Bom noite a todos, sejam bem-vindos. Já se tornou um hábito a este vez em quando interromper o curso normal das nossas aulas para fazer um balanço do estado e coisas na política e na sociedade brasileira. De modo que a gente não saia voando em altas especulações filosóficas perdendo de vista a situação real, no qual nós estamos. Por mim sempre achei que o melhor da filosofia não são as tese gerais, que ela possa chegar, mas sempre a viabilidade da sua utilização para a compreensão das situações reais. Se ela não serve para isso, então, mas não adianta nada você ter as belas regras gerais. Então, vamos lá. Eu vou ler aqui um negócio, você lê e comentar. Nos últimos mesmos tem se espalhado pela internet uma palavra de ordem, segundo a qual, ante o risco de fraude nas eleições, o melhor é que a população se abstenha de votar de força dessa maneira, a inclusão de um golpe militar e atomado do poder pelas forças armadas. A mensagem vem acompanhada de advertências ferozas contra o candidato Jair Bolsonaro e contra algumas pessoas que lhe são simpáticas, especialmente Joyce e Rassoma e Beatriz Kicis. Eu parei-se ter sido culpado até o momento. A única coisa que eu ouvia esse respeito deste pessoal, alguns deles estão bravos comigo, por outros motivos. O tal do Ricardo Dax, que eu chamo carinhosamente de Ricardo Fudex, informou a população que o meu candidato preferido é o Silgomes. Você vê, então, o profissionalismo, a respeitabilidade e intelectórios de cidadão. Vem também com alguns reparos cosméticos que depuram a ideia do seu aspecto truculento e recobrem de tons agradáveis. Isto vem sobretudo por meio de um advogado do Tonos Eguerribas e toda hora faz um pronunciamento a respeito da legalidade, constitucionalidade, da intervenção militar. Os pronunciamentos são muito bem feitos, muito educados, muito bem pensados e já vamos ver por que eles não têm nada a ver com a situação real. Em primeiro lugar, a expressão que eles usam não é golpe. É intervenção militar constitucional. Exatamente como se dizem em 1974, o pessoal esqueceu, mas também em 1964 ninguém disse que era um golpe. Era uma intervenção militar dentro da constituição para restaurar a ordem e o direito. Além das forças armadas, segundo eles dizem, não vão tomar o poder. Vão só controlar as coisas temporariamente, parar por ordem na casa e então convocar novas eleições. Exatamente como se prometeu em 1964. Então, uma coisa que se torna óbvia quando a gente ouve esses programas, esses vídeos, que tem até uma certa audiência. Era um número de ouvintes, entre 500 e 1000, não passa disso, mas eu acho que tem mais de 2 já é um negócio. Em geral, são pessoas que têm saudado o regime de 1964, têm uma certa adoração para as forças armadas, tem muita confiança nas forças armadas. E, então, diante da situação nacional, se apegam a esse símbolo de forças armadas, porque é a instituição mais confiável, mais honesta, mais patriótica, reconheço que é. Em sua, eles parecem, a única instituição que tem autoridade suficiente para eliminar o caos no qual o país me evoluou, restaurar uma situação de ordem constitucional. Existe uma subcorrente no texto dele, um subtexto que é um certo amor à violência. Se eles têm a ideia de que não precisam matar todos os comunistas, botar todos na cadeia, uma espécie de idealização da força física, o que é o correspondente nacional do que seria o fascismo. Na verdade, isso não tem nada a ver com o fascismo. A violência é um negócio que é usado por todas as correntes políticas imagináveis e ela não caracteriza o fascismo de jeito nenhum. Mas no Brasil, tanto o pessoal da esquerda, quanto os próprios simpatizantes dessa ideia, associam o fascismo com a violência e se chamam, confundem, fascismo com violência e uma certa exibição de margeza, uma coisa assim. Isso é evidentemente o fascismo cosmético. O fascismo é uma ideologia muito complexa. Ele teve na sua elaboração intelectuais, de primeiríssima ordem, como o comunismo também teve. O que no Brasil se chama de fascismo é realmente só essa superfície, essa coisa imitação cosmética. Não há fascismo verdadeiro, sério no Brasil. Tanto o que fala o favor quanto o que fala o contras não sabe o que estão falando. Então, é dentro do espetáculo brasileiro, que é sempre de exibição, teatro, imitação, macaquice, espetáculo de sempre. Praticamente todo o debate político brasileiro é só macaquice. Não há mais nada. Mesmo aquele que o Fui está falando, ele não pensou, se ele não pensou, ele não acredita realmente. E não acredita, mas ele se sente bem falando aquilo, porque ele acha que vai dar uma certa impressão para as pessoas. E essa impressão que é o objetivo todo. E se ele conseguir passar essa impressão, ele vai ter adesões. E tendo adesões, ele naturalmente se sente fortalecido. Isso vai ser uma coisa você falar sozinho, outra coisa você falar com respaldo de 2, 3, 10 mil pessoas. Então, em tudo você vê que o que predomina são objetivos psicológicos do indivíduo. E não tem nada a ver com as ideias políticas que ele está usando. Não tem nada a ver com a situação real, mas absolutamente nada. É tudo um teatrinho onde as pessoas estão buscando um suporte psicológico para os seus egos vacilantes. Quer dizer, o Brasil sempre se caracterizou por não ser um país que cria personalidades vigorosas. Você vê no século 19 metade da população escravo. E o escravo, evidentemente, não tem o status de cidadão, não é respeitado, ele não tem direito praticamente nada. É normal que essas pessoas vim com medo, na total insegurança, porque a segurança delas depende sempre de um outro. Quando veio a libertação dos escravos, com a polícia de Isabel, você não pode esquecer que transcorreram 40 anos antes que tivesse o primeiro surto industrial. É que, portanto, apareceu esse emprego com esse escravo. Então, as camadas saíram das fazendas, onde pelo menos tinham comida e foram viver nas favelas. Favelas quer dizer baraco de papelão. Então, você imagina, houve uma queda de status. Eles, pelo menos, antes tinham uma identidade social do escravo. Agora, não tinham nada. Estavam pessoas soltas no mundo. Você não quer que uma população assim dispersa, desorganizada, sem função, precisa, se sinta muito bem, muito segura. Então, isso não quer dizer que o brasileiro seja covarde. Quando testado em situações de violência física, ao contrário, mostra uma coragem, às vezes, absurda. Os testemunhos dos soldados americanos na guerra, com as nossas placinhas, era assim que ficavam, esses caras são louco. Avançavam onde todo mundo recuaria, fazendo loucuras, na verdade. Então, não é esse o ponto, vamos dizer, da covardia física. É a insegurança social. Reputava também em uma sociedade, quando as regras não são claras. Você chega aqui no Estados Unidos, vai na Europa, até as regras de pulidez, como você se comporta na mesa, estão muito claras. Você sabe que se você fizer daquele jeito, ninguém vai achar ruim. E se você viola, todo mundo vai falar mal de você. E no Brasil não. Existem muitas regras diferentes, as regras mudam muito rapidamente e você nunca sabe se você está agradando ou não. Então, você acha um dos pontos principais da psicologia nacional. Quer dizer, a psicologia que não está deduzindo de caracteres ereditários, ou míticos, mas de uma situação social real que impõe esse tipo de estrutura de personalidade. Quer dizer, é o homem que sempre depende da aprovação alí, ele não recebe da sua família, da educação, os padrões que poderiam lidar com a segurança própria. Então, ele sempre depende do grupo da aprovação, mas o grupo também não é muito estável. Por exemplo, você pega as religiões do brasileiro. O brasileiro uma semana ele é seixo no iê, outra semana ele é evangélico, na terceira ele virou espírita. Então, mesmo o grupo religioso não vai dar um indivíduo suporte para que ele se sinta seguro de si. A falta de segurança psicológica é o traço comum a todo o brasileiro e todas as classes sociais. Eu, quando eu orava em São Paulo, conheci bem a classe dominante, os ricos de São Paulo, e eu garanto eles eram tão apavorados, quantos pobres. Eram pessoas muito inseguras, muito fracas. E no Brasil, tornou-se criou, inclusive, uma situação em que se aparece um suporte que tem uma certa segurança, todo mundo acha que é um sujeito violento. É uma coisa incrível. Se você não está tão inseguro quanto os outros, então é porque você é malvado, você deve ser do narcotráfico, ou você é da KGB, ou você é da CIA. Tem algum treco errado com você. Muitas reações da