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Alô por favor, vocês estão ouvindo a visita pelo chat. Alô por favor, vocês estão ouvindo a visita pelo chat. Alô por favor, vocês estão ouvindo a visita pelo chat. Alô por favor, vocês estão ouvindo a visita pelo chat. Alô por favor, vocês estão ouvindo a visita pelo chat. Então vamos lá, boa noite a todos, serão bem-vindos. Espero que tenha corrido tudo bem no seu natal. E aqui hoje eu queria comentar um vídeo que um amigo meu muito sábio enviou, é um vídeo que é do mês de maio, aqui até agora teve 12 mil views e 1.400 likes. Eu vou aqui desmoralizar o Lave Carvalho porque ele é um mentiroso. Eu não cheguei no ponto onde ele prova que eu sou mentiroso e nem vou chegar porque o que tem nos 5 primeiros minutos é suficiente para você ver como é o estado de coisas na Universidade Brasileira. O estado de coisas na Universidade Brasileira porque o sujeito é formado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais. O nome dele é Glauber, não sei das quantas. E ele começa assim. O Lave Carvalho tenta criticar justamente um dos pontos mais fortes do pensamento marxista, seu forte senso de realidade e sua crítica ao presente. A imaginação de uma sociedade ideal que deveria ser implementada na terra, o marxismo herdou do pensamento e chegueu uma forte consideração pelo presente. Muito bem, meus alunos já devem estar com o saco tão cheio, das vezes que eu repeti que Karl Marx nunca deu uma descrição de como seria o futuro socialista. Quer dizer, exatamente do contrário que ele está dizendo aqui. Ele na verdade só tratou do presente. Isso não quer dizer que não haja no obra dele nenhuma referência utópica ao futuro. Existe pelo menos um e ele é tão grotesca, tão ridícula que o pessoal nem menciona muito. Ele disse que no futuro acabaria a divisão do trabalho de maneira que o cidadão poderia ser trabalho operário de manhã, músico à tarde, pescador no fim da tarde, crítico literário de noite. Esse é um dos fisclumbres que Karl Marx tinha do futuro. Raríssimas menções dele é o futuro. E quanto aos exames dele do presente, quando ele examina o presente, é sempre em função do processo de transformação que está em curso e, portanto, do resultado que ele acha que vai ser produzido pelos acontecimentos do presente. Todas as vezes que ele previu uma próxima revolução, todas as vezes que ele previu uma próxima revolução que ia colocá-lo a ele pessoalmente no poder, ele errou todas. Então, é verdade que ele presta atenção no presente. Também é verdade que ele aprendeu isso com reggae. Porém, também é verdade que ele não entendia o presente. Então, antes de só você me mostra uma revolução que Marx previu corretamente. Perem uma. Isso que não quer dizer que ele nunca tenha previsto nada. Pode ter previsto outras coisas, mas quando ele viu o movimento revolucionário se informando que seria de acordo com os canos dele e do qual ele seria o chefe, ele sempre errou. Inclusive, vamos dizer, o total descontrole que Marx tinha sobre a sua própria vida profissional e econômica mostra que ele não era muito bom da percepção do presente. Se o sujeito não percebe qual é a sua situação profissional e econômica real, sua situação social real, ele não tem base para examinar o resto. É uma coisa mais óbvia do mundo do seguinte, você entende a sociedade a partir da compreensão que você tem do seu próprio lugar nela. Assim como um desenhista ao desenhar, tem que levar em conta, não só o objeto, mas a posição que ele está em relação ao objeto. Por exemplo, Medir de Estan, etc. Sem isso, ele não vai poder desenhar. Então, o sociólogo, o pretesto, o cientista social, que não tem uma visão clara da sua própria vida, ele não vai ter uma visão clara da sociedade jamais. Isso é uma coisa, na verdade, muito simples. E Karl Marx foi um sujeito que, a primeira vez que ele viu um proletar na vida, a primeira vez foi quando a sogra dele, que era a baronesa, mandou uma moça proletar para trabalhar na casa dele. E o que ele fez, ele conheceu a moça sem dúvida, conheceu no sentido do bilho. Comeu e a mulher teve um filho, que ele não deixava nem entrar em casa e criou o rapaz no porão. Isso era o que ele sabia do proletariado. Então, como poderia ter uma visão clara do presente se não teve sequer a vivência do proletariado? Depois, quando ele formou a primeira liga do comunista, só tinha 18 pessoas, e os dois únicos proletários que havia ali eram os tipógrafos que compunham o jornalzinho do movimento, e pelos quais Marx tinha um total desprezo. Também, você vê uma observação que ele faz sobre os proletários, é que eles ainda precisam do guiamento dos intelectuais. É uma coisa que eu sempre achei muito estranha, porque, segundo ele, somente a classe proletária pode ter uma visão objetiva do processo histórico, por que que a precisaria do guiamento dos intelectuais que são burgueses ou pequenos burgueses? Se eles enxergam a realidade por si mesmo, a realidade que as outras classes não enxergam, por que que eles têm que se submeter ao guiamento dos pequenos burgueses? Entre os quais ele próprio. Aliás, ele não era um pequeno burgues, ele era um grande burgues, né? Eu acho isso um dos problemas mais sérios do Marxismo, e Marx jamais dedicou uma linha ao tratamento deste problema. Tanto que, quando se acontece a revolução na Rússia, o que que você cria ali? Um, uma nome emclatura, uma classe dominante composta de intelectuais, basicamente de intelectuais, os quais mandam no proletarado. Então, em vez da ditadura do proletarado, as pessoas têm uma ditadura sobre o proletarado. Quanto a consciência de classe do proletarado estava tão ausente que o Georg Lukash, o filósofo Unger, chegou a propor a ideia de que a consciência do proletarado não era consciência que ele tinha atualmente, mas era sua consciência possível que os intelectuais tinham que despertar. Então, que raio de consciência proletar é esta? Até hoje está muito mal explicado. De qualquer modo, eu sempre disse o contrário do que ele está me atribuindo aqui. Eu nunca disse que Marx era um pensador utópico, criou uma imagem do futuro e tentou realizar, não, não foi isso. Ele tinha esse