Bom, boa noite a todos e ser um bem-vindo. Hoje eu queria em parte continuar com o nosso problema da busca da verdade e em parte comentar alguns acontecimentos recentes que dizem a respeito mais a mim pessoalmente, mas que eu acredito que tem uma significação mais geral se houver tempo de a gente tocar nesse assunto. Com a nossa violão da busca da verdade, eu observei há muito tempo que uma das mais graves objeções que existem, a grave dificuldade que existe na busca da verdade é o fato de que nós a procuramos sob uma fórmula verbal. Nós queremos frases que sejam verdadeiras, afirmativas que sejam verdadeiras e isso pressupõe que a linguagem é capaz de algum modo aprender a realidade e com tela e esse pressuposto é completamente falso. Se nós dizemos que a verdade está na realidade, então está na realidade como um todo, estou abrindo o universo inteiro no qual nós vivemos o universo físico, histórico, social, psicológico, espiritual etc etc etc, é ali que a verdade está. A nossa mente pode participar dessa verdade de uma maneira muito parcial e deficiente. Mesmo no momento em que aprendemos a verdade intuitivamente, nós aprendemos um fragmento, tá certo? Não quer dizer que aprendamos a verdade como um todo e disto o que nós podemos transpor para a linguagem é menos ainda. Portanto, qualquer esperança de que afirmativas contenham e abranjam a verdade é completamente fadada ou fracasso. Nós conseguimos nos entender quando se diz uma verdade ou outra apriende a verdade é pelo simples motivo de que ambos estão no mesmo mundo e o mundo funciona como mediador de toda a linguagem. Se nós tivéssemos em mundos separados, eu podia falar quando quiséssemos não ir ouvir absolutamente nada, se existissem mundos paralelos e estivesse em um deles, seria totalmente invomo que eu iria dar essa aula de dizer qualquer outra coisa. Portanto, vamos dizer, a unidade do mundo é aquilo que nos interconecta. É claro, nós vivemos numa época em que a ideologia liberal ensinou a valorizar o indivíduo. Até outro dia, eu publiquei no Facebook aquela afirmativa do Murray Rothberg, que o Alessandro me enviou, dizendo que os pais têm o direito de não alimentar os seus filhos. Dizem que depois o Rothberg mudou de ideia, tá certo? Mas não é o Rothberg que está aqui em questão, é a ideia mesmo, tá certo? De que você forçar os pais a sustentar um filho que eles não desejam, seria violar os seus direitos. Então ele está entendendo, vamos dizer que as individualidades são totalmente separadas. Ora, isso não é verdade absolutamente, nenhum de nós nasceu por iniciativa própria. Tá certo? Nós nascemos graças a nossos pais e trazemos não só, trazemos toda uma carga eriditária, mas nós dependemos deles para continuar existindo durante um certo tempo. Então, nossa existência está interconectada a eles. E também um pouco de experiência de psicologia, ele mostrará que o processo de emergência e de afirmação da individualidade é um processo extremamente complexo, onde você parte de uma espécie de geleia, de coletivo e aos poucos você vai descobrindo e afirmando e em parte criando a sua própria individualidade. Mas que a condição de existência da individualidade é uma coisa problemática e não um dado inicial. Embora nós existamos como corpos separados no espaço, nós não estamos separados temporalmente, biologicamente, historicamente, tá certo? Então, o indivíduo humano é um composto, para dizer, paradoxal daquilo que nele é individual, propriamente dito, e daquilo que é coletivo. Por exemplo, em que medida o chamado inconsciente Freudiano é individual? Em que medida existe uma fronteira entre o subconsciente individual e o subconsciente coletivo? É impossível você fixar isso aí, porque o tempo todo você está recebendo informações, influências, percepções, etc. e tudo isso de fato se mistura na sua memória e aparece nos seus sonhos, de maneira que muitas vezes quando o psicanalista acredita que está investigando o seu subconsciente coletivo, seu subconsciente pessoal, ele pode estar investigando alguma coisa que não tem hábito de nada a ver com você. Então, são tendências impessoais que existem na gente, eu de cara, eu excluiria todo o inconsciente da individualidade, quer dizer, tudo aquilo que é imponsciente ou subconsciente é claro que não faz parte da individualidade livre e soberana que a ideologia liberal e as leis tem em vista. Então, o simples fato de que você possa alegar as condições sociais do indivíduo ou a sua educação familiar, etc., como atenuante para algum ato dele, mostra que essa individualidade não é totalmente soberana e totalmente separada ao ponto de que um indivíduo poder estar totalmente livre de obrigações que incumbem a outros. Quando nós dizemos, por exemplo, que uma pessoa tem um direito, isso significa que alguém tem alguma obrigação para com ela e essa obrigação pode não ser personalizada, ela pode ser, por exemplo, de ser coletiva, quer dizer, todos têm obrigação de alguma coisa, se dizemos por elas, que as crianças têm o direito de ser alimentadas, mas, bom, alguém tem de alimentar quem? Em primeira instância, os pais, mas se os pais não estão presentes ou não podem alimentar, alguém tem obrigação de alimentar-los. Portanto, essas obrigações não são intransferivelmente individuais. Então, só um abstratismo quase mórbido é que permite conceber o indivíduo humano como se fosse um recorte solto no espaço, sem raízes, sem conexões, totalmente distinto e separado dos demais. Então, basta você conviver com alguma pessoa durante algum tempo e você vê que os seus pensamentos, suas emoções, suas imaginações, então se misturam com essa pessoa. Então, a individualidade jurídica é uma construção abstrata e como construção abstrata, ela não pode se aplicar integralmente a nenhum indivíduo concretamente existente. Então, isso significa que nós nos comunicamos através, vamos dizer, de uma rede de conexões que nos abarca e nos transcende infinitamente, inclusive a conexão física de estar no mesmo lugar ou de você poder se comunicar com outra a distância através de uma rede eletrônica. Tudo isso está nos interconectando e nós entendemos o que um entende o que os outros falam por causa dessa interconexão. Então, a vantécia é uma das minhas tese fundamentais. Quer dizer, o mundo é o mediador de toda a linguagem, a linguagem é uma parte do mundo, é um aspecto do mundo, tá certo? E ela não pode, em hipótese alguma, abarcar o mundo e nem sequer uma fração dele. Tá certo? Quando você entende o que eu estou falando é porque você, na sua memória ou na sua imaginação, você se reporta aos mesmos objetos que eu estou falando, do objeto ou experiências similares, etc. Onde estão essas experiências similares? Então, no mundo, evidentemente. Então, a esperança de que a linguagem possa conter a verdade é totalmente frustrada. Quando eu solto mais daqui nos dias, nós falamos com palavras e Deus fala com palavras e coisas. Ele está querendo dizer o discurso divino quanto tem a verdade, porque ele contém a realidade como um todo. O nosso não pode fazer isso. Portanto, o nosso jantanés pode contar a verdade ou conter a verdade. Ele pode apontá-la no mundo, supondo-se que o interlocutor vá olhar para o mesmo objeto e encontrá-lo mais ou menos no mesmo lugar. Tá certo? No entanto, a luta pela expressão, a conquista da linguagem é também um problema complicado. Vocês viram aí durante a discussão do segundo encontro de escritores brasileiros na Virgina, o depoimento do Carlos Nadalim a respeitar a alfabetização. Como uma alfabetização deficiente pode danar não só a linguagem, mas a percepção de uma pessoa, inclusive pelo resto da sua vida. Tá certo? Então, a conquista da linguagem sendo um processo problemático, ela exija um investimento de energia, do indivíduo, de energia e de tempo. E esse próprio aprendizado da linguagem se torna um aspecto da nossa experiência e um aspecto que nós valorizamos muito, que queremos a linguagem para poder nos comunicar com os outros e poder agir no mundo. Então, a conquista disso é como a conquista de qualquer outro conhecimento, é como a conquista do conhecimento de um território, de uma pessoa, de um acontecimento etc. E portanto, isso representa um foco também da nossa atenção. Tá certo? E na virgina em que valorizamos esta linguagem, a conquista de um domínio sobre ela, como se tivesse uma parte importantíssima da nossa vida. E por isso mesmo, de certo modo, nós nos orgulhamos da nossa capacidade de falar, tá certo? E por isso mesmo, quando tentamos expressar alguma coisa, o fato de conseguimos expressar nos parece uma vitória. E por isso nós nos apegamos a essa fórmula, sem lembrar que aquilo poderia ser dito de um bilhão de outras maneiras por outras pessoas e que talvez fosse mais adequada, essas maneiras fosse mais adequadas. Tá certo? Então, o que importa é manter a possibilidade de uma comunicação consciente da presença mutua no mundo. Isso aqui é uma coisa básica, constantemente remeter de novo ao mundo. E neste mundo você está presente de que maneira? Digo bom, em mais de todas as frases que você pensou, o que você disse, elas se acumulam também na sua memória e você as repete. Nós tendemos a dizer as mesmas coisas das mesmas maneiras. Isso cria uma estrutura para nós. Nós tomamos a estrutura como se fosse a realidade. Se não fosse isso, vários fenômenos de ordem psicopatológica não seriam possíveis. Por exemplo, por que que um treitor entra em depressão? É por causa do que ele acontece, às vezes sim. Mas se ele não se lembrasse do que acontece, eu ficaria deprimido. Mas existem também depressões endógenas, que o sujeito produz com os seus próprios pensamentos na Medinicorrepet. Então, o indivíduo que está deprimido, que sofre depressão, ele está preso