candidatura Bolsonaro foram isso. E as pessoas associam isso com o fascismo. É uma coisa absurda. Para você explicar a um americano, por exemplo, a composição política do Brasil, é quase impossível. Porque tudo no debate político brasileiro é só teatro, só afigimento, e tudo significa outra coisa. Não há nenhuma correspondência, por exemplo, entre a ideologia alegada e a política efetivamente. Não tem nada, nada, nada que ver. Aqui no estado eu construí da esquerdita, da esquerdita mesmo. Se é conservadora, conservador mesmo. Você sabe mais ou menos o que ele vai fazer. No Brasil é totalmente imprevisto. E essa associação, da simples segurança pessoal com a violência e com o fascismo, foi usada o tempo todo na campanha anti-Bolsonaro. E o que isso tem a ver com o fascismo? Absolutamente nada. O fascismo é um tipo de regime que surge em países que foram, ou que são subdesenvolvidos mesmo, ou que tiveram uma crise, uma guerra, foram destruídos, alguma coisa. E precisam se reconstruir rapidamente. Então, precisa uma política de estado fortemente centralizado, com uma ideologia nacionalista para criar um entusiasmo e fazer o pessoal trabalhar, e que só se distingue da política comunista, porque ela não estatiza totalmente os meios de produção, não invisa. Não quer a estatização da economia, mas quer o controle da economia. Mas no Brasil aparece um sujeito chamado Ciro Gomes, que é o control social. E ninguém pensa que isso é fascismo, quando é justamente isso que é o fascismo. Então o vocabulário brasileiro é uma coisa de louco, o sujeito chama banana de pão, a pinga de leite, e assim por diante, tudo é rato, o vocabulário brasileiro é coisa de louco. E se você tentar explicar a situação brasileira em termos ideológicos, você sempre vai falhar, porque as pessoas desconhecem as ideologias que elas representam. Então elas fazem uma outra coisa, a qual elas dão esse nome. Então é um país onde o comunista não é comunista, o fascista não é fascista, liberal não é liberal, e assim por diante. E esse pessoal da intervenção militar, que às vezes é chamado de fascista pelos outros, e que às vezes tem até uma certa simpatia estética pelos fascistas, nasistas também, mas que não é uma coisa que pesa efetivamente na política deles. Você vai ver que se você estudar um pouquinho de Nazim do Fascismo, você vai ver que a violência não tem nada a ver com isso. A violência é um meio que os fascistas usaram, que outras políticas usaram, e o fascismo não se caracteriza por isso de maneira alguma. Uma coisa mais fundamental do fascismo é o nacionalismo extremado. Esse base é na construção de uma identidade nacional, as pressas e a força. Em parte mediante intimidação, mas principalmente através do culto de símbolos nacionais, de história nacional, heróis nacionais, etc. Tudo isso para fazer o pessoal trabalhar e aceitar sacrifícios. Então é basicamente uma ideologia de UTI, que é que o país está indo para o buraco, então é só precisar levantar isso rapidamente, então precisamos do governo fascista. Foi isso na Itália, foi isso na Alemanha, por exemplo, em um monte de lugares. Houve países que tentaram criar uma política fascista, não conseguiram a França, mas a conversa era mais ou menos a mesma. Então uma das dificuldades inerentes do fascismo é o seu próprio... Estou aqui usando a palavra fascismo indistintamente o fascismo nazismo, não é muito certo, mas por enquanto entendo o que eu estou falando. Um internacional fascista é impossível por definição. Você imagina as acrobacias mentais que um alemão precisava fazer, porque ele convencei ele mesmo, que o japonês era raça superúrta tanto quanto ele, e o italiano também, porque está difícil. Então, um internacional nacionalista é uma contradição de termos, não é impossível de formular, e eu mesmo andei com os andantes a pensar em que será que isso pode acontecer, que isso vai acontecer, alguém vai querer fazer, mas até hoje não existiu. Então, o nacionalismo patrotímico extremado, tendendo uma certa xenofobia, é inerente ao fascismo, porque ele é uma ideologia de reconstrução nacional rápida. O elemento racista pode entrar se a raça for um componente importante da identidade nacional, como era na Alemanha. Na Itália não era tanto, porque na Alemanha era assim por causa da importância dos rudeos na sociedade alemã. Os rudeos eram uma parte importantíssima da sociedade alemã, eles estavam muito bem integradas só da sociedade alemã, e se você pode ver no livro, no belo livro do romancista Jacob Vassar, o caminho como rudeo como alemão, e também você observa isso pela participação do rudeu na Primeira Guerra Mundial, como o de Ajudaica foi uma das mais entusiásticas apoiadoras do Kaiser na Primeira Guerra. Veja você, havia na França muito mais antecementismo do que na Alemanha, porque os franceses achavam que os rudeus eram agentes da Alemanha. Isso na Primeira Guerra, veja como as coisas são, são irônicas. E o fascismo francês, que pretendia também criar ali na França um regime de força para levantar rapidamente a economia nacional, era uma ideologia essencialmente ante alemã. Os alemães eram inimigos dos alemães desde o início, e que iam fortalecer militarmente a França, porque previam que a Alemanha ia invadir. E o pessoal da esquerda, especialmente a esquerda católica, chefeada pelo Emmanuel Monique, era pacifista, queria ficar tudo bem com Hitler mesmo porque estava ali, estava ali, estava ali no Molo com Hitler, então não ficava bem falar mão a mão. Então pra você ver como essas coisas são, vamos dizer são, não dá pra você raciocinar a parte do esterótico ideológico, ah, o superlito é fascista, então ele vai fazer assim, isso não sonha. Claro que a ideologia existe, e elas têm um certo peso na conduta das pessoas, mas ninguém, ninguém no mundo age mecanicamente a partir da forma ideológica que adotou, isso é absolutamente impossível. Então você diz, ah, o comunismo, quem é aquela besta daquele Marco Antônio? Ele diz, ah, não, o comunismo é a estatização dos meios de produção. Então o Lenin não é comunista porque o Lenin mandou trazer de volta a economia privada. Então, ah, seu cara é comunista, como é que ele favorece a economia privada? Filha, a vida é assim, está entendo? Mas tem um raciocínio puerio, a partir de que toma as palavras, ele fina as suas verbais como se fossem coisas reais. É como se você era um criança que diz, ah, ele se feria da católica, mas como ele é católico, se ele tem um amante, tem que ver uma coisa com ela. É que na época de um jeito católico, que liga a maquininha de católicismo, ele vai agir uniformemente da coisa que é religião, nem os papas fazem isso, meu Deus do céu. Então, eu sinto muito, no Brasil, a falta de pessoas que saem ao socializar com a experiência da vida. Em geral, pessoas sabem pouco, que são inseguras e buscam uma autodefinição muito rápida, ou seja, uma identidade grupal. Então, aderem alguma coisa que não tem necessariamente uma penetração muito funda no seu coração, mas serve como identidade naquele momento. E esse negócio é claro, intervenção militar é exatamente isso. A ideia é tão superficial, tão buba, se você pensar, examinar, como nós vamos terminar daqui a pouco, que você vê que ela serve como uma fantasia de carnaval, que você vai vestir durante o certo tempo, que você vai se reconhecer nela e reconhecerá ali também os seus amigos e terá nela o critério para separar dos seus inimigos. Então, o apelo a essa coisa da intervenção militar vem também fortalecido por notícias atemorizantes, verdadeiras em geral, sobre interferência crescente, cada vez mais descarada, que é elite globalista em aliança com o governo Comunista Islâmica e exerce no Brasil, especialmente a China. E a China está comprando o Brasil. E o governo fez certas concessões, vamos dizer, a China e a Rússia, que se tivesse feito aos Estados Unidos, teria sido um escândalo monstruoso. Isso vai dizer, olha, existe uma estação de espionagem russa na Amazônia, ninguém liga, né? Ao passo que os chineses estão comprando parcelas imensas do Brasil. Eu acredito que eles já possuam uns 20% do território. Isso não é brincadeira. Mas estudar essa penetração extranjeira no Brasil e fazer barulho em torno disso, tornou-se uma especialidade de especialista e inservencionista, por quê? Porque já era um hábito nas forças armadas, pelo menos naquele setor das forças armadas, que se denomina nacionalista, centrado sobretudo, como o órgão norocional é chamado, Cébris, que sempre procurou uma aliança com a esquerda