Então vamos lá, boa noite a todos, ser um bem-vindos. Vocês desculpem a insistência, mas eu queria voltar ao tema da diferença entre o discurso do agente político e o discurso do observador científico. A ciência política começa no instante em que Aristóteles faz essa distinção, que é uma distinção fácil de pegar, mas que todo mundo esquece a todo momento. E esta foi justamente a dificuldade que o Eric Fogler encontrou quando estava redindo a história das ideias políticas, quando ele descobriu, o óbvio, que as ideias políticas, qualquer doutrina política que aparece, democracia, socialismo, república, monarquia, fascismo, nazismo, qualquer um que você queira, impeachment, não é jamais uma descrição da realidade, mas é um símbolo unificador de uma comunidade de ação. Então ela não expressa o que está acontecendo, porque ela é parte do que está acontecendo. Nem como se você pegar numa peça de teatro, as falas dos personagens não são uma descrição da peça, muito menos uma análise da peça, mas elas são parte da peça. Então isso é evidentemente, se você as tomar como descrição da realidade, você está se deixando enganar. Mas o problema é que quando aparece uma descrição da realidade, isto é uma observação científica, as ideias dela podem ser incorporadas nas ideias políticas e, portanto, se tornam parte desses símbolos unificadores. Na realidade, isto é quase obrigatório, porque os proponentes de movimentos políticos não são mentes científicos, então eles não produzem, eles mesmos, o material descritivo do qual eles possam cortar pedaços e aproveitar para os seus próprios fins. Então, eles catam um pouquinho daqui, um pouquinho dali e, evidentemente, com aquilo que eu escrevo, aconteceu a mesma coisa. O pessoal pega um pedaço aqui e um pedaço ali e incorpora no seu discurso político. Evidentemente, isto vai criar ao longo do tempo um efeito de confusão que tem que ser contrabalançado periódicamente. Quer dizer, você tem que voltar a estabelecer a distinção e colocar o ponto de vista descritivo, você tem que colocá-lo de novo e isolá-lo, por exemplo, das consequências políticas que os vários movimentos, os vários doutrinários, os vários propagandistas e marqueteiros tiraram dela. Então, é por isso mesmo que esse esforço tem que começar de novo e de novo e de novo. E é, de fato, inevitável que, diante de uma descrição científica da realidade, várias correntes procuram se apropriar dela, seja como o endosso das suas políticas, quer dizer, a autoridade científica do pensador é usada para isso, seja para combatê-lo no caso em que se usa, vamos dizer, aquela obra como um emblema do inimigo. Nos dois casos, a imagem que o movimento político projeta da obra científica é errada, é falsa, é recortada, é um pedacinho, e de fato são só pedacinhos, que entendemos, porque uma descrição abrangente da realidade de qualquer situação política, por menos mínima que seja, mesmo que seja uma situação local, municipal, ela é sempre multifacética, ela tem vários lados e é uma coisa complexa, da qual não se pode deduzir, de fato, em nenhum slogan, quer dizer, nenhuma bandeira, nenhuma proposta de ação imediata. Nós podemos comparar isso, aliás, a comparação não é minha, a comparação é do Filosofio Francescetianos Oryok, aliás, andou alessando na USP, um dos fundadores da USP. Então ele disse que no barco você tem dois personagens essenciais, um navio, um é o piloto e o outro é o navegador, quer dizer, o piloto está no timão do navio, controlando os movimentos de acordo com a próxima onda, o tempo, outros navios que estejam no caminho e assim por diante. E o navegador está no porão, traçando mapas e confrontando o lugar onde o navio está no momento com a totalidade do trajeto que ele tem para ocorrer e, portanto, vai corrigindo o caminho, porque é claro que nos várias manobras que o piloto tem de fazer, ele pode se desviar do caminho e é o navegador que tem que corrigir. Esses dois pontos de vista, eles não são intercambiáveis, o do piloto e o do navegador. Então, se o navegador assume o timão, então ele deixa os mapas de lado e começa a prestar atenção só na circunstância mais imediata e se o piloto vai assumir o lugar do navegador, ele não vai pilotar a coisa nenhuma. Então isso aí em parte nos lembra o tal do princípio de determinação na física, que quando você sabe a posição de uma partícula, você não sabe a velocidade dela quando sabe a velocidade dessa posição. Isso é uma das muitas contradições ou tensões que fazem parte da natureza das coisas e não tem como ser vencidas. No caso presente, eu lembrei a vocês, umas aulas atrás, que um cientista político nem pode participar ativamente da política diretamente, nem pode se abster completamente e participar dela indiretamente porque queira ele ou não as suas palavras terão um peso e terão uma influência. Às vezes ele pode até querer influenciar nesse sentido, mas será sempre, vamos dizer, de uma maneira sutil e indireta. E isso tem sido exatamente o que eu tenho feito ao longo dos tempos, não participo de movimento nenhum, eu não discuto as decisões. Uma única vez antes das passeatas de março de 2015 nós fizemos um hangout entre eu, Lobão, Dalma Corsini, várias pessoas que eram líderes de movimento e eu dei algumas sugestões. Essas sugestões não são obrigatórias, não são decisões, eu não estou mandando ninguém fazer nada, estou apenas tentando analisar a coisa como é e mostrando as consequências possíveis dos vários cursos de ação que sejam escolhidos. E uma das coisas que eu disse, porque é que se escolhessem lutar pelo impeachment, eles estariam automaticamente legitimando a eleição da Dilma Rousseff, porque não existe impeachment de um presidente ilegítimo. Quer dizer, o impeachment interrompe o mandato, mas não o caça. O usurpador não pode sofrer impeachment, ele simplesmente, ele é removido do cargo mandado para cadê, porque cometer um crime. Então, e não é um crime cometido na presidência, isso é muito importante, ele não cometeu esse crime como presidente, mas como candidato. É exatamente o caso do Obama, dos documentos falsos. O pessoal aqui nos Estados Unidos se recusou a tocar no caso dos documentos falsos, talvez porque parecia que era vexame demais, e daí tiveram que sofrer um vexame muito maior. Ontem mesmo eu vi uma matéria do Ornett Daily anunciando o próximo número da revista Whistleblower, em que mostra todos os planos do Obama para nesses últimos meses do seu mandato consolidar tudo o que ele fez durante os seus dois mandatos, de modo que pouco importando quem seja eleito não vai dar para modificar jamais. Ele pode conseguir, pode não conseguir, mas que ele está fazendo, está fazendo. E daí eu pensei, bom, mas tudo isso era tão simples de evitar se tivesse feito alguma coisa no começo. De fato é a coisa mais triste do mundo, aquele inverso do Marabandeiro, a vida inteira que poderia ter sido e que não foi. Então eu levo o milhado e ofendido do Dostoevsky, que o Surey está apajando pela moça, apajando para ele, mas ela acaba casando com outro, encerra todo, o cara move garista e dá um rolo, 30 anos depois ele se encontra e diz que a gente poderia ter sido tão feliz juntos, é de agora já foi, não vai dar. Então a importância extrema, a vantidade da descrição, objetiva da realidade, é justamente para evitar essas coisas. As vezes as situações que a política apresenta, elas são de tal maneira, e na verdade quase sempre são assim, são de tal maneira que as pessoas não estão preparadas para essa situação, mas nunca estão. Você não pode esquecer que líderes políticos estão a todo momento inventando novas artimanhas, novas maneiras de conquistar e manter o poder e o fato, o povo nunca está preparado para isso. Não tem aquela história. Se o Leão, quando está preparado, já virou tapete. E é como é que eu vou enfrentar o caçador, essa coisa, pô, já levou o tiro, já foi esfolado e já virou tapete. Então ninguém está nunca preparado para a vida, essa é a coisa fundamental. A vida é uma sucessão de imprevistos. Se você começar bem, tudo imprevisto exceto uma parte mínima da rotina sobre a qual você tem controle. Se você não tem controle sobre o clima, você não tem controle sobre as ações das outras pessoas, você não tem controle sobre a bolsa de valor, você não tem control sobre nada. Então aquele que só está preparado para as situações para as países, ele está preparado, esse não está preparado para a pessoa de mim nada. Sobretudo quando as situações criadas por esses movimentos fogem, vamos dizer, ao padrão do imaginário, onde entra aquela famosa lei do Emilio Jörheim, do coeficiente de anormalidade que uma sociedade é capaz de perceber. Quer dizer, quando a situação anormal ultrapassa uma certa medida, ela se torna invisível automaticamente. Então o pessoal não percebe ou a explica como normal. E o que aconteceu no Brasil é assim, e o que aconteceu aqui nos Estados Unidos como o Obama também, quer dizer, um surrepeito se apresenta, presidente do repúblico, com documentos falsos. Isso nunca aconteceu na história humana. É uma ovi-garista de todos os tempos. É uma ONU 71 da história. Então em geral você compete com as pessoas fazendo no campo das propostas políticas, da propaganda, etc. Mas um truque sujo, assim, tão pequeno, tão mesquinho, ninguém, ninguém tentou fazer. E foi só o sujoito tentar fazer que ninguém acreditou que ele estava fazendo, justamente por ser, quer dizer, desprezível demais. E no Brasil quando aparece um partido notóriamente, não digo notóriamente, mas obviamente inserido dentro do movimento