Então vamos lá. Bom, aqui nós temos a pergunta do Fallen Roqueiro. Quando se tratam sobre a luta dos fluletários contra os burgueses influenciados pela dialética de Marx, pode-se afirmar que essa dialética seria a negativa? Se a luta de Marx seria a negativa ou podemos dizer antítese do capitalismo segundo o que ele interpretou da dialética de Hegel, a resposta é definitivamente não. Há uma diferença enorme entre a dialética de Marx e a dialética dos Frankfurtianos. Marx ainda usava a dialética no sentido clássico, se bem que ele a interpretava não como a técnica do discurso e sim como o próprio movimento histórico, históricas, histórias, segundo ele, se move dialéticamente, o que em parte é verdade e em parte não. Mas a dialética dele visava a uma finalidade altamente positiva. Ele achava que o socialismo seria a realização de todas as melhores qualidades da humanidade que estariam travados pelo fato de que as classes dominantes anteriores sobrepunham os seus interesses particulares aos da humanidade. Mas segundo ele, os interesses do proletariado coincidem com as da espécie humana em geral, de modo que o socialismo seria não apenas a realização do proletariado, mas de toda a espécie humana. Quer dizer, Marx não descreve de maneira alguma como seria o socialismo, ele apenas dá a indicação de que ele o considera um ideal altamente positivo, mas os seus sucessores disseram coisas maravilhosas a respeito do socialismo. O Olesjabrothske dizia que no socialismo todo atender de poste gasolina seria um novo Leonardo da Vinci e assim por diante. Então você tem vários sinais da idealização positiva do socialismo. O próprio estilo do realismo socialista mostra então esta idealização do proletariado. Agora, quando chega na Escola de Frankfurt a coisa muda completamente de figura. A Escola de Frankfurt nasce da desilusão com o socialismo. Ela não é socialista de maneira alguma, ao contrário, o primeiro item do regulamento da Escola de Frankfurt é que nenhum dos seus membros poderia ser militante de um partido comunista. Eles tinham que se dedicar exclusivamente à vida intelectual sem compromissos com organizações políticas. Essa é a primeira coisa. Em segundo lugar, eles já tinham visto todo o fracasso e a crueldade do socialismo, a expressão socialismo real surge mais ou menos aí, porque existe um social imedial, existe um socialismo real, um socialismo real, uma porcaria. E eles entenderam isso. Então o primeiro passo deles foi justamente a crítica do ideal socialista. E eles observaram que já não seria possível você explorar o conflito ou contradição com os marxistas. Chamo entre proletariado e burguesia, porque proletariado tinha sido absorvido no capitalismo. E proletariado era um dos grandes beneficiários do capitalismo. É uma coisa que qualquer um que passe aqui para os Estados Unidos, você vê o nível de vida do trabalhador americano, é uma coisa que nenhum país socialista jamais sequer pensou em alcançar. Então essa contradição para eles não funcionava mais. E no entanto, eles consideravam ainda o mundo capitalista e o mundo ocidental de modo geral a encarnação do mal. Então a ideia deles foi tentar encontrar outras contradições ou outros motivos de conflito. E a técnica usada para isso foi exatamente o que é chamado dialética negativa. Dialética negativa é aquela onde você não é como na antiga, onde você tem a negação, daí você tem a negação da negação e portanto você tem a afirmação. A lista de negação, a negação da negação, pois a negação da negação e assim por dentro, e nunca termina. Portanto é, de certo modo, a realização intelectual daquilo que Marx chamou, a crítica radical de tudo quanto existe. De fato, a atitude dos francfortianos é essa, eles não respeitam nada, eles não acreditam em nenhum ideal positivo. Frequentemente, o único bem possível para eles é o mal. O bem é uma espécie de mal e assim por diante. A verdade é uma espécie de mentira e assim por diante. Adorno, por exemplo, dizer que a única arte válida é aquela que admita a mentira da sua pretensão de verdade. Então isso quer dizer que o artista verdadeiro é aquele que assume a mentira e assim por diante. Essa é só uma das muitas ideias que saíram daí. Se você estuda, vamos dizer, o início da escola Franco, que não tinha, por exemplo, o Willem Reich, você vai ver que essa escola vai mudando ao longo do tempo. O Willem Reich acreditava numa espécie de paraíso sexual universal, a energia orgânica de todos, fluiria naturalmente, haveria a livre circulação do prazer. Isso ainda era um ideal positivo, não entenderia dele, mas o Willem Reich era um louco coitado. Eu sujeitei que achava que o mundo seria melhor quando os meninos parassem de rezar e começassem a tocar punheta. Não é um homem sério, quando ele também dizia que o homossexualismo é um desvio burguês, que não haveria homossexualismo no socialismo, você quer