e tal, e esse era um nacionalista mais anti-americanos do que nacionalista. E é claro que esse pessoal ainda tem uma visão muito atrasada das coisas, porque quando a gente fala globalismo, eles pensam que é imperialismo americano. É bem uma confusão que apareceu no debate que o professor Duguin expliquei isso aí. Quer dizer, claro, o imperialismo americano existe e ele foi ativo na América Latina durante algum tempo, mas você falar dele agora no Brasil é coisa absolutamente ridícula. Qual é a atuação do governo americano na América Latina, especialmente no Brasil, nos últimos 30 anos? Eu respondo categoricamente, é nenhuma, nenhuma, nenhuma, nenhuma, nenhuma. Você comparar com outras épocas, o peso que tinha, por exemplo, a opinião do embaixador americano, que hoje em dia ninguém sabe nem quem é o cara. Então existe, na diplomacia, um negócio da diplomacia pública, que é a função que o embaixador tende a representar e defender a boa imagem do seu país no exterior. Então se fala mal do país dele, pô, pelo menos o embaixador tem que aparecer e defender. Faz 30 anos que o embaixador faz isso no Brasil. Ao contrário, eles cedem cada vez mais, eles te acomodam. A política é ostensivamente anti-americana. E aqui nos Estados Unidos eles não tinham muito ideia de como anti-americano era o Brasil. Eu não lembro no tempo da guerra do Iraque, 82% da população brasileira estava a favor de o Saddam Hussein. E você contava isso aqui para os americanos e dizia, ''Ele é louco, eles não os adoram.'' E agora essa viagem do Mike Penham, o Brasil, você vê nas palavras dele que alguma preocupação com isso ele tem. Então eles finalmente se tocaram e começou a doer. Depois de 20, 30 anos. Eu me lembro da época em que os embaixadores americanos eram figuras centrais na política brasileira. Se você pegar o embaixador Lincoln Gordon, por exemplo, eles são uma espécie de gurú, todo mundo. Se eu fazer alguma coisa, primeiro, eles que querem saber a opinião do Lincoln Gordon. Hoje em dia, a pessoa não sabe nem o nome do embaixador americano. Então, os militares foram os que começaram a dar esses alarmes sobre a cobiça internacional na Amazônia. E claro, você tem razão de ser, porque você vê o número de ONGs que operam na Amazônia fora de toda a possibilidade de fiscalização nacional fazendo o que quer, levando-me na Air Force, o diabo, todo tipo de negociado com grupos indígenas. Então, os militares têm razão porque o grupo militar conservam o senso de identidade nacional e ninguém pode negar que os militares, na verdade, são patriotas, eles têm amor no Brasil. É o único grupo que tem isso, e você já observou, mais de 20 anos atrás. Patriotas no Brasil só têm fardado. O Brasil significa alguma coisa para eles, porque os outros não significam nada. Por que para eles significa? É eles que têm que tomar conta das fronteiras, ele que são os guardando o território, etc. Então, eles sentem que tem algo a perder. Agora, o cidadão mede o brasileiro, ele não está nem ligando para isso. Se você vê também o senso histórico que sustenta qualquer nacionalismo patriotinho, é completamente faltante no Brasil. Aqui nos Estados Unidos você entra em qualquer livraria, qual é o assunto que mais encontra? História americana. Isso em todas as livrarias sem exceção. Os americans são loucos pela sua história. E quando você, se você procurar para, ah, eu quero ler os escritos do Thomas Jefferson, você encontra 400 edições diferentes disso. Os discursos de Lincoln, 200 edições, tudo quanto é lugar. Nas escolas, pessoal lhe diz isso. E no Brasil, por exemplo, nós vimos o caso do Zebun e Faso. As vovas do Zebun e Faso, eles tinham uma edição caríssima, feita em 1950, 40, pela Prefeitura de Santos. Ninguém tinha acesso às palavras do fundador do país e ninguém estava sentindo falta. Então, agora, eu trabalhei com os militares no tempo do ano, em estar redigindo o livro O Exército na História do Brasil. Trabalhou os três anos com ele. E pude sentir qual é o espírita da coisa. Perceber como eles são patriotas, como eles têm amor ao Brasil, eles sentem que tudo que é do Brasil é deles. É uma espécie do olho do dono. E por causa disso, eles viviam estudando essa situação da Amazônia, da penetração dessas ONGs, etc. Existiu um livro importante de um coronel chamado Mena Barreto, um sei-quem é Mena Barreto. O livro chamava-se a Farsa e a Yanomand, em que ele mostrava que uma tribo chamada de Yanomand jamais existiu. A tribo foi inventada por ONGs internacionais para pegar uma parte do território e pegou. E o livro, apesar de denúncias, continuou. Então, denúncias desses tipos eram muito frequentes nas F<|pt|><|transcribe|> Isso formou toda uma cultura, uma subcultura baseada na Cina, contra a cobiça internacional. Existe muitos livros de respeito. Os livros, vídeos, artigos em revistas de história militar, o Instituto Brasileiro de História Militar, se dedica muito a isso. O Instituto Brasileiro de História Militar, se dedica muito a isso. Então, até aí a coisa está certo. E o Instituto Brasileiro de História de História Militar, predominantemente civil, que veio se preparando um, dois anos antes de sede, cujos líderes eram políticos e vinentes, como Magalhães Pinto, Carla Serda, Ademar e Barros, Robert Davi e Abraço Adré, eram todos líderes civiles. E por trás deles, haviam que todo grande capital, todos grandes empregos apoiavam isto. E junto com eles, o que? Toda classe política, o Senado e a Câmara do Deputado. E mais, a Igreja Católica, e um pouquinho naquela época que tem um pouquinho de Igreja Protestante também apoiava. A Igreja que perdi o General Geisel, Igreja Protestante, entava lá só quem estava contra, eram os próprios comunistas e seus aliados, na mídia, a mídia inteira apoiava, era os Diários Sociados, o Estadão, a Folha, o Globo, todos, todos, todos, todos. A favor do governo o General Geisel havia um único jornal no país inteiro, que era a última hora, que era um jornal financiado pelo próprio governo, dirigido pelo Samuel Elvário. Não é que nunca foi esquerdista, não é indiretista, era só espertaleão e era meio do retorno. Você fala golpe militar, é absolutamente ridículo, não foi um golpe militar. Aconteceu que os militares estavam ali no meio, como força auxiliar, ninguém realmente esperava que fosse necessária uma ação militar, como de fato não foi, se você examinar dele, você vai ver que no dia de 31 de março, para o primeiro de abril, morreu exatamente duas pessoas, um acidente, um revolvo, se ele baliou assim mesmo. Então todo mundo ali na esquerda, esperando que aquilo fosse uma noite de São Bartolomeu, eles vão matar todo mundo, simplesmente não matar ninguém, o que prova que não havia uma situação militar, até os americanos assustados, algum dano podia ter para os americanos do Brasil, mandou dois ou três navios que ficaram ali na Bahia do Guanabara, nem descendo, nem desimbarcar, e ficaram ali 24 horas, eles ficaram, não vai dar nada, pode ir embora. Então isso foi o golpe militar, você vê o golpe militar ser um tiro, só de você pensar em isso não é que é absurdo. Por outro lado você vê o apoio maciço da sociedade civil, mídia, igreja, parlamento, empresarados, todo mundo, então a base social do jongular era muito estreita, ele estava aquado e quando ele foi em bordo ninguém sentiu falta, quer dizer, o dono abrizona fez lá umas bravadas aqui, resistia, nem o próprio jongular levou isso a sério, ele simplesmente não tinha o condição de resistir, eles estavam aquados, e aquados certamente não pelas forças armadas, aquados pela própria população. Então o que é que deu os militares a posição de destaque nesse negócio? Foi o seguinte, lá pelas tantas um general, em Minas Gerais, morou um filho, deu na cabeça dele de botar as tropas na rua sem avisar os outros colégios. Claro que os comandantes militar estavam todos acompanhando e desenrolar da conspiração desde o início, junto com os políticos civis, mas não havia nenhuma ação militar engatilhada, mas esse moro filho deu na cabeça, ele botou as tropas na rua e começou a marchar direciono ao Rio de Janeiro. Daí foi o pânico, o jongular foi embora achando que os militares iam matá-lo, os políticos de esquerda todos desapareceram, eu sei disso, porque eu estava lá, eu era um estudante secundarista e havia, no meu colégio, havia um grupinho esquerdo, ao qual eu não pertencia, mas que naturalmente influenciava minha cabeça, chegava de alguma forma, as ideias dele chegavam a mim, e eles falavam de olha ali, vamos procurar os líderes