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Então vamos lá, por noite a todos sejam bem-vindos. Hoje nós vamos deixar de lado essas misérias político-culturais ou subculturais brasileiras e vamos voltar um assunto mais interessante que eu creio que eu já abordei levemente em outras aulas, mas há muito tempo atrás. É que há muito tempo eu me dito uma coisa que o João Fiatje diz na última página do seu livro Sabedoria e Ilusões da Filosofia. Ele tem uma frase mais ou menos assim, ele diz Só a ciência dá conhecimento, a filosofia dá um senso de orientação. E eu há muito tempo eu penso o que ele quis dizer exatamente com isso e o que significaria um conhecimento desprovido do senso de orientação ou o senso de orientação que não fosse conhecimento. Eu não considero o jambiagia das pessoas mais inteligentes que já existiram pelas observações que eu fiz a respeito dele no livro Realizam aflições, ele deve saber disso. Quando ele partindo do experimento que ele fez com uma criança ele nega a universalidade do princípio de identidade. E nega, vamos dizer, que o princípio de identidade era intuitivo, natural, ser humano. Aqui é uma besteira fora do comum e ali é a demonstração que é a besteira. Não estou xingando só, caramba, demonstrei. É evidente que ele, se lê essa demonstração, teria que concordar. Mas de todo caso a frase me chamou a atenção e eu decidi meditar um pouco mais. E comecei a meditar a partir de uma experiência que eu tive anos atrás quando minha filha Inês, então dois ou três anos, pegou um equipamento que na época era muito comum, que hoje não existe mais, que é uma máquina de escrever. Hoje todo mundo usa o computador. E aliás, eu agradeço que o computador tenha substituído a máquina de escrever porque os meus papéis estavam numa desordina desgraçada e foi só quando uma secretária digitalizou tudo que eu pude começar a juntar para fazer livros. Então ela pegou a máquina de escrever e começou a apertar as várias teclas. E evidentemente cada tecla que você bate, move uma determinada ácide. Então a cada tecla corresponde a uma ácide e ela começou a perceber isso. Se clicar, se essa tecla era esta arte, que havia se clicar, se uma outra era uma outra arte, que podia estar em diretor esquerdo. E também havia uma certa proporção entre a intensidade da força da batida e o som produzido quando a ponta da haste batia no rol de borracha. Ela ficou observando aquilo e notando várias relações entre pressão do botão, batida da haste, a direção que a haste percorria e assim por diante. Esse conjunto de observações podia ser facilmente matematizável, podia ser reduzido a um conjunto de equações matemáticas. Absolutamente perfeito. E esse conjunto de equações matemáticas explicaria para ela o que era aquela máquina, para quem que a máquina servia, jamais. Como ela não sabia escrever, não conhecia o alfabeto, que ela não poderia imaginar que as hastes correspondiam a várias letras e que essas letras se juntavam não para produzir som da batida no rol de borracha, mas para produzir num escrito, numa foda de papel escrito, que por sua vez poderia ser lida e compreendida por uma outra pessoa. Isso estava infinitamente longe da percepção dela. Então, olha, a observação exata, mesmo matematizável, não basta para dizer o que uma coisa é. Ano depois eu li Em Lámenes, em Lámenes foi certamente o homem mais inteligente do ocidente depois de Aristóteles. Ele era uma espécie de Newton sem alocúrico, Newton tinha umas coisas meio malucas, sem alocúrico, muito mais erudição do que Newton, atuando numa gama, numa variedade de assuntos, que era desde a física, a música, até a jurisprudência, um negócio de louco, não é um outro Aristóteles, não. Até hoje as obras não acabaram de ser publicadas, ainda tem coisa. E o Lámenes, no seu livro sobre Metafísica, Tratado Metafísica, ele dizia o seguinte, o conjunto dos caracteres matematizáveis de um ente não permite dizer o que esse ente é e nem mesmo se ele existe. Então, evidentemente, essa é uma... ele pertencia à escola racionalista tanto quanto ao Descartes, mas essa é uma crítica fulminante que ele fez ao Descartes. Descartes tinha a ideia de reduzir a realidade aos seus aspectos matematizáveis. Newton também, em parte, Newton não totalmente, mas em parte. E sobretudo Galileu, Galileu dizia Deus escreve o mundo em caracteres matemáticos. E eu já tinha observado alguma coisa, no livro Aliens da Filições, daqui a pouco eu vou lhe citar para vocês. Mas depois eu vi que o cientista britânico Brian Ridley, neste livro aqui, On Science, diz uma coisa muito interessante. Brian Ridley, um professor emergente da Universidade de Essex, é um membro da Royal Society, quer dizer, que definitivamente não é um Zema, é um dos grandes, tá certo? E ele deu um curso nessa universidade a respeito da... influência da magia neoplatônica na origem da ciência moderna. Uma coisa absolutamente essencial. Este é talvez o ponto essencial de toda a crise cultural do século XX, é este o ponto. O resíduo de elemento mágico neoplatônico e neopitagórico em toda a ciência moderna. A ideia de que a essência da realidade é constituída de números ou quantidades, é uma ideia que vem de