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Bom, boa noite a todos, serão bem-vindos. Eu não tenho como deixar de comentar este artigo do Pradimir Safatli que saiu na folha de ontem, o título de nosso lixo marxista. Isso é para vocês terem uma ideia do que consiste a filosofia que se ensina na USP, porque todo o departamento de filosofia lá está comprometido a promover esta política e este camarão de afetos, professa, ele e outros como o Rui Infalso, Marilena Shaouy, similares, sem contar o pessoal de outras universidades que também convergem neste sentido. Ou seja, os ensinos de filosofia se tornam uma máquina de propagandas e de censura comunista, controle e comportamental comunista. Isso não tem a menor dúvida. Eu até desafiei esses senhores, todos eles, e eu me mostro uma tese anti-comunista aprovada na sua maldita faculdade, ou um professor anti-comunista que vocês deixam elecionar em paz. Isso simplesmente não existe. A política de exclusão é total. E é bom vocês saberem disso antes de me entrar na análise do texto, porque a queixa do camarão é que estão fazendo isso com ele coitadinho. Viram vocês. Tomou o posso primeiro governo eleito de extrema direita no Brasil. Por um lugar que é extrema direita e o que seria uma direita não extrema. Eu não conheço nenhuma direita que eles considerem aceitável exceto a direita da esquerda representada, por exemplo, pelo FHC, Fernando Ricardo. Ou seja, é a direita interna do movimento comunista. Então, aí é a direita que se integra no chamado centralismo democrático. Quer dizer, a democracia para nós e os outros que se danem. Isso tem sido a norma no Brasil há muito tempo, sobretudo no meio universitário. Então, daí prossegue ele aqui. Com ele, não há negociação alguma possível. Não há razão alguma para se enganar e acreditar na certa normalidade. A loja que irá imperar daqui para frente a da guerra, pois isso não é um governo, é um ataque. Então, muito bem. O que é a luta pelo socialismo? A luta pelo socialismo é a luta pela extinção do capitalismo. Extinção total e definitiva. O socialismo não tenta assim, chegar a uma situação final, onde haja, vamos dizer, um equilíbrio, uma convivência democrática entre a tendência socialista e a tendência capitalista. Por definição, o socialismo quer a extinção do seu adversário. E ele se esforça para isso. Quando ele aceita a presença do adversário, é apenas a título, vamos dizer, de uma condição provisória, já que nós não podemos ainda exterminá-lo, nós suportamos a sua presença. Então, é apenas uma concessão táctica provisória. Mas o objetivo do socialismo é a extinção, é a eliminação do capitalismo, ou se quiser chamar ideologia hamburguesa, reaccionarismo, chamem como quiser, da face da terra. Isso quer dizer que o que ele chama de lógica da guerra é o que define a política dele mesmo. Ele faz essa lógica, pratica essa lógica da guerra o tempo todo. Ele como todos os outros comunistas e procomunistas, que é a extinção do seu adversário e não a convivência pacífica com ele. A convivência pacífica com o capitalismo é precisamente a situação que o socialismo considera insuportável. Se tem, sei lá, metade eleitorada, é procomunista, a metade é procapitalista, é isso que os comunistas consideram intolerável. É uma situação que tem que ser eliminada o mais breve possível. Mas, o que ele tá chamando de lógica da guerra quando ele coloca isso na boca do Bolsonaro? É a mesma coisa? Será ver alguém na direita a propôr a total eliminação do socialismo? Que eu saiba o único sujeito na direita, entre aspas, que é isso eu. Eu acho que o socialismo tem que ser eliminado da pasta terra, tem que sumir. Essa ideia tem que ser apagada da cabeça humana completamente. Mas eu não vejo muita gente concordar comigo. Eu vejo todo mundo na direita que era apenas vencer o socialismo nas eleições de vez em quando. E quando o socialismo vence, a eleição à direita se conforma em ser governada por ele de um de quatro, cinco, seis ou vinte anos. Como justamente aconteceu no Brasil. Dota os partidos de esquerda no poder que a direita fez. Não fez nada contra eles. Fizam atentados terroristas, mataram algum, nada, nada, nada. Nem mesmo falaram muito mal. Mas não se pode dizer o mesmo da conduta dos socialistas e comunistas para como seus adversários. Por exemplo, será que nós nos esquecemos de que na última eleição o candidato da direita foi esfaqueado, tentaram matá-lo? Isso pra isso é inteiramente normal. Será que alguém já esqueceu que depois de matarem o Celso Daniel, mataram nove testemunhas do caso Celso Daniel e mais o legista? Será que já esqueceram tudo isso? Será que já esqueceram que quando houve o golpe de 1964 a primeira reação da esquerda foi a luta armada com o Ziz de quem matar pessoas? Bom, depois o exército acabou matando mais gente deles do que eles mataram os adversários e eles ficaram até hoje traumatizados com isso. Não nos deixaram matar as pessoas de impunimento. Eles nos mataram em vez disso. Só porque nós estávamos tentando matá-los. Que coisa mais injusta. É assim que pensa essa gente. E pior ainda, não apenas a luta pelo socialismo é essencialmente dirigida pela lógica da guerra, mas é pela lógica da guerra assimétrica. É uma expressão que o Hugo Chávez adorava tanto. Ele todo hora dizia, vamos fazer a guerra assimétrica. Então pelo menos ele tinha a hombridade confessada, declarar uma. A guerra assimétrica é na qual um dos lados tem todos os direitos e o outro lado tem todas as obrigações. Então, por exemplo, o direito à lógica da guerra é isso aí. A esquerda tem não só o direito, mas ela tem obrigação de empreender a guerra deste termino contra o capitalismo. E o capitalismo tem a obrigação de lutar no máximo pela convivência pacífica que lhe permita ganhar uma eleição de vez em quando. Daí ele vem fazer aqui o mais. Ele é como justificar um governo cujo ministro justiça ganhou seu cargo por ter colocado o candidato mais popular a presidente nas grades. Ora, quer dizer que desde quando a popularidade isenta o culpado da punição pelos seus crimes. Tem que tirar o sujeito da cadeia porque ele é popular. Da onde que ele tirou isso aqui? Que conceito de justiça é esse? É a justiça da guerra assimétrica. No nosso lado a popularidade isenta você da culpa por todos os crimes que você cometeu. Mas