para pegar uma orientação, e saíam procurando os líderes e cadê, até hoje eu não os achei, eu lembro que tinha um deputado de nome judiô, que o irmão dele estudava na nossa escola, e ele disse, não, é um deputado comunista, vamos lá procurar o meu irmão, não, não, vamos procurar o meu irmão, a Bernardo não sei o que, agora vamos lá procurar o meu irmão, a minha irmã dele, então vamos procurar o meu irmão, até hoje não achamos o irmão, e outros, por isso, ele simplesmente desapareceu, se escondeu todas nas embaixadas achando que havia uma sangueira e não houve sangueira nenhuma, eu acho, até escrevi isso no capítulo final do livro, O Exército na História do Brasil, que este foi um dos fatores determinantes na conduta da esquerda brasileira pelos 30 anos seguintes, porque quando eles tentaram as guerrilhas, todo mundo sabia que na guerrilha morrer todo mundo e eles não conseguiram nada, então por que eles fizeram isso? Eu acho que em parte foi a reação contra esse ato, tentar sumir retroativamente com a Atrecovardia, mais ou menos como se vê no romance de Roosevelt, Lord Jim, que é o capitão que no meio de uma tempestade abandonou seu navio e sai, um barquinho quando ele chega no corpo, está lá o seu navio, que o ano era o próprio passageiro salvaram o navio, e ele naturalmente perde o seu grau de capitão e ele passa o resto da vida fazendo atos de bravura totalmente desnecessais e inúteis, para ver se compensa aquele, então esse complexo de covardia da esquerda brasileira, claro que é o fator determinante de muita besteira que eles fizeram depois, e aconteceu que como o Morão Filho tomou esse iniciativo, ela teve efeitos imediatos, a própria fuga do jungular foi resultado disso, então estava na cara que a partir daquele momento quem tinha iniciativa na mão era o Foros Armados, você vê que enquanto o Morão Filho estava fazendo isso, o presidente do Senado, sem saber disso aí, mas sabendo que o jungular tinha ido para o Uruguai, reuniu o Senado e o Senado decretou a vacância da presidência, o presidente sumiu, não tem mais presidente, então quem manda agora, não precisava nem responder porque as Foros Armados já estavam em ação, então elas se tornaram naturalmente as condutoras do processo a partir daí, só elas tinham o poder iniciativo, só elas tinham o comando unificado das suas próprias forças, os outros não, os outros líderes civis cada um tinham a liderança de um pedaço, o Lacerro tinha seus eleitores, o Ademar de Barro tinha o estado de São Paulo inteiro, praticamente com o Ademar de Barro, inclusive a Polícia Militar que se chamava então Força Pública e que tinha armas quase tantas quanto a Exército, e o pessoal da Força Pública adorava Ademar de Barro, população adorava Ademar de Barro, meu pai, eu lembro, eu te perguntava assim, pai, que você vai votar para presidente, doutora Ademar de Barro, que você vai votar para governador, doutora Ademar de Barro, que você vai votar para prefeito, doutora Ademar de Barro, e assim por que? Porque era Ademarista, era Ademarista, o que eu avali, e os Ademaristas eram descendentes dos antigos getulistas, eram a esquerda, a esquerda corrupta, a esquerda lá era o tipo antecessor do PT, e o pessoal do Gênio Quadros era a direita, a UDN, então cada um dos outros líderes tinha liderança sobre uma parte do país, uma parte do eletroleralto, a UNA que estava metida no negócio, eram as forças armadas, então elas eram a única organização nacional, a única que tinha liderança unificada, e era que estava agindo, mas efetivamente, então ficou elas mesmo, elas tomaram dianteira do processo e ali ficaram, então estava na cara que quem ia assumir o comando, bom, tinha que ser um general, então só tinha uma solução, o Congresso tinha que eleger, entre aspas, uma eleição direta, um comandante militar, e acharam um cara que ninguém conhecia, e que por coincidência não tinha participado da conspiração que era o general Humberto Castelo Branco, era um cara muito bem cotado, entre os militares, que fora ali ninguém conhecia, ele não sabia de coisa nenhuma, ele não queria a presidência, ele não lutou pelo poder, a coisa ia botar ele lá, até ela estava contando que ele era construído baixinho assim, sem pescusos, e ele surgiu na época com a encadeira de que ele ficou assim, porque chegaram para ele e falaram, agora você vai ser o presidente, ele disse, então, e então, em 1964 quem deu o golpe não foi nas forças armadas, foi um vasto movimento predominante civil, forte e metápoia por toda a grande mídia, pelo empresarato, pela greca toque e pela maioria do senado e da Câmara Federal, os militares só assumiram a liderança da coisa nos últimos momentos e pela inesperada iniciativa pessoal do general Olímpico Morão Filho, que sem consultar nem os seus pares, nem as lideranças civis, foi as tropas de minas a caminho do Rio de Janeiro, enquanto o presidente do Senado, Auro Morangradi, sem saber de nada disso, declarava a vacância do cara do presidente da república, surpreendendo os líderes civis que esperavam chegar ao poder quando derrubava o presidente Goulart, Calaçeda, de Maribara, Magalhães Pintil, próprio Morangradi, entre outros, a confluência desses dois acontecimentos criou uma sessão na qual a classe política não tinha alternativa que não legitimar as forças armadas como condutores do processo, elegem no presidente militar. Então, aconteceu o inevitável, logo ficou claro que não era possível ao mesmo tempo sanear a política nacional tirando do cenário os principais comunistas e corruptos e cumprir promés de novas eleições em seis meses, mas isso é o óbvio, quer dizer que em seis meses você vai reformar o país inteiro, limpa tudo e daí convoca eleição, que é isso, pode chamar de deusa para fazer isso aí, é impossível fazer, então quando o neguinho diz que vai fazer uma coisa impossível, ele vai fazer alguma coisa, mas será outra coisa com certeza, no que foi outra coisa, decorou ele seis meses, o que eles estavam fazendo aqui, nós estamos e aqui nós vamos ficar, então só houve eleições indiretas, maquear a situação e as, a classe política era o objeto de suspeita de investigação, havia a famosa CGN, comissão geral de investigação, que estava investigando a corrupção da classe política enquanto outros órgãos investigaram a questão do comunismo, e praticamente todo político passou pela CGI, isso quer dizer, os militares não tinham confiança em político nenhum, então o que eles fizeram? Diminuir as funções da classe política, tirar o poder dela, e a classe política, como que é assinado em Câmara Federal, se tornaram apenas carimbadores de decreto, o milico decidiu entre si, não era só entre si, eles tinham colaboradores técnicos, então era um governo tecnocrático, vocês eram militares, engenheiros, economistas, eles decidiam tudo e o congresso dizia sim senhor, e não tinha outro jeito de fazer, se você quer sanear a classe política, você não pode se misturar com ela, então você tem que manter ela à distância, ter poder sobre ela, então ela não pode governar, mas por outro lado você não pode eliminar ela completamente, você tem que manter, ler ao menos profundo para dar a impressão de que você ainda tem um regime democrático, existe o Império das Leias, essa coisa, e foi exatamente disso que fizeram, até fizeram bonitinho, eles respeitavam o ritual das eleições, o trâmetro dos projetos de leias, eles respeitavam tudo isso, a formalidade da coisa. Então era assim, os militares, hoje permaneciam fiéis a bandeira saneadora, ou cumpriam a promessa de eleições e permitiam a volta aos status quo anterior, isso no dia seguinte, alguém falou, se tiver eleição em seis meses, vai voltar toda essa turma, vai voltar o João Goulart, o Minho Afonso, o D'Arcea Ribeiro, toda aquela turma, então não pode esquecer que o Leonel Brisoval não tinha uma certa popularidade na época, no Rio Grande ele tinha, ele era um ídolo popular na época, o que você ia fazer com o Leonel Brisoval? Então se tivesse eleição do Leonel Brisoval, pudesse participar, ele certamente seria eleito, alguma coisa. Então vencida pela magnitude dos desafios, a revolução democrática, entre aspas, transformou-se em ditadura militar sem querer e quase sem perceber, porque uma vez que, esse é o ponto importante, uma vez que as forças armadas tomaram iniciativa, passando por cima da classe política, da ordem jurídica, elas estão no poder. E aí com quem que elas podem contar? Com ninguém mais, só com elas mesmo. Porque assim, como se fosse elas contra todo mundo. Então o que que