dizer, é literalmente um idiota. E as teorias dele que interpretavam, então, tudo que acontecia como expressão de uma energia misteriosa chamada orgânia, inclusive para ele o sacrifício de Cristo foi uma imensa explosão cósmica de orgânia. E assim por dentro, não precisa dizer que esse sujeito terminou clínicamente louco, mas eu acho que ele era louco desde o início. Mas os outros membros da Escola de Franca eram muito mais espertos. Um deles, que eu considero um verdadeiro gênio, foi Kurt Levine, que foi o primeiro sujeito que realmente deu a psicologia uma estrutura científica. Ele inventou modelos matemáticos que podem descrever praticamente todas as situações interpessoais humanas. E isso depois foi usado para a criação desses grupos de psicoterapia e manipulação comportamental. Então, praticamente tudo que existe no mundo em termos de manipulação, comportamental, engenharia social, tudo nasceu com Kurt Levine. Eu não sei onde ele pretendia chegar com isso. Eu acho que ele não pretendia chegar a nada. Ele simplesmente criou as técnicas e em seguida morreu e nada mais disso, não ele foi perguntado. Eu acho que Kurt Levine é o homem mais inteligente da Escola de Franca. Os outros eram palpiteiros. Você pega o Teodoro Adorno, a formação do Teodoro Adorno era eminentemente musical. E de música, de fato, ele entendia alguma coisa, mas colar são as teorias dentro. Podemos fazer a pergunta do Otto Maria Carpo. Pô, quem se tivesse que morar sozinho numa ilha pudesse levar um único disco, levar um de música do Decafônica? Ninguém faria uma loucura dessa. Então, são teorias muito bonitas, mas que não funcionam na realidade e nem pretendem funcionar. O suede que se coloca na posição de crítico radical de tudo quanto existe, ele não tem compromisso nenhum, com coisa nenhuma, exceto com a permanente negação, com a permanente negatividade. E isso é muito diferente do que Mark pretendia. Na verdade, se você perguntar por que que a partir dos anos 60, esse pessoal dos grandes bancos começou a financiar tanto a esquerda. Os Rothschild, os Rockefellers, George Soros e todo mundo está dando dinheiro para a esquerda. Por que? Certamente, porque eles perceberam várias coisas. A primeira foi a seguinte, a economia socialista não funcionava mesmo e não ia funcionar jamais. Isso já tinha sido demonstrado pelo Ludwig von Mies em 1923. Já expliquei isso aí, não preciso voltar a este assunto. Então, já sabiam, a economia comunista jamais vai existir. Ela é autocontraditora, ela não pode existir. Mas o movimento comunista existe, está certo? E este movimento comunista, uma vez que ele absorveu as ideias das escolas de Frankfurt, ele se torna eminentemente um destruidor demolidor de todos os valores. Se você demolir todos os valores, morais, culturais, religiosos, tradicionais, etc., o que sobra? O único princípio organizador da sociedade que permanece de pé é a economia. Então, a economia se torna o regulador de toda a conduta humana. E isso para os donos da economia é a melhor notícia que podem ter recebido. E quem lhes deu essa notícia? A Escola de Frankfurt. Portanto, eu creio que a Escola de Frankfurt foi o maior serviço prestado ao grande capital ao longo de toda a história da sua existência. E este bando de idiotinhas de esquerda não percebe isso. Eles não têm a menor ideia. Quando eles saem, vão dizer, conversa abortista, gaysista, racialista, etc., eles não percebem que estão trabalhando para o grande capital. Eles estão destruindo valores culturais que antes serviam para limitar a autoridade do poder do capital. Agora, não tem mais nada. Agora o capital faz o que quiser. Pior ainda. A história moderna é contada às criancinhas, nas escolas, de uma maneira tão invertida que dá até dó. Por exemplo, todo mundo deve ter lido em milhares de livros que, em 1789, a burguesia derrubou a aristocracia e tomou o poder. Isto é importante a partir daí. Você não tem mais aquela autoridade hierarca da aristocracia. Você tem, quer dizer, o burgues concorrendo com os outros no processo capitalista. Muito bem. Quando você vai ver os nomes desses burgueses e vai ver quem são os grandes banqueiros e donos do capitalismo atual, já 80% deles são duques, príncipes, marqueses, etc., são os herdeiros da antiga aristocracia. Com uma diferença, antigamente a aristocracia existia como entidade legal, entidade juridicamente constituída com determinados direitos e deveres, definidos em lei. Agora não tem mais. A aristocracia não está mais definida. Ela não tem existência jurídica. Portanto, ela não tem obrigações. Ela faz o que ela quiser. Então, quando você vê como é possível uma entidade como o Clube Bilderberg. Você imagina o seu jeito de fazer um Clube Bilderberg no tempo da aristocracia, no tempo do Lisgaturze. Era absolutamente impossível, porque os aristocratas tinham deveres definidos. Mas, inclusive, não se esqueçam