mar do futuro e esse mar era utópico, mas isso de fato não era o centro do pensamento dele. O centro do pensamento era o exame do processo, mas que ele tinha no fundo a imagem utópica, a frase que eu acabei de citar mostra. É isso. É, também existe um outro vídeo do mesmo cara em que ele fala da religião, em que ele diz, olha, a religião que tem que nos provar, que Deus existe. O ônus da prova está com quem propôs a tese. Bom, eu vejo exatamente o contrário, porque quando houve uma civilização ateística no mundo, nunca houve nenhuma, nem hoje existe. Você tem nações ateísticas, mas as civilizações delas ainda muito mescladas com elementos cristãos. No mundo oriental não tem nenhuma civilização ateística, ou seja, a civilização ateística foi uma ideia que apareceu e que não se realizou ainda. É essa ideia que tem que se justificar. A outra, se é comum a toda a humanidade, ela não tem que se justificar nada. Quem tem que justificar nada? O ônus da prova cabe ao acusador, ninguém inventou a teoria de Deus contra nada, que assim todo mundo era a teu e apareceu um cara com a ideia de Deus. Se fosse isso, claro, ele que teria que provar, mas isso nunca aconteceu. Nunca houve nenhuma civilização ateística, todas são ateístas, todas. É evidente que ele está invertendo o ônus da prova, que mostra que não tem muita cabeça no lugar. Se você quer... é aquela expressão dos escolássicos, tudo aquilo que todos em toda a parte sempre acreditaram. E é isso, o ateísto é isso. E por que é isso que tem que se justificar? E daí ele diz, pior, o ateista teria que argumentar primeiro que existe um Deus genérico, um Deus abstracto, um Deus que é o primeiro motor imóvel, Deus Aristóteles do fim das contas, e depois teria que provar que este Deus coincide com o Deus da sua religião. Ele diz, o, o, o, o, o! Não existe nenhuma religião que jamais baseou na ideia de um Deus abstracto e genérico, nunca nenhuma. Cada um só aparece com o seu Deus, que tem características muito definidas e peculiares. O Deus genérico aparece na cabeça Aristóteles, de fato. Mas olha, quando Aristóteles apareceu, já existiu em religião há muito tempo, o Judeiro já tinha pelo menos três ou quatro mil anos quando apareceu, e você vai dizer que o Deus de Moisés é um Deus genérico. Moisés trouxe as tábadas da lei, ele dizia, aqui, aqui, nessa tábada, tá aqui o Deus genérico, o Deus Aristóteles, já que está o nosso Deus Judeu. Foi isso que ele fez? Que palhaçada, rapaz! O ônus da prova é quem está contestando uma crença geral. Não, aquele que está simplesmente repetindo uma crença universal. Você não sabe o que é o ônus da prova, hein? E em segundo lugar, repito, nunca existiu uma religião que propusesse um Deus genérico. Isso nunca existiu. É você que está, vamos dizer, tomando o Deus de Aristóteles, como se ele fosse anterior ao Deus cristão, judaico, hinduista, etc. Você é uma besteira, fórdio comum, que prova que você jamais estudou nada de religião, você não sabe nada de religião. E está fingindo que sabe. Terceira coisa que me deu no saco é o seguinte, ele reconhece que é impossível provar a inexistência de Deus. E de fato é. Mas daí ele diz, é impossível provar a inexistência de qualquer coisa. Por exemplo, não podemos provar a inexistência do Coelhinho da Páscoa. Isso certamente prova que esse rapaz não sabe nada de lógica elementar, nada. Quer dizer, esse diploma de filosofia que ele tem não dá nem para limpar a bunda, rapaz. Porque isso é uma questão de lógica elementar. O Coelhinho da Páscoa, ele é impossível, porque uma das qualidades que se atribunha a ele é incompatível com a sua definição. Quando uma propriedade desmenta a definição, você tem um caso de impossibilidade absoluta. Qual é essa propriedade no Coelhinho da Páscoa? O Coelhinho sabe o endereço de todas as crianças do mundo. Isso é incompatível com a definição dele como Coelho. Não tem como você fazer caberisto na definição do Coelho. Portanto, o Coelho é impossível. E aquilo que é impossível, você não tem que provar a inexistência porque ela já está aprovada. Ela já está aprovada por hipótese. É uma coisa de lógica elementar que todo garoto de gilnagem tem que saber. Mas esse, o senhor Doutor, não sabe. E segundo, ele diz que inventaram de provar a existência de Deus pela razão para salvar a religião. Então, a religião estava em perigo e decidiram então criar argumentos racionais para defender a hipótese do Deus genérico. Eu digo, pera, pera, pera, pera, pera. Isso começa no Catolicismo, no século XIII. A igreja não estava ameaçada e nada. Ela estava no auge. Não inventaram isso para salvá-la. Inventaram. Talvez, vamos dizer, para enfeitá-la. Você pode até dizer isso. Quer dizer, já estava todo mundo convencido daqui e alguém decidiu dar um reforço extra. Então, prática você não vai encontrar nenhum pensador ateístico nessa época. Não simplesmente não tem. Pode ser que, por enquanto você vê São Tomás, São Tomás argumenta muito contra os muçulmanos, usando inclusive elementos da própria doutrina islâmica. Mas, ele não está tentando salvar uma igreja ameaçada pelo ateísmo. Uma onda de ateísmo genérico só vai aparecer no século XVIII. E mesmo assim, muito limitada. Agora, mais adiante, o sujeito diz, olha aqui, agora vou explicar para vocês o sentido que Marx deu à expressão. A religião é o ópio do povo. Ele vai lá explicar o Marx. E ele vai para o primeiro lugar. Se você quer explicar a origem de uma expressão, você tem que saber a origem dela. Essa expressão não é de Karl Marx. Essa expressão é do poeta Heinrich. Que Marx copiou. Muitas das expressões mais famosas de Marx são copiadas. Ele fazia isso à torta de direito. Não é o que ele tivesse algum talento aforístico. Fazer frases, sobretudo frases insultuosas. Eu estava vendo agora mesmo, numa gravação do filósofo António Escotado, e ele conta que na correspondência total de Karl Marx com centenas de amigos, entre mais de uma centena de amigos com os quais Marx se corresponde, só dois ele não insulta. Isso os amigos, imagina os inimigos. Karl Marx era evidentemente um sujeito diento. No começo da vida, os poemas que mais o inspiravam, eram os que falavam do fim do mundo. O