elas fizeram? Concentraram o poder nas suas mãos, criaram eleite tecnocrata apolíticos, como João Paulo Reis Oeloso, Maneirick Simo, o Pop Del Finetto, o que é a posição política do Del Finetto? O Del Finetto já foi tudo o que existe, desde socialista Fabiano até o mundo de lindas, a turma do econômico americano, esse é um vetofrízimo, eu fiz tudo. Ele sempre está bem na ditadura, está bem depois que a cada ditadura também está bem, o pessoal precisa dele, ele sabe lidar com o dinheiro, alguém vai precisar dele. Então, o governo militar, se juntou essa equipe de tecnocrata e gente altíssimamente capacidade, conseguiram estabilizar a economia, conseguiram fazer algum progresso, conseguiram levantar um pouco a economia nacional, mas foi a única coisa que eles podem fazer, porque no resto tudo eles precisariam do apoio da classe política, eles vão modificar profundamente o rumo das coisas no Brasil, eles não iam poder fazer, como de fato não fizeram. Então, agora, isso foi em 64 e agora a situação como é que é? Vamos dizer, a situação está mais propícia para que as forças armadas tome o poder, faça um saneamento em seis meses e nos dê em novo eleição em seis meses. A situação favorece isso mais do que favorecer em 64 ao contrário. A situação hoje está infinitamente mais grave. Então, em primeiro lugar, naquela época, só havia, na toda América, lá tem um país comunista, era Cuba, que tinha, o que, quantos habitantes tinha Cuba? 6 milhões de habitantes, uma coisa assim, acho que tinha menos que o Rio de Janeiro. E hoje nós temos metade do continente sobre o comando foro de São Paulo. Você quer dizer, são 12 países, uma coisa assim. Se você pegar o tamanho do foro de São Paulo, compara com o que foi na época a Olas, a Venderação Latina, na minha sensualidade. A Olas, ela criou, ela é meia-duze de guerril, com dia soviético, mas isso era tudo, popularmente é que não tinha apoio nenhum. E além disso você tem, além das tropas desses países, você tem o narcotráfico, que hoje domina o continente inteiro, meu Deus do Céu, e que está todo no foro de São Paulo. Então, se as forças não atomaram o poder, elas vão ter que enfrentar a corrupção da classe política, o déficit nacional, a quebra da economia nacional, e mais, todas as forças imensas da militar em torno, não dá para aguentar a briga trinta dias. Então, só o que pode fazer fácil é isso, é uma união civil militar efetiva, não de boca como vocês querem fazer, onde você tem a liderança civil popular, com apoio popular, e apoio da população, apoio ativo da população. No momento em que tem apoio ativo da população, Bolsonaro, você fala as forças armadas, não, as forças armadas são uma entidade administrativa, me cite um militar que personifique as forças, não é ser o herói nacional, não, não tem, só tem Bolsonaro. Então muitos militares começaram a pensar o seguinte, começaram a rever os erros que eles fizeram, 64, porque que nós temos que fazer agora, porque eles estão juntando com o presidente do Bolsonaro, eleijam o presidente, e ele nos manda agir, e ele com respaldo popular, então nós podemos fazer uma espécie de intervenção militar, achamado do presidente da República, e com respaldo popular, claro que isso é muito mais razoável, muito mais inteligente. E eu não sei porquê, tem um certo grupo que fica infesado com isso, começa a falar mal do Bolsonaro, começa a desconfiar, não, é todo mundo socialista fabiano, é tudo não, é o que eu digo, o lava é comunista, então é claro que nós estamos diante de aquele anticomunismo histérico, antigo estilo, em 1974, tinha muito um analista nessa, esse estilo eu fui subordinado de um deles, tinha metrador na gafeta para matar comunista, nunca matou nenhum, ele disse, que vem, mas não é só esse comunista invadir a redação, porquê que o comunista invadir a redação, ele só tem que comunista, não sei se não sinto isso, o banho do comunista está armado, prendendo os outros comunistas, já estava invadido, então havia muitas pessoas assim, mentalidade mais policial do que militar na verdade, e muitas pessoas depois se ligaram às quadrões da morte, essa coisa, era toda uma cultura direitista policial, que a esquerda chamou de fascista, não é fascista, é outra coisa, então dentro dessa confusão, faz que a única possibilidade é realmente você fazer uma intervenção militar legal após a eleição, ou seja, o presidente da recrubra pode mandar, as forças não interviram, mas ele quis, é, mas pode ser ele, pode ser o presidente do STF, o presidente da Câmara, mas você precisa ter uma autoridade civil com o respaldo popular para fazer isso, ora, nunca nos últimos 50 anos algum público teve tanto respaldo popular quanto o Bolsonaro, então ele nos primeiros 6 mesos que quer que ele faça o povo vai aplaudir, então essa é a grande chance dos militares, mas o pessoal que está muito assanhado com o voo militar está fazendo o possível para abortar isso aqui, eles não querem a eleição, eles querem o voo militar em vez da eleição, ora se o voo militar está, então primeiro lugar, o inimigo hoje é mil vezes mais poderoso do que em 64, então aí significa exatamente guerra civil, e na guerra civil as nossas forças não estão em vantagem de maneira alguma, então isso aqui é uma descrição objetiva da coisa, ele diz não é porque, ah mas é que você gosta do voo militar, mas é tudo assim, as pessoas explicam, como todo mundo só age pelo sentimento eu gosto, não gosto, eles acham que todo mundo também age assim, mas eu estou tentando analisar a coisa aqui em termos de meios de ação, o que que dá para você fazer e o que que não dá para você fazer, o princípio é muito simples, se você não tem os meios você não faz, então é você tem que ver os meios que cada facção tem a sua disposição e portanto o que ela diz que quer fazer e o que ela vai poder fazer, claro que faça o que fizer, ela vai dar a isso o nome daquilo que ela prometeu fazer, embora possa ser uma coisa totalmente diferente, então, bom, é assim que eu estou vendo a situação, em suma, o pessoal eleja o voo sonar ou então o foro de São Paulo vai dominar essa coisa de qualquer maneira, inclusive com a ajuda dessa turminha intervencional, isso aqui está criando uma situação na qual se o pessoal da esquerda começar a alertar contra o perigo de um golpe fascista vai estar alertando para uma coisa verdadeira, embora não seja fascista, é um golpe daquilo que no Brasil se chama de fascismo, embora não sendo, então seria um golpe militarista, policialista ou coisa assim, eu duvido que vai acontecer porque é maior parte do militarista, já entendeu que o outro esquema é muito mais fácil, eles 64 ficaram sozinhos no poder sem o respaldo da classe política, que não foi acabou apoiando eles por medo, eles tiveram que estorquir o apoio na base da ameaça, mas agora não, agora eles têm a chance, vamos dizer, de juntar as foras armadas, um presidente eleito com o respaldo popular e um apoio de uma parcela considerável da classe política, se vir esse esquema feito pelo Unic Lorenzone, e já tem 110 deputados favoritos, mais do que qualquer outra parte, então então é feito, ou você faz um golpe intempestível das forças armadas, tomando poder contra todo o país e sem respaldo, eles deram respaldo popular, então eles convocam as pessoas, amanhã todo mundo na rua para apoiar o golpe intempestível, então eles acham que não tem ninguém, então ou esse esse blefe de apoio popular, ou você tem a possibilidade de uma candidatura que terá ali o apoio das forças armadas, o apoio da população e o apoio de uma parte considerada da classe política, então isso me parece uma coisa bem mais realista, então eu acho que é isso que vai acontecer, a não ser que algum louco no STF decide bloquear a candidatura, o que precipitaria uma possibilidade igual à política, esta é a situação, tá? aqui tem para Henrique Figueiredo Simões, pergunta se eu avançei na leitura do Romão Esclaredade, do Renato Morais, ainda não, não tive tempo, lamentavelmente, mas pelas parâmetros que eu li, o negócio estava indo muito bem, ele e o Rodrigo do Argarcia são duas estrelhas maravilhosas, muito promissoras, talvez a partir dessa literatura brasileira tira realmente renascentes, sem contar o Eric Nogueira e a Lorena Miranda Kutlaka na poesia, vamos lá, Marcos Campos, os militares com seus economias criaram o absurdo de permitir que todos os entes federativos, legislação a respeito do imposto, o valor agregado, IPI, ICMS, ICS, nenhum país adotou uma aberração como essa, no 88 só pioraram a situação com o