dentro de uma rede de palavras e imagens que ele mesmo construiu. E isso não tem absolutamente nada a ver com a situação objetiva dele. O sujeito pode estar fisicamente saudável, bem casado com a família maravilhosa, uma mulher gostosíssima que o ama, pode ter bom emprego, pode estar tudo, que ele está deprimido. Eu conheci o sujeito multimilionário, bonito, então a senhora da mulher viveu tudo atrás dele. E ele assim, a gente está aqui jogando baralho com ele, ele de repente parava o jogo de baralho e ia se suicidar. Tinha que 24 horas por dia, alguém está atrás do cara, foi no estoral de New York. Objetivamente não havia nenhum motivo, então era o que? Os seus pensamentos, ele estava preso dentro de uma rede de pensamento. E assim como uma rede de pensamento nos aprisiona numa depressão, numa paranoia, numa misteria, numa outra sintomatologia qualquer, ela nos aprende dentro do nosso próprio erro. Por quê? Porque nós nos apegamos às frases já construídas. Se essas frases além de ser construídas, foram escritas, pior ainda. Deu quanto tempo você leva para absorver um livro de Manuel Cantos? Meses. Depois que você absorveu aquilo, você tem toda aquela estrutura na sua mente, na sua memória e ela evidentemente o aprisiona ali dentro. Filosofos fazem isso, quer dizer, na Orquestra de Cri, um sistema filosófico, ele o aprisiona dentro daquilo, é difícil você sair. Para você sair você precisa construir uma filosofia contrária e na verdade os filósofos ocupam muito disso, de desmontar as jaulas em que outros filósofos aprisionaram. Só que essa atividade de desmontagem, em geral, ela só preliminar uma construção que o filósofo pretende fazer. E essa construção, na maior parte dos casos, não se contenta com indicar um método, indicar um caminho, em dou dar sugestões úteis, mas cria uma espécie de sistema do mundo. Às vezes mesmo quando cria um sistema do mundo, coloca certas frases que podem aprisionar você pelo resto da sua vida. Outro dia eu coloquei lá um Facebook, uma amostra do tipo de filosofia executiva na universidade brasileira, de hoje então, um sujeito lá falando de Gilles Deleuze, um sujeito ou sujeita, eu não sei porque o nome era Paul Beatriz. Quando eu dizia que segundo Deleuze, toda atração sexual é homossexual. Temos todos a mesma espécie, a diferença sexual é uma coisa secundária, portanto toda atração é atração por um semelhante, nesse sentido é claro, pode dizer é tudo homossexual, de certa maneira. Então logo eu li isso, eu falei, mas escuta, esse é o tipo da afirmativa, que ela já contém em si a sua contrária. Toda atração homossexual implica uma diferenciação, porque se não seria um sujeito transando com ele mesmo, eu me imagino transando comigo mesmo e eu vejo que eu jamais conseguiria fazer uma coisa dessa e creio que ninguém conseguiria. Então mesmo a atração homossexual implica uma diferenciação e portanto uma bissexualidade. Então uma frase dessas é difícil você sair dela, mas ela de certo modo já te indica a própria saída, na verdade ela pode ser simplesmente invertida, é como essas frases que resumem o mundo no único fator, comprando tudo a economia, ou tudo a violência, ou tudo a vontade de poder, todas essas frases podem ser totalmente invertidas, mas uma vez que você, que uma dessas entrou em você, é difícil você sair mesmo porque você não quer sair, você acredita que você aprendeu a verdade. Quando você lê lá no Thomas Hobbes, a sociedade humana é uma espécie de interdevoração, uma guerra de todos contra todos, metonimicamente sim, mas materialmente, substantivamente é isto, se fosse assim já teremos todos morrido. Como é que você vai explicar que no meio de uma guerra as pessoas continuem sendo atendidas nos hospitais, mesmo durante uma guerra você pega um ferido, leva o ferido no hospital, o que que os medos vão fazer com ele, matá-lo, dá um tiro? Não, vão cuidar dele, portanto mesmo dentro de uma guerra você tem aspectos que não são absolutamente delicosos e que são exatamente o contrário, quer dizer você tem a paz no meio da guerra, a guerra no meio da paz, esses fatores estão perpetuamente se interpenetrando e não é possível, simplesmente não é possível você reduzir todos os fatores a um só, tá certo? O qual sendo, por exemplo, com uma guerra ou sexo, como você diz tudo é sexo, cai no mesmo erro, sendo uma relação, não pode ser uma substância evidentemente, tá certo? E sendo uma relação, evidentemente ele supõe no mínimo dois entes que se relacionam e dos quais um não se reduz ao outro nem ao outro ao um, então todas as frases desse tipo que reduzem tudo a um fator, todas elas revelam, quer dizer, um espécie de pensamento primitivo, pensamento metonímico pueril e a filosofia tá cheia disso, achei que contei isso no Freud, enquanto era o Hobbes, enquanto em Karl Marx, enquanto em todo mundo, quer dizer, são pessoas que simplesmente não sabem pensar e não sabem sequer o que é pensar, né? Olando o próprio pensamento, quando o Pascal diz que a dignidade do ser humano consiste em pensar, eu digo, é pensar um gato, pensa um julmento, pensa, né? Todos tem algum tipo de raciocínio, deve haver alguma diferença específica maior do que esta, né? E eu creio que a limitação específica, que a diferença específica do ser humano é a capacidade de se libertar do seu pensamento. E se abrir para um treco chamado realidade, que ele não abarca, mas do qual ele participa? Então este senso de participação na realidade é senso de estar dentro do universo, um universo físico, um universo temporal, um universo espiritual, está dentro dele como um granzinho de areia, está certo, na praia, ou no oceano, este é o senso da realidade e este é o senso da verdade, está certo? O senso de uma humilde participação num conjunto que nos transcende infinitamente, mesmo quando você não está pensando no universo inteiro, mas está pensando numa parte, né? Outro de um sujeito me perguntou assim, qual o livro de história universal que você recomenda? Bom, não existe história universal, né? Existe, por exemplo, a história de várias civilizações, concomitantemente, mas nenhuma dela abarca tudo, isso, história universal não existe, é um conceito absolutamente metiotópico, está certo? Existem construções, onde aqui no todo elas simulam ou indicam uma totalidade que elas não podem abarcar, por isso é que os melhores livros de história não são jamais história universal, quando eles pegam pra história da antiguidade greca romana, do Eduardo Maia, ele disse que é uma obra prima, ou você pega o livro do Guiano Ruizinga sobre o final da Idade Média em determinados países, que ele não pega todos, é basicamente ali, Holanda, Bélgica e França, né? Então, ali você vê a realidade pulsando precisamente porque o autor não teve a pretensão de abarcar, mas apenas de indicar alguns detalhes. Nós entendemos esse detalhes porque nós temos o dom do pensamento analógico, então nós somos capazes de aplicar aqui uma infinidade de outros círculos de acontecimentos que transcende o círculo de afirmação que foi feito, está certo? Então, a ideia de você aprender a realidade num conjunto de frases, ela é concomitante, a ilusão da perfeita autonomia, a ilusão liberal, moderno da perfeita autonomia do indivíduo, ilusão que começa, na verdade anteriormente a dor que nos libera, começa com o próprio Enedecarte, né? Quando Enedecarte fala que é negócio do penso, logo existe, quer dizer, deduzindo do pensamento a existência, Kierkegaard observou com muita razão que para fazer isso o Decarte primeiro fez abstração da existência, então ele retirou um fator e depois o reafirmou a partir do pensamento, é um truque muito besta, quer dizer, você faz de conta que você não sabe que você existe para depois a partir do pensamento, você deve dizer que existe só que para pensar você precisava existir, então eu venho ao feio de um círculo vicioso, está certo? Então, o que o Enedecarte fez foi criar uma falsa prioridade do pensamento, e essa falsa prioridade do pensamento vai sustentar, quer dizer, toda a ideologia moderna de direitos humanos, essa coisa toda, né? Você conhece alguém que já contra os direitos humanos? Não, o Obama é, o Putin é, o Maduro é, o Lula é, todo mundo é favorito dos direitos humanos, e por isso mesmo eles são favoritos dos outros, matando, roubando, explorando, intimidando, oprimindo, etc etc, então você vê que essa escutória de direitos humanos, ela é realmente um flatus voces, ela não quer dizer absolutamente nada, o Luiz 16 estava certo quando ele disse isso, uma declaração dos direitos não significa nada, sem uma concomitante declaração dos deveres, porque como dizia Simone o direito de um é obrigação ao dever do outro, se você não diz quem tem o dever, então o direito para no ar, sem que ninguém tenha obrigação de atendê-lo, e tem sido assim há 200 e tantos anos, na short, então, quer dizer, o direito de um sempre dependa da obrigação do outro, mas a obrigação do outro não depende do direito de ninguém, a obrigação inerente a simples existência, ou a não é obrigação de maneira alguma, se for uma obrigação que depende de um terceiro, então a obrigação já é compartilhada, ou obrigação apenas relativa a ele, e não é uma obrigação de fato, não é obrigação permanente, então, essa maneira, vamos dizer, em parte abstrata, em parte puramente metonímica de raciocinar, é um visto raciocínio, mas isso está realmente está muito profundamente arraigado na nossa cultura, então, temos que ver, tudo aquilo que nós dizemos, nunca passa daquilo que o Benedetto Crote definia como arte, que é a expressão de impressões, isto é o máximo que nós fazemos, se você pegar toda a obra de motores de Platão, o que está fazendo isso? Exprimindo impressões, ele não vai passar disso, o ser humano não