antiguaidade, de Pitágoras, foi um pouco mais elaborada por Platão, mas Platão via antes uma figura de linguagem do que uma realidade, mas quando nos aproximamos da realacença, essa ideia volta a ocupar o lugar, mas já não como figura de linguagem, sim como realidade estrita. Quer dizer, Galileu acreditava nisso estritamente. Quer dizer, os números, as quantidades são a essência da realidade. E isso aí, evidentemente, numa época de magia neoplatônica, o mundo dos números na magia é uma coisa que não termina mais. Se você observar na tradição islâmica, os famosos números mágicos e etc., você vai dizer que este mundo da magia neoplatônica tinha realmente uma atração incrível para as pessoas. Também não podemos esquecer que a renaissance foi a época do retorno da alquimia e da astrologia. Durante a idade e medo, essas coisas tinham uma importância muito reduzida, tinham importância mais marginal, mas no começo da renaissance, a astrologia vira uma mania universal. Não é um resíduo medieval como as pessoas pensam, ao contrário, é uma coisa característicamente moderna. Os grandes astrólogos que marcam a história do astrologio sinditó, como o John Lilly ou Jean Baptiste Moran de Vie et Franche, que era o astrólogo amigo de René Descartes, todas são figuras típicas da renaissance e da ciência moderna, e todos eles com a mesma mentalidade matematizante da magia neoplatônica e da ciência nascente. Então, o livro em que o Brian Reed le trata disso chama-se Time, Space and Things, Tempo, Espaço e Coisas. Escrevei outros livros sobre isso também. Eu não creio que nenhum desses livros seja uma transcrição completa do curso que ele deu a respeito, mas aqui ele dá uma ideia do que ele ensinou nesse curso. Veja, uma coisa você usar os números como figuras de linguagem que expressam relações entre coisas reais. Aqui você tem um conjunto de relações entre coisas, e ali você tem uma forma matemática que, analogicamente, é similar àquilo. Então, se você pegar, por exemplo, as medidas de uma mesa, elas equivalem, analogicamente, à mesa, mas elas não são à mesa, você não vai poder sentar nessas relações matemáticas, e elas, evidentemente, não existem fisicamente como a mesa. Então, quando nós temos a ideia de que os números são essência da realidade, o que você está dizendo é que aquelas relações matemáticas são a realidade, não é que elas têm uma relação analógica com a realidade. E esta crença entrou profundamente no mundo ocidental. Eu no livro Alênis da Frissão já havia comentado isso aqui, falando de várias modificações que surgiram na cultura nessa época. Eu digito que na época apareceram vários exageros e artifícios descabidos até fraudulentos, que foram postos a serviço da ambição científica. Eu primeiro, naturalmente, foi amputar da totalidade cósmica os elementos não matematizáveis, substituindo a natureza dada na experiência por um conjunto de esquemas previamente arranjados para caber nos moldes pretendidos, e ao qual, então, se deu o nome de realidade. Eu até reproduzo aqui uma gravura da época em que um homem escapa do mundo físico, daqui o mundo... pera, pera, pera, pera, eu tenho um problema aqui com o cachorro. Deixa ele aí onde está, se ele latiu, ele latiu. Então, eu mostro aqui essa gravura, então, você está indo da natureza visível, da natureza onde ele vivia, e penetrando então no mundo que ele parecia a essência da realidade. Esse mundo é constituído de engrenagens e figuras geométricas. Então, ele emerge do mundo físico sensível e entra no que ele parece ser a realidade, que é um conjunto de equações e figuras matemáticas. Reduzindo os objetos, seus elementos matemáticos provavam-se que tudo ele funcionava matematicamente. É claro, se você extrai tudo que não é matemático, sobra só os elementos matemáticos, os elementos matemáticos vão funcionar matematicamente. E o problema é claro que tudo isso existe e é real. O problema é você dizer que a realidade é só isso. E na época apareceu a ideia dos caracteres primários e secundários das coisas. Primários são aqueles que são matematizáveis e os outros são tidos como subjetivos ou ir reais. Se dizia, por exemplo, que na época vão dizer que o som ou a audição, aquilo que você capta pela audição, é subjetivo, porque não é matematizado. Hoje é matematizado, hoje é até o gosto das coisas de matematizável, mas na época não era. Então esses elementos tidos subjetivos eram excluídos da ciência e sobra só os elementos matematizáveis. Ora, os elementos matematizáveis são uma seleção de aspectos da realidade. E como disse Leibniz, todos os caracteres matematizáveis de um ente não permitem dizer o que ele é e nem mesmo se ele existe. Decorrido vários séculos, nós chegamos à situação onde na física quântica é possível você descrever exatamente... O que eu posso abrir para ele? Se quer chutar cada vez mais maluco e atrapalha no nosso serviço aqui. Da capítulo vai voltar, interromper de novo. Muito bem, na física quântica nós chegamos à uma situação onde é possível você descrever matematicamente com uma exatidão incrível. A conduta de entres que você não sabe o que são e não sabe se existem. Essa é a situação, é por isso que quanto mais as pessoas estudam física