aumento da responsabilidade do governo federal, sendo a recurso adequada, a constituição foi muito influenciada pelos Fabiães, eu concordo com esse agonalho 100%, isso aí aconteceu provavelmente, mas olha, você não pode esquecer que a tradição dos exertos brasileiros é contiana, positivista, e o sistema positivista é o governo tecnocrático, é a eliminação da política e a entrega do problema para os técnicos e cientistas, foi exatamente o que eles fizeram, agora quando a gente fala isso, militares, não, não sou positivista, nunca ali, Augusto Comte etc., mas esse é o mesmo argumento do Marco Antonio Vio, o Lula não é conícita porque ele nunca leu o Carlos Marques, escuta, mas você pensa que todo mundo que adere ao negócio conhece aquilo desde a fonte, é claro que não, as ideias se espalham, mil canais diferentes chegam na cabeça de pessoas que não tem a menor ideia da origem delas, e isso é exatamente por isso que funciona, se todo mundo que é comunista soubesse que a comunista viria muito menos comunista do mundo, no meu modo positivismo, quer dizer, a pessoa entende, entende a ideologia como se fosse uma filosofia pessoalmente assumida, e isso é o contrário de uma ideologia, uma ideologia é um conjunto de esquemas mentais, de chavões, de slogans que se propagam sem você saber do onde vem, e que se propagam sem nome. José Augusto Dias, está mais que claro que uma chegada ao poder dos militares no MOTO 64 seria uma aventura que tenderia a tragédia, porém com todos os meses de ação que os militares possuem, não seria assalutar, que através de provas mais que fartas processassem em inclusive tribunais transnacionais, peças mais danosas do Brasil, acusando de crime de lesapata, isso só é possível fazer não desde as forças armadas, mas desde um poder que tivesse esse triplo respaldo das forças armadas da população e de parcela da classe política, sem isso não dá para fazer nada, se os militares se isolar novamente como eles fizeram no 64, acabou tudo, mesmo porque hoje a esquerda tem muito mais poder no continente e a política mundial inteira é contra golpes militares, no tempo 64 ao contrário, o golpe militares estava na moda e você tinha o apoio do governo americano, o governo americano facilitou a vida, claro que é uma mitologia, dizer que foi o estado do Norte que fez todos esses golpes, só isso é aprovado que não é, é só ler o livro do Mauro Abrâncio, você vê que no KGB tem muito mais presente do Brasil do que qualquer agência americana, mas eles ajudaram esses governos militares, eles favoreceram, hoje em dia qualquer golpe militar levantará contra seu pinhão mundial inteiro, mesmo na época houve uma certa reação da opinião pública mundial, mas ainda houve a chance de o pessoal se explicar, hoje não tem nem isso, né? Leonardo Silva, essa pergunta é crucial, por que depois da contra revolução, o 74 direito ao Brasil saiu da cena, não tendo mais relevância ou produção intelectual de artistas, por militares que tiraram do cenário? Eles não confiam na classe política, não confiam no serviço de modo geral, então eles criaram a sua cúpula de militares tecnocráticos, que só eles tomam, tecnocráticos só eles tomam a decisão, a eliminação da política está no programa de Augusto Conte, estuda em que é a política da não política, sumir com a classe política e entregar tudo para administração científica, e foi isso que eles fizeram, só que isso é loucura, evidentemente, Augusto Conte morreu louco, não foi atuado. Então você veja, o que os militares fizeram, contra intelectualidade de esquerda em 64, 75, foi nada, mas o que eles fizeram contra intelectualidade de direito, tanto que a intelectualidade de esquerda progrediu, dominou os meios de comunicação, dominou o show business, dominou as instituições de cultura, dominou a universidade, dominou as relações de jornal e a direita acabou. Com relação a pessoa da esquerda, o governo tinha aquela famosa teoria da panela de pressão, você não pode fechar todos os canais, tem que deixar alguns canais abertos, e o canal que ele escolheu, ele deixou aberto para a esquerda, foram também as universidades, agora que a parte da ele dominou tudo. Agora, a teoria da panela de pressão não valia contra o pessoal da direita, porque a direita não era inimigo do governo, era um concorrente do governo. Você vê assim, qualquer um político de esquerda, que eles combateram mais do que o Carlos Lacerda, nenhum. Carlos Lacerda não era um inimigo, ele era um concorrente, ele podia ocupar o lugar deles. Qual o papel do Lissimarandre do todo regime militar? Bom, no começo ele apoiou, depois ficou contra e virou uma pessoa importante na oposição, uma espécie símbolo da oposição, mas ele não era um líder, era como Lula, era um símbolo, ele não tinha voz de comando, ele era apenas um emblema, era um poster boy. E cabeça para fazer outra coisa, ele não tinha, ele já está agar completamente. Aqui Leonardo de França, um governo tecnocrático, era um positivista, exatamente, ainda a força de positivista na conventura, estava, ah, mas não no sentido que são adeptos, conscientes e confessos do Augusto Comun... Não, são cacuetes mentais, que se repetem, se propagam, se repetem automaticamente. Eu me pareço à ideia de não, os políticos são todos corruptos, não precisando de pessoas do fora, isso é uma ideia positivista, é o que se ensina, sem os políticos, se não a política não é administração, é muito simples. O que é a classe pública? A classe pública é uma rede que vem desde o Congresso até, a dizer, o menor dos municipios, até os bairros, e é por isso que funciona, é uma capilaridade, as forças armadas não têm isso, elas têm, claro, têm a sua rede, mas não têm contato popular, nem profissionalmente, seria um impedimento, você não pode permitir, vamos dizer que os quartéis virem áreas de discussão, o povo aí discutiu os problemas, tem um problema de encanamento, de moísalência, vai discutir no quartel, você acaba com as forças armadas que você fez isso, então elas têm que manter um certo isolamento, né, agora você se isolar do povo, ao mesmo tempo que você é o governo, você vai se dar mal, como de fato se deu. Marcos Campos, professor, a guerrilha promovida pelos comunistas tinha como objetivo distrair os militares, enquanto o correio de infraestratação das mídias da universidade, com certeza, com certeza, se os próprios caras estavam envolvidos na guerrilha, sabiam disso ou não, o que importa, o pessoal da outra ala comunista, que estava, a ala do Prestes, sabia disso perfeitamente, se elas vão mandar esses caras pra frente com boi de piranha, a gente atravessa a boiada de poe, foi exatamente o que aconteceu, e agora depois a gente faz o menágio, os nossos mortos, morrer na guerrilha, mas quem jogou os caras na guerrilha foram eles mesmo. Olá, eu posso fazer uma observação? Pode. Até porque tinha dois partidos, de tempo da cidade da militar, tinha a fuma, a MDD e a areia, e tinha o pessoal do Partido Comunista, que era um dos dois. Exatamente. Você ver, o livro do Hélio Gaspar, aquela série que ele fez sobre a ditadura, o Hélio Gaspar é um dos agentes comunistas infiltrados no governo, e que isso foi um fator decisivo no curso das coisas, é claro que essa pedraça da história ele não conta, ele faz de conta como se ele não existisse, mas pelo livro do Mauro Abrâncio você vê, a presença dos comunistas no governo era um negócio absurdo, e pensa que isso acabou em 1964, não acabou, o que estava fazendo era o gaspar. Pessoas como, por exemplo, o Sarney, todo mundo sabe que o Sarney sempre teve cercado de comunista, de lendo a presidência. Alexandre Cartiano, eu sou qual o motivo do livro Minha Luta e Hitler ser censurado no Brasil? Esse fetichismo das palavras, tá entendendo? Ele acha que, quer dizer, você vai, você quer que os caras sejam anti-comunistas, então você proíbe de ler. Isso é claro, você está ajudando as pessoas durante o comunismo, isso tá ajudando a ficar idiota. Mas esse no Brasil acredita, você lera um livro e você aderir ao livro. Se fosse a senhora aderir ao salto, até era louco, até o tanto livro discordante aqui, tem que aderir a todos. Desenvolvendo, por exemplo, como poderíamos combater a censura de livros aqui no Brasil? Últimamente, flagrante em Bluetecas, isso aí, a censura, não só de livros, mas de notícias de jornal, se tornou muito mais severa no tempo do PT do que jamais foi no tempo dos militares. Por que eu sei? Porque eu estava lá, meu Deus, eu estava no jornal mais censurado do Brasil, que era o jornal da tarde, que