que a aristocracia era classe guerreira. Então, a aristocracia não precisava trabalhar, ela devia do imposto dos outros, mas se tivesse uma guerra, a guerra encombria principalmente a eles. E não havia recrutamento militar obrigatório, só ia para a guerra quem queria. Portanto, eu ouzar o aristocrata que iam por obrigação ou o povo que quisesse se juntar ao exército. Lisgaturze, quando quis constituir o maior exército da Europa na época, que tinha, veja, o maior exército tinha 140 mil pessoas. Lisgaturze teve que ir pessoalmente de cidade, de cidade, pedir pelo amor de Deus para as pessoas se alistarem. Então, mais tarde você tem, agora você tem o recrutamento militar obrigatório no mundo inteiro praticamente, e você tem a aristocracia que atravé identidades como o Clube Bilderberg e com o auxílio de intelectuais, tipo o Franco Furtiano e Michel Foucault e etc. destrói todos os valores culturais e morais e não tem mais limites à sua autoridade. Então, hoje nós estamos sob o poder de uma aristocracia autoritária, tirânica e com poderes ilimitados. Você às vezes não tem nem o direito de saber quem eles são. Quando você perguntar quem é o dono de determinada firma, às vezes você investiga 20 anos e não vai descobrir. A aristocracia se tornou um poder universal e secreto, meu Deus do céu, e dizem que isso aí é apoteós da democracia moderna. São os loucos, eles estão contando a história tudo ao contrário. Nunca ou uma entidade como esse Clube Bilderberg nunca existiu na história humana. Podia existir sociedade secreta, mas não tinham esse poder. Mas o que que houve? Tudo certo? Então... A maior parte das pessoas que estão discutindo essas coisas hoje em dia não entendem nada do que se passou, não conhecem a história. Pessoas que discutem ciência não conhecem a história da ciência. Por exemplo, outra ideia, há muito tempo eu reparava o seguinte, quando eu trabalhava numa revista da Fundação Vitor Chivita, chamada sala de aula, pessoas discutiam muita distância que existe dentro do ensino da ciência nas escolas e a pesquisa atual. Eles diziam que tinha um abismo entre as duas coisas. E eles queriam fazer com que as escolas acompanhassem o estado atual das pesquisas. Isso é materialmente impossível, não dá. Simplesmente, por exemplo, ao mesmo tempo, eu li um livro, não me lembro do nome dele, que eu vou mostrar assim, você tem 40 mil trabalhos originais só em matemática, altas matemáticas anualmente. Como é que a escola secundária, o primeiro vai acompanhar um treco desse? Só em matemática, imagina o resto. Hoje é muito mais, certamente são 400 mil. Então, este ato é impossível de você transpor. Mas entre o estado atual da ciência, nos centros de pesquisa, e o ensino delas nas escolas, no meio delas existe um outro negócio, que é a opinião pública, que é o que se discute na mídia, que é o ensino na mídia cultural. E esse negócio da mídia cultural está tão afastado do estado real das pesquisas quanto o ensino na escola primária e secundária. Então, as concepções gerais que nós temos da ciência moderna são um conjunto de mitos e lendas criadas pela mídia no fim das contas. Por jornalistas que não têm nem cultura científica, nem vontade de obtê-la. Então, por exemplo, a ideia de que no renascimento aparece a ciência moderna e nós nos afastamos das crendices medievais, que tinha astrologia, alquimia, geomancia, essa coisa toda desapareceu para esse renascimento porque aparece a ciência moderna de Galileu, Newton, etc. Exatamente o contrário. Se você acompanhar a história da mídia devaldiritinha, você vê coisa ali como alquimia ou astrologia, que a importância diminuta. E o renascimento foi a época de glória da astrologia e da alquimia, por exemplo. Os grandes astrólogos que surgem são todos do renascimento. Antigamente você via astrólogos importantes, vindo do Oriente, do mundo islâmico, aí sim, albíruno e outros. Mas, no ocidente, você não vai encontrar grandes astrólogos no período medieval, mas você encontra de monte a partir do renascimento. Inclusive a influência deles sobre os fundadores da ciência moderna, o negócio abismante, praticamente todos eles, Galileu, Copernicus e Capra, Newton, eram discípulos de ocultistas. E isso quando suas teorias não têm origem de ocultista. Todas as teorias do Newton, todas elas, vêm de centros ocultistas, que ele simplesmente dá uma formulação mais moderna e mais matemática, mas não deixa de ser teorias alquímicas. A obra Newton, praticamente 80%, é composta de escritos alquímicos e escritos teológicos para a fundação de uma nova religião, que ia fundar um novo cristianismo sem atrindade, um cristianismo da unidade absoluta, como cristianismo eslamizado, por assim dizer. Hoje nós consideramos toda essa especulação uma bobagem, mas esta é a obra de Newton. Inclusive, a teoria da gravitação era um pássaro de argumentação dentro dessa teoria. Desligado