verso preferido dele era do Mephistófeles, tudo que existe e merece perecer. Ele tem um culto do fim do mundo. E as amizades dele também eram baseadas na ideia do fim. Karl Marx era obviamente um treto louco. Ele não era bom da cabeça. Então, o fato de o sujeito viver a vida toda de dinheiro emprestado dos amigos, emprestado, dado dos amigos. E nunca agradecer jamais. Agradeceram nem o pai nem a mãe. Ao contrário, ele odiava a mãe. E o pai não foi nem no enteiro. Ele não estava tão longe assim para no enteiro. E o Engels, que o sustentou com as metades da vida. Quando morreu a namorar do Engels, que o Engels era tal como se fosse a esposa, uma mulher muito querida dele. Marx escreveu o Engels uma carta de 10 laudas. As duas primeiras linhas são votos de peso, mas o resto é pedir de dinheiro. Você vê a sensibilidade humana que esse sujeito tinha. Quando você vê que o filho bastando que ele teve que empregar, nunca podia entrar na casa. E das filhas dele, pelo menos duas se suicidaram, a terceira não sai direito. O cara impôs essa vida, medonha. Ele com diploma, ele se assinava do Dr. Karl Marx. Claro que um diploma de doutor, como podia passar apertado na Alemanha ou na Inglaterra? Não podia, só passava porque não queria trabalhar. Ele impôs isso à sua família. Agora você vai dizer que ele tinha amor ou proletariado? Uma classe que ele nunca tinha visto? E que é a primeira que ele viu, ele comeu? Só se for amor nesse sentido, é amor erótico, é a proletária. Qualquer admiração por Karl Marx denota uma fara de caráter muito grave. Eu também admira Karl Marx, eu ainda tinha 17 ou 18 anos. Depois fui ler a gente estudando sabendo das coisas, e falei não, esse tem um homem absolutamente desprezível. Não é um grande pensador em hipótese alguma. O único gênio que ele tem é o gênio do insulto. Ninguém no mundo insultou tão bem quanto Karl Marx. Isso não pode negar. Depois teve aquele escritor americano que escreveu o livro dos insultos. Karl Marx é que devia ter escrito o livro dos insultos. Mas um pedaço muito interessante da gravação do menino é quando eu mencionei o Alexander Koghev. Koghev foi talvez o filósofo mais competente que existiu na França, na primeira metade do século XX. Ele foi professor de todos, do Abarca Meiro, do Rém Mundarrón, do Sartre, todos eles. Escreveu um livro em introdução à leitura de Hegge, o que é um livro absolutamente obrigador. E eu disse o seguinte, Koghev nunca foi membro do Partido Comunista, mas ele era até mais comunista do que os comunistas progheleano, estalinista. Daí qual é a resposta do rapaz? A famosa resposta universitária. Você sabe que o ha ha ha é o argumento definitivo no Brasil. Ou seja, ele achou uma coisa ridícula absurda, sinal que ele não sabe nada a respeitar o Alexander Koghev, e quem não sabe do Alexander Koghev não conhece o pensamento do século XX. Que faculdade você estudou, rapaz? Olha, o Koghev não é que ele fosse apenas comunista. Tem uma frase dele, ele diz, eu sou o único estalinista ortodoxo. E no ano de 1999, o governo francês liberou finalmente os documentos que provavam que o Koghev era agente da KGB. Ele trabalhou para a KGB durante mais de 30 anos. E este dado está em circulação há 21 anos. E o rapaz aqui que sabe tudo e que ri do meu conhecimento do Koghev não sabe. Ora, você acha que a KGB aceita qualquer sujeito que ela aceitaria para ser militante e comunista? Você está besta. O nível intelectual, a diferença de nível intelectual entre o pessoal do partido e da KGB é monstruoso. Se você lê a história do Whitaker Chambers, que é um jeito que foi militante e comunista e depois foi contratado para trabalhar na KGB, você vê que a primeira coisa que a KGB fez é exigir que ele se desligasse do partido e fingisse um conflito. Quer dizer, ele começou a escrever contra o partido. Só depois dele fazer isso durante um ano ou dois é que aceitava para trabalhar na KGB. E o Whitaker Chambers, quando você lê o livro dele, é um dos livros clássicos da literatura americana. Evidentemente ele estava muito acima da média dos comunistas, assim como o Koghev. O Koghev estava muito acima dos seus próprios alunos. E não tem comparação entre ele e o pessoal do partido, do partidão. Ele era o nome da KGB, meu Deus do céu. E na época ninguém percebeu. Ele era um avetor inteligente que ele contribuiu para o desenvolvimento de algumas das instituições capitalistas que transformaram o capitalismo numa espécie de monopolismo. Isso com 40, 50 anos de antecedência. Hoje nós entendemos por que tem tantos burgueses capitalistas dando dinheiro para a esquerda mundial. Hoje entendemos, se você pega essa coisa de Banco Mundial, isso aí financia a esquerda. E com isso a esquerda, após o fim da União Soviética, a esquerda, em vez de cair, ela se fortaleceu muito. Quem era o cérebro por trás disso, Alexandre Koghev? Então eu recomendo o menino, não vai estudar o Koghev, mas dizer besteira a respeito. Por esse tipo de coisa, você vai ter 1.400 cara lá, aprendendo, dizendo, você é um pensador de primeiro. Esse cara não é um pensador, não é um filósofo, você é um bosta. Você é um bosta, um mentiroso, um charlatão. Seu lugar será na cadeia, porque você começa, você não está tentando corrigir algum erro. Você já começa me insultando chamando de mentiroso. Como se eu fosse o charlatão. Vou estar aqui provado, o charlatão é você. Não precisa ouvir você mais de 5 minutos para ver que você é um charlatão vigarista. A Universidade de Brasília é feita de gente assim, porra. Gente que aos 15 anos aderiu ao Karl Marx e continuou marxista o resto da vida. Você acha que esse menino é capaz, por exemplo, de estar falando de religião? Você acha que ele estudou alguma religião? Você acha que ele tem alguma ideia do que seja religião? Por exemplo, como é que você pode falar do catolicismo sem você estudar os milagres católicos? Um milagre não é uma prova lógica, não é um argumento. Se você mantém a discussão da religião na esfera dos argumentos, isso prova que você acha que católico é o filho da Aristóteles, não de Jesus Cristo. Então, houve até um santo que estudou, estudou, estudou e um dia aparece Jesus Cristo para ele. Ele