do outro lado a sua popularidade aumenta a sua culpa pelos crimes que nós dizemos que você vai cometer. E esse sujeito que tem aqui a cruzar o outro lado de usar a lógica da guerra ele não apenas segue a lógica da guerra estritamente, mas é a da guerra assimétrica no qual os direitos do lado dele as obrigações do outro lado. É evidentemente uma pessoa vamos dizer plenamente desenvolvida, pessoa que tenha alcançado a maturidade não pode pensar assim. Mas não alcançar a maturidade é condição cineco anom para você continuar comunista depois dos 15 anos de idade, nas 18, 15 anos de idade. Então se você não recebeu informação nenhuma, está admitindo que você pode ser até os 25, 26. Mas seguir além disso não é possível porque você ver a adolescência por definição a época da sua vida onde nada tem consequências. O que quer que você faça de errado quem paga ao seu pai ou ninguém paga. Portanto você está livre para você experimentar tudo o que você queira sem ter jamais de responder pelos seus atos. Então a sua inocência perpétua, inocência que não é afetada pelos seus atos é uma condição de adolescente. Ora essa condição não aparece só na adolescência, apareceu também em seitas messiânicas dos séculos 15, 16, 17, nas quais os crentes se acreditavam tão santos que era impossível eles pecaram. Ou seja, qualquer ato que eles fizessem jamais seria pecado. Se eles estrangulassem suas mães não seria pecado porque? Porque a condição de pecado já não estava na natureza do ato mas na identidade da pessoa. O indivíduo é santo e em si mesmo. E portanto o que quer que ele faça não será pecado jamais. Após que param como um dos mortais a distinção entre o pecado é ver tudo está nos atos e não na pessoa. O fato de você ter por exemplo, ter sido santo até hoje não significa que você vai ser amanhã. A condição de santo não é como é que você diz? Não se gruda em você de uma vez para sempre você pode pecar como o caso de São Pedro. São Pedro não renegou Cristo três vezes. Ele já era santo sempre no nosso homem de dúvida. Ele era até o Papa, o próprio Jesus, o nomeou o Papa e no entanto ele pecou. Mas essa aceita que ele está aqui, a condição de santidade era de querer de uma vez para sempre e não seria afetada pelos atos. E a mesma ideia se transmite a as ideologias de massa a partir do momento em que essas aceitas, ognósticas, ombeciânicas no século 18, se transmutaram em movimentos de massa. Esse episódio é bem narrado pelo Norman Cohen no livro The Pursel of the Millennium, a busca do milenium. Já se até o livro clássico a esse respeito, ninguém não acredita que alguém possa discutir seriamente esse assunto, sem ter estudado pelo menos esse livro. Nem menciona os estudos do Eric Weger e de toda a sua escola, são aí dezenas e dezenas de livros a respeito. Isso é um episódio muito bem conhecido da história ocidental. E as marcas que ele deixa na mentalidade dos safatos do mundo, parece muito difícil de apagar. Para ele é tão natural, considerar que eles são inocentes mesmo que pequem e que os outros são culpados mesmo que não pequem. Ou seja, eles são culpados porque nasceram culpados. Ou seja, nós temos ônus do pecado original e eles não. Eles estão isentos do pecado original e nós não. Então, é claro que não se pode discutir seriamente com uma pessoa dessa. O sujeito desses só pode ser humilhado em público, para ele deixar de ser besta. Ele não tem que estar tuto de, ele não é um filósofo, não é intelectual. Ele é apenas um propagandista, muito xinfein de um partido detestável, de um partido criminoso. E quanto mais crimes cometem, mais se sentem inocentes e perseguidos. Então, esse é o negócio do Lula, por exemplo. Ele está vendo a popularidade, os atos do Lula não interessam. Se ele é popular, ele está absolvido. Mas o Bolsonaro está condenado justamente porque é popular. Então, Bolsonaro é culpado dos crimes que ele pode cometer no futuro, segundo o Vladimir Safato. Por exemplo, como descrever no presidente cujo motorista foi pegar operações financeiras absolutamente suspeitos? Motorista do presidente? Se ele ficou tão louco que agora ele pega o ex-motorista do filho do presidente e o transforma em motorista do presidente na atualidade. Ele já perdeu completamente o senso do tempo. O senso do tempo é até da identidade dos personagens que ele fala. Aí está realmente uma confusão psicótica. Mas é impossível que o jeito entra numa coisa dessa. Adote esta atitude pela intervida sem terminar completamente louco. E o editor deixa passar. Claro, o editor da folha é outro igual porque ele deixa passar. Por que? No tempo que eu trabalhava no jornalismo, uma coisa dessa chamaria atenção do COP10 que imediatamente. Ele dizia, não, pera, isso aqui tem que corrigir. Ou o COP10 corrige ou manda de volta para o autor para corrigir. Mas o ele não está publicando as coisas sem nem ler, porque já mostra que é o fim do jornalismo. Ou então eles veem um leio e não percebem o que significa que eles são iguais ao Vladimir Safato. Ele não sabe o que ele está escrevendo e o outro não sabe o que está lendo. Alguns podem achar que tudo isso é parte de um delírio e normalmente comete leituras do Lávio de Carlos. Meus leitores que estou lendo são eles que chamam de motorista do presidente, o ex motorista do filho do presidente. São eles que confundam o passado com o presente dessa maneira. Daí ele disse que não, isso aqui é uma... o comunismo é o único alternativo que nunca foi tentado neste país, pois ninguém aqui tentou expropriar os meios de produção para entregá-los a autogestão dos próprios trabalhadores. Então não há comunismo no Brasil porque ninguém expropriou todas as empresas entregadas ao trabalhador. Mas isso não aconteceu nem na Usuja de Soviética, nem na China, nem em Cuba, nem em parte de alguma. Portanto, lá também não tem nenhum comunista, não é só no Brasil. Ora, hoje nós sabemos que na economia soviética pelo menos metade dela era economia privada, tida como ilegal, mas tolerada. A mesma coisa acontece na China e em todos os regimes comunistas. Portanto, veja, é o mesmo raciocínio daquela besta quadrada do Marco Antonio Vio. O PT não é comunista porque ele não expropriou os meios de produção. Se não existe de taxização do mesmo de produção, não existe comunismo. Então nós temos essa coisa maravilhosa comunismo, jamais