tem a capacidade de ir além disso, se a nossa linguagem pudesse abarcar a realidade, se ela contela, ela seria o próprio verbo divino, ela seria um verbo criador, aquilo que contém, domina, é aquilo que domina, cria, evidentemente, então, o fato de nós vivemos numa sociedade onde praticamente tudo está resolvido ante mão, onde você entra, já tem as leis, a administração, as regras de trânsito, as regras de polidez, tudo está pronto, isso é uma espécie de almofada que existe entre você e a realidade física do mundo, e você acredita que essa almofada é a realidade, eu sempre achava engraçado quando o sujeito, por exemplo, no fim de semana, ele saía, ia pra praia, ou ia pra montanha, tá certo, e ao voltar, tinha a impressão de que tinha voltado pra realidade, porque ele está tomando o seu cotidano como realidade, quando esse cotidano não existe absolutamente, o cotidano é uma, e esse sim é uma construção social, se a ideia de cotidano é uma ideia que só aparece a partir do século 18, hoje em dia existe, né, tem a Idona Marcia Tiburo, precisam fazer a filosofia do cotidano, porque dá a impressão assim que você falar de grandes coisas e coisas especiais, você fugir da realidade, o que é o pom-pom queijo-queijo é o cotidano, eu digo bom, o cotidano é o seu pom-pom queijo-queijo, porque são os atos que você repete diariamente e dentro dos quais você está preso, mas está preso porque você quer, se você quiser jogar tudo pela janela, partir uma vida completamente diferente, o que que o impede? O poder das palavras que você meteu na sua cabeça, que você repete, é só isso que eu prendo ali, não há nenhuma força física que eu esteja prendendo ali, não há sequer uma força social, por exemplo, você está preso no emprego, porque se está preso em frente você não pode pedir demissão, pode, qualquer momento você perde demissão e vai embora, portanto não é o patrão que está prendendo você no emprego, é você mesmo, porque você fez as contas, um raciocínio, você vai largar esse emprego, vai me faltar dinheiro, vai me dizer que quem fez esse raciocínio? Você mesmo, então a maior parte de nós está preso dentro de uma rede verbal que nós mesmos construímos, e essa rede verbal vale se você se lembrar que ela é apenas uma referência a uma realidade que eu transcende, mas quando você começa a acreditar que ela é a realidade, você construiu a jaula, se fechou dentro e jogou a jaula fora, e eu acho que 80 ou 90% das discussões públicas consistem apenas na troca de jaulas, eu não quero que você esteja na sua jaula, eu quero que você esteja na minha, então eu crie uma para você, tiro você da sua jaula e prendo você na minha, em vez de entregar para as pessoas chaves da sua jaula, sai daí, então você volta se quiser, mas lembra que as chaves estão na sua mão, então também por isso mesmo nós tendemos a ver a nossa própria individualidade como se fosse uma forma, um desenho ou um esquema, a minha personalidade, isso que eu chamo, as pessoas chamam de sua personalidade, é aquilo que elas sabem sobre elas mesmas e que elas estão acostumadas a mostrar e ver reconhecido pelos outros, mas acontece tudo isso aí, também foi construído e pode ser desconstruído, por exemplo eu tenho toda uma carreira de escritor, de professor etc etc, bom e se amanhã depois eu queria parar com tudo e ver a pintor, quem me impede, eu várias vezes sempre digo para o Rochane, eu vou largar tudo e vou me dedicar apenas a caçar ursos, vou comprar uma cabaninha, não alasca, vou para lá e só vou ficar pensando em ursos e espingadas o dia inteiro, como fazia meu avô, meu avô é caçador profissional, só pensava nesse tempo todo, está no sangue, eu posso ficar qualquer momento, apelar para esse esse fio hereditário e eu vi realizar um destino ancestral que está dentro de mim como vários outros destinos ancestrais possíveis, também tinha um avô que era advogado, tinha tias professoras, também tem várias hereditaredades, como diz o Sonde, você tem ali um palco geratório e você escolhe qual o papel que você quer desempenhar no momento, então nada nos impede a nenhum momento que mudara o nosso destino, a não ser a rede de imagens e palavras que nós menos construímos para nos dar segurança, mas aquilo que te dá segurança é o mesmo tempo aquilo que te aprisiona, então se você não sabe bem, se a individualidade, a minha individualidade não é o que eu estou pensando, não é o que eu penso a meu respeito, o que é que ela é? ela é o centro desses horas do qual apareceu tudo isso, a sua vontade livre, a sua capacidade de escolher e a sua capacidade de se fazer a você se construir acima, essa capacidade permanente ela nunca vai embora, agora se invente a pegar ela, você se apega às construções que você já fez, então você de fato se prendeu dentro da jaula, jogou a chave fora, portanto é por isso que eu digo a dignidade do homem não está em pensar, mas esquecer o que ele pensou, pensei assim até cinco minutos atrás, mas agora estou vendo uma coisa diferente, e essa coisa diferente pode ser muito mais interessante, muito mais rica do que eu pensei antes, então isso que eu estou falando se aplica inclusive à fé religiosa, porque quando você já pega sua fé religiosa, você está se apegando a que? a palavra de Deus? você está se apegando ao seu entendimento da palavra de Deus, a palavra de Deus direta veio para os profetas, não para você Zé Mané, você pega através de uma tradução que foi feita de outra tradução, que foi feito isso aqui e que é interpretado pelo seu pado, pelo seu pastor, em suma você reduz aquilo a seu próprio tamanho e você se apega aquilo dizendo que é a palavra de Deus meu Deus do céu, agora no meu modesto de entender a palavra de Deus, ela abrange todo o universo e até o transcende o seu cérebro, porque Deus fez esse universo, mas ele poderia fazer outros, ele tem a capacidade de fazer outros, aliás ele diz que vai fazendo, não está lá, ele diz que faria um novo céu no Nova Terra, portanto a palavra de Deus ela só existe numa dimensão que transcende o ser humano infinitamente, então o que você está dizendo eu falei não é a palavra de Deus, é a sua versão da palavra de Deus, a palavra de Deus nunca está no seu cérebro meu filho, o seu cérebro junto com o seu corpo, com o seu ser, com a sua personalidade, com a sua história, tudo isso está dentro da palavra de Deus, portanto toda vez que você pegar um conteúdo verbal que você leu na Bíblia e repetir dizendo que aquilo é a palavra de Deus, que aquilo é saco santo, que você não pode, ninguém pode desmentir, você está impondo a sua própria autoridade como se fosse a palavra de Deus, a palavra de Deus tem infinitos significados e você pega um outro que você entendeu, que você gostou, está certo, e diz que aquilo é a palavra de Deus, não, aquilo é um aspecto da palavra de Deus, você só penetra um pouco no universo da palavra de Deus quando você entende a dimensão transuniversal daquilo que Deus está dizendo, e quando você faz isso, você aprende o que o universo inteiro não também um pedacinho, mas é esse sentido de estar dentro da realidade, portanto dentro da verdade, está certo, isso é a experiência mais fundamental que você pode ter na sua vida, porque isso te abre realmente para a realidade da sua condição, uma condição que você não domina absolutamente, está certo, mas na qual você nada como um peixinho no oceano, sempre que você perde essa dimensão, do ilimitado, do infinito, está certo, e deseja aprender a realidade com as suas palavras, com a sua doutrina, com a sua maldita filosofia, você está fugindo da realidade, é muito simples, você por exemplo, você está entendendo o que eu estou dizendo, por que que vocês entendem, porque nós estamos dentro do mesmo mundo, quem foi que fez o mundo, fui eu, fui você, não, portanto a mera inteligibilidade do que um sujeito diz depende da presença dos interlocutores num mundo que os transcende, isso vai ser sempre assim, a nossa linguagem, o nosso pensamento, a nossa filosofia, não precisa aprender a realidade, meu Deus do céu, ela precisa apenas indicar certos pontos da realidade, qual ressalva de que são somente pontos, e esses pontos também estão boiando num círculo infinito, é isso que tem que ser lembrado continuamente, nós estamos dentro da realidade, nós estamos dentro da realidade, nem ele vivemos, nós movemos e somos, dizia o apóstolo, ele não diz não, ele vive em nós, ele se move em nós, você pode até dizer, Jesus vive no meu coração, eu disse, bom, ele não vai mudar daí, nunca, ele nunca vai vir pro meu, não, esse que estoreça de Jesus vive no meu coração, seu coração que vive nele, que estupendentivo você tiver algum coração, então esse efeito de inversão, de troca da realidade pela linguagem provocou no século 20 uma onda de pseudo filosofias da linguagem, que é uma coisa absolutamente monstruosa, onde se a linguagem vira tudo, então, o próprio universo se torna o que, uma linguagem, ele diz, bom, ele é a linguagem divina, mas a linguagem divina não é uma linguagem no nosso sentido, ele é a linguagem das coisas, e dessas você aprende um pedacinho também, quanto lhe convém, então, você vê que a filosofia moderna em grande parte ela é constituída de uma espécie de orgulho demoníaco, de dominar o mundo com as palavras, em vez de continuamente lembrar as pessoas, dizer, o dever de modeste e humildade que todo buscador da verdade tem que ter desde o início, então o esquecimento disso é talvez ser obstáculo fundamental à busca da verdade, então, um exercício que eu sempre faço e suponho que vocês também debam fazer, é o de testar as suas malditas ideias no confronto com os fatos que estão acontecendo, eu acho que você construir uma bela doutrina não é nada em comparação com simplesmente entender uma coisa que está