era a edição do Espertina do Estadão, que tinha um sensor na porta, os mesquitos não deixavam o cara entrar, é uma mesa para ele na portaria, ele ficava ali, lendo e cortando as matérias. Quantas vezes eu não tive que escrever matéria de novo? Quantas vezes tudo que eu escrevi foi jogado no lixo? Eu lembro até que, que tem uma noite que chegou a matéria do Zenortema, que é um assondário, os milíquios estão decidindo quem vai ser o próximo vice-fice presidente, etc. Eu peguei e escrevi aquilo e deixei na parada. E aquele milíquio que estava editando a parada, mandei aquele para o oficino e rodou. Cheguei em casa, fui dormir, não é que eu estava dormindo, eu falei, porra, essa notícia vai ser censurada, não vai dar tempo de tirar, eles vão aprender a edição. E a culpa é minha, eu vou perder meu emprego. Acordei, voltei correndo por jornal, alguém, alguma, a obra tinha tirado a notícia porque foi censurada, não. Deu tempo de tirar. Se você não tirasse, ele suspendeu e tirava edição, aprendi uma edição. Então muitas vezes eu tive que fazer matéria de novo, foi vítima direta das censuras, ali todo dia. Mas acontece que eles proibiam notícias que tinham realmente uma importância estratégica, sobretudo do ponto de vista de combate à guerrilha. Por exemplo, assalta a loja de armas. Assalta a loja de armas, você não noticiava antes de um mês, quando terminasse a investigação. A oposição política não era censurada. O próprio jornal<|translate|> de tarde era um feroz inimigo do governo. Criticava tudo quanto é, tramor, corrupção, então nem se fala. Notícia de corrupção nenhuma foi censurada. Do governo de todo tempo que eu estava lá, inclusive de um sujeito que chamaram, que medeia, o que a especialidade dele era essa. Ele só sondava caso de corrupção e o governo nunca proibiu nenhuma raiva. Você podia acusar o governo, os caras do governo e tudo, tudo, tudo. O governo do governo censurava. Para censurar a notícia sobre a guerrilha que foi essa importância para eles. E era sempre coisa que era realmente importante. E eles liberavam a notícia depois de algum tempo. Agora, no período esquerdista, não. Uma coisa suprimida para sempre, é desaparece do universo. E não é só a notícia, essa é o Pessoas inteiras. O Antonolinto ficou censurado na Emínio de Brasil dos 20 anos, um autor que tem livros traduzidos em 39 países. Na Romênia, o Antonolinto era uma espécie de ídolo nacional na Romênia, porque ele, do bolso dele, montou uma biblioteca brasileira no centro de Bucarest, e o livro dele fazia um sucesso da nada. Todo mundo conhecia o Antonolinto, todo mundo gostava dele. No Brasil era proibido. O meio era pena. O meio era pena podia publicar o melhor livro do ano. Não saiu uma notinha. Nada, nada, nada, nada. Eu furei esse negócio na base assim, abri o espaço que ficou todo o ver, porque todos os escritores geralmente são atacados pela mídia e eles se fazem de superúrgios. Aqui vem debaixo no meu atinho, eu não vou responder. E todo mundo acha que isso é certo. E eu sei que isso é loucura. Se vão Zema, o cara é presidente da associação de futebol, de botão, de vilão e ouconha. Falou de você, responde. Você nunca é superúrgio. Só quem não é superúrgio, o Ramel de Bom Ponto Apeno Saco diz que o que vem debaixo não é atinho. Então, o Antonolinto fez isso, o Gustavo Corsão fez isso, o meio era pena fez isso. Todos os articulistas de esquerda e de direita que havia na mídia do Brasil, todos sumiram. A revista com o convívio do padre doofo Cripe, é uma revista católica de direita, de altíssimo nível. Até hoje, artigos publicados na revista convívio não são admitidos em currículas universitárias. Até hoje, veja o que é, o Trotsky chamava isso, Longo Bras na Revolução. Quer dizer, quando proíbe um filme, foi para sempre. Você vai ser suprimido do universo físico. E assim por diante. Agora, os milímetros não, tudo que, por exemplo, se censurava um filme, bom, isso era sucesso garantido, porque depois três meses liberava o filme, todo mundo queria ver o filme censurado, para ver se tinha alguma cena de sexo. Olha, cena de sexo. O governo financiava filmes de Sacanérepo. O Meira Pena é o diretor da Embrafilma. E ele disse, bom, ela tem um problema, porque a gente financia o filme, o governo financia o filme e depois o censura. E daí, claro, o governo perdinha. Eu tô aqui de diretor da Embrafilma, só para financiar o filme falido. E ele foi lá pedir para o cara o diretor pedir para ele falar com a censura para liberar o filme. O filme chamava assim, nem a cama aguenta. Daí o Meira Pena desistiu, pediu demissão. Mas foi a época da Pono Chachado. O governo, a toda revolução sexual, o governo incentivou a Pono Chachado. As drogas também, eles não ligavam muito para as drogas, porque senão depois o pessoal com a maconha, o jeracó, melhor disso do que eles fazem em revolução. Eles não captavam a ligação de uma coisa outra. Não sabiam o que era a guerra cultural, nada. Bom, então por hoje, ah, não, tem uma coisa que ela fez aqui, que está aqui. Fale mais alto para o que. Então, eu também. Bom, um dos argumentos fundamentais desse pessoal intervencionista é que vai haver fraude, então a eleição não adianta. Bom, acontece o seguinte, na eleição da Dilma, quantos votos foram falsificados? Um por cento. Então, uma equipe de 23 pessoas controlando ali o Tribunal Eleitoral resolve o problema. Agora, como é que você vai falsificar 40, 60% dos votos? Você precisaria ter uma equipe imensa, espalhada no Brasil inteiro, isso seria coincidental, uma conspiração pública. Não é tão fácil quanto você resolveu o assunto com 23 pessoas. Então, vamos dizer, uma fraude dessas proporções seria um escândalo importante, não seria mais uma conspiração. Quer dizer, uma fraude em larga escala, ela supõe o controle em larga escala. E esse ano não vai haver esse controle, é porque não são 23 pessoas, quando está envolvido em uma negocia, milhares, e esse ano a pessoa das forças armadas vai estar fiscalizando. É quase impossível uma fraude dessas dimensões. Claro, vai haver fraude, claro. Mas desde o início o pessoal confundiu muito, começaram a fazer campanha do voto impresso e disse, olha, quando Stalin disse que não interessa em que você vota, interessa em que encontre os votos, não existia voto eletrônico. Ele falou isso, corra o voto impresso. Quer dizer, você manda todos votos com a salinha fechada, tê-la 23 estalinistas, ele joga fora do voto que não interessa e acabou. Então, pouco importa se é voto eletrônico, se é voto impresso, se é voto em pedrinha, se é voto telepático. O que importa é saber quantas pessoas contam os votos. Então, a cara que disse, é fundamental dos atos administrativos, é a sua publicidade. Então, a contagem de votos para ser válido, ela tem que ser pública. Você tem que ter câmera de televisão lá mostrando, tem que ter fiscal de todos os partidos na hora, né, depois. E esse ano vai ter fiscais das forças armadas. E a possibilidade de escalar todos os postos, acho? Sim, e o meio de fazer isso são forças armadas, tem. Esqueci, uma intervenção militar, vai haver uma intervenção militar, só que intervenção legal, decretada pelo presidente da república, não é total, não são as forças armadas do poder, o poder vai estar na mão do credito da tua eleito e do seu ministério, vai ser o Congresso vai continuar funcionando e o presidente terá apoio dentro do Congresso. Isso já está aprovado, o Unix-Lohensson conseguiu juntar 110 deputados, pronto, está garantida a base parlamentar do Bolsonaro. Então, isso aí é um Bolsonaro subirá a presidência com o poder avassalador, inclusive composto, o apoio popular que ele tem, já tem e continuará tendo, do apoio de uma parcela das forças armadas, a parcela, ah, aliás, apoio macista das forças armadas e apoio de uma boa parcela da classe política. Quer mais um presidente? Pode querer. Com isso tudo na mão, você reforma o país. Só as forças armadas, isoladas, sem classe política, subi cuspindo na classe política e ainda querendo aquela lúdica, não vai dar. É uma questão assim, é um problema do... Eu acho que o conceito de meios de ação é o principal em política, você só faz o que você tem os meios de fazer. Se você diz que vai fazer uma coisa, não tem os meios, você vai fazer outra e vai dar o nome dessa, como o militares, 64 anos, fazer a revolução democrática, vai fazer a ditadura capenga que vai durar em 20 anos, não vai resolver nada e vai embora com coragem transperta, o que foi que aconteceu? Lamento dizer isso, não é que eu estou