diz, não cristianos, ciceronianos, estes. Você não é meu discípulo, você é discípulo de cício. Ou seja, você tem o Deus dos Filosofos. O que esse cara conhece como Deus e que ele atribui ao cristianismo, é o Deus dos Filosofos, que não tem nada a ver com Jesus Cristo. Veja, Jesus Cristo apareceu como um argumento, como uma teoria, e apareceu como uma pessoa. Quer dizer, você tem alguma prova de que todos os milagres, sim, quando os Jesus Cristo são falsos? Você tem alguma? Não tem nenhuma. Você tem alguma prova de que os milhares e milhares e milhares de milagres relatados pelos fiéis que estão, são mentiras? Você examinou algum? Examinou um? Nunca examinou nenhum. Ora, o cristianismo está nos milagres e não em alguma teoria. Nem mesmo na teologia, porque a teologia não passa da explicitação teórica de uma mensagem que foi dada através de atos e feitos. Na melhor das hipóteses, foi ensinar através de uma parábola. Agora, Jesus Cristo passou sobre a terra dando aula de filosofia. Jesus Cristo expôs alguma teoria? Não quis expôs nenhuma. Ele contava paraulas e ele fazia algumas coisas, sobretudo fazia milagres. Então você tem que cuidar ao catolicismo? Nisso aí, aí é o conteúdo catolicismo. Mas nem isso você sabe, porra, que você não consegue distinguir entre uma religião e uma filosofia? E daí você vem usar a palavra fé? Eu digo, fé tem você, rapaz. Quer dizer que se você reconhece que não é possível provar a inexistência de Deus, mas você acredita nela? Então você acredita por fé, porque prova você mesmo diz que não tem. Então essa é a sua fé. É a fé ante Deus. Ora, isso é uma coisa que qualquer surjeito que começa a estudar, tem que perceber quando ele cai em uma contradição dessa e tem que perceber que ele tem nas mãos, não uma solução e sim um problema. Ou seja, o que o cara nos oferece como solução é um problema que ele não percebe. Então você não está habilitado para ensinar nada neste mundo. E eu acho melhor você ficar quietinho e ir para casa estudar. Muito bem, hoje era só isso que... E foi alguma coisa do Descartes também? Ah, não, ele pior, pior, pior, pior. Ele usa como divisa a do Descartes. Deve ser duvidar de tudo. Eu não vi ele duvidar de nada. Porque as coisas que ele nega são coisas que ele nunca acreditou. E as que ele acredita eu nunca vi ele duvidar nenhum. Nunca vi ele por em questão. Quando aparece um problema, ele nem percebe que tem um problema. Quando aparece uma contradição, ele nem percebe, passa por cima. O que é isso que eu vou fazer? Que história de duvidar de tudo isso é... Vija, a dúvida tem um certo prestígio entre adolescentes. Eu quando tinha 14 anos também achava que eu duvidava de tudo. Só que nunca tinha duvidado de nada e nem sabia o que era de tudo. Mas tarde, desde que há alguns anos a pensar o que eu chamei a psicologia da dúvida, o que é exatamente ter uma dúvida? E por que a dúvida que Descartes propôs é psicologicamente implorada? Logicamente inconsistente e psicologicamente impossível. Duvidar de tudo é impossível. Porque para duvidar de uma coisa você tem que acreditar em outra, que é a coisa mais lógica do mundo. Quer dizer, a dúvida absoluta e genérica não existe. Ela não existe logicamente nem psicologicamente. Bom, isso é um problema que eu percebi. Esse cara fica exibindo, ostentando. Olha minha dúvida de tudo. Você nunca ter pensado no assunto, não é capaz de pensar. Quer dizer, menino, você é um nada. Você é um farsante, um mentiroso, um ator. Aí aparece essa tatuagem de brinquinho, etc. Prova que é porque para que é um filósofo para você dessas coisas? Filósofos não precisa disso. Não sou contas das pessoas que tatuarem e usarem brinquinho. Mas é um filósofo que não precisa disso. Você não vai ver Sócrates usando a dona de espécie alguma. Você não vai me ver usando a dona de espécie alguma. Você não vai ver o próprio reggae, o que era um filósofo de verdade, usando a dona de espécie alguma. O reggae era um filósofo de verdade e ele foi também um vigarista. Por exemplo, o reggae o jamais foi maçomo, mas ele recebeu dinheiro da maçonaria pois que ele vê um livro a favor da maçonaria e ele fez. Quer dizer, propina. Então tem muitas coisas feias em reggae, mas o pessoal não quer ver. Como o reggae o escreve muito complicado? O pessoal não entende. Então, lê só um pouquinho e longe de querer buscar contradições em reggae, não, está bom assim, já concordo com tudo. Aqui nem um amigo meu que se formou pela faculdade de educação da USP. E quando foi a hora de entregar uma tese de mestrada, ele entregou uma tese de mil párneas. Os caras não lê o olhar, ficava com medo. Está provado, está provado, vai em boca. Está bom? Então, voltamos daqui a pouco as perguntas. Viu? Então, vamos lá. Viu? Viu. Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu, voltamos aqui. Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Viu? Legendas pela comunidade de Amara.org Alô por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Então vamos lá. Aqui algumas perguntas interessantes. Abner Schmieler pergunta. Parece caula de hoje, é um pequeno modelo de como se promovia o desmascaramento dos expoentes da classe acadêmica falante e atuante. Atualmente permeado de vigariça, isso mesmo, sem sombra de dúvida. E já dei vários exemplos disso de vez em quando eu volto ao assunto, é assim que se trata essas pessoas. Agora, se você se posiciona perante eles, como um aluno perante o mestre, pronto, acabou tudo. Se você o aceita como seu professor, você está lascado. Você pode aceitá-lo, vamos dizer, administrativamente. É a função administrativa dele, mas em termos de psicológico, você não pode aceitar um cara desses como seu professor de maneira alguma, apenas uma idiota que estava na besteira. Você não tem que respeitá-lo. Você pode respeitar a posição dele, claro, respeitar o regulamento, mas a autoridade de jeito nenhum. Você não pode permitir que o vigarista tenha autoridade de você. Se você faz isso com você, você é outro vigarista. Não pode aceitar de maneira alguma. Só o que tem autoridade é o conhecimento. A pessoa e o cargo não têm autoridade nenhuma. Pode ter autoridade, sei lá, no exército, sobre a gente é