quântica, os maiores conhecedores física quântica no mundo como Richard Feynman, o próprio Brian Ridley ou Wolfgang Smith dizem, nós não entendemos essa coisa, o Ridley disse, ninguém entende a física quântica. Nós sabemos quais são os experimentos, sabemos como fazem experimentos e podemos com uma certa regularidade prever com probabilidade os resultados dos experimentos. E esses experimentos já foram realizados tantas vezes que nós podemos considerá-los, a conquista mais sólida da ciência ao longo de toda a sua existência. Só que todos esses conhecimentos, em primeiro lugar, são todos probabilísticos. Em segundo lugar, você não sabe a respeito de que eles estão falando. Você mede o acontecimento, você pode prever a sua repetição com a probabilidade altamente refinada, mas você não sabe o que é. E nem sabe se aquilo que você está observando existe ou não. E o que significaria, no caso deles, a palavra existir? Daí eu me lembro de uma coisa que me aconteceu, eu tinha uns 14 ou 15 anos, quando numa aula de química do saudoso professor Dessio Grize, era um gênio da pedagogia, sem dúvida, e ele está dando aula de química e eu perguntei para ele, para o professor, e eu me falei que o que é matéria. Ele respondeu, matéria é tudo aquilo que ocupa o lugar no espaço. E eu não lembro se eu respondi ou se eu só pensei na hora. Não é que me ocorreu a seguinte ideia, isso não é uma definição de maneira alguma, isso é apenas um critério de reconhecimento. Isso é a mesma coisa que você perguntar, o que é um cachorro? E você apontou o cachorro do cachorro e aquilo. E isso não é uma definição. Isso é apenas um critério de reconhecimento. Você reconhece que um objeto é material quando ele ocupa o lugar no espaço. O que não quer dizer que você saiba o que é a matéria. Vamos comparar essa matéria com uma outra coisa, um outro íntimo, qualquer que não tem, não ocupa o lugar no espaço, por exemplo, uma equação de segundo grau. Então, eu sei que um porco ou uma pedra são materiais porque eles ocupam o lugar no espaço. E eu sei que uma equação de segundo grau não é material porque ela não ocupa o lugar no espaço. Só que a respeito do porco e da pedra, o que eu sei a respeito da matéria, só isso que ela ocupa o lugar no espaço. E o que eu sei a respeito da equação de segundo grau, é só que ela não ocupa o lugar no espaço? Se eu souber somente isso, eu não sei o que é uma equação de segundo grau porque eu não posso distinguir a por exemplo de uma linha reta. Entendeu? Ou de um ser fabuloso, por exemplo, sei lá, um dragão verde com baulinhas. Também eu ocupa o lugar no espaço porque não existe. Então, eu preciso saber algo mais a respeito da equação de segundo grau do que saber que ela não ocupa o lugar no espaço. E da matéria, continua sabendo apenas que ela ocupa o lugar no espaço. Eu não sei de onde ela vem. Não sei se ela serve para alguma coisa, não sei para onde ela vai. Não sei a sua substância, não sei a sua... A sua consistência ontológica, eu não sei o que é. Só sei que ela ocupa o lugar no espaço, eu ocupo o lugar no espaço, é uma propriedade que ela tem. Não é a sua substância, não é a sua definição. Portanto, eu não lembro se eu disse isso ao professor Dessio Gris e também não lembro o que ele respondeu. E não sei se eu só pensei, mas a ideia entrou na minha cabeça. E também o termo critério identificador não me apareceu na época, o termo veio depois. Então, uma equação de segundo grau, eu sei sobre ela muito mais do que o fato de ela não ocupar o lugar no espaço. Eu sei de onde ela surge. Ela surge como um artifício que eu tenho para resolver certas problemas numéricos que me aparecem na cabeça. Eu sei como ela existe e ela se desenvolve, eu sei o que ela pode fazer e o que ela também não pode. Eu sei, por exemplo, como a equação de segundo grau por si mesmo não vai aumentar o meu saldo bancar. Essa capacidade dela não tem. Mas eu sei de onde ela vem, como ela se desenvolve, para que ela serve e a finalidade da sua existência. Eu não sei nada disso para a matéria. Então, isso quer dizer que aqueles que definem a matéria como o que ocupam o lugar no espaço, não estão lhe dando uma definição de maneira alguma. E eles não podem dar definição por motivo muito simples. Eles não sabem o que é a matéria. Eles só sabem distinguir aquilo que não é a matéria. Até hoje não sabemos o que é a matéria. E quanto mais avança o conhecimento da física quântica, essa pergunta fica mais irrespondível. Então, o mundo matematizável com o que sonhar e o cientista do renascimento baseado na maravilha da magia neoplatônica é um mundo no qual você pode saber muita coisa a respeito de coisas que você não sabe o que são e não sabe sequer se existem. Quando se fala hoje, vamos dizer, na teoria geral, que seria a teoria de tudo. Stephen Hawking falou muito disso, muita gente discute isso, estão atrás dessa teoria geral, sobretudo. Para ter a teoria geral, precisa juntar articular, a teoria da relatividade com a física quântica. Eles não conseguem fazer isso. Eu muito menos. Mas, supondo que existisse essa teoria geral, ela é a teoria geral dos aspectos matematizáveis da realidade e não do conjunto da realidade. Então, a teoria geral