contra os militares, também não estou contra a intervenção militar. É só bom, o que você entende por intervenção militar? As forças armadas, obedecendo uma hora do presidente da República, intervi aquilo ali pra outra hora, ou as forças armadas derrubar o presidente da República, expulsar a classe política e tomar o poder sozinha, como fez 64. Outra coisa, todas as discussões que eu vi sobre intervenção militar, são discussões jurídicas, mas esse problema do Brasil é excesso de advogado por metro quadrado. O raciocínio jurídico diz respeito apenas ao reconhecimento de um formalismo legal, não é o raciocínio político de maneira alguma, não mas a intervenção é legal, é constitucional, mas não é isso que estou falando, estou falando se ela é real, se ela é possível, se ela é real e quais são as consequências efetivas da tomar o poder para as forças armadas ou do outro esquema, a força armada junto com o Bolsonaro e com a parte da classe política. Eu acho que esse esquema é muito mais realista e eu acho que não tenho certeza disso. Agora acontece o seguinte, você lê a minha postil, problemas de método na ciência social, eu não chuto, eu não chuto e também não tomo posição nesse tipo, eu analiso de acordo com critérios científicos que eu mesmo esclareci, defini, esclareci nessa postil em outras críticas similares. Agora o pessoal fica dando palpitas, eu acho isso, tudo isso é besteira. E no Brasil tudo o que você fala, as pessoas acham que você, tal como elas, que está falando na clave do eu gosto ou eu não gosto, eu quero ou eu não quero. Eu falo não, mas eu sou uma cientista político meu Deus do céu, estou tentando analisar o que dá para fazer o que não dá para fazer, o que pode ter resultados catastróficos e o que pode funcionar. E eu estou dando esse conceito para quem quiser, se o PT vier pedir conceito para mim, o PT não teria que sair do burro, também não teria feito tanta besteira. Então a ciência serve a todos. Agora você acaba tendo suas preferências pessoais, claro, mas a idoneidade da análise científica não é você não ter suas preferências pessoais, é você não deixar que ela se sobreponha à sua visão dos fatos. Você não pode deixar que a sua preferência determine os fatos, você tem que aceitar os fatos de agressão. Então o PT, aquele negócio eu sempre falei, você realizar o projeto do Raimundo Fauro pelos meios do Antonio Gramsci, e foi isso que derrubou o PT. Se eles tivessem perguntado para mim 10 ou 20 anos atrás, eu diria, não façam isso. Se vocês querem derrubar o PT burrocraco, a primeira coisa que você tem que fazer, é não se transformar nele. Porque uma coisa, se você está na luta contra a burguesia, contra os donos do meio de produção, então está certo aquele negócio que é o melhor maneira de combater a burguesia, é você transformar, você ter mais dinheiro que ela. Mas se o seu inimigo não é desse tipo, se não é o dono dos meios de produção, se não é o dono do estado, então na adentro você vira o dono do estado do Garnilho. Porque só quem pode derrubar o estamento burrocrático é o povo, você tem que estar aliado o povo, incondicionalmente, e não negociar com o estamento burrocrático, você pode superá-lo, não negociar com ele. O que? O estamento burrocrático? As grandes fortunas, as grandes fortunas que querem o que? Morrimento gay, abortismo, droga para todo mundo, e a esquerda brasileira entrou nisso. O estamento burrocrático está lá inteiro e a esquerda caiu. Mas são muito burros, meu Deus do céu. Agora quanto que pagaram? Roberto Mangabeiro, um, o Paulo do Palácio, aí qualquer desce. Eu vou dizer a triste realidade, eu não digo que no Brasil só tem um cientista político que tem dois, tem eu e Felipe Martins. O resto não é, o resto é só, blá blá blá. São questões, vamos dizer, de teoria política, que seriam lindas para você discutir na Inglaterra. O Brasil dá legitimidade, os partidos políticos, etc. É assim, é raciocínio como se tivesse uma democracia, tudo arrumadinho, e o único problema é que só vai para o eleitoral. Diu isso, minha sientida, não é ciência política. Ciência política tem que ir na base da coisa e a base é o poder tomado na sua acepção mais elementar. Então, por exemplo, o jeito de ser muito burro para achar que o dinheiro tem poder. Quando o cheio está salto a outra na rua, quem tem mais dinheiro? O assaltante é o assaltado. Por definição é o assaltado. Então, muitas vezes, o burgueser é o porquinho que você engorda para matar no fim do ano. O dinheiro pode ser um meio de conseguir o poder, mas ele por si mesmo não é poder nenhum, era um motivo suficiente para o outro te assaltar. É como é que a pessoa pode ignorar um treco desse? Pode ignorar, porque nunca pensou no assunto. Ouviu aquele negócio? Poder o dinheiro, poder o dinheiro, poder o dinheiro. E se deixa iludir, se deixa hipnotizar por um esquema verbal, em vez de examinar, vamos ver como é que é isso. Você assistiu aquele filme, era uma vez no Oeste, foi no Sérgio Leone. O filme é maravilhoso, o outro. Então tem o cara potentado da indústria, que é o dono da estrada de ferro, e ele pegou uma doença, ele é paralítico. Ele dizia, eu não preciso de armas, eu tenho dinheiro, esse é essa arma que pega os montes de dinheiro. No fim, o cara que é o guarda-acosta dele, toma todo o dinheiro dele, puxa a muleta dele, cai no chão, fica lá, vem o milionário se arrastando na mão, e o outro forja com o dinheiro. Tá vendo? Acredito, eu não poder o dinheiro, é um agibu. Se eu poder o dinheiro bom, mas não custa até o revolver os cantos da galeta. A forma mais direta do poder é o poder de matar. E lá do que isso não tem. Morte não fala, morto faz nada. Então se o outro matar você, evidentemente, ele tem mais poder que você. Depois de você morrer, você não tem poder nenhum. Então todas as formas de poder têm que ser analisadas a partir deste, que é a forma de poder humano. Aliás, o poder de vir é também isso, Deus te mata, não mata. Como você classificaria, sem capacidade, sim que você pergunta, não sei se ela é, sim que você é complexa, como você classificaria os três poderes globalistas nessa clave que você está falando agora? Eles tem uma personalidade pública que reflete os três meios do poder. O poder globalista ocidental, ele pôs como sendo o poder financeiro. O poder globalista ruso-chinais pôs como ser o poder militar. Nós temos mais soldados. O exército da China é um negócio descomunal. É, sei lá, 500 milhões de pessoas. Um maior exército de terra que já existiu. E o rizulândimo pôs como representando o poder intelectual. Ele tem a verdade, tem a doutrina aqui, que reja o mundo, etc. Mas isso é só uma identidade externa. Na verdade, eles usam todos os meios de poder que existem. Você pode dizer que existe uma analogia entre os três grupos e os três modos básicos do poder. Mas é uma analogia que você refere somente à sua fachada, à identidade pública. E não à realidade da coisa. Bom, então, por hoje é só. Você pensou ter mais pessoas a nos empobrar aos próximos dias? Ah, sim, sim. Nos próximos dias, acho que a partir de próximas horas, hoje, de hoje ainda, nós vamos divulgar o programa do curso, simbolismo e ordem cósmica, ontem e hoje. O curso era a partir de que dia? 21 a 25 de agosto, uma divulgação e as inscrições vão começar é já. Houve uma paz que fez algumas perguntas interessantíssimas sobre isso no Facebook. E eu disse que ia responder na aula, mas simplesmente não vai dar. Porque esse é um assunto que vai ter que aparecer no próprio curso. Preguntas dele são muito complexas. São boas perguntas. A gente vê que ele está meio numa crise binóstica, então começa a perceber incoerência lógica em tudo que tem a lugar. Isso acontece para todo mundo. Então todo mundo já... Não existe doutrina binóstica, só existe experiência binóstica. Quer dizer, você vê as coisas como o nosso. E todo mundo passou por isso. Absolutamente todo mundo. Só que não os passa na vida inteira, os passa no meio da vida, os passa uns anos, os passa uns meses, os passa dois segundos. Mas um dia você chega lá. Eu nem sei se ele é aluno do cofre. Eu acho que não é. Tomar essa bagneta. Eu disse que não posso. Ele nem faz uma pergunta no Facebook. Eu tomaria metade da aula do cofre para responder a pergunta que nenhum aluno do cofre fez. Mas se ele estiver no curso, o simbolismo é o que eu prometo que vou abordar com muita seriedade essa pergunta dele. Porque aqui diz que o Olavo não permite objeções. Então não permite que eu as responda. Então vamos lá. Até semana que vem, muito obrigado.