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Bom noite a todos e bem vindos. Hoje vocês notaram que o cenário aqui está diferente, porque esta aula vai tomar a forma de uma entrevista que será feita aqui pelo Wagner Karell, que é um dos jornalistas mais cérebros e experientes do Brasil. É um homem que entrevistou o Bernardo Britolucci, o Fidel Castro, todo mundo e este que você fala. E foi também o responsável pelo lançamento das obras completas do Paulo Francis no Brasil. Foi uma série de trabalhos absolutamente incríveis e foi diretor da revista Bravo e República, talvez a revista de cultura mais famosa que já houve no Brasil. E também aqui está o Josias Teófilo, que é cineasta e que é o diretor do filme O Realismo das Aflições, que é um documentário. Sobre a minha vida e minhas ideias. Quando anunciaram que eu fazia o documentário, o pessoal achou ruim. Então daí de vingança, agora eu vou fazer o documentário e um livro, já combinado com a eleitura recorde. Não gostava da ideia? Tão duas ideias. Então antes de começar, queria dar um aviso. Lembrava-se do segundo encontro de escritores brasileiros na Virginia, que será realizado de 25 a 28 de novembro e ele será também transmitido por internet para os interessados e as pessoas que quiserem vir para assistir pessoalmente também podem. Então em informações e inscrições, pelo e-mail Samora, S-A-M-O-R-A, ponto C-M-A, a roba gmail.com. Samora, ponto C-M-A, a roba gmail.com. E eu também queria renovar um pedido que eu já fiz semana passada, os que puderem pagar as suas mensalidades pelo PayPal, por favor façam, porque está cada vez mais difícil puxar dinheiro de uma conta brasileira para os Estados Unidos. Então, podemos começar passando da palavra para o Wagner. Então, está lá agora, estou muito feliz por estar aqui e essa oportunidade extraordinária de estar aqui com você há alguns dias para fazer um trabalho sobre você, estar com você de novo e depois de tanto tempo, tudo a jornada. E neste momento em que você é uma das pessoas mais influentes e mais positivamente influentes do Brasil hoje. É, positivamente eu não sei. Ah, não, certamente, certamente. Mas eu olava, eu sei, a ideia da entrevista, a ideia do filme também, a boca, é melhor se chegar mais perto, se não não ouvir, por favor. A ideia da nossa entrevista, o tema que subjacente toda ela, nós vamos passar aqui alguns dias falando sobre tanta coisa, a ideia é que a gente faça uma biografia intelectual sua, mas, assim, subjacente a toda essa série de entrevistas, vai estar essa tua esteu, acho que o primeiro e mais antigo amor que acabou te levando a todos os teus outros grandes amores, que é a inteligência. Então você tem a tua vida, me parece, ter sido dedicada ao desenvolvimento e à proteção da inteligência, como aquilo que mais redentora no ser humano. Eu queria ler aqui, entre as várias declarações de amor que você faz entre os dias, tem uma aqui nesse teu livro mais recente, que é o mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, que é bem à propósito e eu gostaria de tirar a primeira pergunta a partir desta declaração. Você diz assim, o culto da razão ou dos sentimentos, das sensações ou do instinto, da fecega, ou do pensamento crítico, entre aspas, não é se não o resíduo supersticioso que sobra no fundo da alma obscurecida quando se perde o sentido da unidade da inteligência por trás de todas as suas operações parciadas. A inteligência, com efeito, não é uma função, uma faculdade em particular, é a expressão da pessoa inteira enquanto sujeito do ato de conhecer. A inteligência não é um instrumento, um aspecto, um órgão do ser humano. Ela é o ser humano mesmo, considerado no pleno exercício daquele que nele há de mais essencialmente o mundo. Além de ser, assim, uma clareza e de uma... é assim, tão direto, tão contundente, é de uma beleza esse trecho aqui, é uma coisa, é de uma poesia, é lírico, assim, é uma coisa... é a forma lírica do pensamento, é uma coisa extraordinária. Mas o que eu queria te perguntar a partir daí é que, a quanta zanda a inteligência no mundo de seres humanos que se afastam cada dia do exercício do que nele há de mais essencialmente o mundo. Então, vamos lá. Primeiro lugar, eu não faço distinção entre inteligência e consciência. Normalmente, se usa a palavra inteligência num sentido operacional. Falei por exemplo, inteligência