do universo físico não é a teoria de tudo. É simplesmente a teoria daquilo que você já previamente selecionou para poder descrever-lo matematicamente. E existe a definição matemática de alguma coisa? Pode haver isso? É claro que não. Pode haver a descrição matemática, mas não a definição. O círculo, o conhecimento matemático, como dizia lá, jamais vai ter de dizer alguma coisa é ou deixa de ser. Não vai ter mais de dizer se ela existe ou não existe, porque existência e inexistência não são conceitos matemáticos. São conceitos ontológicos que vão infinitamente, além do poder explicativo ou descritivo das matemáticas. Então, quando vocês lerem o livro do professor Wolfgang Schmidt, o enigma quântico, ele faz ali um esforço monstro para resolver o problema que é a física quântica, o que são esses objetos, ou sei lá o quê, esses ênteses estudados pela física quântica, e ele chega à conclusão que eles são aquilo que santo Maidaquino chamava matéria secunda. Eu não sei se isso me pareceu bastante errasoável a teoria dele. Aliás, é a única explicação que existe, a única explicação mais ou menos satisfatória que existe. Mas o simples fato de que ele esteja tentando explicar a física quântica para si mesmo, já mostra que antes desse esforço, ele não estava entendendo a física quântica, como os outros físicos também confeçam não entender. Ou seja, o que a física quântica descreve é a conduta, o comportamento de certos ênteses que os físicos não sabem o que são e não sabem se existem. E uma teoria geral, como os físicos buscam, é exatamente assim, ela não é uma teoria geral do universo, mas do chamado universo físico. O que é o universo físico? É o conjunto dos caracteres matematizáveis e só. Então fica excluído o aspecto ontológico. O que os ênteses são, está totalmente excluído dessa teoria que supostamente abrange tudo. Claro que a teoria não abrange tudo. Se suposto que ela seja encontrada, porque não foi ainda e que será demonstrada certíssima, ela só expressa um pedacinho ínfimo da realidade. Se fosse realmente uma teoria de tudo, uma teoria do universo inteiro, então teria que atender a seguinte requisito. Qualquer teoria geral de alguma coisa tem que se aplicar a aspectos concretos particulares dessa coisa. Por exemplo, se você pega, vamos dizer, uma bacteriologia, você sabe? Em princípio, com a bactéria X causa X ou Y. X ou Y, modificação no corpo humano. Se você soubesse isso somente em teoria, mas não fosse capaz de identificar neste caso, aqui eu dou um paciente determinado, e se você não fosse capaz de identificar neste paciente a ação desta bactéria em particular e as modificações que ela causou, a sua teoria seria apenas um fato vosses. Quer dizer, a realidade da teoria está na sua aplicação a fatos concretos particulares. Uma teoria de tudo teria que se aplicar a todos os fatos concretos particulares. Se não, não seria a teoria de tudo, seria apenas um fato vosses. Isso significa o seguinte, um dia eu falei isso, o cara dizia, ah, vai que besteira, será entendido na outra. É duro, né? Qualquer fato da ordem humana teria que estar incluído dentro da teoria geral de tudo. E o fato de um sujeito ter descoberto a teoria geral de tudo é um fato da ordem humana. Um cientista qualquer, sei lá, Ken Wilber, ou Wolfgang Smith, ou Stephen Hawke, num dia tal, ele descobriu a teoria geral de tudo. Muito bem. Como que a teoria geral de tudo explica o fato de que ele tenha até descoberto no dia X? Se ela não é capaz de explicar, ela não é teoria de tudo. Então, explica um único fato da ordem cognitiva, ou psíquica humana, cuja explicação possa ser remontada aos princípios gerais da física. Não há nenhum. Nenhum. Então significa a teoria geral de tudo não é de tudo. Mesmo que ela venha a ser descoberta. É isso. E ela só parece ser a teoria geral de tudo. E tudo por quê? Porque você excluiu do campo de observação tudo que não é matematizável e sobrou só o mundo matematizável. E você chama isso de tudo. Mas, ora, se no esquema matematizável você não pode... se quer dizer se os seus objetos existem ou não, se a noção de existência não é matematizável, existência e inexistência não é uma noção matemática. E muito menos pode haver uma prova matemática da existência de alguma coisa. Pode haver uma prova física, que é isso sim. Mas a prova física vai implicar, então, equipamentos cuja operação é feita por seres humanos. Cuja habilidade de lidar com esse equipamento não é matemática de maneira alguma. Qualquer equipamento... Como é que você faz para um sujeito ensinar a outro o manejo do equipamento? Você tem que juntar duas pessoas reais e uma tem que fazer o equipamento funcionar e mostrar para o outro como é que funciona e depois o aluno tentar por si mesmo. Ou seja, você tem todo um marido de contatos humanos absolutamente não matematizáveis para que o equipamento funcione. Então, isso quer dizer que desde a teoria geral matemática até qualquer acontecimento singular existe uma cadeia causal, enormemente complexa e não matematizável, hipótese alguma. Ora, qualquer físico sério sabe disso. Todos eles concordam o que eu estou falando. Ridley concorda, Richard Feynman concorda. Ainda, por isso, tenho que