dela, significa outra coisa diferente. Ora, o pessoal moderno vai pro Ginasio e aprende só a teoria da gravitação, interesse para que a ciência moderna não tenha nada a ver com o ocultismo, você está ocultindo, foi enterrado por Newton, quando na verdade o Newton era o maior dos ocultistas na época. Então, nós não podemos jamais, jamais, jamais, podemos discutir nada seriamente quando nos baseamos em opiniões correntes. Você não pode esquecer qual é a definição do discurso retórico. O discurso retórico é aquele, cura de argumentos, parte de premissas de aceitação geral, premissas que são aceitas pelo povo. E qual é a definição do discurso irístico que é a falsa retórica? A irística é aquela moda de discussão que parte de premissas que parecem ser de aceitação universal, mas de fato não são. Quer dizer, você pega uma opinião que é sua, faz de conta que ele aceita por todo mundo, faz de aceita que ela é de domínio público, e resta assim na partir dela. Hoje em dia, todas as discussões públicas são, na melhor das hipóteses, são retóricas, mas em geral são irísticas. Você vê toda essa coisa da Amazônia, pra não ser num tema de discussão enorme, em torno de coisas que simplesmente não estão acontecendo, mas que são noticiadas como se fossem de domínio público, e as pessoas caem nisso e tomam posição nisso aí. Ora, nós não vamos mudar isso aí, nós não temos poder sobre a sociedade pra mudar isso aí, nós não podemos eliminar a estupidez do humano. Mas nós pessoalmente que somos estudiosos, nós não podemos cair nisso, nós temos que dar um exemplo do contrário. E nos últimos anos, veram como, em parte devido ao meu trabalho, aparecer no cenário público novas ideias que divergem do consenso esquerdista anterior, apareceram centenas ou milhares de grupos defendendo aspas ideias conservadoras. Isso pra mim tudo é uma vez bobagem, eu acho que é bom que tenha aparecido pra quebrar um pouco a orgulha da esquerda dominante, que antes ela achava que era o Estéboli, agora ela descobriu que ela era o Estéboli, nós eram os Zezmanés, agora descobriu que os Zezmanés são eles, então inconformados, daí a explosão de ódio, assassino, todo mundo quer matar, torcer pescoço, soltar bomba, tocar fogo. Tudo isso foi bom que acontecesse, por caso aprendesse que a vida não é o que se pensava, mas em termos de discussão séria, nada disso vale nada. No histórico que começasse a se definir agora eu sou conservador, olha, a única coisa que interessa na América, ela tem que eliminar o comunismo, se você vai fazer o nome do liberalismo, do conservadorismo, do protestantismo, do catolicismo, do espiritismo, da teosofia, não interessa. Essas definições doutrinais, elas são perda de tempo, porque a luta não é essa. Então os jornais gostam de carimbá tudo com nomes de tendências ideologicas, então existe o grupo conservador, idiota, conservador, existe o grupo nacionalista-militares, tudo isso é bobagem. O sujeito para ter realmente uma filosofia política que possa se definir com o nome de uma ideologia, você tem muita substância e nada disso tem. O sujeito é ter uma opinião sobre isso, sobre aquilo, não o torna um adepto de uma ideologia nem de um grupo. Isso é uma coisa evidente, pior ainda, a ideia de que existe, por exemplo, existe o grupo ideológico e existe os outros, que são os moderados. Mas essa moderação não é uma ideologia. A pretensão de não ter uma ideologia não é uma característica marcante da ideologia de classe média no Brasil desde o começo do século. Nós somos superiores ideologias. Então isso é a marca da ideologia da nossa classe média. Foi herdado do que? Do positivo e do vivo, qual é uma ideologia? Esse positivo é uma ideologia que é contra a política. A política é coisa de pessoas corruptas, então nós queremos apenas técnicos, cientistas. Ora, o governo militar tem essa ideologia. A eliminação, a redução da atividade política, a atividade carimbar decreto, foi o principal empreendimento do governo militar. Eu não queria discussão política. Então cortou as pernas do Congresso, os deputados senadores, ficavam só carimbando os decreto dos técnicos geniais, tem lá em cima de um fineto, o Maré-Ré-Ré-Que-Cin, a pleia de dirigênios, tecnocratas. Então a tecnocracia é uma ideologia. Quem é que não sabe? Mas é uma ideologia curo elemento principal de propaganda é fazer de conta que ela não é uma ideologia. Pensa bem, o que é uma ideologia? A ideologia é um discurso justificador de certas decisões de vontade. Nós queremos isto, queremos aquilo. Então criamos uma justificação, uma justificação evidentemente racional, mas não científica. Não científica por quê? Porque ela não parte de premissas científicamente válidas, parte de decisões de vontade. Então, por exemplo, nós queremos uma sociedade justa, democrática e solidária. O que é isso aí? Ideologia. Então você cria um discurso racional para justificar isso