comunista mundial, comprometido com o comunismo até a Agüela, o pessoal não acredita porque o jornal diz que o comunismo acabou. Então você teve o senso comum, o comunismo acabou, não livramos aquela coisa, nunca mais vai aparecer. Então o que quer que apareça com o Polícia Comunista vai levar outro nome, as pessoas vão pensar que é outra coisa. E esse partido comunista fará tudo aquilo que os partidos comunistas antigamente faziam, tudo de novo, tá certo, usando truques velhos de quase um século e ninguém foi perceber que isso é política comunista. Então nos dois casos o povo foi pego totalmente desprevenido e daí não adianta avisar. Eu aqui no Estados Unidos logo em 2008 eu escrevi para tudo quanto era jornalista que é ao qual tinha acesso, o Joseph Farrer, Horowitz, o Naicos, todos que eu conheci eu escrevi falando olha, tá acontecendo isso assim, presta atenção no negócio do documento. O Joseph Farrer que não é dos mais burros, ele levou cinco anos para entender isso. Depois ele percebeu e começou a escrever. Então é mais ou menos assim que nem eu e Renan Zevedi, também é aviso Renan Zevedi em 1996 e ele a partir de 2005 começa a escrever alguma coisa sobre o Fulso de São Paulo. Por que? Em geral essas pessoas são militantes, não são cientistas policiais, não estou interessado na descrição objetiva. Se eu fosse, se a minha esfera de ação fosse a deles, então fosse por exemplo o jornalismo militar, o jornalismo faz um comentário político todo dia, tá certo? Eu não teria perspectiva que eu tenha para dizer exatamente o que está acontecendo. Por que? O jornalista que observa o desenrolar dos fatos no dia a dia e que geralmente tem a sua própria posição e defende os seus valores etc. Ele entra no emaranhado de pequenos acontecimentos do dia a dia, algo de senador fez, não sei que, outro projetou um projeto de lei, tem aqui uma traminha para eleger o fulano, o juiz não sei o que fez, esse perde nessa coisa, então a perspectiva geral e perde portanto o censo do tamanho relativo das coisas. Então se você lê assim todos os comentários sempre lê o Magnol é assim, o Marco Tornuville é assim, o Renato Zbz é assim, o Diogo Meinard é assim, todos eles estão fazendo o que? Jornalismo. E jornalismo na verdade é militante, todos eles têm posições muito claras. Tem gente a favor do PT, tem gente contra o PT, mas todos são jornalistas e de algum modo são militantes. Então tem duas, dois impedimentos que ele enxerga a verdade. O primeiro é o dever de acompanhar as minúcias do dia a dia, no noticiário do dia a dia, que é uma barra funda de acontecimentos que ninguém pode entender. Então a minha técnica é o seguinte, eu espero que as coisas adiquiram certo volume, às vezes os fatores vêm e passam e não deixam marcas. Então não dá para você fazer o comentário no dia a dia, você tem que esperar para ver se as coisas têm consequências ou se elas se desfizeram por si. Ou seja, se vale a pena por estar atuando elas, ou se aquilo é apenas o seu negócio de jogar areia no seu zólo para você não perceber nada. Esse é o primeiro impedimento e o segundo impedimento são os seus valores, os valores todos quais eles lutam. Então, tem o homem lá da conversa afiada, como é que chama? Pauler Reca Morim, tem certas coisas que ele não pode ver, assim como tem coisa que o Marco D'Aunville não pode ver ou Diogo Guainar não pode ver, porque contrari os valores que eles estão lutando. Não é que ele está enganando as pessoas propositadamente? Não, não é, o interesse com que um indivíduo observa a sociedade determina o quadro que ele vê. Então, só um pode ver as coisas como elas são, aquele cuja paixão é ver as coisas como são. Então, é claro que todo mundo é movido por paixões e interesses, mas por que tem que ser paixões e interesses de tipo político? Por que não pode ser uma paixão e interesse de tipo cognitivo? Uma paixão científica. Quem já experimentou sabe que ela é tão forte, às vezes mais forte do que qualquer paixão política. As vezes forte, às vezes até do que a religião do cara. Quantas vezes são tomadas aqui, não teve que engolir em seco e admitir fatos que ele, como cristão, deseraria não conhecer, não saber, teve que admitir. Então, uma vez que você é mordido pelo mosquito da ciência, ele não larga mais. Existe muitas pessoas que não são capazes de conceber que isso existe. Eu acho que no Brasil praticamente ninguém, das pessoas que eu opino em público, eles não sabem que isso existe. Então eles imaginam que por uma pretensão de você ser objetivo, é a pretensão de que você ser totalmente isento e pairar acima. É uma pretensão angélica. Eu falei, não é uma pretensão angélica, é uma paixão humana como qualquer outra. Eu quero saber que raio de coisa está acontecendo. Eu pessoalmente eu sempre motivo muito o grave para ter isso porque quando eu era criança eu me considerava o mais imbecil dos seres humanos. Eu lembro que meu irmão era sempre o primeiro da classe e eu era sempre o último. Ele entendia tudo, ele foi para o jogo de tradreço, o que ele sofreu para me ensinar aquela pocaria, que ele jogava. E eu fiquei mandando as pestanas para entender. Então também por ter chegado muito tarde a este mundo. Eu sou que não me rofrei, não nasceu no Rio de Janeiro, aos oitônts de idade, etc. No meu caso isso é literalmente verdadeiro. E os oitônts eram um bebê. Então eu cresci com essa impressão de todo mundo entendendo tudo e o único trouxa era eu. E essa impressão se confirmou várias vezes, não é só uma impressão, aconteceu mesmo. Todo mundo estava sabendo o treco e eu não estava sabendo nem nada. Então a vida inteira fiquei com essa paixão da pergunta o que está acontecendo mesmo. E isso é o que eu faço até hoje, gente. Essa é a minha vida. Então eu reconheço que no quadro de total destruição da alta cultura no Brasil, um tipo como eu se torna completamente exótico, incompreensível e é natural. Porque as pessoas recortem da totalidade do que eu estou fazendo, aquela parte das quais elas tomaram conhecimento porque leram dois posts do Facebook, ou aquela parte que coincide ou com o que eles amam ou com o que eles odeiam. Então qual é exatamente a minha relação com a tal da direita nacional? Bom, eu mais de 20 anos atrás, três décadas atrás eu percebi que não havia mais direito no Brasil. Não havia uma direita ideológica, autoconsciente, como tinha existido nos anos 60, 50, etc. etc. Com representantes seja na política, seja na vida cultural. Isso tudo tinha desaparecido e chegou a um ponto em que em duas eleições presidenciais, o próprio Luiz Inácio Loura da Silva, celebrou o fato de que todos os candidatos eram de esquerda. Ele achou que isso era o supra-sumo da democracia. Nós acancamos a perfeição. Todos os candidatos agora são de esquerda. A democracia para ele é a exclusão da direita. Eu achei que isso estava muito errado e que tinha que existir uma direita, seja ela qual for. E eu ali exerci o tipo de influência que é possível a um escritor desempenhar. Eu expliquei no curso Teoria Política, Teoria do Estado. A diferença entre o que é o poder financeiro, o que é o poder político-militar e o que é o poder intelectual. O poder intelectual é o mais forte de todos a longo prazo. Porque além das pessoas pensantes ninguém está pensando nada. Então ou você é um pensador criativo por você mesmo. Ou você vai repetir o que algum pensador diz. Isso é inevitável. Como dizia o Gusto Compto, os vivos são governados por filósofos mortos. Então a longo prazo é o mais forte de todos. Mas a curto prazo não pode nada e sobretudo não é um poder controlável. É um poder de fomentar, mas não de dirigir. Quer dizer, você pode fazer nascer certas correntes políticas, mas você não pode dirigir. Você precisa sair do porão onde você está como navegador e pegar o timão. E daí você vai perder a visão do conjunto. Então a vida do cientista político, se ele é um cientista político pra valer, como era por exemplo, Aristóteles foi um cientista político de verdade, Max Weber foi um cientista político de verdade, Jean Baudin foi um cientista político de verdade. Se calmar, Marx não foi. Eric Weber era um cientista político de verdade. Então o cientista político tem que ver não apenas se abster da atividade política direta, mas ele tem que desempenhar uma luta constante para não ser absorvido nessa coisa. Ele tem que ter que fazer uma rejeição constante. Não, não quero, não quero, não quero. E tem que toda hora estar se explicando de novo e de novo para evitar essas apropiações confusas e falas do conhecimento dele. Então é seguinte, eu confesso que eu fomentei o surgimento de uma direita no Brasil abrindo um espaço. Eu vou falar que eu não preciso insuflar em uma direita, é só você cortar umas cabeças na esquerda e abrir o espaço e ela aparece sozinha. Eu não posso controlar esse processo. Então eu pensei, e se vier um bando de picareta, eu falo, bom, tem um bando de picareta na esquerda, vai ter um bando de picareta na direita também, mas pelo menos a situação fica mais normal. Você tem dois lados, picareta dos dois lados. E segunda, vai aparecer essa direita e nós não sabemos se ela vai ter lucidez suficiente para tomar as atitudes mais apropriadas nas diferentes situações. Provavelmente não terá, isso é o que eu pensei já 30 anos atrás. Por quê? Porque nós não tivemos tempo de completar uma revolução cultural, ou seja, formar uma nova intelectualidade que não precisa ser necessariamente de direita, não fosse esquerda, isso também dá uma levantada para poder surgir um debate que valesse a pena. Não