general, então ele tem autoridade. O sargento pode saber mais do que ele, mas ele é o general e ele manda. Tanto que no exército de uma guerra você recebe uma ordem, você obedece, mesmo que seja sobre o protesto. Você pode protestar, mas não pode desobedecer. Mas uma universidade não é um exército. Você não pode aceitar autoridade dos litros só porque o cargo não pode, você não pode aceitar nunca. Se o que ele está dizendo é besteira, a autoridade dele para dizer isso é zero. E nós temos que impor isso aí. Nós temos que impor o respeito ao conhecimento, não o respeito a pessoas e cargos. Isso é absolutamente ridículo. Aliás, nem no exército, se você não está no exército, se você é um civil, você não está obrigado a aceitar autoridade de generais. Eu não aceito. Para mim, nenhum general tem autoridade nenhuma para falar nada. Se o cara não é besta ao quadrado, eu digo que ele é uma besta ao quadrado com farda, os galões e tudo. Outro dia eu já peguei o... Vocês só reclamam com a ideologia da direita. A direita não pode ter ideologia, mas os comunistas podem. Então, vocês estão ajudando quem? Os comunistas são traidores da patria. Todos vocês são os filhos de uma puta. E vem... Tô com aquela... com aquela pompa aqui. Quando você vai pomposo, o maior é o ridículo. Então, pomposo S, como diz os americanos. E esse rapaz aqui é um caso típico porque a certeza, o tom de autoridade com o que ele fala impressiona muita gente. Quando você vai examinar, você vê que não tem nada. Ali é tudo vazio. Você como é que o cara... Eu não sabe nem a história do Khojev. Você viu agora? Essa história do Khojev, eu li no artigo antigo da Neucratia. E fui investigar, eu fiquei aqui no mesmo. Mas agora a coisa está até na Wikipédia porra. Mas nem a Wikipédia esse desgraçado ler. O que ele sabe disso aí? Nada. Agora vem com a argumentação. Ha, ha, ha. Que estupidez, porra. O outro que chama o próprio Rafael. Pô, só indicaria a postilha inteligente, verdade, as vezes, para esses rapazes? Não. Que indica uma boa chinelada na bunda. É o que o cara precisa voltar para casa. Ser reeducado pela mãe. Daniel Joque pergunta. Conhecimento é o acomo de informação bruta, inteligência o que se faz com conhecimento, sabedoria, combinação da inteligência, com a experiência. E estaria correto? Sim. Pelo menos para te orientar. Isso é suficiente. Mas isso não é uma definição rigorosa. Esse é apenas uma figura de linguagem que você é romano e não está errado. Edgar Arduino. Quando tiver um tempo, por favor, não esqueça daquele artigo, tipo estudante, falar, mas da versão para o fascismo. Vou brilhar. Oh, rapaz, isso é importantíssimo. Eu não fiz até hoje. Mas do mesmo modo que eu fiz um roteiro de leitura sobre o comunismo, precisaria fazer um sobre o fascismo. Porque, olha, corre o fascismo e a ignorância ainda é muito maior do que sobre o comunismo. É um negócio impressionante. E sobretudo, a imagem que se tem do fascismo é aquela que foi criada pela propaganda soviética no mundo inteiro. E o pessoal aceita isso como se fosse ciência. Por exemplo, quantas vezes você já não vê eles é? A Guerra Civil Espanhola foi o trailer, o prólogo, a preparação da Segunda Guerra Mundial. Isso é uma estupidez fora do comunismo. Temos uma quentenada, não precisamos nada ver com a outra. E o pessoal classificar Francisco Franco como os adeptos do Nazismo, vocês são loucos. Francisco Franco passou anos da vida ajudando os judeus, foi da Alemanha. Isso é o que ele fez. Alguém aí sabia disso? Não, ninguém sabe. É segredo. Porque não combina com a imagem do Franco Nazista. É um negócio impressionante, porra. Vou fazer, vou fazer. Prometo que vou fazer. Marcos Herkenhof. Qual foi o motivo dessa expansão do ateísmo no século XVIII? O que expandiu ali não foi bem o ateísmo. Foi a transformação do teísmo no deísmo. O deísmo aceita um deus abstrato, um deus que não interfere na realidade, apenas o primeiro motor imóvel, uma coisa assim. Então a maior parte dos revolucionários eram deístas, não eram ateístas. O ateísmo, na verdade, só apareceu mesmo para valer no século XIX e mesmo assim não conquistou nenhum país na sua totalidade. Aparece sobretudo depois do evolucionismo, como por exemplo, Guernas Reckl e muitos outros. E depois é aceito como político oficial na União Soviética e depois na China. Dourou, não durou. Hoje está totalmente desmoralizado. Tiago Ritzman Engel. Se o catolicismo se explica por atos e parábolas, qual grau de acentação podemos dar na teologia em suas diversas vertentes. E o arteologia para mim é um abacate. Porque, no fim da cont... tem discussão, discussão, discussão, no fim de século de discussão veio o Papa e emite lá uma sentença. Essa sentença são então os dogmas. Você pode se basear nos dogmas, você acompanhar a discussão teologica fica doido. Meu filho, a discussão teologica nos concilios antigamente, dava... sabe, briga de faca, dava morte. Muita sacanagem, um conspirando contra o outro. Não é uma história bonita porque não se calca a mentalidade filosófica discutindo para ver o que é a doutrina de Deus, para discutir o que é a verdade absoluta de O Opa. Isso é muito perigoso. Se pôr um cara nessa posição, já corrompeu. Então, eu acho que tem tanto teólogo un inferno quanto advogado. Claro que tem os grandes teólogos, não pode ser tomado aqui, não garrega o lagrana junto. Você tem que respeitar, mas são homens santos, é diferente. Felipe Vitorino, boa noite professor. Feliz Natal. Se eu recomendo alguma biografia de Karl Marx, eu pretendo escrever um livro sobre ele. Não, não vou poder escrever um livro sobre Karl Marx, porque eu não domino a língua alemão suficiente para ler tudo no alemão. Eu posso ler Karl Marx em alemão, mas eu levo seis meses para ler um livro. Então, eu não ia terminar nunca porque as obras de Karl Marx na versão nova são 103 volumes. Quanto tempo eu levaria para ler 103 volumes grossos em alemão? E? 100 anos talvez. Então, não dá. Eu não tenho autoridade historiográfica para escrever uma biografia de Karl Marx. Posso discutir um outro ponto que eu conheço. E onde o uso da tradução ou a leitura deficiente em alemão serão suficientes? Mas isso é o máximo que eu