emocional, inteligência matemática, inteligência linguística, etc. Mas, isso aí são funções nas quais a inteligência se apoia. A inteligência num sentido de conhecimento, capacidade a apreender a verdade. É como se estivesse no centro e aí você tem esses vários raios que são instrumentos de que ela se serve. Por exemplo, a sua inteligência matemática, inteligência lógica, etc. Ela é um instrumento que pode servir para você chegar num erro completo. Você usa isso para você perceber a verdade e também para você se enganar. Então, é claro que a inteligência no seu sentido essencial não se identifica com nenhuma dessas funções, mas se identifica com a consciência, com a capacidade que você tem de conhecer o que é verdade e o que é realidade. Quando não acerta com a realidade, com a verdade, então não é inteligência, apenas uma função secundária que assumiu o lugar da inteligência. Por exemplo, o pensamento, o raciocínio lórico. Você usa o raciocínio lórico para você alcançar a verdade, também para você se enganar, é o mesmo. Você diz que aqui está usado errado, mas ainda é a mesma função que está operando. Então, essa redução da inteligência, a ideia de consciência, foi uma das primeiras coisas que acho que me ocorreu na vida. Quando era um moleque, esse momento já acontece, mas tem que contar de novo para registrar a entrevista, eu nasci e fiquei doente por 7 anos. Tinha febre o tempo todo, delirava, eu ficava doente tanto tempo que, quando melhorava um pouquinho, tentava levantar da câmbia e eu tinha esquecido como é que fazia para andar. Então, quando chegou 7 anos, eu sarei repentinamente, ninguém sabe porquê, e no dia seguinte fui para a escola. Mas eu era um bebê, eu não sabia nada, eu era o senhorito mais ingênuo do mundo, todo mundo de fazer de trouxa e reia da minha cara, eu não sabia porquê. Então, fiquei com um complexo de burrice, que era um negócio incrível. E ainda tinha o irmão, que era muito inteligente, as pessoas falavam, o professor falou, seu irmão foi um aluno brilhoso, eu cheguei em casa e falei, mãe, o professor disse que o Luiz Paulo é um cara brilhoso. Então, eu era um bocó de mola, entendeu? Era um bebê de 8 anos. E fiquei com esse complexo de que todo mundo estava entendendo tudo, só eu não estava entendendo nada. Eu tinha até uma fotografia minha daqueles que tiravam na escola, antigamente com a bandeira do Brasil no fundo, e eu estava com uma cara assim, eu falei, o que que eu estou fazendo aqui? Eu dou um covinho, eu conto para o povo, o que que é para fazer? Quem querendo de mim? Então, eu comecei a fazer esforço para entender as coisas. E passou muito tempo, a situação se inverter, chegou a ver a situação no Brasil, que só eu estava entendendo, ninguém vai estar entendendo. É uma espécie de compensação de um complexo de infância. Eu sempre me interessei por essa possibilidade de entender o que se passa. Sempre perguntar, o que você quer ser equado? Eu falei, eu quero ser o cara que está entendendo o que está acontecendo. Sempre me esforcei muito para isso. Em todas as situações sociais, familiares que eu vivia, crises familiares, problemas, etc. Eu fazia um esforço da nada para entender o que estava acontecendo, para ver se eu conseguia ajudar as pessoas a sair daquele buraco. Quando eu estava no ginásio, houve uma fusão do nosso ginásio, que era um ginásio tradicional, com uma escola nova, que só tinha cafagéstero, e misturou e ficou com a fusão dos diabos. Eu lembro que até escrevi uma análise socialógica daquele negócio, para ver se ajudava a restaurar. A diretor do colega me chamou para me reconcilhar. Eu fui um 12 anil de Tati. Então, essa coisa, já desesperadamente, entendeu o drama humano, não só coletivo, mas individual também. Eu conheço as vidas umas 5 mil pessoas. Me contaram tudo. Eu tentando entender, e às vezes chegava, realmente, entender alguma coisa, e eu podia ajudar um pouco. Então, também uma coisa que me impressionou, eu falo a famosa frase do Albert Einstein. Quer dizer que a única coisa incompreensível, e tudo seja compreensível. Então, a inteligência humana é um milagre, porque ela tem uma capacidade, nem um animal tem, que é a capacidade de objetividade. Até o filósofo espanhol Xavier Zubir, ele diz que a realidade é o correlato da inteligência humana. Só existe realidade para os seres humanos. Para os animais, só existe o que ele chama de