acontecendo, e por isso mesmo, então, esse contínuo exercício de analisar fatos da história, da política, da cultura, etc, etc, é de certo modo um elemento disciplinar de grande importância, também eu sempre pretendo assim que aquilo que eu disse ou escrevi se refere apenas àquilo a respeito do qual eu disse, eu escrevi e não tem como ser transposto para outros domínios, mas como existe um monte de pessoas que querem sempre a verdade definitiva, sobretudo, quando elas lem, por exemplo, você faz uma crítica a um sujeito ou uma política ou uma nação, eles vêem uma condenação total, você escreve a favor, eles veem uma adoração total, da onde que tiraram, eu não estou falando de totalidades, eu estou falando de aspectos muito limitados e só pretendo ter aprendido aquele aspecto, por exemplo, hoje a gente me perguntou assim, você acha que o putinho é um cara bom? Eu falei, mas como é que eu vou saber meu Deus do Céu? Quer dizer, o julgamento final do seu putinho vai ser um negócio tão complicado, acho que vai durar semanas, vai lá o diabo com uma lista de coisas, o nosso senhor para defender, etc, como é que eu vou saber se ele é um cara bom? Os dados que estão ao meu alcance é o seguinte, é que na esfera internacional, ele faz algumas coisas que, num momento, são boas, são as nossas convenientes, ele está fazendo a política certa na Síria, atacar o ISIS, ele botou o Jorge Soros de lá para fora, que é uma coisa boa para a Rússia, e para o mundo, está certo? E ele também é o único sujeito que diz que esse é o único governante que diz que não compartilha essa palhaçada do aquecimento global, então tudo isso é muito bom, mas escuta, mas será que ele é tão bom para o seu próprio povo quanto ele está sendo bom para a comunidade internacional? Deja, esse sujeito que faz isso é o mesmo que está criando o BRICS, e o BRICS é para demolir a economia mundial inteira, com vantagem para a própria Rússia, ele é também o mesmo sujeito que montou aquela farsa do massacre de Beslan, que foi ele mesmo que mandou matar os caras e o culpou os Chechenos, ele também é o sujeito que mandou assassinar um monte de indisidentes, então como todo grande político, ele é um tipo ambíguo, julgá-lo e escapa da minha capacidade, se acham que Napoleão Bonaparte foi bom ou ruim, está certo? É mais evidente que todo grande líder político, ele carrega uma dose de crimes formidável nas costas, e pode ter feito também alguma coisa boa, então, eu assim, qualquer coisa que eu escrevo, até o rei David, sem sombra e dúvida, até Abrão, então, esse desejo, vamos dizer, de uma adesão total, ele é uma doença evidentemente, pois eu não tenho um idiota, eu vou até dizer o nome do idiota Donald Henke, que escreveu que você falar mal da Rússia é você se voltar contra o próprio Cristo, disse isso, o cara me manda uma mensagem assim, Why do hate Jesus? Daí eu reclamei, ele disse, não, mas eu respondi liar, mentiroso, daí ele disse, como é que você pode dizer que uma pergunta é falsa de pode, se a pergunta se basear numa premissa falsa, por exemplo, Why do suck dick? Porque você chupa picas, ele ficou escandalizado com o full language, linguagem suja, então, de bom, eu acho, não me eu pudesse entender, chupar picas não é um pecado tão grande quanto odiar Jesus, é que eu saiba o demônio jamais chupou uma, estou enganado, então, um primeiro senso de proporções, em segundo lugar, eu não disse que você faz tal ou qualquer coisa, eu disse que seria uma falsidade, então você está se ofendendo por que, porque você em vez de ler a frase inteira, você leu apenas o suck dick, e ficou escandalizado, então essa é, evidentemente, uma mente torta, uma mente torpe, esse jeito me escreveu várias mensagens, em parte, e em nome do Rulo Severo, e eu teria que dar uma resposta pública ao Camaranda, porque por trás disso existem questões de outro, de outra, outra envergadura, evidente que essas pessoas, pessoas desses, elas acreditam que elas estão na verdade total, porque elas têm a fé em nós, Senhor Jesus Cristo, você tem a fé naquilo que você pensa, nós, Senhor Jesus Cristo, e olá, você não perguntou para ele o que ele acha, se você perguntasse, você deixaria que ele decidisse as coisas, e como é que Deus decide as coisas, pelo curso dos acontecimentos, quer dizer, ou você teve uma revelação direta, ou você tem que esperar que o curso dos acontecimentos, ele informe, se você está fazendo o que Jesus quer que eu faça, você está fazendo outra coisa, então, também, no mesmo dia, parece o Senhor Paulo Porcão, dizendo assim, como é que é bonito, o Leonardo do Boff é o mais culto dos nossos teólogos, mas é verdade que no livro tal, ele se afastou da sandaltrina, e hoje, quando os falam em sandaltrina, eu já tenho vontade de esmurrar o sujeito, quer dizer, a sandaltrina, meu filho, aquela que você tem na cabeça, eu saiba a sandaltrina verdadeira, aquela que Deus falou, você é inabarcavel, você pode aprender um pedacinho dela aqui, ou trocolar, você nunca pode jurar que você está na sandaltrina, ou que a sandaltrina está naquilo que você disse, como toda expressão que vira clichê, clichê sempre se afasta da realidade, sempre, sempre, sempre, sempre, usou o clichê, pronto, você caiu na mentira, o clichê foi inventado pelo diabo, o clichê é um cacuete mental, cacuetes mentais foram inventados pelo diabo, para impedir você de perceber realidades que não estão dentro do esquema do seu pensamento, não é isso? o Martin Ames definiu a literatura como a luta contra o clichê, quer dizer, o sujeito que se esforça para dizer uma palavra originária, tal como ele percebeu, a perfeita expressão da impressão, e isso o clichê nunca pode fazer, portanto, onde você vê o sujeito usar demasiado clichês, você sabe que está na frente do mentiroso, quer dizer, é um aspecto estilístico que revela uma alma, o Klaus passou a vida dele fazendo isso, analisando os clichês que as pessoas usavam, e mostrando o que eram hipócritas, mentirosos, safados, etc, etc, porque, pelo uso do clichê, está certo? Então, agora, tem um aspecto pessoal que eu gostaria de confessar, durante 20 anos, quando as pessoas diziam certas coisas ao meu respeito, eu não me senti ofendido, nem perturbado, nem nada, eu vi aquilo como uma oportunidade, ou de fazer uma piada, ou de dar uma explicação, de ensinar alguma coisa, etc, etc, mas olha, passados de 20 anos, eu vi as mesmas coisas. Então, cada vez que um nego repete umas coisas desse tipo, eu digo, será que eu vou ter que explicar tudo de novo? Tudo de novo? Então, isso aí começa a cansar, começa a fazer mal, e esse é um dos motivos pelos quais eu decidi que o ano que vem, eu vou, diminuir bastante a minha participação em discussões públicas, e vou me fechar os livros que eu estou devendo para mim mesmo, no fim das contas, 3 livros que eu comecei, não termina nenhum, toda hora com hangout, entrevista, palestra, e facebook, etc, isso está me dispersando, e, sobretudo, na medida em que você participa dessas coisas, aparece toda hora, milhares de pessoas tomando satisfações, não das suas ideias, mas da sua suposta conduta. Esse cidadão, por exemplo, Donald Hanks, ele me classifica como o Neocon, e partindo daí, tira uma série, como o Neocon, são todos pecadores, são todos contraresursos, portanto você também. Eu digo, mas eu nunca escrevi uma palavra, favor, Neocon, eu escrevi só contra, quer dizer, será que eu vou ter que agora revirar os meus arquivos, olha, eu já expliquei isso, em 1920, é? Isso tudo, realmente, é, cansa e deprime, e se eu continuar nisso mais três meses, eu vou pifar, ainda aí eu vou perder o ânimo de escrever os outros livros, porque em princípio, quando você escreve, você está imaginando, todo mundo que escreve, escreve para um leitor imaginário, ou para um leitor real, tá certo? Por isso que tanto dos livros foram escrito, foi a forma de diálogo ou de cartas, o autor tinha, em vista, um certo leitor, para o qual ele desejava falar, para o qual ele desejava explicar, tá certo? E, eu penso assim, se tudo o que eu escrevo fosse para o Juro Severo, para o Donald Henke, eu nunca teria escrito nada, porque o leitor imaginário é a grande motivação que o escritor tem para escrever, né? Então, você supõe um leitor para o qual vale a pena falar, um leitor que quer ouvir, que quer entender, e que talvez possa até te ajudar numa coisa ou outra, te ajudar a entender certas, mesmo que seja um leitor imaginário, por exemplo, se eu vou dizer tal coisa, de tal maneira, você imagina a resposta que ele pode dar e você já abrange essa resposta no que você está dizendo, então mesmo um leitor imaginário que ajuda, tá certo? Mas, acontece o seguinte, isto vale no começo, depois que você já se publicou um monte de livros, escreva a todo mundo, você não tem mais um leitor imaginário, você tem leitor real, e eles começam a povoar a sua imaginação, e é para eles que você está falando. E, se no meio desses leitores, o número de imbecis mal intencionados prevalece, simplesmente, pera a vontade de escrever. Então, aquilo que você coloca num livro, se dirige a dizer, há um tipo de leitor capaz de ler um livro, se não inteiro, pelo menos, em boa parte, e aquilo que você coloca em cinco linhas no Facebook, está a alcance de qualquer um que vai passar os olhos por ali, e, a partir daquela cinco linhas, vai tirar conclusões gerais sobre você, concluir que você é neocom, que você é isso, que você é aquilo, etc. Vai concluir até que você é antiputim, quando na realidade, escreve várias coisas elogiosas ao putim, e assim como escreveu outras coisas, que são críticas. Não sei em nenhuma pretensão de chegar uma conclusão final, fechar o putim numa sentença de coordenação, salvação eterna. Eu não sou palhaço isso, né? Então, eu não sou capaz de