existiu. E, portanto, ele pode matar 100 milhões de pessoas sem ser punidos porque ele não existe. Então, se você define um movimento pelo seu objetivo alegado, enquanto esse objetivo não for alcançado, o movimento não existe. Mas isso é certo. Você pode definir um clube de futebol pelo resultado que ele pretende alcançar na partida. Então, nós queremos ganhar de 2 a 0. Não alcançamos 2 a 0, então nós não existimos, nós não jogamos. Não se pode dizer que nós jogamos uma O, porque nós nem sequer jogamos. É um raciocínio desse tipo e loucos são os meus leitores. Como é que você chega a esse ponto de declaração mental? Quer dizer, é o desejo de justificar o injustificável. É uma revolta contra a realidade, contra a razão, contra o senso das proporções, revolta contra tudo, onde só sobra um bigo do safate colocado no mais autocume, brilhando como uma estrela. Então, daqui ninguém levou ao extremo necessário a luta pelo igualitarismo econômico e onde levaram? Igualitarismo econômico jamais existiu nenhum país comunista, portanto, nenhum deles foi jamais comunista. Muito bem. É claro que o critério a ser usado na análise dessas coisas é o seguinte, o fato de que um objetivo seja impossível não significa que ninguém esteja lutando por ele. Então, o movimento tem que ser definido não pelo objetivo que ele alega como sua meta final, mas pela sua atuação atual presente em vista desse objetivo ou sob a alegação desse objetivo. Então, o que importa é o que eles estão fazendo realmente para alcançar o objetivo e não o objetivo em si mesmo. Isso parece ser uma coisa muito simples. Então, você imagina o sujeito que está caçando um urso, ele dá vários tiros, tiros, ele era urso e ele diz que nunca esteve na caçada de urso, porque não matou urso nenhum. É um raciocínio do mesmo tipo, gente, que confunde o objetivo com o ato. Isso é sinal de distúrbio cognitivo muito grave, muito grave de distúrbio esquizofrênico, gente, eu não estou brincando porque o esquizofrênico que ele confunde, ele com você, ele confunde o sujeito e o objeto e está aqui o sujeito dizendo eu sou louco, eu sou esquizo e dizendo isso na Folha de São Paulo, ninguém percebe. Não é mera burrice, quer dizer, a burrice com doutrapasse no certo ponto, ela não é assim, burrice natural. A burrice natural pode vir da falta de prática, da falta de estudo, da falta de estímulo, de uma série de coisas, mas pera aí. Aqui já é uma espécie de programação de computador, programação de torna cabeça dele e obriga a pensar errado, pensar de maneira absolutamente impossível. Daí ele diz, nunca houve socialismo aqui, em seguida ele diz, ou seja, a verdadeira latência da sociedade brasileira e poderia emergir se troço de crise como essa, é um socialismo real e sem medo de dizer o seu nome. Ou seja, como o socialismo não existe é ele que está no fundo da sociedade brasileira. Do que que você está falando? A sociedade brasileira tem o direito de conhecê-lo, de pensar a seu respeito, de tentar aquilo que nunca conheceu, sequer a sombra. Ou seja, tem o direito de inventá-lo a partir da crítica e da autocrítica do passado. Ou seja, vamos inventar um novo socialismo a partir da autocrítica do passado. Pensa bem, você já mataram 100 milhões de pessoas e vocês querem uma nova chance. Basta fazer uma autocrítica e você está limpo. Ou seja, eu vou falar de Missa Fátria, eu entro na sua casa, encho a sua cara de porrada, bata em você, bata na sua mulher, bata no seu fíbal do cachorro, no periquito. E daí eu saio e digo, eu acho que não foi muito bom eu fazer isso. Pronto, estou isento, não preciso pagar pelo crime. E já tenho o direito de entrar lá no fato, só de novo. Bata em você de novo, bata em ela a sua mulher, bata em seus filhos no cachorro do periquito. E aí você está pedindo. Olha, vocês não têm direito a nada. Vocês comunistas têm o direito de ficar quieto pelo resto da sua vida. Agora, achar que nós fizemos uma autocrítica, mas por um primeiro lugar, é autocrítica, só vocês podem criticar, o de fora não pode criticar. Então vocês criticam, juntos vários membros da gangue, acho que nós se geramos um pouco, não matamos 100 milhões de pessoas, devia ter parado ali em 99 mil, você acha que eu sou um pouco indecente, então vamos pedir uma nova chance de fazer tudo novo. Dessa vez nós vamos ser bonzinhos. Você acha que uma pessoa normal pede um negócio desse? Não, só uma normal, só um psicoparico, só uma pessoa totalmente desprovida de senso moral e de senso das proporções, transfacina assim. Mas contra isso é necessário calar todos que não se contentam com a vida tal como nos é imposta por essa associação macabra de militares, pastores, latinfudeiros, financiistas, banqueiros, iluminados por Deus, escroque, tem que tomar de assalto o governo, vai lá. Peraí, nós estamos pedindo você de falar. O que eu sei é o seguinte, por exemplo, você faça a lista das pessoas que foram excluídas do Facebook nos últimos anos, tudo cristão conservador. Paulo Martins foi banido pra sempre do Facebook, aqui nos Estados Unidos toda hora os caras são banidos. Alguém foi banido por ser comunista? Nunca, nenhum. Mas também, diga, o curioso é que o sujeito define o socialismo pelo fato de ele expropriar o meio de produção e distribuí-los aos trabalhadores, aos pobres. Mas ao mesmo tempo, o socialismo é sustentado, é defendido, é promovido por todas as megafortunas do planeta. É o Google, é o Facebook, é o Rockefeller, ou seja, tem alguma coisa errada nisso. Como vocês podem ser os representantes dos trabalhadores, se quem o promove em defesição são os megapatrões, tem alguma coisa errada nisso. Ou seja, a sua visão da sociologia ideal não está batendo com a sociologia real. A estrutura de classe que existe na sua mente não é a estrutura de classe na qual você está metido na realidade. Essa é uma sociologia de sonho que não corresponde à sociologia real. Veja, uma vez eu tomei a pena quando era professor de ciência política na Universidade de Brasília, ele pediu que os seus alunos me digam qual é a classe social que vocês pertencem. Todos eles são filhos funcionários públicos, nenhum disse que o burro é que a classe está tal. Eles não sabiam que classe social pertencem. E o safá que você pertencem, aqui é classe social. A Marilena achou hiberranda, eu odeio a classe merda, eu