concordar com isso. O Fuguesmit, mas no Brasil, qualquer professorzinho de física do ginásio acredita ser a mesma teoria geral de tudo e até acredita que ele a conhece. Então, aí você... E pode eu dizer, essas coisas, eles ficam escandalizados, chocados. E dizem, ah, ele fugiu da escola no ginásio? Eu falei que fugir sim, fugir porque eu sou superdotado e não podia ficar no meio daqueles idiotas. Ora, é uma coisa muito simples. Na época, nem sei se hoje existe escola para superdotadas no Brasil, mas na época não existia. Eu sei que depois o Jean-Claude fez uma lei a respeito, mas eu não fui beneficiado por esta lei. Você imagina o seu jeito de estar lendo a ética de espinosas enquanto a professora está mandando ler a Moreninha. O que pode acontecer? O que é que esse aluno vai ficar fazendo lá, meu Deus do céu? Sendo imbecilizado? Sendo lesado? Eu não quis isso para mim e fugi, porra. E obtive, por minha conta, ensino muito melhor do que poderia ter obtido naquela polguerida da escola. Agora, existem pessoas que por uma maior realização na vida foi ter tirado o seu diploma de ginásio. Por exemplo, Paulo Guirau dele. Ele tem orgulho do seu diploma de ginásio, que é uma coisa extraordinária. E ele se orgulha, o Lávio não tem, mas eu tenho. Meu Deus do céu, você dá para perceber a miséria que disso, que é um fenômeno desse. Isso acho que nunca aconteceu no mundo, a miséria desse tipo. Você vê, bom grande cientista, que sai do Brasil, que havia de trabalhar aqui, ninguém pede o diploma deles. Ninguém está ligando para isso aí. Está lindando, se os filhos sabem fazer o que tem que fazer, eu não sei. Agora, no Brasil, pessoas monstruosamente burras, como esse Paulo Guirau. Bom, Paulo Guirau não é burro, é louco, louco. Clinicamente louco. O homem que soltou aquela teoria do Coito-Anal, o Coito-Anal precedeu de Milênios, o Coito-Vaginal, não precisa falar mais nada, acabou aí. No Brasil, você fala cada coisa, você vê. Eu estava lá, o João Ilhas Zang, foi ameaçado de morte. Quem foi que ameaçou de morte? Agora que apareceu o nome. Eu mesmo sujeito, que andou ameaçado a mim e a Joice Rassel. Nós somos do movimento gay, eu e a Joice Rassel, ou não? Então, se ele ameaçou, não foi por causa de, por ser o adversário do gaisismo. Eu acho que esse sujeito, ele se diverte ameaçado dos outros, ele nunca matou ninguém. Ameaça a Joice, ameaça a mim, ameaça o João Ilhas, o João Ilhas, não, eu estou sendo ameaçado porque eu sou gay, é perseguição. Quer dizer, é um mundo impalhaçado, que não dá nem para você descrever para o americano, porque eles não acreditam o que isso acontece. Depois que eu soube descrever um livro como Jarin das Aflições, o Atézo, o Sobariço, você vai exigir o diplomatigenásio, o que é isso? Por que estão falando? Isso acontece no Brasil e é por isso que o Brasil está no meio dessa situação de merda. Então, eu entendo o que o Jean Piaget quis dizer, ele está usando a palavra conhecimento no sentido de conhecimento matematizável, que pode ser provado matematicamente e que pode cujo complemento experimental pode ser compartilhado por todas as pessoas, qualquer pessoa pode refazer os mesmos experimentos e chegar aos membros resultados. Mas acontece os seguintes, quando você apela ao testemunho geral, quanto mais testemunhas entram, mais o aspecto da realidade descrito é seletivo. Por exemplo, você põe 10 pessoas entrando nessa sala e você pede descrever a sala. Um observou uma coisa, outro observou outra, a seleção é diferente. Se você pegar o que há de comum entre as várias seleções, é menor. Se entrar em 100 pessoas, a seleção é menor ainda. Isso quer dizer que a ideia do testemunho coletivo, que é fundamental em todas as ciências, é uma das pilares da ciência ocidental, ele só se aplica às seleções drásticas que reduzem o universo dos fatos a um esqueminho muito elementar. Tem pouquíssimo a ver com a realidade concreta. E justamente este é a evolução do pensamento deste tipo é que chegou na crise da física quântica que o Wolfgang Meister está tentando resolver. Eu espero que ele consiga porque se continuar assim as pessoas vão ficar doidas. Então, era isso que eu queria dizer hoje. Deu para entender? Deca pouco nós voltamos com perguntas. Então vamos lá, tem várias perguntas interessantes aqui. Jorji, Luís, Rausch, Eureka, certamente reduziu somente o matematizado, o analisado da teoria de tudo, que dependem de percepções não matematizadas, faz perceber a possível impossibilidade nesta teoria. Essa teoria é impossível em si mesma, mesmo que ela não existe ainda. Eles esperam um dia conciliar a a relatividade e a teoria quântica e que obtém a teoria de tudo, que não será a teoria de tudo. A teoria de tudo é absurda. Ela só é válida se ela for a teoria dos aspectos matematizáveis da realidade. Que não pode dizer nem que é realidade, isso tem um importante. Vamos dizer que falar aspectos matematizáveis da realidade e você está dizendo que não é realidade. Aspectos não existem. Aspectos só existem por uma seleção mental. É aquilo que vamos dizer, é a distinção entre as distinções para fazer escolha que tem a distinção real a distinção mental e a distinção real mental. A distinção dos aspectos