aí, e para fazer propaganda disso. O que é isso? Ideologia. Isso quer dizer que toda discussão pública ideologia, do começo até o fim, só não é ideologia o que for, estritamente, ciência ou filosofia, que não entra nessa discussão, está muito acima disso. Então, a recusa de reconhecer que tem uma ideologia é um sinal de que o sujeito tem uma ideologia muito grosseira, muito idiota. E daí chegamos nesse ponto onde as pessoas acreditam que nós podemos defender a Amazônia, juntando os patriotas aos comunistas. Nós tivemos três minutos de defesa mesmo do Foro e São Paulo pelo ano 3. Então, você acha que o Foro e São Paulo estão interessados em defender a Amazônia? Está interessado em entregar a Amazônia para o Maduro e para os russos, isso sim. Mas chegamos a esse ponto em que pessoas, vamos dizer, altos oficiais da nossa Fora e As Amazas acreditam nisso. Quer dizer que é coisa de uma ingenuidade mortal, suicida. Porque você não pode se definir contra os comunistas porque isso é ideológico. Então, quando você faz isso, você está dando as facções à esquerda, o monopólogo direito a ter uma ideologia. Só a esquerda pode ter ideologia, o outro tem que cacatim. Então, você está trabalhando para quem? Para a esquerda. Ora, o que é a esquerda, meu Deus do céu? A esquerda são os aliados, dos maltocetungos, dos Stalin, dos fidelcastos, etc. É gente mais assassina que já existiu na história humana. Se você pensar bem, porque nós temos a palavra fascismo, hoje anexou o nazismo, então o fascismo é o que existe de pior. Espera aí, compara o fascismo italiano com o comunismo de qualquer lugar. Ou compara o fascismo espanhol do Franco, ou o fascismo português do Salazar. Não eram regimes totalitários, eram ditaduras, sem dúvida, mas não eram regimes totalitários, sobretudo não eram regimes genocidas, nunca cometendo genocido na vida. E o comunismo, genocido desde o primeiro dia, e genocido declarado. Marques está lá, dizem assim, para implantarmos o socialismo, vai ser possível que muitos povos inferiores sejam destruídos. Ele diz isso, o próprio Marx diz isso. Muito antes de existir a União Soviética. Então, o comunismo ainda aceitava sobre qualquer aspecto. O comunismo é tão respeitado, tão digno de apreço quanto o vírus da AIDS. O vírus da AIDS é menos perigoso do que o comunismo, o vírus da AIDS matou muito menos gente do que o comunismo. Então isso tem uma coisa que tem que ser, é ideia como dizer, é ideia que tem que ser apagada. Essa ideia tem que ser banida do repertório humano. Não temos que vencer os comunistas, temos que extinguir o comunismo, extinguir assim, até o fim. De modo que ninguém possa se levantar para defender essas coisas nunca mais na vida. Mas isso tem uma posição ideológica, de maneira alguma. Ideológicas são várias justificações diferentes que você usa para isso. Existe um anticomunismo liberal, um anticomunismo conservador, um anticomunismo cristão, um anticomunismo teosófico, um anticomunismo islâmico, um anticomunismo fascista e assim por diante. Então o anticomunismo em si não é uma ideologia, ele é uma decisão de vontade e ele não é o discurso ideológico que justifica. Justificação, eu tenho a minha e as outras tenho as delas. Mas hoje em dia está muito difícil fazer as pessoas compreenderem isso. Que todo mundo quer parecer bonzinho e bonzinho segundo quais critérios? Os critérios que a medida nos impôs ao longo dos últimos 50 anos. E são todos os critérios tirados da propaganda esquerda. Então quer dizer que as pessoas se tornam escravas da esquerda no mesmo modo que tem de combate-la. Isso é o que é? Falta de cultura, falta de inteligência, falta de meditação, falta de maturidade intelectual. Então você ver que em geral a nossa classe dominante, políticos, juízes, autoficiais das forças amantes são notoriamente incultos, muito incultos. Por exemplo, eu pego, você é anticomunista, tá bom, eu te dou aqui o livro Teodoro Adorno para você ler. Você não consegue ler, bom. Te dou o livro do George Lucas para você ler. Você não consegue ler. Então você é apenas contra uma coisa que você percebeu que tem algo de ruim ali, mas eu não sabe o que. Por exemplo, quando as pessoas acham que não, nós temos que combater o comunismo da Escola de Frankfurt. Bom, Escola de Frankfurt quer destruir a família. Isso é tudo bestia. Escola de Frankfurt não quer destruir a família, quer destruir tudo. Até o comunismo eles querem destruir. Eles não são comunistas, eles são piores que o comunismo, meu Deus do céu. Eles são os críticos radicais de tudo quanto existe. E já se nalei isso aqui. Em todos os movimentos revolucionários você justifica o mal que você comete em vista de um benefício futuro. Estamos matando gente agora, mas no futuro teremos um socialismo, todo mundo vai ser feliz, etc. Depois da Escola de Frankfurt não precisa mais isso. O prêmio já vem imediatamente. Você não precisa