digo mas o que classe você pertencem não é a classe merda. E me digam no que que vocês se distinguem do resto da classe merda. Ah, mas eu sou da esquerda, mas a classe merda todo dia votou na esquerda. Veja, o PT no tempo em que ele tinha só os 15%, ele se acabava de ter a parte mais inteligente do eleitorado, mais inteligente e mais preparada, porque ele não tinha voto do povo. Vota do povo, ele dizia que o Bolsonaro é isso que vocês desprezam, esse que aparece essa idiota dessa Eliane Brum, ele dizia que ele é apenas um homem mediano. Então se você diz isso, você está acima da média, mas eu não acho não, porque eu acho que só na relação da fúria tem 400 igüências a você. Dá uma diversa presunção de superioridade dessa gente. Eu sei de onde vem, vem do fato em que eles têm o dinheiro, o dinheiro vai todo para eles. Você acha por exemplo, você pega aquelas reuniões no apartamento da Paula Lavinha, vai algum pobrezinho lá, isso é impossível. Pobrezinho vai nos comestos do Bolsonaro, meu Deus do céu. E por isso mesmo vocês os odeiam. E essa confusão de você tentar se fazer de representante do povo, diante de um povo que te despreza e te odeia, isso aí enlouquece qualquer um, se eu tentasse isso eu fiquei tão louco quanto o Vladimeir Safato. E acabaria trocando tudo, achando que é o Bolsonaro que está promovendo lógica de guerra contra mim. Mas não dá, porque a lógica de guerra já é o comportamento futuro do Bolsonaro. Então o Bolsonaro tem que pagar já pelos crimes futuros que o inimigo lhe atribui. E o inimigo por sua vez não precisa pagar por nenhum dos crimes que já cometeu no passado e está cometendo no presente. O Lula não pode ficar na cadeia, tá certo? Porque ele tem a popularidade. E portanto ele pode roubar um trilhão. Mas o Bolsonaro tem que ir para a cadeia já por causa do que ele pode roubar no futuro, por causa do que o ex-motorista do filho parece que roubou. Não dá para conversar com essa gente. A presença desse cara como professor de uma faculdade de filosofia é uma indecência, é um crime, isso é um estelionato. E quando eles falam então, seu professor de filosofia, você ser professor de filosofia numa faculdade estatal é um estelionato. Você não é capaz de fazer um raciocínio simples. Você é um lesado, você é um incapaz, você é um inepto. Você tem que ir 70 no máximo. Ora, o Safato ainda tem essa, ele não escreve totalmente mal não. Ele comete menos erros de sintaxe do que os outros. Mas os erros de lógica do cara são monstruosos. O problema dele não é com a sintaxe, é com a realidade, ele não se acerta com a realidade. Essa noção de tempo que ele tem é totalmente psicótica. Ele imputar outros crimes futuros e não ter que responder para os crimes passados. O que é? Agora, até quando nós não suportarmos essa gente? Então é o tal negócio. Eu acho que contra o socialismo tem que chegar a espera de exterminio. Não é que você tem que matar o socialismo. O primeiro lugar não adianta, meu Deus do céu. Porque o socialismo não consiste dessa pessoa, daquela pessoa, mas de uma articulação. Então, o que tem que fazer? Tirar desses caras os meios de disposição como eles tira os outros. Alguém, no seu curso, o seu Safato, tem meios de disposição para chegar lá e condenar o comunismo? O seu comunismo? O comunismo do seu partido? Não, ninguém tem. Então, o que vocês fazem com... Usar a direita, a direita tem que fazer com você tirar, desprover você dos seus meios de disposição. Você tem que ser demitido do seu cargo, proibido de elecionar, proibido de escrever na mídia, é autorizado no máximo a conversar dentro da sua casa com o seu cachorro. Se você conseguir chegar ao que é aí dele. É isso que tem a acontecer com vocês. Vocês têm que ser desprovidos dos seus meios de disposição. E isso tem que ser inteiramente justo, porque é isso que vocês estão tentando fazer com a gente. Vocês praticam esta lógica de guerra o tempo todo. Onde que é que vocês domine, ninguém mais tem direito a disposição só vocês. E o problema é que o pessoal da direita jamais respondeu na mesma moeda. Se passar a responder, vocês desaparecem. Se você vai continuar, se você fosse realmente desprovido dos meios de expressão, se houver uma ditadura de direita tão feroz, tão totalitária quanto a de Cuba ou da China, você deixaria de ser comunista em cinco minutos. E só foram comunistas durante o chamado regime militar, porque o regime militar dava dinheiro para a mídia de esquerda, dava dinheiro para as editoras de esquerda, dava dinheiro para os cineastas de esquerda, porque a direita protegia vocês. Só por isso vocês eram comunistas brincando de valentia. Vocês nunca foram valentes, comunistas valentes é quase um quadrado redondo. Existe alguns, dois ou três, eu vi por Rui Falcum achava que eu sentia pelo menos que tinha coragem física. Coragem física, a maior não tem nenhuma, zero é do comandante moral monstro, mas coragem física é o que ele tinha. O Arno Praes, meu amigo, aquela louca por uma brigadeira russa, tinha coragem física, isso é o máximo que consegue. Não se pode negar que o Marighella teve alguma coragem física, mas coragem moral teve, não. Quando Marighella soube do discurso do Khrushchev, ele teve que ser internado numa clínica porque ele teve crise nervosa, e não aguenta realidade. Então, isso é o máximo de coragem que tinha na esquerda, o Marighella. Então, o Marighella moralmente era de nada, era um facote, não aguentava os fatos, os fatos demoliam a sua segurança. Ora, o homem coragem russa tem, em primeiro lugar tem coragem para enfrentar a realidade, aceitar a realidade. Se ele forza a realidade, ele vai ter a coragem física, que é apenas uma espécie de doença. Você lê o livro do... acho que é um Berto Fotova sobre o Che Guevara. Che Guevara, a única vez que o Che Guevara foi inferido em combate, foi ele mesmo que se inferiu por não saber manobrar uma pistola automática. Fidel Cato sempre fugiu dos combates, deixava os outros lá morrendo e ele ia se esconder. Esses são os heróis da esquerda, meu Deus do céu. Ele diz, Léonine, quando Léonine correu o perigo, nunca. Staling, nunca. Quem correu o perigo, vão as carqueiras botar na cadeia, botar no mule, olha, eu chamo de Solgenice, correu o perigo durante 20, 30 anos. Agora, vocês, vocês são todos um facote. Olha, nos anos 60 eu vi muitas