completando a revolução cultural, então evidentemente não tem liderança políticas. O que eu não esperava, que eu realmente não contava, é que a situação se precipitasse, como se precipitou a partir de 2003, 2014. Ou seja, as massas reagiram a uma situação que estava intolerável, eu esperava que as massas fossem um pouco mais pacientes. Eu tenho aquele famoso negócio de que quando o discípulo está pronto o mestre aparece. E daí eu tenho um amigo, o bola que diz o seguinte, o pior é que quando o discípulo aparece o mestre não está pronto. E foi exatamente o que aconteceu no Brasil. A massa se precipitou para a rua e não tinha líderes para dizer o que fazer. Apareceu líderes, parecia que a quimca está coquinho e o outro, não. Brincadeira tem hora, está a gozação não. Então essas pessoas foram criadas, vamos dizer, é curioso, tinha várias pessoas falando no palanque. Por que a mídia se centrou, já também tem tipos como quimca está coquinho? Porque era novinho. E isso torna interessante para a mídia, para fazer um personagem. E aquela altura, evidentemente, já estavam ele, Fernando Olide e outros já estavam cercados por raposas velhas do PSDB, PMDB, etc. Então apareceram esses como líderes. Quem que os organizaram? Absolutamente nada. E você pega outras líderes, como por exemplo a Beatriz Kisses. Beatriz Kisses e a outra mina não esqueci o nome. Carlos Ambele. Essas fizeram alguma coisa, meu Deus do céu. Quem? A Joyce e a Rasselma. Pegasse essas três mulheres, ela fizeram muito mais coisas do que o MBL inteiro. Por que a mídia escolheu o mínimo do MBL? Primeiro, porque é mais exótica, é mais fácil de você ter o apelo da juventude. Todo mundo gosta de criar a imagem de que é um gênio jovem. Então não havendo líderes. Foi isso que apareceu para um momento. Isso eu realmente não contava. E eu não sabia que tipo de direita que podia sair dali. Vendo pela história da direita nacional, você veria que basicamente tem dois tipos. A direita herdeira da UDN, que é a direita que se formou com aqueles intelectuais e militares que se uniram depois da Segunda Guerra Mundial. Com a ideia de, nós acabamos com o fascismo na Europa, agora vamos deixar o fascismo aqui em casa, não tem sentido. Então criou-se uma direita democrática da qual depois saiu, incluiu o Partido Socialista e a origem de uma dissidência da direita democrática e os primeiros membros do Partido Socialista eram militantes, eram realmente socialistas democráticas, isso ainda era possível no Brasil, pelo menos como ideia. E havia o outro lado que era, vamos dizer, a direita fascista mesmo, de aí está o ultranacionalista, militarista, etc. Bom, provavelmente são essas duas que vão aparecer aí de novo, porque o pessoal não é capaz de inventar uma coisa nova, então provavelmente vão repetir, ver os discursos assim como a esquerda repete, vai repetir discursos dos anos 60, né, negócio do golpe, essa retórica anti-golpista de 64, então repite tudo agora. Bom, mas isso aí de fato não é problema meu, a minha função foi quebrada, a minha função era quebrar o muro da hegemonia intelectual e abrir o espaço, agora vocês ocupam o espaço e se quiser um conselho ou outro eu dou, mas eu não vou ficar aí afagando a cabeça de ninguém e nem dar cartilha pronta pra ninguém. Agora, o que realmente me surpreendeu foi que a inabilidade deste pessoal da direita ultrapassou tudo que eu pudesse imaginar, não que sem líderes prontos, tem coisas que você não faz, tem coisas que um ser humano no pleno uso das suas faculdades mentais não faz, se você acaba de eleger um presidente numa eleição, cuja apuração foi secreta, acessiu apenas a 23 pessoas chefeadas por um membro do partido governante, você não pede o impeachment dessa pessoa, você pede a anulação da eleição, você pede a apuração de um crime eleitoral, uma ócrima eleitoral de todos os tempos, isso me parecia o óbvio, quando surge o mote do impeachment eu falo, só pode surgir de pessoas que estão interessadas em não balançar muito o barco, tá certo? E mais tarde isso se confirmou com aquelas gravações do Romero Jucá, do Renan, né? Então é claro que foi isso, só que isso resultou no quê? Na autodestruição da direita, porque agora a situação fica a seguinte, se você apoia o governo Temer, você apoia todo o favorecimento que ele está fazendo na esquerda, pessoal do MST etc etc, então você está facilitando a sobrevivência do esquema petista desde dentro do governo Temer, e se você ficar contra o governo Temer você está aliado do PT, na retórica antigoupista, foi isso que vocês arrumaram inteligências, tá vendo o que você ouvia o Reinaldo Zv, ouvia esta gente, né? A menina lá já não ia para a escola, se entusiasmou com essas coisas, soltando todos esses discursos que não são discursos de descrição da realidade, são discursos de símbolos aglutinadores de uma paixão popular, onde a pessoa que concorda com aquele discurso se sente participante de um grupo solidário, grupo solidário que pode ter sido enorme, milhões e milhões e milhões de pessoas, isso, você vê no entusiasmo das pessoas com impeachment da Dilma, né? É natural que os discursos políticos sejam discursos de aglutinação de grupos, mas não é natural que eles deixem de levar completamente em conta os discursos de descrição da realidade, eles virem às costas da ciência, desta maneira, não, isso não pode, e foi exatamente o que aconteceu no Brasil. Neste, ao ponto de que pessoas que representam correntes dentro desse movimento, automaticamente me colocaram na posição contrária e começaram a descer o cacete em mim, como o Reinaldo Zv, ele acha que eu sou, ele me colocou no grupo da direita truculenta, do direito militarista etc etc, ele tá louco, é um sonho da cabeça dele, mas ele me colocou lá porque, se o indivíduo, o raciocínio dele, é um raciocínio de tipo partidário, militante, quer dizer, um entusiasta de uma causa, ele precisa de um inimigo e ele vai traçar um inimigo de acordo com a projeção inversa do perfil dele mesmo. Se ele é um entusiasta da democracia da nova república, da ordem democrática, e note bem que o advento da nova república teve um apelo emocional na época, que foi uma coisa incrível, que é um pouco mais velho, se lembra de o que o pessoal sentiu na hora que a ditadura foi embora e agora nós temos uma nova constituição, era uma choradeira para do quanto é lado, tanto no ir nacional, bater no peito, ou é uma opção nacional. Ainda aí fizer uma constituição de 300 parnas que ninguém decora, né? A constituição americana tem 3 parnas, a brasileira tem 300. Então, constituição cheia de coisas absurdas, como por exemplo, o cidadão brasileiro tem direito à saúde, de um ninguém tem direito à saúde, você tem direito à assistência médica, se ela vai te dar saúde ou não, ela vai falar, depende da sorte, depende de Deus, dependendo do capeta, dependendo de mil coisas, mas o Estado não pode garantir a saúde, né? Isso é a melhor coisa que garantir a felicidade, não, você pode garantir o direito de lutar pela felicidade, mas não a própria felicidade, mas a constituição brasileira está lá, ela tem direito à saúde, né? Então, na época, o entusiano pela democracia era tanto que ninguém parou para pensar nesses detalhes, e agora, quando é qual o impeachment, também ninguém parou para pensar nesses detalhes, vou primeiro, você está tirando a governante ilegítimo e botando o outro ilegítimo. Isso quer dizer que você duas vezes aceitou a fraude eleitoral. Nunca uma vez, mas duas. Quando que agora você poderá voltar atrás e dizer que a eleição foi ilegítima? Nunca mais, você perdeu a chance, porque agora quem vai levantar a tese da ilegitimidade é o outro lado, como já está levantando, o governo temera ilegítimo, diz a trompetista. Então, bom, então entramos numa situação de autodevoração da direita rece informada, certo? Então, eu não é evidentemente, eu não posso tomar o lugar dos comentaristas diários, eu nunca teria tempo, nem força física para acompanhar todos os detalhes do dia a dia e comentá-los, não fazer, assim, comentar os diários, como faz na nossa evento, não tem, não tem, se eu for fazer isso, eu não faço mais nada na vida, como ele também não faz mais nada na vida além disso, né? Então, muito menos posso competir com os 15 catacolquinhos e outros subindo em cima do palanque, agora eu olho para mim, eu sei, 70 anos de idade, já estudei tudo que estudei para depois subir num palanque e sair candidato a virador, deputado, ministro, qualquer procariado, olha para a minha cara, porra, que seria fazer da minha vida um apalhaçado. Então, eu comecei com uma obra científica e vou pretendo terminar ela, pretendo deixar tudo, o meu mais explicado que eu puder, né? E se eu conseguir fazer isso, eu estou mais satisfeito. Agora, o que é muito absurdo, as pessoas voltarem às costas a isso, porque não estão se aproveitando do que eu lhes dei, meu Deus do céu, né? Eles me colocaram como inimigos, me colocaram na parte contrária, não, esse cara aí ele é um emissário dos Tucanos, ele é da direita militarista, ou ele é isso, agora o último, o Reino das Eventos que eu sou petista, ele, bom, aí a loucura já passou do limite do tolerável, entendeu? Então tudo isso aí são tomadas de posição que automaticamente definem por projeção inversa um inimigo que pode ser real ou imaginar. Isso quer dizer que o desprezo pelo conhecimento chegou no Brasil nos últimos tempos, quer dizer, ao limite de risco. Isso quer dizer que todo aquele entusiasmo, toda aquela mobilização popular que veio de 2013, 2014, 2015, tá sendo, tudo isso aí