matemáticos é puramente mental. Ela não existe na realidade. Não existe nada no mundo que se compõe somente de aspectos matemáticos. O material da física quântica se aproxima perigosamente disso. Não se sabe o que ele é. Não se sabe o quanto um matematizável. E esse é justamente o problema. E ninguém sabe se aquilo existe, o que é, o que não é. Sabe-se como ele se comporta experimentalmente. Se você usar as máquinas certinhas vai dar provavelmente 72% de probabilidade. Isso é tudo que a física quântica faz. É um monumento de observação. Mas ela é uma teoria sobre o que. Então André Luis de Melo faria uma noite professor ótima aula. Sou católico e tenho curiosidade sobre a alma. O que é? A liberdade de essência? A alma é o que nós realmente somos. O corpo é uma espécie da alma. Quer dizer, o conceito católico da alma vai um pouco além daquilo que dizia a Aristótela. Só dizer que a alma é a forma do corpo. Forma no sentido de um coutelico. A forma não quer dizer o formato. A forma é o segredo, a fórmula interna da coisa. É a chave daquilo. E a matéria é o de que essa coisa se compõe. Então o corpo é realmente apenas a expressão da alma no mundo tridimensional de nós estamos aqui. E quando nós morremos, é a nossa alma que sobrevive não é isso que Deus diz. É isso que vai nos dar um corpo de glória, que é um corpo feito de outra matéria. Basado na mesma forma que é a alma. Pega a mesma alma e com a mesma forma, mesma fórmula interna da um outro corpo que é imortal. É isso que está dito nas escrituras e na doutrina da igreja. Portanto, a ideia da sobrevivência da alma não é uma ideia muito exata. É isso. Alguma corporalidade a alma tem que ter. Carlos Morais Você acha que o João Pereira Coutinho devido a educação pode estar indo pelo mesmo caminho do pondeu que ele corre esse risco? Você quer parecer bonitinho para a fessura, que são da USP que são da Casa do Saber? Você vai pro buraco, meu filho. Você nunca vai dizer nada. Você vai ser um cara oco. Aquele que quer agradar a uma comunidade que ele coloca essa comunidade acima dele ele já se pôs de quatro, meu Deus do céu. Você vê, eu estou aqui tentando agradar a essa comunidade? Não, estou ensinando algo a essa comunidade. Eu estou fazendo um favor pra vocês, pô. Não estou lhes pedindo nada. Por favor, me aprovem. Gostem de mim. Gostou de mim, gostou, não gostou, danici. Eu estou aqui prestando um serviço. E não pedindo um favor. Não estou pedindo voto. Não estou sequer pedindo dinheiro. Se ele quer fazer meu curso, não quer, não faz. Então, este negócio, vamos dizer, da educação, aconteceu o seguinte. Depois da Segunda Guerra, houve um movimento geral no Ocidente de a Universidade Usurpar toda a atividade intelectual. Isso foi universal quando se deu todo o Ocidente. Logo, se percebeu que isso é um desastre. Se vocês lerem o livro do Russell Jacobi, os últimos intelectuais, é sobre isso. O livro do Randall Collins, The Credential Society, é sobre isso. Existem vários livros sobre isso, mostrando como isso debilitou o poder criador dos intelectuais por toda a parte. Só que no Brasil, o único jeito que falou deste processo foi eu. Os outros estão dentro do processo de usurpação e achando lindo. Porque os beneficiam profissionalmente. Então, se toda a atividade intelectual tem que prestar satisfação a universidade, são planos de carreira, meu filho. É aquilo lá, é uma burocracia. Então, você tem que passar pelo julgamento de uma burocracia. Não é mais um público livre. Tem a ver, você escreveu um negócio, e tem intelectuais de todos os tipos, todas as igrejas, todas as idades, todas as raças, opinando-se de você. Eles não estavam organizados numa comunidade, muito menos uma burocracia. Agora, existe, ao lado da vida intelectual normal, existe o fenômeno das comunidades políticas de intelectuais. A origem delas foi os clubes que prepararam a revolução francesa. O grande historiador disso está aqui, Augustin Cochamp, a máquina revolucionária. O que é a máquina revolucionária? São as comunidades de intelectuais revolucionárias. Essas comunidades eram idealmente uniformes. Voltaire dizia, nós temos que todos pensar igual. Nós temos que ter a unidade do pensamento. Então, a unidade transforma a vida intelectual numa força política devastadora, evidentemente. Porque em todo lugar, você vai todo mundo estar falando a mesma coisa. E quem resiste é, então, excluído da vida intelectual. Isso foi montado para fazer a revolução francesa não para fazer o progresso das ciências. Se você vê todos esses sujeitos que fizeram os clubes de intelectuais, a contribuição deles, a ciência, é nula. Nula, inclusive Voltaire. Voltaire é um grande retoir, com um grande jornalista. Não vale nada. É apenas, fala bonito. É só isso. De derrou. O que é que sobrou? De derrou. Aquela história ridícula da monja que teria sido aprisionada no mosteiro, que é uma mentira grossa. Mentira nojenta. Porque baseado em acontecimento real, a monja que teria sido aprisionada, a monja te achava do mosteiro, meu Deus do céu. Ela entrava o senhor que isesse. Esse traparseiro, esse de vigorista de derrou, inventou essa história para sujar a reputação da igreja. Era isso que os caras faziam. Esses