fazer isso nem com Joseph Stalin e a Dov Hitler, né? Porque se você na somatória, algum bem fizeram aos seus povos, senão o povo não teria aplaudido por tanto tempo, né? Isso, se diz, bom, mas vamos pesar os bens e os males, etc. Isso não cabe a mim, cabe a Deus. A mim cabe apenas dizer as partes que eu estou percebendo. Não, os caras fizeram isso mais aquilo, o país enriqueceu e tal, mas ele matou nos 50 milhões de pessoas. Isso é o que eu sei, essa é a contradição. Tá certo? E Também não é possível considerar o seguinte, Joseph Stalin e a Dov Hitler não são candidatos a nada. Você não vai ter que votar a favor contra eles, contra eles. O que você tem que fazer é tentar compreender esses fenômenos com toda a sua dimensão de grandeza e de malignidade, também. Mas sem fechar um julgamento não interessa fechar um julgamento. Eu nunca li um bom livro de história, uma boa biografia de Joseph Stalin o de Adolf Hitler, que fechasse um julgamento, eu nunca vi. Ele simplesmente conta o que aconteceu. E, em geral, a emoção que o historiador está sentindo é uma emoção mais de perplexidade do que de de condenação. Além disso, que sentido faria você condenar Stalin ou Hitler? Você vai mandá-las pro inferno? Você vai puni-los? Você não vai fazer absolutamente nada. Portanto, a sua função não é criar esse julgamento. É simplesmente fazer aquilo que dizia o Leo Poznan contar as coisas como elas efetivamente se passaram. Nessas polêmicas políticas é normal que as pessoas desejam fechar uma conclusão no sentido condenatório ou laudatório. Porque estão sempre raciocinando numa perspectiva de um julgamento oral. Mesmo que o sujeito do qual esteja falando não será que a idade está nada. Então evidentemente tenderão um julgamento final. Quando existe uma perspectiva de um julgamento por um tribunal a coisa é diferente porque vai ter que ter uma sentença. E acho que é um direito de todo mundo apostar por uma sentença ou por outra sentença. Mas essa sentença não corresponde a uma condenação total. Por exemplo, se você manda um delinquente para a cadeia pode ser que na cadeia ele se arrependa e vire até um santo. Nós não sabemos. Nós queremos apenas botar na cadeia por que nós queremos botar na cadeia? Porque chegamos a conclusão que ele é mal ou bom? Nós não sabemos isso. Nós o colocamos na cadeia simplesmente porque nós não o aguentamos. Porque havia aquela famosa dúvida, você vai punir o sujeito porque ele pecou ou vai prendê-lo para que ele não peque mais? Nenhuma coisa nem outra, porque não está garantido que ele não peque mais. Chega lá na cadeia e mata o mundo dentro da cadeia. Para essas duas impostas são idiotas. Nós aprendemos assim, apresente que nós não o aguentamos solto nas ruas. É um ato de autodefesa e não de condenação, provavelmente. Então qual é a relação a esses grandes criminosos políticos? Bom, o melhor é a gente se livrar deles o quanto antes. Está certo? Mas, se você ler, por exemplo, as Memorais de Santa Helena, que é as notas tomadas pelo médico de Napoléon Bonaparte na ilha de Santa Helena, você vê que Napoléon Bonaparte nos seus últimos dias estava alcançando quase que uma pura sabedoria. Eu não posso depreciar isso por causa do mal que ele fez. Ah, ele matou nos 50 pessoas, foi o primeiro que jogou um canhão contra a multidão. Ele começou a carreira dele assim, salvando a assembleia constituinte de um protesto popular no qual ele disparou canhões de uma multidão desarmada, fazendo aquele enchendo os canhões, não com uma bola, mas com milhares de pregos, fragmentos, etc. Não, é que aqui eles se espalhassem, foi uma coisa horrorosa. O cara começou a sua carreira assim, está certo? Mas não se pode negar que algum bem para a França ele fez, até para os países que ele ocupou algum bem que você fez, e pesar uma coisa ou outra para se agar uma condenação final isso é a tarefa para Deus, não para mim, eu não tenho capazes da pra isso. Agora, se esse fosse o governo da Inglaterra, da Áustria, da Alemanha naquela época, eu também ia pensar como é que nós vamos nos livrar desse sujeito mais rápido possível. Claro que ia pensar, vamos nos livrar de Napoleão, de Stalin, de Fidel Castro, de Mao Tse-Tung, de Adolf Hitler, como vamos nos livrar desses caras? Então, é um problema prático, não um problema moral. Da meio é claro que na discussão, na retórica política, cada um tenta fazer desempenhar o papel de que ele é o bom e de que o outro é o mal. E para isso usa ênfases retóricas, cada vez mais mirabolantes, mais escuta, peraí, nós somos estudantes de Agência, gente, não podemos irudir com essa bobagem, é? Então, essa coisa de você aprender um indivíduo num tecido verbal para fechá-lo ali, é algo que pelo menos nós devemos evitar, desde que os outros faços quiserem, mas a nossa função é estar continuamente dissolvendo essas coisas e mostrando aspectos que nós vimos, que não estavam no discurso antes, que não estavam falados antes, mas que nós estamos percebendo, então nós estamos abrindo a mente das pessoas para que veja a realidade de toda a sua complexidade. Se você ler esse último artigo que eu escrevi, que se chama Intima Ação, você vê ali, eu estou descrevendo o processo, que todos eles são ambigos de paradoxais, todos eles. E eu tenho a impressão de que nunca houve um tal massacre de ambiguidades em cima da opinião pública mundial. Então, um negócio absolutamente desnorteante, porque você não tem uma linha de ação que seja clara e inambígua. Tudo tem ambiguidade. É isso. Então, por exemplo, eu assino a lei lá, é? Até o Papa. Quer dizer, eu acho que esse homem fala um monte de asneiras, asneiras perigosas. É isso. Mas eu vou dizer que tudo que ele faz é ruim. Chega lá e reza um pai nosso e abençoa as pessoas, ele vai estar errado por causa disso, vai fazer mal para alguém. Claro que não. Então, de cara, desistir desses julgamentos definitivos sobre pessoas. E sempre lembrar, a última coisa que você disse era apenas a expressão da impressão naquele momento. Ela vale porque quando você enite aquilo, quando você fala aquilo, as pessoas se reportam ao seu próprio circo de experiência e reconhecem algo deste mundo. É isso. Mas eu não posso impedir e não devo impedir que na memória que eu estou dizendo uma coisa, as pessoas percebam outras também, que eu não tinha percebido. Isso é absolutamente inevitável e isso é bom. É isso que impede que a conversa se de uma espécie de hipnose mutua. Então, nesse sentido é mais útil você perceber os problemas e as dificuldades do que você fechar soluções. Mas, primeiro, vamos aprender a expressar a dificuldade. É uma parte das pessoas não sabe fazer isso. Quando se defronta tem aquele problema do FOIA-STYLE que é a incapacidade de você seguir duas linhas de resto assim no mesmo tempo. Quanto mais essa série a deficiência da inteligência, quanto mais o indivíduo tem essa deficiência, mas ele tende a seguir só uma linha porque é aquela que ele entende. Então, portanto, ele não pode formular um problema. Um problema de Horteghc. Problema é a consciência de uma contradição. E de uma contradição, cuja solução você não possui. Então, primeiro, formular as contradições. Só nesse artigo eu formulei cinco contradições. Aquela inicial que eu falo desses programas tipo, gaisismo, feminismo, abortismo, etc. Até os anos 80 para a elite soviética. Isso era desvio para o que pequeno burgues alimentado pelo imperialismo para desviar as pessoas da luta pelo socialismo. Passado 10 anos o movimento esquerdo absorveu tudo isso. Isso se transformou quase que no programa essencial da esquerda mundial. Nós não temos ideia das discussões que aconteceram dentro do comitê central do Partido Comunista Nacional de Revolução de Cidade de Cidade e que promoveram essa mudança. Mas, com certeza, essas discussões se prolongaram por muitos anos e foram muito complexos. Um dia nós teremos uma documentação disso aí. Então, por exemplo, quando George Lucas publicou, ou seja, o primeirão, o pioneiro da Escola de Frankfurt, publicou o livro História e Consciência de Classe, dizendo que a consciência do proletarado é o marxismo e a revolução não expressava consciência do proletarado, mas apenas sua consciência possível. Ou seja, é um elite que acredita que tem, sabe, melhor as interesse do proletarado do que o próprio proletarado. De certo modo, ela cria um proletarado. Isso é verdade. Mas isso foi, não não sovete, foi recebido como escândalo, tanto que mandaram o George Lucas embora, mas dizia isso lá na Alemanha, vai dizer isso na França, aqui não. Quer dizer, aquilo que era mal para a ortodoxia soviética dentro da União Soviética, podia ser bom para o movimento do funcionário lá fora, porque ajuda a fazer bagunça. Então, essa coisa do movimento comunitivo sempre houve, essa ambiguidade. O que é proibido aqui é recomendado ali. Sempre foi assim. Mas a quase totalidade das pessoas que se mete a discutir as coisas que a escrevam elas têm uma concepção unívoka do comunismo. Mas se o comunismo fosse tão unívoco assim, ele já teria acabado há muito tempo. Quando você vê o confronto, por exemplo, da ideia do Stalin, socialismo não só país, com a ideia da revolução mundial do Trotsky, Stalin era favor do socialismo não só país, mas ele já estava de alimentar a revolução no exterior. É claro que não. Trotsky era favor da revolução mundial, mas ele ia descuidar do socialismo soviético. É claro que não. Portanto, as duas doutrinas já continham de algum modo a sua contrária também. Se ele está afirmando uma coisa na teoria, mas na prática ele fazia outra, porque ele também acreditava na outra. Então, na mentalidade doutrinas são em geral pessoas que vivem no mundo da abstração metonímica e que não são capazes de seguir duas linhas de raciocínio ao mesmo