para criar uma situação de paralisia, que é coisa, ah, vamos voltar às ruas, sim, e vamos exigir o quê? O impeachment de novo? Ou seja, exigimos o impeachment, portanto aceitamos o mandado Temer como legítimo e o mandado da Dilma como legítimo, nunca mais poderemos anular essa eleição, tá certo? Então você tem uma pequena vitória em troca de uma enorme derrota, porque o povo que consente em selo de briado desta maneira, ele perde a sua autoridade, perde a sua dignidade, ele não pode levantar a cabeça nunca mais. Ou então vamos, ah, então vamos proclamar a illegitimidade do Temer, então estamos do lado do PT. Pronto, é isso que vocês animaram. E agora fazer o quê, gente? Eu peço uma pergunta comigo que eu fazia e falo, eu também não sei. Você conseguir embaralhar o negócio de um jeito que agora não tem saída, se ficar o bicho pega e se ficar o bicho come e se correu o bicho pega. Eu não sei a solução, eu não sei qual caminho que existe, se é que algum ainda existe. Eu tenho que esperar que as coisas acentem um pouco para ver quais são os fatores que se tornaram mais duráveis na situação. E agora, uma coisa é certa, que de todos os ministros do governo Temer, um foi brindado com a posição melhor e mais simpática, que é o GCR. Então a política externa do governo Temer está certíssima, ninguém pode ser contra, quer dizer, uma política mais nacionalista, um pouco mais de independência em relação às organias internacionais, um pouco vagamente anti-globalista, para tudo isso está certo. E quem que ele encarregou de dizer isso? O ZECERRA, meu Deus do céu. Então a única pessoa que vai crescer no meio disso chama-se ZECERRA. E com isso nós voltamos à divisão do Brasil entre PT e PSDB. De todas as linhas de força que eu estou vendo, esta me parece a mais constante e aquela que eu acredito que não pode ser neutralizada nos próximos meses. Porque esta atividade internacional do ZECERRA ele começou e ele não vai ter que comparar, ele vai ter que continuar mais ou menos nesta linha. Não digo que ele esteja enganando, ter ludibrião, não, talvez até ser totalmente sincero. Mas o fato é que por enquanto ele é o único ser que está ganhando alguma coisa no meio de tudo isso. O resto estão todos perdendo. Agora, a pessoa não tem que voltar nas ruas, não, está bom. Vamos lutar pelo que? Então o que é coisa pela qual você lutar, vai dar previso agora. Então acho que tem que esperar que tem que embaralhar tudo de novo para ver se dessa confusão surge algumas linhas de força que possam render algum bom resultado. Por enquanto eu digo que eu tenho a dizer é nada. Pior, se esarmar o rolo, não fizer nada do que eu recomendei. Ele faz assim, assim, assim, esquece, o impeachment tem que ser o plano B ou C. Se falhar tudo nós pegamos o impeachment pelo menos. Mas tem que tentar alguma coisa primeiro. Eu sei que o coitado dá uma corcina que levantou na água da smart matica. O pessoal fala o diabo dele queimar a reputação dele e a coisa da smart matica e da apuração secreta ficou para segundo plano. Fizam tanta confusão que o pessoal achou que o problema era o voto eletrônico. Mas o problema não é voto eletrônico, o problema é a apuração secreta. Se fosse voto impresso, convide três pessoas para apurar, seria a mesma coisa? Então há uma campanha imensa contra o voto eletrônico. Mas isso aí eu sou passumado da alienação. O problema não é se você vota impresso ou vota na maquininha. O problema é quem conta os votos. Não é isso? Entendeu-se o plano na frase do Stalin que eu não sei se é verdadeira? Ele diz olha, em quem você vota não tem mais muita importância. Quem tem importância, quem conta os votos? Isso é verdade. Então você vê aqui o desejo de se apegar a símbolos do mal para promovê-lo, para combate-lo é sinal de baixo que i. Se fazer uma campanha contra o voto eletrônico, o que você tem contra as máquinas? O problema não é as máquinas, o problema é quem manipula as máquinas mesmo do céu e quem conta os votos. Se fosse tudo voto impresso e tivesse lá o topol e 23 funcionário dele para contar que ele recebe uma coisa, parece que inventara a fraude eleitoral quando inventar as máquinas. O problema são máquinas programadas para não poder ser auditadas e isso aí é um problema. Depois disso ainda haverá apuração secreta e depois da apuração secreta ainda tem uma farsa de investigação montada pelo PSDB para constatar que de fato o resultado obtido é aquele que está nas máquinas. Não é que você auditara as máquinas, não dá para auditar. Então pronto acabou, isso não é investigação coisa nenhuma? Ou seja, fechar uma coisa de tal modo que você não pudesse investigar. Então você não precisa provar que ouvi fraude, não precisa provar que roubar um único voto. Isso é importante também a discussão da ouvi fraude perdendo tantos votos do céu. Tudo isso e a alienação, o problema não é se roubar um voto. O problema é que a eleição foi privada de transparência, tanto na programação das máquinas quanto na apuração secreta. Também escrevi várias vezes e o pessoal não entendia, eu falava disso e eu falei ah, eu voto eletrônico, até que a baga vota eletrônico. O que que é? Então o fato é o seguinte, quando começar as moias de rua eu disse isso aí é jaculação precoce, porque você tem a massa preparada, a massa consciente, você não tem líderes conscientes. Então de fato o discípulo apareceu, o mestre não estava pronto. E nós não temos como consertar isso a curto prazo, porque nós estamos no meio, eu e vocês, nós estamos no meio de um processo de renovação da alta cultura no Brasil. Então os resultados já começam a aparecer, tem tantos alunos meus publicando livros excelentes, Rodrigo Urgel, Lorena Miranda, um monte de gente. Então isso aí já está começando a aparecer, o processo de renovação cultural está em curso e ninguém nos der, isso ninguém vai parar. Mas enquanto o tempo isso poderá provocar efeitos políticos, enquanto o tempo nós podemos criar uma liderança política com o ciético, falamos não sei. Só que agora o quadro já embaralhou de novo e mesmo que aparecesse uma liderança política ela ficaria exatamente como eu estou no momento, não sei o que fazer. Tem que criar uma situação que não existia antes, que não precisava existir, por teimosia, por se apegar a símbolos, sobretudo dando famoso personalismo brasileiro, porque a pessoa não volta em partidas no Brasil, volta em pessoas e na hora que elas odeiam elas também não odeiam política, só odeiam pessoas e escolheu logo a Dilma, de uma pessoa mais insignificante do universo. Quando escolheu Lula, ele falou, bom, Lula ainda é alguma coisa, Lula tem uma história, fez alguma coisa, mas a Dilma foi assim, secretário do Lula. Então você se apegar a esta pessoa e achar que tirá-la de lá foi uma grande vitória, mas isso não precisa ser muito burro para isso, porque tirá-la de lá criou uma situação insolúvel. Então isso quer dizer que todas as ideias que estão circulando, as opiniões, tudo isso é só confusão mental no momento. Nós temos que esperar baixar a poeira para ver se conseguimos entender algo. Mas num momento não há nenhuma corrente política que possa ser apoiada no que quer que seja, todas elas ficaram ambíguas de repente. Bom, então fazer uma pausa daqui para quando nós voltamos com as perguntas. Então vamos lá. Antes de responder as perguntas, eu vou dizer o seguinte, até o impeachment, todo o mal do Brasil se concentrava num símbolo, símbolo era PT, Lula, Dilma, etc. Dentro deste símbolo se aglomeravam, roubalheira, banditismo, narcotráfico, política de gênero, gaysismo, abortismo, tudo que a população brasileira abomina. Muito bem, eliminaram isso, não, eliminaram o símbolo. Isso significa que agora o inimigo não tem rosto mais, virou um inimigo difuso. Portanto, vamos dizer, as causas pelas quais o povo luta, lutou ainda continuam, política de gênero, banditismo, narcotráfico, sexualização das crianças, tudo isso continuam. Quer dizer, todo o programa cultural que uma direita poderia levantar ainda continua, assim como a esquerda continua tendo o mesmo programa cultural, a direita também pode. Só que agora não tem um símbolo condensador. Então, o grandeiro foi retirar o símbolo, evidentemente, sem retirar a substância. Tá certo? Mas ainda, o símbolo não foi totalmente retirado, ele foi suspenso apenas, podendo voltar em seis meses. Segundo, foi o que foi retirado, o suspenso foi o subsímbolo que a Dilma, não o símbolo mesmo que é o Lula. Só que o Lula não é só o símbolo, o Lula é de fato o chefe da coisa. A Dilma nunca foi, Dilma nunca comandou nada, absolutamente nada. Não se iludam com esse negócio da mulher da bronca, falar grosso, porque isso aí não significa nada. O Lula mandou calar a boca, ela calava a boca, a política a boca. Então, se a tal da direita ainda ter algum futuro é na luta por esses objetivos ou contra esses programas, só que agora não dá para condensar a imagem do inimigo numa figura política, porque o tema representa as duas coisas ao mesmo tempo. Se você ataca a fundo lado, ele está no outro, se você ataca por esse lado, ele está no outro. Então, o governo dele é um composto e tudo isso. Então, não dá para você concentrar o combate no governo, nem contra, nem a favor. Vai ter que ser, mas é a luta contra inimigos sem rosto. É um pouco mais difícil de fazer, mas é a última coisa que restou. Portanto, a essa altura, coisas como escola sem partido adquiram uma importância que não tinham antes que ele... Deverei ter tido, sempre o pessoal deveria ter predilejado essas coisas, porque elas são mais importantes