clubes de intelectuais eles voltaram a se formar novamente sob o comando do Partido Comunista. Tem aqui um livro que eu vou mostrar pra vocês. Isso aqui. Frank Meil, do Partido Comunista, como se molda a cabeça de um comunista. Como se leva milhões de pessoas a pensar igualzinho e obedecer o partido. O processo de educação dos comunistas foi bem descrito por Frank Meil. Acontece que a nova leva de ativistas intelectuais que apareceu a partir do sessenta e oito. Até hoje não existe um estudo pra saber como eles se formaram. Como eles se formam. Nós sabemos pelo seguinte. Tudo aquilo que os sociólogos desta corja dizem sobre a educação dos outros, se aplica a eles mesmo. Se você pegar o Pierre Boullier o que ele diz da máquina de reprodução só existe a máquina de reprodução da educação esquerdista. A outra não existe. A máquina de educação burguesa, você vai me mostrar um único congresso dos burgueses se reuniram para formular a sua ideologia e impôla aos estudantes. Isso nunca aconteceu. Portanto a ideologia burguesa de que fala burguesa só pode ser para o telepatia. Os burgueses a distância dos outros, você nunca ter feito congresso nenhum pra isso pensar igualzinho e começar a falar igualzinho. Agora se você pega da esquerda milhões de congresso de teses muito bem pagas para formar o quê? O discurso esquerdista uniforme no mundo inteiro. Só que não existe uma obra que descreva isso. É só você pegar o Boullier e inverter. Mas só que ninguém fez isso ainda. Só eu ensinuei isso aí. Mas veja, eu escrevo só mil assuntos e eu não posso me deter num deles durante o ano ou dois. Eu não posso ficar dedicar um ano da minha vida a estudar o Pierre Boullier. Eu já dei as dicas. As minhas obras, os meus livros, os meus artigos estão repletos de temas de teses universitários que têm que ser escritas. Cada nota de roda-pé do Jardim das Aflições é uma possível teses universitário. Só que eu não posso fazer tudo, gente. São milhares e milhares e milhares de temas e esse é um deles. Como se forma o perfeito idiota esquerdista de hoje. Como se forma o Jean-Uiles. É isso. Que é o sujeito, que é ameaçado por um louco que ameaça todo mundo e acha que ele está sendo ameaçado por ser gay. Então eu também sou gay e a Joyce Hassembo também é. Quer dizer, é claro que é uma estupidez. Já está fora do mundo. Vive de mentira, mano. Só forja uma falsa história e vive dentro disso. Então precisamos de um estudo como se forma o bom menino de hoje em dia. Edgar Gurgel, Maralho Aquino, qual seria o ponto fraco do bom movimento comunista? O principal ponto fraco é a economia comunista. Ela foi definida de tal modo que ela é em si mesma impossível. Mas isso é uma fraqueza. É sub-serto aspecto da outra lado de uma força. Porque a economia comunista sendo impossível ela não será criada nunca. Mas o fato de uma coisa ser impossível não quer dizer que ninguém esteja tentando realizá-la. E o movimento comunista é isso. Novas e novas gerações dizendo que vão criar a economia comunista e fazendo outra coisa. Então justamente por ser impossível a economia comunista pode continuar mobilizando milhões e milhões de pessoas a cada geração. Isso nunca vai parar. Porque se montasse a economia comunista direitinho do jeito que eles dizem ela fracassaria uma semana e acabou comunismo. Mas sempre que a coisa fracassa sempre é possível dizer isso ainda não era a economia comunista. Por que é possível dizer isso? Porque nada será jamais a economia comunista. A economia comunista é uma contradição em si mesma. É um negócio do Ludwig Fommises. Quer dizer a economia planejada na qual não pode haver cálculo de preço porque não tem mercado e as coisas não tem preço. Então isso é impossível. Isso nunca vai acontecer. O que eles vão fazer? É economia fascista com o nome da economia comunista. Socialista como queira. O que é economia fascista? É o estado centralizador associado a meia dúzia de grandes grupos que explora todo mundo. Isso é a forma da economia fascista e a economia socialista que existe em qualquer lugar, na Suécia e na China e nos Estados Unidos e no Brasil em todo lugar, tudo o que existe suma o nome de economia. Socialista é só economia fascista. E por que que eles falam tão mal do fascismo? Para disfarçar isso meu Deus do céu. Eles estão impondo regime fascista e acusam os outros fascistas porque ninguém perceba que os fascistas são eles. Porque eles sabem de que são. Você pensa que eles não sabem que o que eles fazem é isso. Claro que sabem. Você até eu sei como é que os generais chineses não sabem que a economia está brincando comigo. Eu sei que não tem. Ele é um artigo sobre a teoria do Gnosticismo de Erich Wegener onde o autor utilizava uma crítica que John Gray, esse fundamento é a existência de uma falha na teoria dos ensaios políticos de Wegener. O Corc para Gray, o milenarismo medieval antes do Gnosticismo, é o pai das modernas religiões políticas. Não, ele está certo, esse Gray está certo só que o Gnosticismo, o Wegener chegou a ser alertado para isso e a parte que o Gnosticismo desempenhou nos livros do como é o jeito que escreveu The Poor's of the Millennium eu esqueci o nome eu estou ficando vega ganando já tinha assinalado