tempo. Então, não são capazes de formular um problema, só soluções. E, por exemplo, em qualquer discussão pública no Brasil, está repleto de gente assim, mas absolutamente repleto. Então, é quer dizer que essas discussões estão abaixo do padrão intelectual mínimo. Se você não é capaz de formular um problema, então a sua opinião ao respeito não interessa absolutamente. É assim, como um médico não é capaz de fazer um diagnóstico, muito menos capaz de propor um tratamento. Então, primeiros problemas. Depois as soluções se der. Então, esta ânsia da vamos dizer, a ânsia da verdade é uma espécie de ânsia de possuir a verdade e não de curvar-se a não aceitá-la, não de estar aberto mesmo porque quando você percebe a realidade fundamental na maior parte dos casos, elas são indisíveis. Elas não vêm com uma linguagem pronta. Você tem que fazer esforço, a você para você virar um shake, para conseguir dizer aquelas coisas. E quando você diz, às vezes, a uma linguagem analógica que pode ter vários sentidos, é uma coisa ambígua. Mas é o máximo que nós podemos fazer. Então, esta é a mensagem não conter a realidade, estar aberto a ela. Portanto, dissolver continuamente o que você disse na VESP para o que você pensou cinco minutos antes. E dizer, sempre, ah, tem mais, e tem mais, e tem mais, e tem mais. Isso não acaba. De certo modo, nós vivemos em uma experiência terrestre para nos preparar para haver aventurança divina que também não acaba. Tem mais, e tem mais, e tem mais, e tem mais. Está certo? Mas, tão logo, você fecha um esquema doutrinal e é por isso que tem um amigo meu que dizia, não, você precisa escrever um livro doutrinal. Quando tem a sua doutrina, eu falo, mas eu não tenho nenhuma. Espero jamais ter. Eu tenho observações sobre isso, sobre aquilo, sobre aquilo mais. Isso. E eu sigo aí a sugestão do filósofo italiano chamado Ospírito. Ele disse, eu acredito que os problemas filosóficos têm solução, mas eu não conheço nenhuma. Ele estava muito certo. Ele chamava a filosofia dele do problematicismo. Nesse ponto, não quer dizer que não resta, ele estava certo. Então, e também não quer dizer que nunca você encontra solução de nada. Às vezes você encontra solução de alguma coisinha. Por exemplo, eu acho que o Carnavalin encontrou a solução da alfabetização. Ele sabe alfabetizar as pessoas. Está certo? Se esse trabalho dele terá repercussões maiores, ou ficará restrito a um grupo de privilegados, nós não sabemos ainda, se depende do curso das coisas. E, também, quando você vê uma situação política complicada, você tende a se pegar alguma figura salvadora. Sem levar em conta os problemas que estão envolvidos nisso, de que pode e mais tarde piorar as coisas. Então, muitas vezes, quando as pessoas pediram meu apoio para algum movimento, alguma posição política, eu sempre dei meu apoio com a ressalva de que aquilo podia dar errado. Nesse pessoal do MBR no início eu apoiei, porque, em parte, eles estavam certos. E eu não estou aqui para desanimar ninguém. Quando os garotos começaram a marcha para o Brasil, o que eu vou fazer? Vou desanimá-los? Já? De cara? É? Isso vai tudo errar, se há besteira, vocês vão escrever, não, claro que não, vai, vai em frente, tenta, faça, faça o que é a sua parte. Você fazendo a sua parte, que está errada, talvez um outro faça uma outra parte, as coisas assim, podem confluir. Nunca, nunca, nunca, o meu apoio e o rejeitão de qualquer coisa é total. Nunca! Porque nós estamos num mundo com relatividades e de parcialidades. Mas, em geral, as pessoas não sabem pensar assim. Elas querem uma solução total e final para cada coisa. Até a congrulação a indivíduos, não sei o que dizer. Até a congrulação a indivíduos, mas é evidente. Isso. Quer dizer que... Quer dizer que, se eu digo que um indivíduo por exemplo é um canalha, eu não quero dizer que ele seja um canalha eternamente, ele está agindo como um canalha nesse aspecto aqui, não se possa ser bom em outras coisas. Ele sempre tem que estar aberto com essa dificuldade de ambiguidade. No fim das contas, nós só podemos tomar posição em aspectos muito gerais e abstrativos. É aquele negócio do Sao Belo. Você é a favor do que e contra o que. Eu sou a favor do que é bom e contra o que é ruim. Isso é o máximo que nós podemos fazer. Não vai passar daí. Agora cadê o bom, cadê o ruim? Aí eu falo, aí depende. Depende da situação. Então... Muito bem. Então, vamos parar um pouquinho e tocar a progreda de volta. Então, vamos lá. Aqui, 9 parnas de perguntas em letra pequeniníssima. Portanto, é inabarcavel. Vou ter que selecionar algumas. Vocês me desculpem, mas... Não é possível. Enrique Alexandre pergunta. No livro A Nova Ciência da Política, Eric Weglund disse que a concepção teórica da proposta revolucionária surgiu com o Raquim de Flora, especialmente com a divisão tripartita do tempo, adotada tardiamente por Karl Marx. Em outra oportunidade, o senhor nos disse que Egido Romano no século XIV escreveu um tratado chamado Sobrou Poder Eclesiástico, que foi a primeira proposta de Estado totalitar conhecida na história. Minha pergunta é, existe conexão intelectual portanto, história que entre os autores e os primeiros reformadores? Se sim, como esses trabalhos duraram até chegar o conhecimento deles? Olha, eu não sei a resposta dessa pergunta. Eu também não sei se existe conexão entre esses dois autores. Eu creio que não. Não há nenhum sinal de uma influência de um subô... Talvez Egido Romano nem mesmo conhecesse o espécie da mesma Raquim de Flora. Também, você já viu que a concepção do tempo tripartite, portanto, vamos dizer de uma concepção de um futuro que justifica a política do presente é totalmente independente da concepção do Estado totalitário. São duas coisas que confluíram na formação da mentalidade revolucionária. Por outro lado, eu nunca disse que a reforma protestante foi em si um movimento revolucionário. Não disse isso e não acredito nisso. O que aconteceu foi que dentro da reforma surge o Estado Calvinista na Suíça e esta era realmente um Estado totalitário, como se diz, na sua natureza onde até a vida particular dos cidadãos era investigada e estava a alcance do governante. Então podemos dizer, o primeiro exemplo do Estado totalitário foi em Genebra com o João Calvin. Mas Calvin já é um de certos modos de incidentes da reforma. Eu não acredito, eu não veram nada de propósito revolucionário nos primeiros escritos de luterros. As primeiras propósitas de luterros não são revolucionárias porque não têm a ideia de fazer do Estado controlador. Eu estou definindo a revolução como sempre uma proposta de remodelagem integral da sociedade, a partir de uma concentração de poder. Eu não ver nenhuma menção, essa concentração de poder no luterro até onde eu li, pode ser que esteja lá, mas também não conheço o suficiente para dizer que não tem isso, mas até onde eu li não ver nada disso. Quando a pessoa pensa revolucionárias só não se vê explosivo, que está derrubando tudo. Bom, claro que o luterro foi explosivo e foi revolucionário entre aspas nesse sentido vulgar da palavra, mas não no sentido técnico. Luídea Mendula perguntou se eu já leio o livro The Holy Reich de Richard Steigmann Gali ele aponta influência de certas linhas protecêneas de origem nacional socialista, muito interessante. Eu não lio certamente, vou ler com o que isso existe, é claro que existe a própria concepção vamos dizer de uma um estado nacional alemão com uma civilização alemã com esse destaque dado à espécie da nação isso aí já estava na cultura protestante de algum modo, desde o seu início, a Alemanha como espécie de centro espiritual do mundo, isso já estava lá. É claro que a mentalidade da revolucionária não vem pronta em nenhum autor, é uma confluência de fatores que depois acaba se condensando na revolução francesa e sobretudo depois em Karl Marx. Mas você não pode dizer, não, foi Joaquim de Flora, foi Fulano, foi a Eugido Romano, foi a Vél, não dá pra fazer isso, tá certo? É com uma ideia abrangente e complexa, como essa não tem um autor só então não podemos responsabilizar ninguém, dizer foi você né? O próprio Karl Marx acreditava que o estado se dissolveria depois por si mesmo é uma ideia autocontrador, eu já expliquei isso em outras aulas mas que a ideia tá lá, está certo? Então você não pode dizer Karl Marx era o favor da estatização de tudo, não, ele achava que a estatização de tudo ia abolir o estado. É claro que é uma ideia ambígua O Bévaldo Sampaio, eu falei pra um cristã evangelho que luteia assim com calvino, só passiva de crítica e ele ficou bravo. Eu sou evangelho que disse ele que só abandonaria o curso e o senhor falasse bom Jesus Cristo, o que mais ocorrerá, ele se calou e foi embora mas é claro que podemos criticar o luteiro o calvino, não sei quantos papas qual é o problema? Que frescura essa? Vitor Fideu, porque me gostaria que o senhor comentasse a obra de Bédoria Tradicional, as pessoas modernas de Martinis. Bom, é um livro maravilhoso eu não posso negar, esse é um pequeno livrinho que de certo modo repete alguns temas do Titus Burkart do ciência moderno e sabedoria tradicional apresentando-os numa linguagem mais mais suave, típica do estilo do Martin Ling que era um poeta e excelente poeta e que contém alguns temas que são de importância fundamental, essa confrontação da sabedoria tradicional com a ciência moderna é sempre útil sempre sai alguma coisa daí, é? Então leiam esse livro, ele é muito bom claro não, isso não quer dizer no Brasil assim, você fala bem do livro então quer dizer que tudo que aquele senhor fez foi um maravilho, aquele é um santo etc etc não, não é um santo tá certo, é... foi o Martin Ling que fez a cabeça do Prince Charles na Inglaterra, que tá resultando vamos dizer, num estupro da