posso fazer. Agora, biografia de Karl Marx eu recomendo. Olha, eu nem imaginava que existisse uma biografia tão boa quanto essa. Robert Payne. Payne era um gênio da biografia. E eu nunca vi alguém conseguir ligar a sua personalidade, a vida íntima de Karl Marx, tão bem com a sua filosofia. Inclusive os seguintes que fazem livros que são mais badalazos do que eles não fazem. Não mexem nisso. Agora, também você tem que ler de qualquer maneira o livro do pastor Richard Wumbrand, Marx e Satan, que não é uma biografia. É apenas um estudo específico, um estudo monográfico sobre o contato de Karl Marx na juventude com organizações satânicas e participação de ritos satâmicos. Não foi só na juventude. A Eleni Demons, que foi a empregada amante dele, conta de ritos esquisitos que ele fazia em casa já aos cinquenta e tantos anos. Eu não creio que exista muita dúvida quanto a... Eu não estou vendo o livro porque... Esse de pé aqui, ó, da débil. Atualmente, olha os meus óculos. Não, não, não, não, um pequeninho. Qual o nome? Marx e Satan. Esse aqui? Não, não, esse é outro. É o livro do pastor Richard Wumbrand. Marx e Satan. Existe tradução brasileira do Elpidio Fonseca, nosso aluno. É um livro importantíssimo. E você vê que aqui o Richard, o Robert Paine, sem ter lido esse livro, já sacava muita coisa que depois o Wumbrand veio a confirmar. Wumbrand teve a sua atenção atraída para esse assunto porque no campo de concentração comunista que ele ficou na Romênia, ele viu com maior esforço dos caras para tirar a fé religiosa dos prisioneiros. Mas de qualquer outra coisa, nem falava de capitalismo, nem nada. Nem passava da autêna comunista, só passava da autêna teística o tempo todo. E se o cara não cedir, ele submetia torturas horríveis, entre as quais o seguinte, você pega o cara de uma religião e pega o cara da outra. E tortura o cara da outra na frente do cara da primeira religião. Por isso, você pega um padre católico e ali você pega o rabino. E você vai arrancando os dentes do rabino por um sem anestesia. E o rabino gritando e você vai ver até onde você aguenta. É mais fácil você suportar uma tortura feita no seu corpo do que feita do corpo do outro. Ele viu e assistiu essas coisas durante 16 anos. Depois ele foi examinado para a Comissão Médica da ONU. Foi em público. Mostraram as costas dele, as marcas, tudo. Não tem como duvidar. O Richard von Brantz teve no Brasil durante a presidência do Ernesto Gáez. Porque o Ernesto Gáez presencia a mesma igreja dele. E um dia ele levou o cara lá para fazer umas conferências do Brasil e ele fez. Se vocês procurarem arquivos de jornal, você vai achar isso aí. E o Richard von Brantz descobriu várias coisas, menções importantes na Nagao de Satanismo, nas obras de Karl Marx. Não dá para ignorar isso aí. Isso não quer dizer que Karl Marx tenha praticado o Satanismo pelo resto da vida. Não, a gente não tem prova disso. E esta período satânico deixou marcas profundas nele, por exemplo, para esta obsessão com o fim do mundo. Com a destruição de tudo. Ele continuou com isso até o fim da vida. Vamos dizer, a maldade dele, que era uma... Terrivelmente mal. Na verdade, menos mal do que louco. Karl Marx era um desequilibrado, obviamente. E isto tem algo a ver com a sua obra. As concepções dele... Por exemplo, a própria concepção da luta de classes. Aliás, isso é uma das coisas que eu gostaria de levantar também a respeito do carinho. Porque eu disse ali que Karl Marx desenvolveu a teoria da luta de classes com base em Hegel. E daí o cara vai... Antes de Karl Marx, já tem muita gente falando de luta de classes, Karl Marx se baseou nele. Você fala, não, pera aí, pera aí. Karl Marx de fato não foi o primeiro a falar de luta de classes. É óbvio. Mas ele foi o primeiro a enfocá-la com o ângulo regueliano. Usando a dialética do reggae, como estrutura da luta de classes, ele foi o primeiro. E este é o único originalidade dele, ele não fez mais nada além disso. Ele disse, você negar Karl Marx, faz isso, quer dizer que você não leu Karl Marx. Então, além disso, você veja... Eu estava dizendo um trecho que ele... Que ele é repente... Eu pergunto, a luta de classes é uma constante na história? Eu respondo, não. Os períodos de luta de classes são mais raros. Em geral, existe uma harmonia, uma colaboração entre as classes. Se não, nenhuma economia do mundo poderia funcionar. Se este fazer, ele tivesse em luta o tempo todo. Mas aí é que está a sutileza do Karl Marx. Os períodos de harmonia de colaboração, ele também considera a período de luta de classes. Ou seja, a verdade do processo só aparece quando explode a luta de classes. Fora disso, a verdade está escondida. Então, a harmonia entre as classes também luta de classes segundo Karl Marx. Ou seja, a luta de classes é o único processo histórico existente. Na verdade, segundo Karl Marx. E para ele, assim, ele aplica literalmente aquele preceito que o Orwell resumiu com a paz à guerra. E a guerra é paz. Ou seja, quando não há luta de classes, não há conflito de classes, também é luta de classes. Ela está, como é que se diz, oculta. A classe dominante é tão esperta que ela ocultou a luta de classes e parece que existe paz. Ou seja, toda a história é falsificação, exceto no momento da revolução. Ou seja, a revolução é o centro da história. Embora seja rara, não está acontecendo revolução o tempo todo, o processo de produção, às vezes, prossegue por século, sem nenhum conflito, tudo isso é uma impressão falsa. A verdade está no fundo. Isso é o que Karl Marx está dizendo. Interpreta tudo com luta de classes. Ou seja, tudo que não é luta de classes é apenas a casca da história. O fundo é luta de classes. Luta de classes é um processo de luta conflito econômico. Então, o conflito econômico é o centro da história. O resto é periferia. E ainda tem gente que diz que isso é apenas Marxismo vulgar. Que Marx não privilejava tanto assim a economia. Primeiro você lê o Karl Marx e você entende. A economia rege tudo. Depois vem o burgues e reclama. Não, Karl Marx está errado, não é assim. Daí aparece o outro comunista dizendo, não, Karl Marx não disse que a economia rege tudo, ele é mais sutil, etc. E você