vezes, então eu não achava antes de ser CC comando de caça ao comunista. Tinha 12 membros naquela porcaria. Eles entraram em um assembleio de 3 mil comunistas, 3 mil saíam correndo. Ele diz, violência, violência, vamos estar acreditados. Assim, pô, até hoje eles fazem isso. Agora, quando eles pegam um cara, eles pegam na base de 100 contra um, daí eles chegam com valente. Como isso, veja, vocês estão fazendo o mesmo comigo, ajutam 3 mil para escrever com o outro lado. O meu colávão não tem meio de responder. Aí fica todo mundo valente, né? Agora, na badia 1 contra 1, olha, algum desses professores da UPS se dispôs a examinar algum livro meu e contestá-lo? Claro que não. Eles mandam os meninos ler um post do Facebook, escrevam um monte de besteira, e dizem, eu contestei o lado de Carvá, refutei o lado de Carvá. Vocês, não é vocês, são os professores que mandam os alunos fazer, porque eles não têm coragem de fazer eles próprios, porque sabe quando vem fazer se mete a besta, sai corável entre as pernas, que nem se ruem falta, esse Vladimir Safatia, essa gente tudo. Todos esses caras são charlatanhos, são vigaristas, eles não têm qualificação intelectual para ocupar os postos que ocupam. Vocês não vêem me dizer que uma formação de marxista, formação de militante, ler Marx, Engel, e fazer a vida inteira do marxismo, transforma-se num filósofo, é claro que não. É evidente que não. Isso é a formação do Ruín Fausto, pega a bibliografia de ele inteira, só marxismo, marxismo, marxismo, marxismo. Isso faz dele um bom militante, faz dele um bom, adestrador de militantes, não filósofo. Isso aqui também não. Então é isso, gente. Bom, daqui a pouco nós voltamos com uma pergunta. Deu para entender? Então vamos lá. Agora a pergunta é excelente, como sempre, eu não posso responder a todas, eu tenho que fazer uma seleção. Aqui o Nicolás perguntou, será que o socialismo pode realmente ser exterminado da face da terra? Bom, então em primeiro lugar, você tem que considerar o seguinte, aquilo que nós chamamos de política é uma coisa que para a quase totalidade da espécie humana até o século 18 não existiu. Ninguém pensava em participar da política. Ou seja, os assuntos do governo, o Estado, etc. era assunto de uma determinada classe de gente mortalmente interessada nisso e o resto da humanidade cuidava de outras coisas. Você cuidava de alimentar sua família, cuidava da salvação da sua alma, cuidava das obras artistas que você queria fazer, cuidava da sua fazenda, cuidava do milhão de coisas. Ou seja, existia mesmo a vida privada. A partir do século 18, sobretudo do 19, acontece aquilo que disse Napoleão Bonaparte, grande profeta, que disse, a política se tornou o destino inevitável do nosso tempo. Ou seja, a partir daí a dimensão política invadiu todos os setores da vida humana e todo mundo é obrigado a participar. E o pior é que as pessoas consideram isso um grande progresso da espécie humana. Ora, o que é a política? A política tem que ser entendida em um sentido em que a definia o Carl Schmidt. Ele diz, a política é aquela área da realidade onde não sendo possível arbitrar racionalmente as diferenças, só resta contar os adeptos de um lado e de outro de vez em que ganha. Então, a política é por excelência, uma competição de força. Não é uma... O uso da racionalidade em política é um uso secundário, é um uso instrumental. Nunca as diferenças são arbitradas pela razão, mas ou pelo número de votantes, ou pela força maciça, força, pode ser financeira ou força militar. É sempre assim. No instante em que esta atividade se torna dominante sobre todas as áreas, sobre a religião, sobre a cultura, etc., é inevitável o que acontecesse, o que aconteceu no século XX, a expansão do totalitarismo, do morticínio e do genocídio. A politização geral do mundo teve este resultado efetivo. Agora, quando as pessoas falam, precisamos de mais participação, mais participação vai ser mais morticínio, mais genocídio, mais sofrimento, mais miséria e assim por diante. Vamos dizer, a politização do universo simplesmente não é normal. Você precisa ver que Napoleão disse isso e ele era o primeiro interessado nisso, porque ele se legitimou como um imperador mediante o que é um plebiscito no qual ele falsificou os dados. Dava lá um resultado favorável, mas não estava suficiente, ele disse, pobliga outra coisa. Nesse momento ele disse o seguinte, a aparência de poder é poder. Na coléu era um gênio, na política, um gênio total. Ele entendeu a verdadeira natureza da política, é um jogo de aparência na qual você consegue enganar o adversário, fazer ele se sentir minoritário, prendê-lo na espiral do silêncio. Isso é o melhor das hipóteses, na democracia. Não estou falando do totalitarismo, ou seja, na democracia a política já é um horror, é algo do qual todo mundo deveria fugir, você entende por que eu não quero ser ministro, nem deputado, nem coisa, nem... tem o horror disso. Agora, o predomino da política na sociedade contemporânea é tal, que as pessoas acham que tudo que você faz tem um objetivo político. Ou seja, o Sr. E.T. fez sucesso como escritor, mas é porque ele quer ser ministro, quer ser presidente da república, ele quer ter o poder político na mão. Ele não entende o problema, porque eu estou enormemente contente com o meu sucesso de escritor e, por isso, pra mim está bom. Eu não quero outra coisa, definitivamente não quero. Eu me realizo como escritor, não como político impotencial. Mas quando você pega esse bando de Vladimir Safarzi, Ruin Fausto, Marlene Nacholl, essas gente, todos eles querem o poder. Então, os intelectuais, tal como eles vivem a situação, intelectual pra ele, é apenas um político frustrado. O Sr. Comer não conseguiu ser presidente da república, eu vou escrever uns livros falando mal do atual presidente. É o que eles fazem. Então, é claro que eles nunca vão estar felizes, porque nem todo mundo pode ter o poder. O poder é hierárquico por definição. Ter poder significa ter mais poder do que o outro. O poder não é um treco absoluto e substantivo. Eu tenho o poder. Eu tenho poder significa que eu tenho mais do que você. Então, por definição, os que mandam serão sempre e poucos e os comendéis serão muitos. Isso é o sujeito. Tudo que ele quer na vida é mandar, ele não vai conseguir e ele vai viver frustrado. E acontece