Inglaterra pela imigração musulmana, e assim por dente então claro que ele também mas ele tem algumas culpas para responder por ela no riso final é, senhor mas isso não quer dizer que o livro dele seja ruim né, isso? então eu conto para você, por um monte de cachorrada que o Flon fez inclusive comigo, mas digo olha o livro dele ainda é um dos grandes livros do século 20 a... a Unidade Transcendente da Religião é um dos grandes livros certo? sobretudo quando tem uma pessoa que atuem em dois planos, quer dizer por um lado é um pensador ou um escritor etc etc por outro lado, é um cheque quer dizer, um chefe de uma organização hierárquica na qual os discípulos devem obedecer integral ao cheque, inclusive em detalhes da sua vida pessoal é assim, eu estive lá eu sei como é isso fazendo o tempo do Flon é assim, você só pode fumar 8 cigarros por dia eu fumava 1 mas que tinha obrigação, tinha fumado escondido, tá certo? mas tinha isso, você não pode na sua casa ter livros à amostra você tem que fechar com portas então de fato, você entrar na casa dos membros mais fiéis da tarica você não viu um livro, que há nada você não pode usar móveis de madeira escura é verdade, que o uso de madeira clara, mas não é porque ela é escura até outro dia e nem tão claro assim, mas detalhes desse tipo tão cheios, como você deve se vestir e tem que obedecer mesmo se você desobedecer, é que você faça escondido, não deixa o cheque ver se não ele tá lascado então, ter o ditado o discípulo está nas mãos do cheio e como o cadáver está na mão do lavador de cadáver tá totalmente passivo então, o Martin Lings com o nome de Sid era o cheque da tarica que sucedeu ao Fritz Hofflon e portanto, ele tinha esse tipo de autoridade só por esse detalhe você vê como é ridículo, se você sabe por exemplo que aqui é seita, só por esse detalhe você imagina, se eu voltei uma relação hierárquica com você desse tipo eu não tô nem vendo não sei onde estão e também a palavra seita é usada de uma manatão elástica assim que vale pra qualquer coisa toda pessoa que atua nesses dois planos, por um lado é um teórico filósofo, você clara como queira chamar e por outro lado, é o chefe de uma organização hierárquica é claro que você vai ver ambiguidades na atuação dele e ele, numa dessas funções ele pode fazer o contrário do que ele tá dizendo no livro pode acontecer por exemplo, o Shuo Hong eu tive os livros deles que me maravilham até hoje mas depois eu vi que no trato com o ser humano, ele era uma falta de penetração psicológica que a meu vero incapacitava para ser um líder espiritual ele é um grande doutrinário, um grande professor, um grande filósofo, um grande pensador grande escritor, escritora e pessoa da minha maravilhosa mas na função de chefe ele faltava um dos atributos se ele não compreende as pessoas como é que ele vai chefeá-las, meu Deus do céu quer dizer, ele se cercava de mentirosa e salafra não as quais ele confiava totalmente a gente dizia a verdade, mas ele não acreditava você vai falar, o que é isso? falta de discernimento psicológico para um escritor isso não é grande problema, porque ele tá escrevendo para um público anônimo ele não tá lidando com pessoas diretamente acredito que o Guenon tivesse o mesmo problema porque, por exemplo, ele confiava cegamente o seu escritor, o seu escritor e o Fernando Galvão e o Fernando Galvão tinha párneas e párneas ele dizia o contrário do que o Guenon tinha dito então, você tem que a falta de de tirocínio psicológico mas o Guenon não era um cheque o Guenon não se cheiava ninguém, ele era apenas um escritor então, a gente precisa jogar as pessoas vamos dizer não jogar, mas tentar compreendê-las na totalidade da sua situação de atuação, supondo que isso tenha por um mesmo lugar, nem todo mundo tem uma área de atuação muito grande que requer você examinar por vários aspectos se você pegar, sei lá, o Proceveiro o Proceveiro é um blogueiro e apenas um blogueiro só pode ser analisado por um blogueiro ele não é escritor, não é coisa nenhuma nem muito menos é um pastor então, a área de atuação é pequena, então é mais fácil você perceber essas coisas, mas a gente precisa ter uma amplitude, o tamanho do Mark Lings do Frito Afron você tem que tomar cuidado para não cometer injustiça sempre lembrar que se eu escrevi uma linha contra os sujeitos aqui, eu posso ter escritor outra a favor ali não estou pretendendo fechar um julgamento e eu estou pensando que o Guenon é o melhor pro que eu como se mental é preferir que o Guenon justiça adivor claro, é framosa a frase do Guete antes é injustiça do que é desordem e o Guete é muito certe, às vezes o indivíduo, pela sua função de chefe de administrador etc, ele tem que cometer alguma injustiça para preservar a ordem e sem a qual não haverá justiça alguma também tem que levar isso em conta vamos ver outras perguntas aqui que são algumas interessantes Marco Rossi de Medeiros Veloso pergunta se eu poder passar sua fonte sobre a banca católica jogadora de filmes de Hollywood eu acho que está no livro do Ted Bernon eu não lembro onde eu li isso mas essa banca existiu até uma certa data nos anos 70 mais ou menos era uma banca constituída pela guerra católica que fazia uma espécie de censura previa dos filmes e depois que isso parou o negócio evidentemente virou bagunça mas eu acho que no livro do Ted Bernon como é que se chama guia para como é que se chama Ted Bernon Ted Bernon não, Ted, Ted, Ted, depois B, A, H, R B, A, H, R Ted Bernon é um dos membros do Inter-American e tem um livro sobre isso talvez você possa achar no livro do Alan o livro do Alan o livro do Harry, Y, S, K, E o Hollywood Traders deve estar lá também no livro do Ronald Raddish Red Stars sobre Hollywood eu li num desses 3 fontes eu não li exatamente igual é Daniel Andrade pergunta está chegando 13 de setembro que é 29 de lulo no calendário hebraico o 19 de dia de lulo anteriores foram 17 de setembro 2001 quando ocorreu a queda da Bolsa de Valores de Nova York e 29 de setembro 2008 quando ocorreu a crise financeira o 13 de setembro 2015 marca o fim da Xemita e de acordo com Jonathan Cahn o que se diz é que o Jornal Cahn não disse uma besteira tudo que ele disse está muito sensato mas eu não sou um grande especialista em profecias e também eu acho um pouco de exagera esse pessoal que quer ler o destino americano na Bíblia a Bíblia não foi escrita sobre a América é isso que tudo é um raciocínio analógico muito distante ele pode errar por muitos quilômetros e nesse terreno da Bíblia e nesse terreno das analogias tudo é parecido mas nada é exatamente é um terreno muito escorregadio mas eu acho que dos autores que tratam disso eu acho o Jornal Cahn um dos mais confiáveis e dos mais sensados Miguel Soriano se eu pode me recomendar um bom livro de história de educação conheço o livro Rui Afonso da Costa Nunes é o melhor que existe no mundo não tem outro tão bom assim é um livro de história de educação o próprio Gilbert Higgs escreveu The Art of Teaching não uma história de educação mas uma história dos grandes educadores é um livro que eu recomendo muito Gilbert Higgs escreve-se H, I, G, H, E, T Gilbert Higgs The Art of Teaching mas o melhor do que o do Rui Afonso você não vai encontrar Leonardo disse penso que o que ocorreu a semana foi uma falta de caridade e gratidão o seu aluno desde o começo do curso e nada que eu recebi poderá ser pago até mesmo quando o senhor diz uma coisa que eu não concordo toma tudo e ir estudar que estão a fundo pois eu penso achar impossível que você já não conheça minhas objeções na maior parte dos casos conheço mas já pensei nela eu tenho 68 anos de educação eu tenho 20 e acabo de ter uma ideia o que é que te agradece que eu não tive a mesma ideia 30 anos atrás você era que muitas minhas objeções achava que tinha se esvairo pelos meus estudos e reflexões ou por explicações que o senhor mesmo posteriormente forneceu claro você está falando com o jeito que publicou 16 livros e está falando aqui na aula número 300 lá vai pedra muito provavelmente as coisas já estão já estão explicadas eu acho que antes de você me formular uma objeção você tem que pelo menos eu sempre faço assim eu não vou discutir com o autor por causa de uma coisa que eu li de passar num livro dele sem verificar isso aqui já não está explicado em outras partes isso é obrigação é critério elementar onde ele pesquisa nessas áreas isso isso não quer dizer que você vai ter que ler a obra inteira do sujeito mas você pode procurar se tem ali alguma menção o que eu vi desses ditos alunos ele está se refletindo ao juro severo eu acho que o juro severo nunca foi meu aluno eu nunca assisti uma única aula mas ele sabe tudo que se passa aqui Joel como é? Joel o primeiro da fonseca e o outro também esse aí assistiu meia dos diálogos foi embora e acha que sabe tudo sabe tudo, inclui da psicologia de todos os alunos ele sabe que se passa na cabeça de cada um é um negócio impressionante não foi a Amboras tudo é verdade, não ia ser a Amboras Discussões, O Finho mas é claro que foi é claro que é isso Francie Ney pergunta ouvindo a entrevista de radio feito com o Roderascott eu fiquei suspreito com a sua afirmação de que era acético acerca do milagre da resurreição de Cristo fiquei pensando se um sete cíbaros ou um fato dessa magnitude estaria por saber, mostrando certa fragilidade do filósofo você não pode conhecer que o Roderascott é um cara de formação analítica foi aprender na escola do Russell Wittgenstein Carnap e o outro é claro que ele ganhou alguma coisa com essa formação mas alguma timidez no sentido dessas coisas é evidente que ele tem não sei se chega a ser uma fragilidade mas é uma limitação Lucas Lima o que que o senhor acha da coletante de Escriches Filósofos, Cambridge