esperar realizar o ideal socialista. Você tão logo a derrubi, você já é o crítico universal de tudo quanto existe. Você já está acima da realidade. Isso aqui é uma satisfação infinita do ego humano. Hoje em dia qualquer garoto de 14, 15 anos já é o crítico radical de tudo quanto existe. Não há autoridade acima dele, não há nada acima dele. Nem o socialismo, meu Deus do céu. Antigamente, pelo menos o ideal socialista agora não precisa nem isso. Então entendo? Não, eu disse tudo isso para fazer uma pergunta só. O problema dessas perguntas é essas vezes... Chegou a perguntar? Então diga a pergunta aí. Fala a outra para nos ouvir. Adoro tornar, professor. Professor, boa noite. Primeiro, parabéns pelo recebimento da Brandt-Cruz da Ordem de Rio Branco. O que merece isso muito mais? Segundo, explique por favor a força, a amplitude e as consequências que a Teoria da Dependência teve na cultura e na política latino-americana. Pois pouquíssima gente a conhece, mas adota sem perceber. Pergunta muito oportuna. Eu já expliquei aqui as origens do fascismo. E da onde vem a Teoria da Dependência vem do fascismo. Eu já vou fazer aqui um parêntese. Eu estou muito grato a nós presidentes por ter me conferido esta condecoração que está muito acima dos meus méritos e tudo que eu posso prometer é que eu farei o possível para merecê-la daqui por diante. Muito bem. Com relação à Teoria da Dependência, eu já expliquei aqui o Oriente do Fascismo. Um suje com dois teóricos chamados Enrico Corradine e Alfredo Rocco nos anos 1910. Eles eram membros do movimento revolucionário socialista e eles perguntavam se o proletariado poderia ser o agente da revolução mundial. E respondiam, não, não pode ser porque não há proletariado internacional. Só proletariados nacionais. O proletariado está vinculado ao estado de uma economia nacional dentro do qual ele é o proletariado. Se ele sair dali, ele não é o proletar no país vizinho. Ele é um mendigo. Então, perguntar se o proletariado não é o verdadeiro agente da revolução mundial, quem é? Resposta às nações. Isso é pura teoria fascista. Ninguém no mundo comunista tinha pensado nisso. Então, a luta não é entre proletários e burgueses, mas entre nações proletárias e nações burguesas, entre nações exploradas e nações exploradoras. Então, as nações exploradas tinham que se afirmar, tomar o lugar das nações exploradoras por sua vez, exatamente como o proletariado na teoria marxista ia tomar as propriedades do burgueses e tornar ele o gestor da economia. Então, por exemplo, quando a Itália resolve, por exemplo, invadir um pedaço da África, é porque diz, olha, nós estamos cansados de ser explorados por essas nações imperialistas. Então, como é o jeito de a gente derrubar? A gente se torna imperialista e a minha é a caba com ela. Essa foi a ideia. Quem absorveu essa ideia mais profundamente por nos comunistas? Depois da Segunda Guerra, a política terceira, o mundista do Stalin, era literalmente essa teoria fascista das nações pobres contra as nações ricas. Não era mais proletariado contra a burguesia. Ao contrário, o conflito proletário da burguesia tinha que ser atenuado porque precisava juntar proletariado e burguesia das nações pobres contra as nações ricas. Então, o que eles chamavam no Brasil, União do Proletariado com a burguesia nacional. Existe a burguesia nacional, que é a nossa aliada, contra a burguesia imperialista. Isso foi adotando no mundo inteiro. A teoria da dependência que é do Fernando de Ricardo, da dependência que não é do Fernando de Ricardo, não é, senão, uma versão tardia dessa teoria fascista com outro nome. Por que que os esquerdistas gostam de chamar todo mundo fascista? Porque fascistas são eles, meu Deus do céu. É muito simples você disfarça o seu fascismo chamando o outro de fascista. Então, tudo o que nós temos no mundo em matéria de economia, hoje, é tudo economia fascista. Quer dizer, a teoria econômica de maior sucesso no mundo foi economia fascista. Hoje, ela domina a China, a economia da China, é nitidamente fascista. Ou seja, não é uma economia totalmente estatizada porque não é possível. O governo manda um pedacito, que alguns grupos econômicos grandes domina o resto. E ali, o proletariado e a burguesia chinesa se juntam contra o imperialismo americano. Usando o quê? O seu próprio imperialismo. Então, também vai dizer, o sonho do nacionalismo brasileiro, é o que se tornar o grande dominador da América Latina, lutando contra o imperialismo americano para tentarem por o seu próprio imperialismo. Ou seja, na verdade, sua alma é teoria econômica no mundo. É a teoria fascista, meu Deus do céu. Então, quer dizer, todo mundo aí é fascista. Então, existe, é claro, as ideias da economia liberal, mas até a certo ponto, elas são adaptáveis ao mundo fascista. Quer dizer, um liberalismo moderado que aceita uma certa intervenção do Estado na economia e