que com isso ele deslegitima todas as outras modalidades de vida que não sejam políticos. Deslegitima a arte, deslegitima o comércio, deslegitima a indústria, deslegitima a religião, deslegitima o ensino, a educação, a agricultura e tudo o que existe. Tudo se torna ou meio para o poder político ou um substitutivo inferior, um sucedano do poder político. Um prêmio de consolação pra quem não conseguiu ser presidente. Isso quer dizer que você vê multidões, são multidões de Hitler, de Stalin e Fideis Castro, de Mao Zedong. Todos queriam ser. Essas pessoas não conseguiram então. Ah, vou exceder um antigo na fúria. Não é isso? Então, eu digo não apenas é possível banir o socialismo, mas é preciso banir a política. É preciso voltar a uma situação em que todas as atividades humanas fazem sentido por si mesmas e não em função de uma política. Não é isso? Por exemplo, seu sujeito não tem poder político, mas ele tem sei lá, tem uma fazenda de gado, estou ganhando dinheiro, etc. E, etc. Mas ele não tem o poder político, ele se sente, ai eu sou um fracassado porque eu sou um zé ninguém, eu tenho dinheiro mas sou um zé ninguém. Digo, olha, que é uma coisa mais gostosa do que você ser um zé ninguém cheio de dinheiro. Ninguém vai te amolar. Mas, hoje em dia, isso não vale. O Solgenitzen é um grande artista. É isso? Se você ver, o Solgenitzen exercia uma influência enorme no curso da história humana. Quase tão grande quanto as de Stalin. Ele nunca teve um cargo político que nunca quis. Ele dizia o que? Um escritor. Eu influenci o mundo como escritor, não como político, não como militante disso, tudo aquilo. A função do escritor é o que? É ele dizer o que ele percebe. Nesse, eu falo no negócio do Sao Bela, as impressões genuinas, transmitir impressões genuínas. E isso é o que faz um escritor. Ele diz o que ele viu, o que ele percebeu, o que ele sentiu. E com isso ele expressa, às vezes, o que muita gente sentiu. E isso ele dá um poder, com certeza, mas não é um poder político. Não, porque o poder político é imedimento decisório. O escritor não decide o que você vai fazer. Ele simplesmente conta ou explica o que ele viu, o que ele percebeu. Ora, todas as atividades humanas fazem sentido por si mesmas. Todas representam valores. Eu recomendo o livro do Edward Spranger, Formas de Vida. Então, ele mostra o que é que o homem é religioso, o que é que o homem é artista, o que é que o homem é econômico. É assim por exemplo. Tudo isso faz sentido. Isso é a vida humana. Mas a partir do século XVIII, sobretudo, a política come o tudo. Esse é a primeira coisa que nós temos que cortar. Agora, eu acho engraçado que é que as pessoas imaginam que eu estou participando da política. Olha, eu dei hora durante 20 anos, cheguei a ter total, mais de 20 mil alunos, criei uma geração de intelectuais, um poder formidável, mais competente do que tudo que tinha antes. E já estão agindo. Daí, de repente, o pessoal de Mida começa a falar de mim, por quê? Porque eu indiquei dois ministros. Mas isso é o delir oficialista levado à inésima potência. Ou seja, você sugerir dois ministros, dois membros do governo, é mais importante do que você criar toda uma geração de intelectuais, mudar o curso da história cultural de um país. Isso é coisa de louco. Eu desprezo essa indicação que eu fiz. Eu só fiz essa indicação porque o Bolsonaro me convidou para o Ministério. Eu não aceitei e achei que ia ficar mal. Então, falei, bom, já que eu não aceitei, vou pelo menos indicar alguém. Foi isso que eu fiz. Indiquei, pine, essa é a educação e já estava sobrando também. Apareceu um bom cara para a relação interior, eu sugeri. Foi só por isso. Foi só por uma educação para não dizer que eu fiz desfeita com o capitão. Agora, os caras não, eles estão aqui, eles estão tendo o poder político no governo. Eles estão no governo, olha que coisa. Só que quando eu falar no governo, eles estão orgasmas. O que é isso? É um network genoniano. Ah, outro, falou desse idiota do Mastin Vaca, falando, ah, essa é uma network genoniano. Genoniano é o seu cu, rapaz. O que sabe de genonismo e de perinialismo? Esse coitável, esse infeliz, você escreveu um fracassado, escreveu de merda, que nem o Mastin Vaca. É um cara que não sabe escrever e quer jogar uma literatura inteira. Ah, aquela boca. E vem falar de perinialismo, pera aí. Perinialismo, você tem que ir para falar disso, você tem que ter alguma prática mística, ou cristão, ou judaico, ou islâmica. Você tem a ideia do que os perinialistas estão fazendo, se não, não. Agora o cara leu lá um pouquinho do rei negrenomo, sabe o perinialismo, sabe o cagando do rei do superião? O que é isso, pô? Vê se te enxerga. Leu o livro do Houston Smith, As Religiões do Homem. Ele é um cara que tem um perspectivo genoniano-churoniano sobre o congolinho das religiões. Mas ele tem muita razão quando ele diz isso aí. Isso aqui é coisa para a gente que está metida na busca espiritual, é efetiva, não é lendo livros. Então você é musulmano, diga, tá bom. Então quantas horas de... diga, diga a recitação dos nomes de Allah. Quantas horas de diga você já praticou? Ah, não pratiquei, então cala a boca, a bura vai para casa. Ah, mas eu li o rei negrenomo, não adianta a nada. Quer dizer, se você não tem alguma prática religiosa, você vê o Michelinado. Michelinado teve anos de prática budista. Marco Pales, prática budista. O meu professor de Águias Marciais, Michelin Weber, prática budista. Então ele sabe do que que esse pessoal está falando. Ele pode estar certo, errado, mas ele sabe do que que estão falando. Agora, a maior parte das pessoas que quando falam, isso padece do defeito de raciocínio que chama ignorácio elenque. Ignorácio elenque é você não saber qual é o ponto em discussão. É que nem você entrar numa luta de box você achar que é o jogo de futebol. E você vai para cada as bolas. A única bola que tem as bolas é o saco. Tem bola em uma aqui. Os caras são assim, eles não sabem do que você está falando. Então esse Mastin Vaca vai falar de perinalismo e ele acha que perinalismo é o que é o livro do Renegade. Agora você tem que dizer que o Ernesto Elié... Dica-me que ele dizia que ele é um... Testa de ferro do... O meu garquinho é o Renaneno aqui. Eu sou o único sujeito que no Brasil escreveu um treco serio contra o Reneguenon. O único, o resto