do que Dilma, Lula e tudo mais. Então, é ainda o que restou. Alguém me pergunta aqui. O Sassar, o Fantoch, o eitor de Paula Disco, o Ministro das Relações Exteriores, é... Digo isso porque ele cita uma fala do Lula na sessão de... Ah, eu nunca vou entrar nesse tipo de análise. Nunca. Isso aí, vamos dizer, é... No Brasil é um gênero literário. O que que os políticos, esse político está tramando com o outro? Não, não, não, não, não. Essas coisas são tudo bolhasçabão. Isso passa. Tá certo? Precisa ver, vamos dizer, esses planinhos, como o plano do Romero Jucar e outro, etc. Eles só adquirem uma importância, vamos dizer, como sintomas de um fenômeno geral que já vinha desde muito antes. Tá certo? Agora, você ficar analisando o discurso de politiquinho de terceira categoria para saber o que que está por trás, olha, eu não vou fazer isso nunca. Isso aí faz parte do jornalismo diário. Então, vocês querem saber essas coisas? Você lê o Renan Zévedo, lê o Wesley, lê aquele... Pergunte para mim essas coisas, eu não me interesso por isso. Então, por exemplo, saber José Serra é um fã torche a serviço de outra política, ou se ele mudou sinceramente. Para mim, isso é indiferente. O fato é que, na prática, ele está representando uma corrente nacionalista no momento. Se o sujeito representa uma corrente com uma segunda intenção por trás, tá certo? O fato é que ele está favorecendo essa corrente, que era ou não. Quer dizer, é uma responsabilidade que ele assume. Agora, aqui alguém perguntou, isso é completamente diferente, Daniel Roberto Fernandes. Após ler o óbvio de Platão, qual livro posso ler sobre a parte do ensinamento oral dele? Bom, existe um livro que é fundamental, que é o livro do Giovanni Reale, que se chama por uma nova interpretação de Platão. Os dois livros fundamentais do Platão no século XX foram o livro do Paul Friedlander, Platão, que existe em uma tradição inglesa e outra tradição italiana. Alguém deveria publicar isso no Brasil, embora o livro seja um livro de Milparn, que custa muito o Irmã, e o livro do Giovanni Reale por uma nova interpretação de Platão, que ele conseguiu, juntando todos os depoimentos existentes, fazer uma construção mais ou menos congetural do que teria sido o ensinamento oral. E é, de fato, o ensinamento que fecha todo o conjunto do Platão. É a chave da bóba, por assim dizer. Então é um livro indispensável. Murilo Amaral pergunta, com esse problema das pessoas colocarem o PS de BPMDB como representante da direita e posteriormente se frustrar com isso, não acaba ou acaba resultando uma mudança forçada em busca de algo como o movimento conservador, que está crescendo no Brasil, você cometeu um erro de digitação aqui, que é o também revelador, mas depois o movimento conversador não está errado. Então é possível que isso aconteça, mas aí voltamos ao tema que eu comecei a falar, quer dizer, agora só sobraram netas impessoais. E essas metas impessoais têm que ser combatidas, derrubadas primeiro no campo cultural, para depois virar uma corrente política respeitável. Então o grande problema é que o pessoal da esquerda dominou de tal modo o meio cultural que todo mundo é escravo mental deles. Outro dia eu não vi aquela conferência do general Etia Goyen e todo mundo achava, um grande especialista, o ano começa a dizer assim, a Guerra Fria até hoje atrapalha a nossa visão do caso internacional, como que a Guerra Fria pode atrapalhar? A Guerra Fria não é um ponto de vista, a Guerra Fria não é uma interpretação dos acontecimentos, ela era o próprio acontecimento e um acontecimento não traz consigo nenhuma concepção descritiva pronta, depende da concepção descritiva que você faça. Então ele está confundido, o fato com o ponto de vista interpretativo, que é um erro, ele inventaram um analista desse ponto e não pode fazer isso aí. Então acontece que no Brasil toda a tradição universitária sobre Guerra Fria é a seguinte, a Guerra Fria não existiu, ela era uma ideologia criada pelos americanos. Até eu comentei, tem um livro no tanto de Rodrigo de Zapato. O senhor Zapato, que esse querbinho é chamado, enguarda contra o perigo vermelho e ele analisa toda a propaganda anti-comunista no Brasil de 30 anos sem levar em conto com o comunismo. Então é como se fosse uma propaganda contra o nada, foi tudo uma coisa inventada. Quer dizer, enquanto isso os comunistas não ocuparam metade da Europa, não tomaram a África de Assalto, não fomentaram o terrorismo islâmico, os comunistas não fizeram absoluto nada, é tudo com sessão ideológica. Então na cabeça deste general a Guerra Fria é um discurso ideológico, não é um fato que estava acontecendo e sobre o qual havia evidentemente duas interpretações ideológicas um lado e o outro. Então ver até que ponto, vamos dizer, hegemonia é uma coisa séria, porque você só tem bibliografia de uma certa maneira. E você não tem nem os dois lados para você comparar e você opteia da descrição. Então outro elemento básico é a história de que o golpe começou em Washington. O título do livro do Edmar Mourocco foi lançado logo depois do golpe, ele se impregnou na mente brasileira de tal modo, todo mundo acredita nisso e até hoje estou esperando que me mostrem um único agente da CIA lotado no Brasil na época. Eu como que a CIA pode tramar um golpe do Brasil se deu um único agente permanente ali? É tudo feito por telepatia? No entanto agora vai sair o livro do Mauro Abranches, presta atenção, mostrando a enormidade de agentes da KGB que estavam no governo e na mídia brasileira na época, nome por nome. Então a KGB não fez nada mas estava cheio de agentes e a CIA fez tudo mas não tinha nenhum agente. Então é claro que é uma falsificação infantil, poeiril. Por que que até milico, acredito nisso? Eu digo por que eu conheço bem milico, convivei com eles bastante no Brasil. Milico vive dentro do quartel, só conversa com outro milico, não tem traqueiro social. Então quando ele se vê frente ao público geral, um público de gamos de jornalistas ou de atrizes de TV, o milico cai de joelhos, tem um complexo de inferioridade intelectual, horrível, todos eles tinham. Então eles se baseiam, o próprio general chegou e aí, historiador básico que ele segue, Robbsbawm. De que que é isso? Então o Robbsbawm é um solute estalinista, professo, cuja obra inteirinha é uma falsificação. Então isso é uma falsificação, é um historiador que não pode ser levado a sério de jeito a não ser como agente. Então você estudar, o Robbsbawm, como você estudar Lenin. Então as interpretações que Lenin faz da economia da época, o imperialismo como a guerra como um instrumento imperialista para conquistar mercados, você já viu alguém conquistar mercados matando os consumidores? No entanto Lenin vendeu essa teoria, todo mundo comprou. Aí nós chegamos lá, matamos todo mundo e depois nós vendemos os cadáveres. É uma ideia idiota, mas que funcionou como símbolo aglutinador. Então a obra do Robbsbawm é também símbolo aglutinador e como tal muito bem feito, só que ela faz parte da peça, não é uma análise crítica da peça. As falas de Otelo ou de Hamlet não são análises críticas da peça Otelo e da peça Hamlet, são parte da peça. Agora veja, outro dia eu lembrei isso aí, o pessoal que faz interpretações filosóficas baseadas na Bíblia, o Leu Trilha Igreja, comete o mesmo erro, porque a fala de Deus não é uma interpretação da realidade, não é uma teoria, ela é a própria realidade, é a própria estrutura realidade, faz parte da realidade fisica. Depois um dia, se faça essa experiência que eu fiz há mais de 30 anos, deu certo, estuda aos 10 mandamentos, não como o texto normativo, mas como o texto ontológico. Ele não está dizendo que o homem deve ser assim, ele está dizendo que o homem é assim. Amar a Deus sobre todas as coisas quer dizer o seguinte, se você não ama Deus, você não ama mais nada. Isto não que deva ser assim, mas porque é assim. Nós nos amamos uns aos outros através de Deus. Se Deus não está presente, não amou, então não é que devemos amar a Deus sobre todos. É que de fato o amamos, e se não o amamos, então não amamos mais ninguém. E assim por diante, ama até o próximo como a ti mesmo. Eu digo bom, mas se você não ama nem um pouco, como é que você vai amar o próximo? E como é que você pode amar o próximo mais do que a si mesmo, sem você fazer o mal a si mesmo em nome do próximo? Isso é você sujar o próximo. E assim por diante. Eu fiz isso 30 anos atrás e cheguei a conversar falando isso aqui, não é normativo. Isto não é um texto de moral. Isto é a estrutura da realidade, meu Deus do céu. E tudo, cada palavra que está na Bíblia é a estrutura da realidade. Nada é normativo, nada é moral e nada é doutrino, o teoria. Então se você faz uma filosofia deduzida do texto Sácara, do Doutrino da Bíblia, você está reduzindo Deus a um filósofo, um filósofo melhor que os outros evidentemente, mas um filósofo. Agora, do mesmo modo eu digo assim, as ideias de Trótico, de Lenin ou de Mussolini ou do pessoal impeachmentista, ou do Renaldo Zévedo, não são teorias, são parte da realidade. Agora, qual é a diferença entre o discurso divino e o discurso deles? É que o discurso divino é a estrutura da realidade e eles são aspectos da realidade, aspectos muito pequenos da realidade, que você mesmo precisa compor num conjunto para entender. Agora, no caso do verbo divino, você não precisa compor nada porque já vem tudo na ordem e vem com o senso de totalidade. Então, mas se o pessoal era até a interpretar o texto divino, como é que não vai errar interpretando as falas dos políticos