isso então essa seita milenaristas elas de fato têm importância enorme na formação dos novembres ideológicos modernos e o Wegener no fim da vida chegou a perceber isso, mas não houve tempo de trabalhar isso aí então ele não está contestando, o Wegener está acrescentando algo se ele o milenarismo o Gnosticismo causa maior isso ainda vai levar muitas décadas eu não sei como que os gente resolvei isso aqui os dois estão presentes ali e qual pesou mais, bom, esse é acho que é uma questão mais acadêmica do que outra coisa mas eu acho que não houve estudo suficiente, talvez nem será possível resolver esse inimigo esses dois movimentos estão presentes nas ideologias modernas de massa sim Enrique José, estou assistindo suas aulas sobre o Schelling e queria se por si tirar algumas dúvidas com o senhor um, quais são as melhores traduções das obras de Schelling são as francesas olá existe uma série pera, eu vou pegar algum aqui e mostrar pra você pera aí o que eu uso mais são essas traduções italianas da edictura Bompiane estão polícia e o que eu uso mais são estas traduções italianas da edictura Bompiane estão polícia e o que eu uso mais estão publicando tudo o que é possível do Schelling esses são os volumes enormes e eu prefiro este aqui porém pouquíssimas pessoas em italiano, então vou dar mais preferência existem traduções americanas também muito boas agora a filosofia da revelação existe toda uma série da pouf das obras de Schelling mas eu só comprei essa aqui, que é a filosofia da revelação essa tradução é espetacular ela é claríssima mas as outras traduções de Schelling da pouf eu não conheço também nunca precisei usar e as traduções americanas por uma coincidência eu jamais usei nenhuma eu fico mais aqui na Bompiane agora Schelling é muito horrível ele escreve aqueles períodos de uma parte meia o reggae é muito mais fácil se ele faz o reggae só curtir o que não quer dizer que seja mal escrito não, é maravilhoso, mas é muito difícil numa das aulas eu dizia que estava em busca de um tradutor do alemão para trazer a apocalipse da alma germânica do Hans Ulf von Baltazar eu fiz um acordo que depois acabou parando e eu não sei se eu dou o nome da pessoa ou não, ou da não ele fez alguns capítulos, eu paguei ele depois perdi o contato, não sei o que deu mas se você quiser fazer essa tradução eu acho que a obra é enorme e não seria nada mal ter dois tradutores trabalhando e essas duas as perguntas eu tenho que pensar um pouco com a melhor história da literatura progresso que eu conheço com a melhor história da pintura que eu conheço eu vou ter que pensar um pouco vamos para outra pergunta Marcos Limon os fratos testemunhais ou reais necessitam ser objetos matematizáveis obviamente que não a maior parte dos objetos não são matematizáveis veja, essencialmente nenhum objeto matematizável não pode haver veja, se você estudar o livro do do Mário Fernando Santos que chama de Sabedoria das Leis Eternas aquilo é o esforço mais gigantesco que já foi feito para dar uma expressão matemática a ontologia quer dizer, usar os números como uma linguagem ontológica eu não sei se aquilo deu certo mas eu acho que é um eu não sei se aquilo deu certo ou não eu levaria o resto da minha vida para saber e não ia chegar a saber eu acho maravilhoso o que ele fez eu jamais faria aquilo mas eu acho maravilhoso o que ele fez mas nós não vamos saber se aquilo dá certo ou não dá certo eu sei que é assim, na verdade ao longo da história humana só houve um grande esforço neste sentido quer dizer, de realizar a proposta pitagórica foi do Mário Ferreira mas a matematização que ele usa da tão a tamanha distância da matematização vamos dizer grosseira que se usa sei lá, a matemática que se usa na ciência não tem nada a ver com aquilo porque ele está falando da matemática como linguagem ontológica isso não tem nada a ver com o uso da matemática da ciência da matemática nas ciências bom Nicolás Carvalho tem um parente bem mal de saúde eu teria um conselho para confundar a família em situações assim, ocasiões assim eu acho que a única coisa que sempre me confortou foi a ideia seguinte, de que esta vida aqui só dura um pouquinho e nós temos a vida eterna esta vida aqui é um conjunto de impressões apenas se você pegar as aulas que eu dei sobre o teoreo do conhecimento você vai ver que tudo o que nós conhecemos aqui conhecemos só em parte nós não podemos, se quer você pega um objeto tridimensional nós não conseguimos, se quer ver todas suas dimensões ao mesmo tempo você pega um cubo que você só vê três lados do cubo não vê o cubo inteiro tudo nós percebemos por signos, por sinais e toda a consistência do mundo que nos rodou são apenas sinais bom, mas é possível que o mundo composto apenas de sinais e parcelas seja toda a realidade é possível que não haja uma realidade mais substancial e permanente por baixo da casa, impossível então, para mim a vida eterna é uma evidência é uma evidência mais forte do que esta mesma vida aqui então, falem com a pessoa sobre a vida eterna você não é para se preocupar muito com esse mundo aqui não isso aqui isso aqui vai passar, meu Deus do céu bom, então é isso aí até a próxima aula de Se Deus quiser tudo bom