Companions excelente, excelente mas toda ela pautada pelos cristéis os cristéis da filosofia analítica e a filosofia analítica é um negócio que dá muito trabalho é muito meticuloso tá certo? mas acaba sempre privilegendo a análise da linguagem Thiago Virgílio Salenave eu sou novo no COF e comecei a estirar no dia 20 de agosto hoje começa a ser estáu, estou adorando o curso muito bom, superou as minhas expectativas quer enviar o meu necrológio para o professor como faço não envi, não envi o necrológio não é para mim, é para você você escreve guarda, daqui um ano você volta a ler para você ver se é aquilo mesmo, se você se expressou mal se a sua perspectiva mudou você vai fazer vários necológios a medida que o tempo passa eu não quero ler o seu necrológio, posso ler se você quiser, algo não mandar, é muito interessante mas eu por exemplo, ler o meu próprio necrológio que aliás eu perdi, eu não tenho mais o texto que eu pensava eu vejo o seguinte eu vejo que aquilo que eu queria ser eu de fato me tornei só que quando isso acontece daí você pergunta, e agora o que eu vou fazer em seguida agora só se eu fizer outro necrológio porque eu de fato eu realizei eu queria ser uma espécie de educador do Brasil restaurar alta cultura estou fazendo isso não terminei, mas estou fazendo isso, tá? mas daí você chega, você entra numa espécie de uma crise e diz, agora eu preciso de um novo plano de vida para fazer uma outra eu tenho um amigo chamado Vili Vides quando ele tinha 82 anos ele mudou com o Mato Grosso dizendo, eu vou iniciar uma outra etapa da minha vida então aos 82 anos ele estava com um baita plano de vida, vivia até aos 90 e creia que realizou espero que tenha realizado, não tinha mais notícia dele então a qualquer momento da sua vida para o mais velho que você seja você pode fazer um novo plano e eu estou, já até anunciei o ano que vem vai mudar tudo daqui para frente tudo vai ser diferente com o Bezerro Roberto Carlos vou começar a fazer uma outra coisa eu estou com eu não aguento mais falar mais do que escrever isso aí tem que parar tem que mudar muita gente fala coisa que não dá tempo escrever tem muitas aulas que eu dei aqui que são livros que eu gostaria de ter escrito mas eu tenho que escrever do memory então guarda o seu necrologia de vez em quando volte a ele também ele pergunta, eu tenho muitas dúvidas de questões que eu quero explicar mas como fazer um contato direto você pode falar comigo por Skype, mas o ano que vem eu também vou, se não voltar completamente diminui muitas conversas vocês têm ideia de quantas pessoas me fazem perguntas, querem falar comigo por Skype é um negócio absolutamente arrasador até hoje não tem um auxiliar para fazer pesquisa para mim nem para digitar coisa nenhuma, tem um nada tem gente que é distância, as vezes se oferece mas a distância não funciona então a vida aqui está muito dura, não tem tempo para coisa nenhuma Christian Rocha diz o professor se engana contra o doutrina budista vide tipi kaka bom, mas se engana contra que ponto, o que eu disse era que foi doutrina budista que está enganado eu nunca disse nunca dei uma aula sobre doutrina budista posso ter mencionado uma coisa aqui e posso até estar enganada aquele ponto mas por favor me diga qual é o ponto mas eu não posso estar totalmente enganado a respeite de toda a doutrina budista porque eu nunca disse nada a respeito Gilvancha Vieira, obrigado por mais uma aula magnífica obrigado eu hoje ela lembrou o alarmo do trot speak se eu puder liberar ela todo, mas você já está liberada todo mundo já está até ter acesso a essa coisa você está falando de liberar esta aula aqui? não, está falando de trot speak ou desta aula agora não sei não, também esse negócio de liberar aula para o público geral tem que ser feito com moderação se não, qual é a vantagem de você estar fazendo o curso? peré, aqui tem outra pergunta que eu dei quem é a pergunta Tiago Rossellini em poucos anos o KoF influenciou direto e indiretamente um elite intelectual pensando no país que por sua vez influencia em um blog, radio, etc bilhares de indivíduos para a busca do conhecimento você vê, é aquele creteiro do Joel Pinheiro escreveu lá na revista que o alarmo fica dizendo que vai criar uma nova elite etc etc mas o prazo já acabou faz 2 anos e não tem elite nenhum e essa gente toda que está aí meu deus aquele mesmo cita aqui Flávio Morgan esterno, o Carlos Nadalim Rafael Falcão, Alexandre Borges Graças ao Guê, Radio Vox, Flávio Quintelo mais um Rodrigo Gorgel um montão de gente meu deus do céu essa gente está for... eles estão formando a nova geração, não eu, eu formei a eles quer dizer como é que não cumpriu está cumprido sim para lá em beçabão, Joel cada cara em vejuz, coitadinho tem que inventar coisinha, tá entendendo? além disso que ano nós começamos o curso? 2.000 março de 2009 março de 2009, ele disse que o prazo já acabou 2 anos atrás primeiro prazo do que? eu disse que em 5 anos eu conseguiria formar um elite e formei essa elite já está aí, o que não quer dizer que o curso acabou por que? porque entraram muitas pessoas depois disso e eu tive que adaptar o curso para que ele possa absorver novos alunos sem ter que começar de novo toda a nova turma que seria materialmente impossível tá certo? assiste para realizando analogias sem sentido, peço que você viu mais creio que o exercício necrolólogo do cof é fiel que foi idealizado hoje não tenho perguntas, espero agradecimento eu que agradeço muito obrigado por me tirar do abril da completa total ignorância então você ver, esse exercício necrológio ele funciona a gente é só através disso que você vai adquirindo um senso da continuidade da sua biografia, da continuidade também da descontinuidade isso que nós sempre estamos vamos dizer, essa também é uma ambiguidade na tensão que sempre existe a nossa biografia não é nem totalmente contínua, nem totalmente descontina ela vai para, é emenda, volta atrás então o exercício necrológio é a régua para você poder medir o que você mesmo está fazendo por isso que eu digo que é para você e não para mim porque eu leo bom, é claro que é uma leitura interessante, mas você só manda se que quiser por não dizer que eu estou me metendo na sua vida eu não quero saber da sua vida eu quero, vamos dizer, dar alguns instrumentos para que você tome posse dela caiu sosa casaroto é possível fazer uma analogia entre a razão de estado no mundo moderno com os antigos imperios cosmológicos que foram relatados por Eric Vergen o qual toda a verdade identificada com a verdade do cósmio, um sócio político toda e qualquer sociedade é assim quer dizer, ela tem, uma fonte da verdade que tem credibilidade pública e que sempre acaba sendo o juiz final, dando a sentença final em todas as questões só que de uns anos para cá eu acho que esse negócio mudou a Supremo Autoridade não é mais o estado enquanto tal a Supremo Autoridade é mídia inclusive o estado está submetido à autoridade da mídia quer dizer, nós criamos uma classe de monstros chamados jornalistas que eles julgam bem e o mal em todas as questões, inclusive nas da vida privada, julgam a linguagem aqui nos Estados Unidos é incrível como eles fiscalizam a linguagem falando de tal, passou da linha isso não pode falar isso é mais visível aqui nos Estados Unidos do que no Brasil mas se vocês fizeram um retrospeito do que aconteceu no Brasil nos últimos 30 anos você vai dizer que tudo começou na mídia, sempre não no estado então a autoridade morasta foi transferida e se condensa no estado nas grandes ditaduras totalitárias mas até uns anos atrás nenhum presidente americano ousaria ser o Ruiz da conduta de quem quer que fosse em público guardava sua opinião para si quer dizer, a ideia do estado laico limitado a uma certa função ainda estava na cabeça das pessoas mas nas ditaduras totalitárias o evidente o ditador era o Ruiz de tudo o que existe tá certo eu sugiro que vocês leiam esses livros do Roberto Ampueiro nos estrosanhos verde olivo e detrás do muro no primeiro ele conta a vida dele em Cuba no segundo na Alemanha Oriental para vocês terem ideia de até onde o controle estatal pode chegar na vida das pessoas eu creio que nas democracias a autoridade de fato não está no estado não está na mídia, sem dúvida Tiago Vergilo Salenávio pergunta também em vez da divinização do estado não estaria ocorrendo a satanização do estado no sentido em que o estado estava sobre o controle do maligno e do pulo mal, sem dúvida existe isso inclusive a ideia de que o estado é o Ruiz de soberano todas as coisas é uma satanização do estado quando na verdade essa autoridade não provém do estado é um caso de atitude eu vou resumir aqui o aborto, a destruição do direito de família a mista nasia a morte miserável nos hospitais e os 70 mil homicídios por ano a destruição total negação dos direitos fundamentais protegidos constitucionalmente a desconstitucionalização fática dos direitos a vida, a liberdade, a ignência de pessoas não seria justificação do mal sem dúvida, consagrar o mal como obrigação legal é exatamente o que não queremos fazer agora onde começa isso? Mídia e universidades se você quer saber toda a porcaria que vai aparecer na política daqui 30 anos há quatro internos entre intelectuais no meio universitário todos os planos aparecem lá inclusive a normatização da pedofilia bestialidade etc tudo isso começa nestes pequenos círculos de intelectuais daí passa para a mídia e da mídia vai para a política acho que temos que parar por aqui já foi longe demais tem perguntas muito interessantes eu não sei se poderíamos voltar ela porque chegar semana que vem vê uma nova carga se a sua pergunta não for respondida o Corjomundo envia novamente semana que vem boa noite a todos muito obrigado