e sobretudo quando quer saber o que que o político tem por trás. Eu digo, você nunca sabe o que o político tem por trás, qual é a intenção secreta do cara, nunca na vida você sabia. O que você pode saber é o seguinte, se você estudar, por exemplo, o movimento comunista, o seu todo, ler bastante a repetição, você vai ver que há uma série de técnicas que são recorrentes e que dificilmente aparece uma nova. Todo apareceu uma nova, como apareceu quando eu to no Gramp, de um nento ao que o Gramp era novo, tudo que eu to no Gramp escreveu, Stalin já estava fazendo. O negócio da revolução cultural, eu digo, o Gramp estava lá na cadeia inventando a revolução cultural, Stalin já estava fazendo a revolução cultural aqui nos Estados Unidos. Leio o livro do Stephen Corr, Double Lives, vocês vão ver que na década de 20, já pensava em tomar a igreja por dentro, coisa que o Gramp já veio recomendar, escreveu na década de 30, mas ninguém leu na década de 30, porque o Gramp foi publicado depois de 1950, então isso quer dizer, o Gramp chegou com 30 anos de atrás. Então, praticamente tudo o que está no movimento comunista, quem inventou foi Karl Marx, Lenin e Stalin, Trotsky nem inventou nada, cuidado, só apanhou. Então, se você estudar essa massa de documentos, você vai ver que há procedimentos recorrentes, sempre os mesmos, um deles é a mudança de 180 graus do discurso do dia pra noite. Agora, por exemplo, o PT está com o discurso de que o governo temera ilegítimo. Ora, eles estão se prevalecendo da ilegitimidade do governo Dilma para sujar o governo Temer. Isso é comum, quer dizer, limpar-se na sua própria sujeira, atribuindo ao adversário. Isso aí é recorrente. Tem vários procedimentos recorrentes, já expliquei vários deles. Então eu não dá pra saber o que tem em portágio da cabeça do Lula, do Zé Serra, mas uma coisa eu sei, nenhum deles é um gênio da estratégia, nenhum deles inventou truque novo, então eles vão copiar os de sempre. Faça o que fizer, vai copiar esses expedientes de sempre. Eu não sei que um deles seja um Stahlion, seja o Antonio Gramp, porque eu não acredito que seja. Então, isso é possível fazer. Aí, se você faz isso, você está na esfera científica. Mas, se você quer conjeturar intenções secretas na cabeça do Michel Temer, ou da Dilma do Lula, você está na especulação jornalística diária, e no Brasil isso é uma tradição. Caras que assim que, vou decifrar o discurso do seu fulano de Itá, ah, isso aí, meu Deus do céu, desde que entrei o jornalismo, olhei isso todo dia. Casará, vocês têm que aprender a ler o discurso do político, porque ele quer dizer tal coisa assim, assim. Você pode fazer isso, por exemplo, do ponto de vista psiquiátrico, que é a técnica do Dr. Robert Lange. Então, ele vai interpretar o discurso como, vamos dizer, sinal de um estado psico determinado. Isso é possível com uma técnica psiquiátrica firme, mas ele não vai deduzir a política secreta do cara, ele não vai fazer isso. Você pode, por exemplo, dizer, olha, por esse discurso aqui já está vedo o cara, um psicopata, mentiroso, está bom. E daí? Será que ele é um psicopata? O que ele está tramando do membro? Nós vamos saber, porém, no conjunto, se você analisar o movimento como conjunto, aí sim você percebe certas linhas de força que são permanentes. Por que? Porque o definem. Então, o socialismo, o movimento socialista, ele nasce como com uma mentira. O socialismo é a unificação de poder político e econômico. Quando que isso poderá fomentar a igualdade? Jamais. Por definição, ele estava na definição mesmo. Ele não pegou um poder e que eu não botou na mão da classe política. Eu falei, agora nós não estamos ferrados mesmo, porque antigamente o carô tinha dinheiro e eu tinha poder político. E a gente sempre podia jogar um contra o outro. Agora mesmo eu estava assistindo a biografia de Richard Wagner. Richard Wagner viveu disso. A autoridade perseguia, ele corria para os milionários. Os milionários perseguiam, ele corria para a autoridade. Então, isso aí é possível no capitalismo, não. Então o cara que promete realizar a igualdade por meio de uma elitização sem precedentes é claro que ele está me entendendo. Então o discurso socialista será sempre, sempre falso, mas sem sombra e dúvida. E outros discursos aparentados, derivados dele como discurso fascista também serão. No outro nível e de uma outra maneira. A gente vai reparar, mas esses discursos são discursos nacionalistas que destroem a própria nação. Não é isso? Mussolini fez isso? Peron fez isso? Hitler fez isso? Todos fizeram. Então é uma espécie de nacionalismo masoquista. Agora, eu nunca vou cessar de repetir. Com o meu discurso, não está no nível dos militantes, dos analistas diários do jornalismo. Não está. Não é isso que eu estou fazendo. Eu estou fazendo o esforço monstro para descrever as coisas como elas realmente estão com toda a sua complexidade. Não adianta você ler dois postos do Facebook e querer deduzir a minha filosofia política dali, como a maior parte do pessoal faz. Então, por exemplo, você quer ver um surrete ignorante? É o reclamo dos meus palavrões. De mais, só tem palavrão nos postos do Facebook? No meu livro não tem? Se o cara reclamou do palavrão, é porque ele só lê posto do Facebook. Então não é uma pessoa cuja opinião interesse. Também no Brasil, existe o seguinte, se você diz palavrões, então você é um surreto agressivo. Se você é um surreto agressivo, então você só pode estar na direita truculenta. Quer dizer que vão confundir o estilo literário do negro com uma posição política? Isso é porque é tão poeirio, tão boboca. Eu confesso que eu não estava preparado, o nível de imbecilidade brasileira, às vezes eu me vejo. Ah não, ele é muito inventivo. Eu não podia prevê que fizessem isso. Então não esqueça essas análises. Esse tipo de análise de miudeza, isso não adianta nada. O sujeito que faz ele quer parecer esperto. Eu sei tudo que está por trás, ninguém sabe o que está por trás. Eu não sei nem o que está por trás de mim mesmo. Às vezes eu mesmo me engano com a água quanto mais o outro. Aqui, Osmar Junos, comecei o movimento universitário de direita, União de Conservadores e Liberais para no Chão. Isso não é um NB, é percento da esquerda universitária, une o JTSPT Psal. Me obrinteu a formar uma militância forte com o trabalho intelectual, análise de corpontura, tudo como o NB, formação de quase-políticos universitários, treinamento de debates etc. Bom, você está treinando líderes para atuar numa democracia estabelecida, consolidada, como os Estados Unidos. Aqui, por exemplo, a arte do debate é muito importante. No Brasil é mais importante você saber fazer uma pão fletagem, fazer um piquete em porta de fábrica, distribuir literatura clínestina e aprender artes marciais. Então, começa por aí. Não se prepare para agir numa situação idealizada. Por exemplo, para haver um debate é necessário haver o mínimo de consciência do que é um argumento válido ou inválido. Se você põe, sei lá, William Lane Craig, para discutir com o Richard Dawkins, ambos sabem o que é um argumento. E quando o Dawkins é pego de calça na mão, ele percebe que foi pego de calça na mão. Agora, no Brasil, você é com o Lula, percebe? Você acha que é Dilma, percebe? Você acha que o Temer, percebe? Não. Isso quer dizer que você desmantela o argumento dele, o cara repete a mesma coisa em par do colosso, porque a discussão não está no nível da argumentação racional, está no nível do desempenho teatral. Então eu penso assim, o que era a formação da militância no Partido Comunista? Ninguém ali aprendeu a debater. Na verdade, eu só conheci no Partido Comunista três caras que estudavam Karl Marx e Lenin, que era eu, o Nabocares de Brito, que era o 970 de idade, e o Roberto Negron de Lima, que era um jovem gênio, não sei o que foi feito dele. Então nós estudavam Karl Marx, o Rui Falcão e os Ed Herceu, eu acho que eles leram o Manifesto Comunista no máximo, que é um texto de Quarenta Parna. Não entendiam nada de Marx e Lenin, mas eles entendiam do que da atividade militante. Então naquela época todos tivemos essa experiência, nós todos fizemos propletário, nós todos distribuímos literatura clandestina, nós todos ficamos fizendo piquete e porta de fábrica, nós todos enfrentamos a polícia em passeata, nós todos escondemos fugitivos e armas, nós tínhamos toda essa prática. Se você não tiver isso, não vai poder concorrer com eles. Então prepare-se. Quando eu disse que eu me ofereci para formar líderes aqui, eu queria trazer os caras aqui para ensinar essas coisas, e muitas outras, que eu não posso nem dizer. Ah, você pode dar esses coisas por internet? Não, não, não, não, não. Essas coisas você ensina em particular, porque se o outro já sabe seu truque, então ele pode neutralizar o seu truque. Não apareceu ninguém até hoje, ou seja, toda a direita brasileira não tem dinheiro suficiente para mandar 10 neguinho para cá. Então não esqueçam também que todo especial da nova república, uma das funções básicas deles é passar para as pessoas a ilusão de que nós estamos numa democracia normal, de que aquilo ali é sim, nós estamos em Londres, é um debate do Partido Trabalhista com o Partido Conservador, é Margaret Hatches discutido com, sei lá, tem um homem do Partido Trabalhista, assim não dá a gente. Não fala, nossas instituições estão funcionando, fala, sim, elas estão funcionando, é, por isso mesmo nós estamos ferrados. Elas funcionam para isso que está aí, elas foram feitas para isso, elas foram feitas para conservar o pessoal do estamento