que seja em nome de objetivos, isso é importantíssimo, seja em nome de objetivos globalistas declarados, seja em nome de objetivos nacionalistas. Está produzindo a Estunião de Proletariado e a Burguesia contra o país mais rico? Produz-se facilo. Então, e o arco dos maiores gênios da política mundial no século XX foram o Rico Corradinho e Alfredo Rocco. Nos cair ninguém ouviu falar aqui. Agora, existe gente usando a palavra fascismo, tem de monte. Então, eu surgi para que que eu estuda facismo nos livros do James Gregor e do Emilio Gentile. Não é o Giovanni Gentile, que é o filósofo do fascismo, não é o historiador, mas a gente chama-o Emilio Gentile e o historiador e reilêncio, Zev Sternhell, que escreveu um livro brilhante sobre o fascismo francês e o livro chama-se em francês, ni do rat ni gusher, o fascismo não era nem de direita, nem de esquerda, era um outro negócio. Muito bem. Até ir respondido. Rafael Augusto Telles, devemos nós alunos, desde que já se damos diretamente as obras da Escola de Frankfurt, para a fim de compreender a adquirir mesmas intelectuais, para refutar a dialética negativa. Não se trata de refutar a dialética negativa. Você não tem como refutá-la, porque qualquer refutação entra na própria dialética negativa. O que você tem que fazer é desmascarar os filósofos dessa escola. Não são as ideias de adorno, é o próprio adorno. Não é, as ideias de virão brecha, é o próprio virão brecha. Tem que mostrar que essas pessoas não são dignas de confiança. O elemento de charlatanismo ali é enorme, e sobretudo a vaidade desse pessoal, a vaidade demoníaca. Então, também aqui no início, tem uma segunda pergunta que se relaciona com isso. Correndo o rio, se talvez usaram o tema de forma errada, seria correto dizer que a única forma de lidar com que a partida das cores foi por meio da argumentação adómina, a resposta é. É. Vira, quando você não está discutindo ideias, mas disputando um poder, é uma estupidez se fazer de conta que é uma discussão de ideias. Discussão de ideias não derruba ninguém de dizer, meu Deus do céu. Então, por exemplo, no tempo que Napoleão governava a Europa, qual era exatamente a filosofia política de Napoleão? Ninguém sabia, e não obstante, ele continuava mandando. Se você derrubasse as ideias de Napoleão, ele continuava a lugar do mesmo jeito. As ideias de Stalin, que é a de você combater as ideias de Stalin, ele tem o poder material na mão, gente. É isso que se trata. Política não é a luta de ideias, política luta contra pessoas e grupos. Portanto, só vale o argumento da domínia. O argumento da domínia adquire, neste contexto da luta política, um valor que ele não tem, que científicamente ele não tem. Se se trata de uma teoria científica, verdadeira, séria, bem intencionada, aí sim você não pode usar argumento a domínia, você tem que combater as ideias do cara. Mas, em política, não tem nenhuma teoria assim. É tudo ideologia, meu Deus do céu. E na ideologia, só o que interessa são os argumentos à domínia. Se você ver o que que eu fiz no imbecil coletivo, por que que o imbecil coletivo funcionou? Eu não estava discutindo ideias. Eu estava desmascarando pessoas. Claro que no fundo disso existe argumentação científica e pode embazar a coisa. Mas, como é que eu posso refutar as ideias da Marilena Chauy se ela não tem ideia nenhuma? Como é que eu posso refutar o Vlad Mirsafat, se ele não tem ideia nenhuma? Se você vê, no Brasil, o pessoal acostumou a chamar de filósofo, o Sr. Pecô, um diplominha de Baxané filosofia. Isso é vigarice, isso é fraude. Filosofia é quem tem uma filosofia, meu Deus do céu. Esses caras não tem filosofia nenhuma. Nenhuma. Se você quer saber qual é a filosofia da Marilena Chauy, pode procurar que você não vai achar. Se você vai achar opiniões soltas de algumas coisas que ela diz, são a filosofia de terceiros. A filosofia dela não tem nenhuma. Do Vlad Mirsafat também não. Esses são os da esquerda todo, não tem filosofia nenhuma. O único que tentou ter foi o Janote. Mas tentou. Mas ele mesmo dizia que ele era apenas um filósofo municipal. Eu acho que a pretensão dele era que era no máximo distrital. Mas foi o único que tentou ter uma filosofia. Os outros nem tentaram. Qual é a filosofia do Leandro Espiritó? Qual é a filosofia do Costela? Não tem. Mas no Brasil, você é um filósofo verdadeiro, você tem um diploma de filosofia. Diplomas de filosofia? Milhares de pessoas têm. Se o sujeito para ser filósofo, você já tem um diploma, então o Brasil tem milhares e milhares e milhares de filósofos. É um dos países filosoficamente mais ricos do mundo. Agora, cadê a filosofia deles? Não tem nenhuma. Filosofia no último, mais do meio século, surgiu. A do Mário Fernando Santos e a minha. Os outros simplesmente não têm. Tem até alguns eruditos no meio. Isso que o cara escreveu, né? Eu sempre respeitei muito o Rubas Rodrigues Torres, que é o