acredita. Depois de anos você fala, não, pera aí, pera aí. A primeira impressão que eu tive é que estava certa. Ele camuflando e disfarçando, ele está dizendo que a luta de classes rege tudo. Parece que não, mas é o que ele está fazendo. E este menino acredita nisso. Ele acredita, mas ele pode dizer o contrário. E pode dizer até que não foi Karl Marx que criou a teoria da luta de classes. Não, luta de classes muita gente gosta. Até na Bíblia tem menções da luta de classes, ou não tem. Mas também tem a menção, a harmonia entre classes. Por exemplo, a Bíblia, vários lugares ela assume. Vamos dizer, a legitimidade da propriedade do capital. O patrão tem o capital, ele usa como ele quiser. Põe para ele pagar, quando ele oferece, quanto ele quiser para o empregado. Se ele quiser pagar mais para um, menos para outro, problema dele. Isso está na Bíblia. Então, aí surge um pequeno sinalzinho de luta de classes. Dois ou três reclamam. Este é o momento decisivo segundo Karl Marx. O resto é tudo só aparência. Então Karl Marx é um economicista, sim. Embora os intelectuais comunistas tenham conseguido camouflage direitinho. Você é tudo uma palhaçada. O Marxismo é todo ele, jogo de impressões. Marx é um vigarista. Agora, eu acho que ele é um gênio da retórica de algum modo. Porque ninguém consegue insultar como ele. Ninguém consegue quebrar a autoconfiança do ouvinte como ele. E o pessoal disse que insulta a sua. Eu disse, mas eu comparo com Karl Marx, eu sou um doce. Além disso, eu não xingo meus amigos, só xingos inimigos. Não xingam nem a mel. Não xingam nem a mel. Nem quando ela mija ele em casa. E, gormoto, existe alguém tão eloquento quanto Karl Marx antes ou depois dele? Existiu, existiu. Por exemplo, se você ler Leon Blois, Leon Blois também sabia ofender como ninguém. Como ninguém. Só que é o seguinte, Leon Blois era um cristão. Ele acreditava no Senhor, ele praticava os virtudes evangélicas, etc. E ele só xingava mesmo quem merecia. Agora, Karl Marx não. Ele xingou todos os amigos, de todos os amigos que ajudavam. Como é possível o trecho desse? E, olha, ontem eu estava lendo a vida do Ernest Hemingway. Hemingway foi o outro escritor também comunista. Hemingway odiava tanto a própria mãe que ele só se referia a ela com a seguinte expressão. Aquela puta. Até o fim da vida. Eu sempre achei que o Hemingway não batia bem dos pinos. Agora tenho certeza. Alessia, eu vou ser sincero, eu acho livre dele uma porcaria. Nenhum conseguiu me comover nenhum minuto, porque é só demagogia. E pose, pose, pose, pose. Sofrimento fingido, bondade fingido, tudo fingido. Agora, escritor mecânico é o Falkner. Não perca tempo com o Hemingway. Vai logo num gênio, não fica nesse Zé Mané aí, puxa saco de comunista. Rafael de Jesus. Só chegou a ver o filme Jovem Karl Marx, Raupeck, Caso Cincu... Não, não vi, não vi ainda. Hercanhof, Marx de envolvimento com o ocultismo. É isso ou não? Não, não é um íntimo. Está muito bem documentado. Tem poemas dele, em inscrição, assim, satanino puro. Você tem não só poemas a rosto, mas tem uma peça, uma tragédia inteira, chamada Ulanem, que é a celebração do satanino. Tulio Sampaio. Não, não é o soviético poder mesmo exercido pelo partido pela KGB. O partido não mandava nada, a KGB mandava em tudo. O Partido Parlamento Soviético não podia saber sequer o orçamento da KGB. O dinheiro ia todo para KGB primeiro, o que sobrava ficava por orçamento nacional. Outra coisa, por acaso a China tem um serviço secreto comparado a KGB, FSB, tem. Quase não ouviu falar de serviço secreto, nem. Pois é, você vê a borrícia até onde vai. Pior tudo é quando se fala do poder, serviço secreto para KGB. Neguinho rei da nossa cara. É assim, o famoso ha ha ha. Então agora surgiu o seguinte, surgiu que você lê esse livro aqui, isso aqui foi escrito dois coronéis cinês, a guerra irrestrita e esse aqui, The Tower of Spinecrafts, Ralph Sawyer. Tem uma ideia de que são as concepções chinesas de espionagem. De que inventou espionagem, foi a China, muito tempo atrás. Eu não vou só fazer um comentário para ele, é o seguinte, ele está perguntando, se você sabe alguma coisa sobre serviço secreto, porque a gente não falou sobre isso em parte alguma, faz parte da estratégia dele isso. E a direita, qualquer congresso, qualquer coisa que faça, movimento conservador, é impressionante. Você recebe, a formação comunista por mil lados e com mil nomes diferentes. Não acha que aquilo é comunismo, aquilo é o modo normal de pensar. Por exemplo, a história do Francisco Franco, Francisco Franco era nazista, isso é propaganda comunista. Isso não é verdade histórica de jeito nenhum. Francisco Franco ajudou para caramba para o Deus a fugir da Alemanha. Quer dizer, ele ia lá na Alemanha, conseguia convencer o Hitler a lidar armas e até tropas, e não dava nada em troca, nada em troca. Cada vez que ele ia lá, o Hitler ficava desesperado e dizia, conversar com esse cara, eu prefiro uma dor de dentes, porque o Franco era um penteiro, ele obtinha tudo que ele queria e não dava nada em troca. Ele de fato não ajudou a Alemanha e a Itália em nada na guerra, ele optava junto dos dois. Encontrei isso e ele estava ajudando, ajudou a fugir da Alemanha. Você acha que o Hitler não sabia disso? É claro que ele sabia, mas ele ia fazer o quê? Ele ia fazer nada. Então o Hitler engoliu o Francisco Franco, teve que engolir a força. Para cumprir a missão de derrubar, aqui, rondom, pergunto, para cumprir a missão de derrubar, os segundos que ele diz, teríamos de estar matriculados, fazer par do corpo do centro da universidade? Não, não tem ideia não. De foras, você pode fazer. Você pode fazer uma revista disso. Olha, vou dizer o seguinte, tempos atrás, venho dizendo que precisa fazer uma pesquisa provando científicamente o controle hegemônico que os comunistas exercem sobre todas as universidades. O controle hegemônico total. Como é que você prova isso? Você vai no estudo das tesas que foram pegadas para o exame e aprovadas ou desaprovadas. E você vê, não tem nenhuma anti-comunista, nunca nenhuma. Você acha que isso é coincidência? Então, eu pedi, tem um amigo meu que finançou uma pesquisa sobre isso. Pois a