burocrático do poder para sempre, a contexto que acontecer. É certo? Então as chamadas virtudes democráticas, elas representam uma coisa nos Estados Unidos e em Gaterra, outra coisa completamente diferente no Brasil. No Brasil eu só acredito em democracia, eu sou de jeito de entender que não há democracia no Brasil e que tem que existir. Eu acho que há uma democracia, nós temos que fazê-la. E a democracia o que é? É o governo povo, meu Deus do céu. Agora no Brasil qualquer decisão popular é ignorada, você não viu o que aconteceu com o plebiscite das armas, você não viu o que acontece hoje com política de gênero, 100% do país está contra, a coisa é imposta, você vai dizer que está em democracia, está brincando comigo? Então não é que você já favora o contas de democracia, eu sou a favor, mas não sou um grande entusiasta da democracia, eu acho que a democracia é um regime suicida. É claro que eu prefiro estar numa democracia do que no outro regime. Então se querem uma democracia no Brasil, vocês têm que tirar o poder do estamento burocrático e passar para o povo. Claro que depois vai se formar outra classe política, mas a classe política tem que estar com rede a curta. Agora no Brasil você não tem nem o recol, você não tem como tirar, você manda o seu poder para o Brasil e é para ficar lá eternamente. E ele já está aí, o Brasil está inacessível. Na hora em que eles me tiraram a capital de uma cidade que era o centro cultural do país e botaram no meio do mato, para que que foi? Para que que você acha que foi, meu Deus do céu? Foi para democratizar ou foi para tornar os caras um pé de Olimpo inacessível? É claro. Você pensa muito, mas você acha que você gosta de Brasil? É claro. O deserto. O deserto, exatamente. Então é para interiorizar o desenvolvimento. Eu digo como interiorizar o desenvolvimento? Onde estava o desenvolvimento do país no tempo do JK? Está bem em São Paulo? A indústria automobilística? Não interiorizou? Quantas indústrias automobilísticas tinha lá no meio do deserto? Nenhuma. E isso foi a base do progresso no tempo do JK. Ele fez muito bem de incentivar a indústria automobilística. Ótimo, só que estava tudo em São Paulo, tinha nada a ver com o Brasil. Brasília começou, aquela área do país começou a progredir. Depois que o governo deu um monte de terra para o PT, para o MST, o MST não conseguiu fazer nada, ela começou a vender e os fazendeiros gaúchos compraram. Compararam, foram para lá e começaram a plantar soja. Peraí que meus cachorros escaparam aqui. Ah deixa ela aí mesmo. Sem nos atrapar. Então o desenvolvimento daquela área lá começou graça, 40 anos depois graças aos plantadores gaúchos que compraram as terras com o MST jogou fora. Só coincidência. Então essa coisa assim, tão simples, mas que violam os símbolos. Brasília foi um símbolo. Então, todo o entusiasmo para o Brasil também foi um símbolo aglutinador de um movimento que nascia do que? Do Jetulismo. Foi a glória, a póstula do Jetulismo, através do JK. Então até hoje nós pagamos, se o governo tivesse em Rio de Janeiro ele caia em 24 horas. Como caia? Vou ir nos ares. Então, se você ver na Colômbia o Manoel Santos já traiu o povo, o povo já está tudo na rua para botar ele para fora. Agora que você faz uma manifestação em São Paulo e até para isso chegar em Brasília, é que nem o Quim Catacolquinho, vamos andando até Brasília. Já apenas 3 meses fica aí na rua, 3 meses eu volto. Gente, continuem dando ouvidos para a Inácia Vedo, Macontanouvila, Janeiro, Pasqual, então vocês vão se ferrar, já se ferraram. A sua vitória foi uma vitória de perros, ao contrário, essa gama não leva. Com o risco, dá de ir uma voltar, meu Deus do céu. E agora ficou assim. Não pode se posicionar perante o governo. Então restam as causas impessoais contra o banditismo, contra o narcotráfico, contra a sexualização das crianças nas escolas, essas coisas do programa cultural que o povo brasileiro, vamos dizer, preza essas causas. O povo está realmente revoltado com tudo isso, só que sumiu o símbolo. Quer dizer, você tirou o rótulo do veneno e bebeu o veneno. O João Gabriel, em seu livro Aristóteles e Nó, em perspectiva, você fala logo no capítulo, chave da compreensão, e no caso se intere por compreensão de um filósofo, o ato de entender e captar a unidade, o pensamento de um homem, desde as suas próprias intenções e valores. Se eu já deve ter dito algo a respeito, mas como no momento ignora a resposta, certo? Pergunta, quais são as intenções e valores que dão unidade ao seu pensamento? E se fosse conseguir dar um nome ao seu pensamento, que nome daria? Eu não sei que nome daria, mas as intenções são exatamente essas que eu tenho explicado aqui. O Brasil tem um problema de desprezo pelo conhecimento e apego excessivo aos símbolos do conhecimento. Dá onde ver o culto dos diplomas. Esse é um símbolo de conhecimento e não conhecimento. Se você vai ver a cultura brasileira, foi feita quase inteira por autodidatas, porque não tinha universidade de prestação e não tem até hoje. Então, e no entanto, o pessoal se apega a um símbolo e assim podendo se tratar, já foi caricaturado abundantemente na literatura brasileira, mas o pessoal não lê a literatura brasileira e ele não sabe que estão repetindo cacoetes já de velhos de muitas décadas. E por outro lado, uma coisa que sempre me preocupou e que acho que foi uma das inspirações do meu trabalho foi o problema, vamos dizer, da consciência individual e da alma. A alma imortal, mano. Eu acho que tudo gira em torno disso. Vamos ver, nós temos uma alma que é um conjunto de capacidade, um conjunto de forças e nós temos por outro lado o nosso pensamento. O pensamento é tudo aquilo que nós elaboramos a partir de códigos aprendidos, a começar para a linguagem. Qual é a relação exata entre alma e pensamento? Você pode ver que todo o mal humano não vem diretamente da alma, vem do pensamento. Ou seja, a sua alma tem uma forma, essa forma é constante, é a mesma de que você nasce dentro de você. Morre essa sua identidade, ela não é acessível aos sentidos, mas ela é uma precondição para que você aprenda algo através dela, algo dela pelos sentidos. Então, esse problema é quem é a pessoa, vamos dizer, em termos constantes. Ao invés do mal-army, telcal, dinamofal, leterno e telecharge, todos nós somos alguém perante Deus, perante a eternidade. Qual é a relação entre isso e a psique no curso do tempo? Como que uma coisa mexe com a outra? Esse é um tema fundamental. O terceiro tema, quer dizer, foi ditado por uma situação local brasileira. Um segundo ponto que me chamou, que me chamou a atenção, ainda com relação à consciência, foi que praticamente toda a tradição moderna na filosofia deprecia o valor da consciência humana. Tenta fazer dela um resultado do inconsciente, do id, da luta de classes, odisto, daquilo, das estruturas da linguagem, etc. E ao mesmo tempo, você vê os governos fazendo uma força desagraçada para dominar a consciência humana e manipular. Eu digo, mas se a consciência não é nada, se ela é apenas um hipnome de outra coisa, para que tente o esforço de controlar? Então aí existe um enigma que faz parte da estrutura da cultura moderna. Um quarto tema foi das origens da modernidade. Deve ter que toda a história da origem da modernidade está toda falsificada. Tudo é transmitido para nós pela forma de lendas urbanas, da formação da ciência moderna, da democracia moderna. Aqui nos Estados Unidos, obtém a reforma protestante de origem da democracia. Quando você vai ver, não foi nada disso, mas meu Deus do céu, são quatro séculos de propaganda. E nós, se não contar a história direito, nós estamos. Então, fazer uma espécie de revisão da história moderna. Claro que eu não consegui fazer isso na sua totalidade, que não gostaria de ter feito. Mas se você pegar para o meu livro sobre Marte Avel, é parte disso. E o livro sobre Descartes também, as duas histórias foram contadas de maneira totalmente errada. Então, tem várias linhas de força, vamos dizer que representam de algum modo, a minha intenção, em todas esses casos, a intenção era sempre essa. Eu quero saber o que está acontecendo, o raio de coisa. Esse é um problema, deser ver claro, entender o que está acontecendo. Isso aí é uma obrigação, no mínimo, para você ser fiel, dizer, a dignidade da inteligência humana. Pensa bem, o ser humano é capaz de conceber certas ideias, para ter alguma concepção do infinito. Eu digo, como é que você vai explicar, dizer, essa capacidade de conceber ainda que vagamente o infinito dentro de uma concepção da evolução animal? Exercer mantém tantas capacidades que de nada servem evolutivamente e que não tem como explicar pela evolução, que é necessário você admitir que o ser humano é alguma coisa, a questão da identidade permanente. No curso os cursos sobre a imortalidade, expliquei alguma coisa sobre isso. Tudo ia aparecer um sujeitinho aqui, uma gravação de 2014 discutindo com o livro do Mario Borregardo, e achando que ele... Vamos supor que supondo-se que ele desmentisse todo o livro do Mario Borregardo, dizem, o que é que eles me afetam se tem o livro do Mario Borregardo uma vez no programa de rádio? Assim, bate o Mario Borregardo para dizer que bati no lado. Mas lá pelas tantas, ele diz, esse Mario Borregardo é uma besta, porque ele diz que nossa consciência não está no cérebro, porque nossa identidade pessoal permanece enquanto todas as células do cérebro se mudam. Ele diz, ora, mas se você mudar todas as telhas do telhado, ele continua tendo função e padrão de telhado, então é o mesmo