fica tudo se babando dentro do orgasmo dentro do Reneguenon. Então tem medo e não chega perto. Ora, para mim o Reneguenon, quando ele denominou isso, finge, ele tinha razão. O que é o Reneguenon é o seguinte, decifra-me o devorte. Você entra nesse mundo do Reneguenon ou ele te absorve completamente e você entra na dele, não sem querer, então você tem que decifrar-lo e dizer, pera aí, eu enxerguei, você enxerguei mais um negócio assim, o fora que você não viu. Então eu estou fora. Não é disso que você combateu o Reneguenon, esse é o problema. É preciso vencê-lo, é preciso e para vencê-lo é decifrar-lo. Isso é o que eu quero, uma vida. Então para você entender, você fala, onde quer realmente chegar a esse cara? Eu levei 20 anos para fazer isso. Agora o pessoal chega lá, lê um pouquinho e já, por ter uma opinião contra, ele acha que ele já entendeu e já venceu. Ora, todo mundo que sobe no ring tem uma opinião contra o adversário, ele sai de lá cheio de porrada e você é do que venceu o outro. Que gente mais ridícula, meu Deus do céu. Ou seja, o pessoal que não mede a dificuldade das coisas, tem essa ilusão de facilidade, que é coisa adolescente. Adolescente se acha onipotente, capaz de fazer tudo. Eu vi o Duas Palavras do Olavio de Carvalho, eu vi, o Olavio de Carvalho é a favor da terra plana, pronto, cabei com ele. É assim que os caras fazem, meu Deus do céu. Esse palhaço desse Felipe Neto, esse palhaço desse ribagulho. Esse é até pior porque, até metade Europeia, eles não são professores universitários, pelo menos eles têm essa obridade, eles são apenas moleques, youtubers e pronto. Por isso que eu nem mexo muito com eles, eles estão lá no YouTube, deixa eles falar o que quiser, são apenas molecares. Agora quando chega aí o Vladimir Safat, o Ruin Falt, ele fala, é esse professor universitário? E com isso eles estão emporcalhando a vida universitária. Então, e você vê, o ponto que nós chegamos, o Paulo Giraldelli, esse olavo, ele não tem aquela organização mental do universitário, ele é apenas um alto de data, mas não é a organização mental do Paulo Giraldelli. O homem que disse que durante milênios a humanidade só conheceu o sexo anal, descobriu a vagina tardiamente. Ele percebe o que ele está dizendo? É claro que não, você não tem organização mental suficiente para chegar ao fim da frase e entender o começo. Tecnologia é esse negócio, né? É uma tecnologia vaginal e é tardia. Então, se você disser, mas você está afirmando que as pessoas nasciam pelo cu, ele dizia, eu não. Então o que está dizendo? Ou aquela história da mulher dele pelada com uma bunda masculina peluda na frente. Eu digo, Paulo, como é que você fica aí mostrando sua bunda junto a sua mulher? Eu digo, não, a bunda não é minha. Então, de quem era, Paulo? Quem estava ali pelada com a sua mulher? Ou seja, você publica que você é um corno, mas você não percebe o que você disse isso. Isso aí que nem o que é tango veloso. Eu sou o seu bezerro gritando uma mãe, portanto, a mãe é o quê? Uma vaca. Você xingou a sua mãe de vaca e não percebeu. E eu do pessoal acho que isso é muito poético. E o que que é isso, Paulo? Nós estamos falando com pessoas que são realmente retardadas mentais, tem que ir doze. Isso não é brincadeira, né? Agora, o poder, por exemplo, da indústria de disco ou da mídia, é tanto. Promove idiota desses, as pessoas acreditam e adoram. Eu admiro Caetano Veloso. Não é o mesmo que eu quisesse, eu não conseguiria. Eu sei o que é música, meu Deus do céu. Olha, eu vi aqui nos Estados Unidos, eu sei, porque é uma música popular americana. As canções populares de Rednecks são um oceano, não digo de malusia, mas um oceano. É inimaginável para um brasileiro a quantidade de coisa boa que tem aqui. E o americano cresce ouvindo isso. Agora, no Brasil, você não tem nada que ver, mas você está ouvindo só lá, eu ouvi a Roberta Miranda e gostei mais do Caetano Veloso. Talvez eu diria até um pouco de razão. Se é para escolher nesse nível de miséria. É isso. Então, é isso. Uma outra pergunta aqui. Bairro dos Santos. A aula está ótima como sempre. Obrigado. O senhor, coisa que era saudável de dar várias línguas ao mesmo tempo, não só saudável, como é melhor, é mais fácil você aprender várias línguas ao mesmo tempo do que uma de cada vez. E existe um livro que eu te recomendo. No Estados Unidos foi publicado com o título de Lume of Language, o Vulto da Linguagem. Existe uma edição brasileira pela editora Globo Antiga, o autor chama-se Lancelot Rogven, H-O-G-B-E-N. Não percam esse livro. Eu estudei na edição brasileira naquele tempo, se vai perinntocôner na traje, me fez muito bem. E eu me lembro até que eu dava aula de português para uns chinezinhos e coreanos que tinham mudado na papel da minha cara. E eu usava muitas correspondências e similitudes entre linguagens que ele assinalava. E eu usava isso para explicar para os coreaninhos. E funcionou. Uma vez até, depois mais tarde, eu fiz até um teste, porque eu peguei o equipe de uma academia de artes marciais. Tudo pessoal sem cultura nenhuma. E eu li um poema italiano para eles, que faziam eles entenderem, sem saber o falar de italiano. Só conjeturando similitudes sonor para o poema. É o nome do cara. Cardute, José Cardute. O poema ele volta, o boi. Eles entendem acabar entendendo o poema. Isso com as técnicas que eu peguei do Hogan. Existem milhões de técnicas para ensinar a linguagem hoje. Eu apreciei muito essa do Pimsler. É muito bom. Mas eu não usei o que os vejo. Eu aprendi por outros meses. Muito bem. Alguém me pede para explicar melhor um post que eu coloquei dias atrás nos seguintes termos. As distenções de política, filosofia, sociologia, etc. desenham três tipos de diferenças. A, epistemológicas e metodológicas. B, diferenças meramente pedagóricas administrativas. C, diferenças objetivas entre as respectivas áreas ou aspectos da vida social. Peço ao seu professor de ciência humana que diferencie esses três tipos de distinções e ver aqui da maior parte dos casos. Ele não consegue sequer entender a pergunta. Isto é realmente verdade. As pessoas conversam sobre essas coisas, elas partem do ponto de vista de que essas distinções existem materialmente. Elas não existem. E, ou pelo menos, se existem, elas não são apreensíveis por nós. Por exemplo, onde termina, no começo do