pesquisa não saiu até hoje, meu Deus do céu. Os caras não entendam, não sabem o que é o timing. Isso fazer essa pesquisa é muito mais importante do que ele é, já o presidente da República. Se você fizesse isso e derrubasse a autoridade intelectual dos comunistas das universidades, o presidente poderia governar do jeito que está agora, ele não pode. Porque os intelectuais comunistas exercem autoridades sobre generais do exército. Diu aqui, os generais se azuírem no perante dessa gente. Vocês não viram aquela cartinha que fizeram meu respeito? E dizem que foi do Vila Asboza, não acredita, alguém fez aquilo, botou no nome dele? E diz que não, ele fica estimulando a luta contra ideologia, em vez de promover a União Nacional, União Nacional contra os que destruíram o país. Quer dizer, como é que você vai salvar o país se unindo com aqueles que estão contra ele? Quer dizer, um general desisto? O que é que esse cara entende de estratégia? Bosta nenhuma, esse cara não entende de estratégia de um joguinho de Bordegude. Se não, não escreveria uma coisa dessa. Os intelectuais comunistas são mais inteligentes, mais espérito do que os generais. Isso eu garanto que eu já convivi com os dois. Você pega lá o quartinho de Moná, o quartinho de Moná dá de dez a zeno, qualquer general. Não é nenhum gênero mais. Veja, outra coisa, mas estou falando aqui que o Kogéva era KGB, e há anos, digo o seguinte, o padre Eric de Lima quase com certeza era o homem da KGB, porque nunca pertenceu nenhuma organização de esquerda e ele criou toda a esquerda nacional. Isso não é para qualquer um fazer. Ele era um cara altíssimamente competente em filosofia, um homem de uma cultura imensa. E com capacidade filosóca, conhecia técnica filosófica. Isso aí não tem no partido, isso aí não tem na AP, isso aí não tem no PT, isso aí tem na KGB, porra. Alguém foi estudar para saber se o padre estava lá? Não, a teoria ninguém quis saber. Isso é mais importante do que elegeram o presidente da República. Quer dizer, o cara que tem essa ilusão, esse fascínio pela política eleitoral já mostra que ele não sabe o que é política, porque eleição não é política. Eu falei de quanto tempo tem eleição? 4 em 4 anos, né? Você acha que é isso que decide a política? Primeiro, quem escolhe os candidatos? Você só pode votar em quem é candidato. Quer dizer, quando você vai votar, os candidatos já estão escolhidos. Quem escolheu? Quem tem o poder fazer isso? São pessoas das quais você nunca ouviu falar. Ivan Cabo de Vilho, juro. Porque o processo de indica tanto tempo para responder pessoas consideradas e preparadas? Bom, não os considero e despreparam as coisas. Ou burros ou bandidos. E esses caras são tantos que é absolutamente preciso de as máscaras, é o que eu estou falando. Por que que eu faço isso? Porque vocês não fazem. Todo o pessoal que se diz conservador, ninguém se dedica a fazer isso. Eles querem eleger vereadores, temos que cuidar da próxima eleição. Esquece eleição, porra. O poder político não está nos cargos elitivos, o meu dor do céu. É o seguinte, quantas pessoas te obedecem? A classe universitária inteira obedece aos comunistas. E a classe universitária? Passados 10 anos ela é a nova classe política. Então quando você vai mexer na política elitról, você está mexendo no efeito do efeito do efeito do efeito. A causa ficou lá para trás, você nem viu. Agora não adianta falar isso porque é preciso de tão viciadas. Estão viciadas nisso também porque a mídia popular só trata disso. No globo, na folha, só trata disso. A pessoa continua acreditando em globo e folha, meu Deus do céu. Outro dia eu recebi um telefoneiro do meu amigo, o meu homem cultíssimo. A visão que ele tinha do Joe Biden e a visão que aparece no New York Times. Porque não vai pesquisar por si próprio. Assim não vai gente. Você tem coisa de luta cultural, a coisa mais séria que tem. O resto é fichinha. Ítalo Feitosa, Rosê da Silva. Minha insegurança me impede avançar nos estudos na direção de quem quer me tornar algum. Conselho de precício para me fortalecer. Entre na Academia de Artes Marciais e apanhe muito. Você vai perder sua insegurança. Bruno Henrique. Qual o melhor meio para adquirir o referente a uma questão filosófica ou qualquer outra questão? Imaginação, filho. Experiência vivida e imaginação. Quer dizer, você precisa poder visualizar e sentir a presença do referente. O referente não é um conceito. O referente não é uma definição. Ele é uma coisa, um entre real. Como é que você faz para perceber um entre real? Ou você está vendo ele com o zói da cara ou você está imaginando? Ou tem outro jeito? Kael Bubniak. A confusão sobre o tema não é originário da linguagem ou falta de domínio dela. O ideal para filosofia não seria pensar em línguas mortas. Não é o problema de múltiples significados. Não, a multiplicidade de significados enriquece o idioma. A literatura toda é feita de expressões com múltiples significados. E esperar reduzir-la a um vocabulário técnico com os significados firmes e estabelecidos. É matar a filosofia. É tentar transformar no meio espécie de engenharia. Ou seita. Ou seita. Murilo de Tonhe. O professor encontrei os livros do Osvaldo Peralva nas universidades de poluição. Cópia da DEC 50, jogadas as traças. Também encontrei apenas alguns livros do senhor. O livro do Osvaldo Peralva é absolutamente indispensável. O depoimento brasileiro sobre como funcionava o Partido Comunista no Brasil e suas relações com o nosso viético. Tem que ler. Bom, acho que por hoje eu vou parar por aqui. Já foi coisa demais. Tá bom? Então, olha, eu tenho que falar de tipinhos como esse, então, do Glauber. Porque a universidade é feita gente assim, gente. E isso, essas pessoas têm o poder. Não são os deputados que vão... Nem o STF que têm o poder. Da onde saíram os caras do STF? Da universidade, porra. Primeiro foram estudantes, depois um professor, depois viraram-se. Tá entendendo? A universidade é a raiz da política. Não esqueçam isso. Agora, claro que se você lutar para ter o poder sobre as tuas caras universidades, você não vai ficar famoso. Mas se daí você terá feito o teu trabalho. Então, até a semana que vem, muito obrigado.