cara da Última, que escreveu estudo de Berlina Subchellen. O ex-aluno do meu, Fernando Poente, também escreveu estudo de Subchellen. Você tem pessoas eruditíssimas, mas isso não os faz filósofos. Filosofia é ter uma filosofia. Não é um estudo sobre a filosofia do seu fulano. Claro que sob o título de filosofia do seu fulano, você pode escrever um livro de filosofia, como por exemplo, Heidegger escreveu um livro sobre Nietzsche, que não tem nada a ver com Nietzsche, que é a filosofia do Heidegger. Também pode acontecer isso. Mas não é todo dia que isso acontece. E muita coisa que o santo Tomás de Aquino escreveu sobre a filosofia dele, estou a entender a ver com a filosofia dele, estou a ser a filosofia do santo Tomás de Aquino. Então não se deixem enganar só pelo título. Mas o pessoal no Brasil não tem filosofia nenhuma mesmo. Na melhor das hipóteses, tem estudos, em geral, Mediocres, sobre a filosofia do terceiro. Como é que chama essa pessoa de filósofo? Por quê? Esse é confundir um professor de desenho com artista plástico. Um professor de música com um grande compositor. E isso no Brasil virou norma. Filosofia no Brasil é quem recebeu um Diplomia de Filosofia. Então o país é riquíssimo de filósofos. Uma vez que escrevi um artigo sobre o contra-ensino de filosofia nas escolas, eu falei, você já pensou o número de filósofos que nós precisamos para ensinar isso? Se o Brasil tem esses filósofos, nossa, nós somos melhor que a Tenas, melhor que a Alemanha do tempo do idealismo. É absolutamente ridículo. Então quando nós estamos na esfera da luta ideológica, nós temos que destruir prestígios e poderes. Não ideias. O sujeito para ter prestígio, não precisa ter ideia nenhuma, não precisa ter doutra nenhuma. Porém, se você pegar Franklin Roosevelt, o carácter principal do Franklin Roosevelt foi jamais ter uma única ideia na cabeça. Sobre nada. Ele não tinha nenhuma convicção a respeito de coisa nenhuma, ele só tinha convicção que ele tinha que sair bem em todas as situações e saia. Era um homem esperto de sorte tudo, não tinha convicção de nada. Então como é que eu vou discutir as ideias do Roosevelt? Se eu discuto com o Medeiro, uma ideia dele e outra, amanhã ele tem outra, ele continua lá em cima. Então aí o argumento do homem é para estas situações. Você não pode usar o argumento do homem numa discussão filosófica ou científica, mas numa discussão política você deve usar. Esse é tipo Lula, não estou contra esse ideia do Lula, eu só acho que ele é um ladrão e tem que ir para a cadeia, ponto final. Rudan Pereis de Souza, que isso não valeu sobre o chamado Círculo de Viena, como esse século XX? Bom, eles só trataram de lógica. Eles são, vamos dizer, um dos grandes momentos do movimento positivista. E tiveram uma influência, nos Estados Unidos, influência devastadora, que é o que eu não sei. Eu não considero que isso seja filosofia, e considero que isso aí só tem como proveito criar programas de computador. Juliana. Não é mais só sobre informações explícitas e implícitas para alunos em no meio, surgiu a dúvida, a frase, mas isso é tão simples que até a mulher pode fazer, a frase é machista. Bom, depende se se trata de coisa de força física, né? Isso. Tem coisas que a mulher não pode fazer e que um homem pode. Então, por exemplo, você dirigir um jatos, tem uma força em cima, não é difícil a mulher fazer isso, né? Do mesmo modo, nos exércitos, se você, na revolução russa, o governo Kerensky, constituiu uma guarda feminina para tomar conta do palácio, os comunistas invadiram, estupraram e mataram todas. Então, tem certas coisas que não é fácil, não é fácil a mulher fazer. Mas intelectualmente, sinceramente, eu não consigo ver diferenças. De que eu vou encontrar um homem filosoficamente melhor do que Suzanne Langer, por exemplo? É difícil encontrar. O Edith Stein, né? Filosofas sempre existiram ao longo do tempo. Isso não é uma grande novidade. Mas também vai arrezar, não é porque elas têm um diploma de filosofa, elas são filosofas. Então, essa frase é machista. Sim, certos contextos, é, em outros não. Depende do que você está falando. São coisas que realmente uma mulher pode fazer, então uma mulher pode fazer. São coisas que ela não pode fazer, não pode fazer. Tá bom? Tem coisas que um homem não pode fazer. Não é isso? Nós não podemos gerar nenes na nossa barriga. Tem cara que quer, mas não conseguiu ainda. Tá bom? Então, olha, por hoje é só. Até semana que vem. Muito obrigado. Aproveito para agradecer novamente ao nosso presidente por esta imensa gentileza e generosidade, me dá a condecoração da hora do Rio Branco. Agradeço muito ao nosso encarregado de negócios nos Estados Unidos, o embaixador Néstor Forstek fez um discurso brilhante sobre a minha obra, que eu ainda não pude colocar na minha página, mas estou procurando a cópia para eu botar lá. Tá bom? Muito obrigado. Até semana que vem.