século 20, uma série de discussões, onde terminava, por exemplo, o direito e começava a sociologia. Onde a abordagem deixa de ser jurídica e começa a ser sociológica. Essas duas abordagens são inseparáveis. E elas só se diferenciam formalmente, como descobriu o Miguel Reállar. Então, há uma diferença formal, mas não material. Ou seja, uma diferença que está mais no nosso olhar do que na coisa, propriamente dita. Não há uma dimensão jurídica que subsista por si. Por exemplo, se você distingue entre um camel e um porco, não é difícil porque o camel não depende do porco e o porco não depende do camel. O porco não é por distinção do camel e nem vice-versa. Mas quando você fala dessas coisas, uma só existe por distinção da outra. Então, se existe distinção, existe uma contiguidade e, portanto, uma zona de multa interferência. Então, aprender essas distinções é um exercício intelectual maravilhoso. Mas se você se dedicou a esse exercício, você perceberá que você nunca vai ter a distinção perfeita. Ela não existe, ela só existe. Ou metodologicamente, epistemologicamente, ou seja, se você está falando de epistemológico, não é uma diferença objetiva, material, ontológica. Não é uma diferença que está no ser, é uma diferença que está no modo da sua ciência encarar aquele negócio. Mas isso é assim em todas as ciências. Então, as fronteiras das famas ciências são sempre um problema. Isso significa que os objetos dela não são perfeitamente distintos. Também, em cima dessa confusão, existe a distinção administrativa. Por exemplo, sem dúvida, a carreira de biólogo não é a mesma coisa que a carreira de sociólogo. São profissões diferentes, eles trabalham em prédios diferentes, seus salários são diferentes, seus projetos de pesquisas têm um financiamento diferente e assim, por exemplo, esta série de distinções se sobrepõe a primeiro tipo e cria mais confusão ainda. Finalmente, deve haver alguma diferença ontológica, no sentido que a famosa frase de Husser não há uma embriologia dos triângulos, nem uma trigonometria dos liões. Não sei, essas são dimensões da existência que estão efetivamente separadas. Elas não têm contiguidade. Se você pega isto, trigonometria e tira uma conclusão sobre a embriologia dos liões. Não vai sair. Estuda e biologia têm uma conclusão trigonometrica, também não saem. Então, isso significa que não há zona de interseção lógica entre uma coisa e a outra. E você aprendeu a fazer essas dimensões, isto é um exercício maravilhoso. Eu não capricho muito nisso de fazer isso porque eu já fiz no curso que eu dei sobre as investigações lógicas do mundo russo, o curso que está tudo dentro é escrito e que até andou circulando por aí, mas que um dia vai sair como livro, espero eu. Eu já propus exercício muitas vezes aos meus alunos. Eu confesso que eu tenho este vício de, às vezes eu estou falando para uma turma de alunos, eu penso que já dei para ela o que eu dei para o outro. Isso é inevitável, depois você dá milhões de cursos diferentes, confunda um com o outro. Você não sabe mais quem é aluno do curso, quem é aluno do outro. Mas quando eu fiz isso você me avisa. Foi o professor que não falou disso aí, eu falo para o outro lá e assim por dentro. É isso, gente. Então, respondendo ainda a primeira pergunta, eu acho possível que não sou a irradiação dos fósalistas, mas a irradiação da política. Por exemplo, se você tem países islâmicos onde a atividade religiosa ainda é mais forte do que a política, por exemplo, tem lá um guru, o Sheikh, Sufi, na cidade e tal. Chega lá um velhinho que não tem um tostão furado do bolso, mas a palavra dele pesa mais que a do presidente da república. E ele não quer largar de ser Sheikh para ser presidente da república. Normalmente a palavra do Papa deveria ser isso, mas veja o que aconteceu? Graças aos bons préstimos da mídia, existe hoje a religião católica conservadora e progressista. Exatamente como na política. Isso quer dizer que os critérios políticos engoliram o critério religioso. Mais importante do que isso, para mim é sair qual é a política católica ou anti-católica. Isso sim significa alguma coisa. Esta distinção é real. A outra é meramente convencional, porque o que lhe parece conservador hoje pode ser progressista amanhã e vice-versa. Todos os conceitos usados na discussão política são de dois tipos. Ou eles são conceitos retóricos usados na discussão política, ou são conceitos discretivos usados na ciência política. Essa distinção foi aí que começou o estudo da política quando Aristóteles fez essa distinção. Mas é claro que um lado pode comer a abordar do outro e vice-versa. Quer dizer, o discurso político retórico pode absorver elementos da ciência política e vice-versa. Ou seja, também aí você precisa estar sempre refazendo a distinção de novo e de novo. É claro que o argumento com safato jamais vai entender isso. Isso está tão infinitamente acima da capacidade dele. E de toda uspe, se você quer saber, de toda filosofia uspe, todos são do nível de safato. Que não dá nem pra discutir com eles. Eles nunca pensaram seriamente nesses assuntos. A discussão deles é só discussão interna da esquerda, meu Deus do céu. O que que se ia perguntar? Dentro de uma perspectiva dos diálogos socráticos, tal como eles ébrem os envolvidos na Grécia e o Xiga, você daria a mesma resposta com relação à política? Sim, você vê que olha, só quer chamar e se meter em política. Aristóteles é bem não. Mas Platão tentou esse feão. Platão abandona as suas atividades, fez a água de dorando em um certo tempo, aí até uma ilha, que é o ano governado por um amigo dele, e tentar ali exercer uma influência direta no poder. Acabou sendo preso e vendido como escravo. Os alunos tiveram que no mercado de escravo comprar o professor de volta. Tem uma humilhação desgraçada. Você entende que eu não quero ser ministro? Você tá doido, depois que eu vou ter que me comprar do mercado de escravo? Pois é um maquinho. Pois é um maquinho, vai comprar o professor. Não vou alveixar, Ministro. Então é isso, gente. Até semana que vem, muito obrigado. Ei, visite a Parnas do meu filho Davi, de as últimas obras de marxetarias. Ele, o endereço da Parnas é, pera aí, de Apóstolo Carvalho, Marxetaria e Artes. Tem um fanpage no Facebook. Tá fazendo umas coisas extraordinárias. Até semana que vem, obrigado.