telhado. Ele diz, ah, e padrão é material, por acaso, padrão forma é material. Porque ele surgiu e não entendia isso, ele falou, bom, então não dá para começar a conversar com ele. Você não entende que a forma é imaterial. Então, como continuar a conversa? Não dá, então o resto do cara diz que isso não interessa, porque ele não é ignorável e nem que ele não sabe do que nós estamos falando. Então, é claro que ele não entende o argumento do Borregardo ou qualquer outro argumento similar. Então essas coisas vão dizer, tem certas concepções que realmente imbecilizam a ser humano. E uma das concepções que mais imbecilizam é aquela distinção que é feita pelo doutor Rupert Sheldrick, quando ele fala ciência, ciência quer dizer duas coisas completamente diferentes. Ciência, por um lado, é um conjunto de métodos para investigação. E ciência, em segundo lugar, é uma concepção do mundo, uma ideologia. Não sei tal de você falar de ciência e científicismo, essa distinção não pega. A palavra ciência é usada para as duas coisas. Então não se trata de distinguir entre uma ciência que é nobre e um científicismo. Eu digo porque está todo mundo metido no científicismo. Praticamente todo mundo, os melhores estão. E junto com isso vem uma, vamos dizer, um conjunto de pretensões abusivas, por exemplo, as pessoas não perceberem que o regime totalitário, a opressão humana no círculo não existiria assim a ciência. Por questão dos meios de ação. Quer dizer, hoje qualquer governo, por mais democrático que ele seja, ele tem meios de ação sobre o cidadão, os maiores tiramos da antiguidade, jamais sonharam. Átila 1 jamais pensou que ele poderia ouvir a conversa das pessoas a distância, o que poderia através de um teclado descobrir, ler toda a correspondência do outro, ninguém pensou nisso. Então a distinção democracia e ditadura se tornou uma coisa meio evanescente. Por quê? Por causa de um fator material chamado meios de ação. Esses meios de ação todos foram criados pelas ciências. Não tem nenhum que não seja. Então isso significa que a ciência tem uma autoridade não de tipo cognitivo, mas de tipo política, um poder. E ela tem que ser analisada dentro disso. Então nesse sentido muita coisa que é da ideologia científica, da ciência como crença, não é ciência, não é descrição do estado de coisas, é parte do estado de coisas, é discurso de agente. Então isso quer dizer que toda era tem que ser reesaminada à luz disso. Não no sentido, vamos dizer, pós-modernista que também faz parte da, também é um discurso de agente. Então você vê que o Erick Wegener fez um esforço enorme para criar uma ciência política. E nós temos que continuar esse esforço de qualquer gente. É possível uma ciência política, é possível conhecê-lo no objetivo da realidade, desde que você se posicione em face dos discursos de agente de uma maneira francamente opositiva. Você pode até ajudá-las, mas elementos do que você dizia serão aproveitados aqui e lá, mas você tem que estar toda hora se limpando disso. E é exatamente o que eu estou tentando fazer aqui hoje. O Bolsonaro foi eleito, ele sobreviveria no Congresso, ele podia impulsar a revolução cultural, se fortalecer o manual de cultura no Brasil. Olha, eu acho que nenhum presidente pode fazer isso. Ao contrário, eu acho que se ele subir sem que a agente feita antecipadamente uma revolução cultural, ele será frito lá em cima. Uma boa pergunta, William Wegener. Se no Brasil esperasse o mais direitismo, se você se sentir atentado a fomentar algum pensamento de esquerda, eu não sei se isso aconteceria, principalmente porque não existe o direitismo como ideologia, isso é importante. Existe uma ideologia de esquerda que é mundial, ela tem claro seus conflitos internos, ela tem um padrão de unidade. Existe uma internacional comunista, uma internacional direitista não existiu nem existirá. Quer dizer, você tem direitismos soltos e inconexios e às vezes radicalmente incompatíveis. Você pegasse lá o conservadorismo britânico e o fascismo, falando que não tem medida comum, não tem acordo ali. Não pode esquecer que tanto na Inglaterra quanto na França, quem primeiro combateu no nazi fascismo, foram os conservadores. Os esquerdistas queriam fazer aliança, queriam apasiguar, passar a mão na cabeça do rito, se não fosse conservador lutando até o fim, o riteiro iria tomar do condito e tudo. As duas coisas podem ser colocadas na direita, do ponto de vista da esquerda, pode até dizer que os conservadores são fascistas, não é bom, no vocabulário esquerdista tudo é permitido. Então eu realmente não sei responder essa pergunta. Mas por exemplo, é possível dizer coisas que serão interpretadas como esquerdistas. Então por exemplo, ah, não tem aí o sujeito que disse que eu estou querendo a volta da Dilma, só porque eu disse que o impeachment ia dar exatamente o que deu. Então do ponto de vista dele ele vai me desenhar com a projeção inversa do que ele ama e eu vou virar o que ele odeia. Pronto, é só que tudo isso aí faz parte do delírio, faz parte do estado de coisas. Não pode ser levado em conta como descrição da realidade. E mais pergunta aqui sobre candidatura Bolsonaro. Olha, eu tenho muita simpatia pela pessoa do Bolsonaro, pela família dele, etc. O que pensar da candidatura dele, até hoje eu não sei. Então primeiro lugar eu não acho que a candidatura presidente pode mudar realmente essas coisas. E você tem que ver, de novo você apostar num símbolo. Eu acho que a coisa básica, ontem como hoje, é primeiro a luta cultural e segundo a formação de líderes políticos, criar uma nova classe política. Não é simplesmente trocar os caras que estão no Congresso do Brasil, já tem uma das mais altas taxas de rotatividade da classe política e não adianta nada. Então ali no Congresso não é o caso de uma maçã podre que apodrece as outras. Não, são todas maçãs podres que apodrece uma maçã, vinha a Boca e cai lá no meio. Então nós temos que mudar o próprio processo de formação da classe política. Não pode ser como está sendo. Então tem milhares de hábitos que estão arraigados na política brasileira, eles têm que ser quebrados, que são os hábitos do estamento burocrático. Então toda a política partidária, eu vou dizer, toda tem que ser demolida. Só tem um jeito, eu já falei, mas só parece que não liga muito. O Brasil precisa de uma democracia plebiscitária durante algum tempo para que o povo descie das suas instituições, isso nunca aconteceu. Aconteceu nos Estados Unidos, onde os caras que estavam liderando, eles não faziam senão ecoar aquilo que eles tinham ouvido na sua comunidade de origem. Tanto que, leu o livro do Mark Loughlin, a história constitucional dos Estados Unidos, eles não inventaram uma única lei nova. Todas as leis eram que já estavam sedimentando o costume. Então pegar os usos e costumes do povo brasileiro e respeitá-los e transfigurá-los em lei, é isso que falta fazer no Brasil. Se vocês querem uma democracia, se não quiserem também, como da nada ver com isso. E aí não faz outra coisa, faça. Mas se querem uma democracia, a democracia é isso. Você tem que começar a levar a sério as convicções do povo. Se o povo acha que todo mundo tem que ter armas, acabou a conversa. Se o povo acha que não quer sexualização das crianças nas escolas, acabou a conversa. Você tem que comeder seu povo, meu Deus do céu. Você pode não gostar do que ele está falando. Mas... Ou é governo do povo ou não é? No Brasil nunca foi, nem por um único dia. Sempre foi o estamento de Broca Leão, livro do Raimundo Faure, e o Rio do Paulo Mercadão, da Consença Conservadora no Brasil. Sempre assim, aquela elitica faz um acordo e termina tudo em favor dela sempre. Então, o movimento de março de 2015 mostrou que o povo tem consciência do estado de coisas. A massa tem consciência. Ela sabe o que quer, só que ninguém quer ouvir o que ela quer. Então, não quer fazer outra coisa. Em março de 2015 eu mesmo escrevi. Não liderem em nada. Siga uma massa. Faça o que a massa está exigindo. A massa está exigindo que posece os políticos na jogada? Não, a massa estava afastando os políticos. A mensagem é muito clara, nós não queremos esses políticos. Nós queremos que a nossa vontade seja obedecida de maneira direta. Se os políticos não obedecem, nós estamos de tirar esses políticos. Se os cara dos STF, os russos dos STF não obedecem, tem que tirar todos. Tirar a compra. Eu sei lá como. O governo deve ter outros métodos também. Sugerir que lhes os livros do Gary Sharp, que tem mil maneiras de você organizar, a resistência pacífica. Isso é uma maneira que o jogo demonstra na sua eficiência. Mas é mais fácil você se apegar nos políticos e virar um deles. Como o quinquenca taquiquenca. O sonho da vida dele é virar do assessor parlamentar. Ou certamente caindo dos velhos vícios de novo. Descobri a visita implantada pelo estamento burocrato e frustrando a possibilidade do surgimento da democracia no Brasil. Então essas escolhas, como diz o Dr. Zonde, as escolhas determinam o destino. Só que tem escolha que você não pode voltar atrás. Essa escolha é optar pelo impeachment em vez da anulação da eleição. Falo, bom, tem consequências, consequências estão aí na nossa cara. E agora se você anular as eleições, você pode estar favorecendo até o Lula. Você não sabe. Então em 2015 a anulação da eleição era uma coisa que favorecia a nação inteira. Agora não sabemos mais. Eu pelo menos não sei. Bom, eu acho que eu vou parar por aqui. Não dá, não dá pra ir mais. Perguntas demais. Então farão por aqui. Até a semana que vem, muito obrigado.