estimulidade. Então, por exemplo, o animal sente frio o calor. Mas o ser humano sabe que o inverno é frio, mesmo que você não esteja sentindo. O bíblico é saco de licente. Então, os animais vivem no universo inteiramente subjetivo. Às vezes, grupoalmente, subjetivo, mais subjetivo. Os animais, às vezes, coexistem no mesmo espaço, e um não sabe da existência do outro. Por exemplo, um urso sabe da existência de formigas. A sócia e uma formiga picaram. Então, ele sabia que existia aquela formiga. Mas nós olhamos ali e sabemos tudo que está ali. Uma vez eu saí com o meu amigo, que era biólogo, trabalhar no estudo botantã, ele demarcou uma área de uns 40 centímetros. Ele disse, eu vou te mostrar toda a população que está aqui. Eu como a pinça e o vidro, e começou a colocar em sete, enchei o vidro. Então, ele não estava vendo nada, mas ele sabia que tudo aquilo estava ali objetivamente. Não era uma sensação que ele tinha tido, não era uma percepção dele. Era a realidade objetiva. Essas coisas me impressionaram muito. Pessoas que conseguiram descobrir alguma coisa sobre a realidade. Essa é uma capacidade absolutamente extraordinária. É a marca, sem dúvida, do divino no ser humano. É o espírito que sobrou a sobra-gira e nos enfundiu essa capacidade. No Brasil, é muito comum o pessoal depreciar a inteligência. sobretudo, pessoas de formação religiosa, às vezes de não, o que importa é a fé dos simples, etc. Ou seja, eles afam que a ignorância é uma espécie de sabedorinha infusa. É uma coisa de uma vaidade monstruosa e uma caricatura blasfema da infância evangélica. Então, depresiva a inteligência, ou em nome da fé, ou em nome do partido, em nome da coletividade, em nome de qualquer progaria. Mas no ARAGA, eles acabam precisando da inteligência mesmo. Não tem outro jeito. Então, e uma segunda coisa que eu notei mais tarde, quando comecei a estudar, como a informação impresa sobre isso, eu notei que havia, na filosofia moderna, uma tendência muito grande de depreciar a capacidade do cognitivo humano. Desde David Hume, Kant, etc. Todo mundo tentando provar que a inteligência humana não conhece a realidade. Ou conhece as formas que ela mesma criou, ou não conhece coisa nenhuma. A filosofia moderna. Então, a inteligência é uma ilusão, ela capta só a aparência fenomênica, não capta o que as coisas são mesmas, ou ela é um produto de impulso subconsciente da hereditariedade animal, todo mundo depresendo. Mas ao mesmo tempo, eu via que se desenvolviam técnicas e mais técnicas para controlar a consciência humana e deprimir-la. Por que uma pessoa não é linguística, hipnose, gêneria social, etc. Mas sem inteligência, não é nada porque tem tanto esforço para controlá-la. E isso virou essas duas linhas, a coexistência dessas duas linhas, virou um elemento característico e constante da cultura moderna. Falei, claro que aí temos um problema. O problema de Horteghc é a consciência de uma contradição. Então, aí tem um problema, nós temos que investigar isso aí e não só investigar para tentar explicar historicamente como isso foi possível, mas para nos ajudar nós mesmos a nos orientarmos no meio desta confusão, onde você tem duas linhas de mentira, você tem a mentira teórica, que depresenta a inteligência, se você tem a mentira prática que tenta destruí-la. Quer dizer, é um inimigo que você diz que não existe, mas que está fazendo tudo o possível para acabar com ele. Então, isso aí foi o que me foi chamando a atenção cada vez mais. Claro que deste problema da inteligência e da consciência, já é de parte para muitos outros problemas que estão em volta. Eu gostaria de ter escrito um livro especificamente sobre esse tema, a coexistencia da negação da inteligência e o esforço para destruí-la. Mas não deu tempo a escrever. Mas espalhei muita coisa sobre isso nas minhas águas, nos escritos, etc. Não sei se isso aí responde a sua pergunta. Não, eu vou ver alguém me suscitar a outra. Eu compro, por exemplo, neste momento, ou seja, a partir deste... a partir que se começa a pensar no mundo moderno, sobre essa... você começa a ver essa depreciação da inteligência, e que nos traz até este momento em que você... é depreciada de um lado e ela intenta destruí-la do outro. Como é que fazer? O que fazer para preservá-la? O que fazer você que é um cruzado da inteligência? Diga para nós, a gente espera um pouco, alguma esperança nesse sentido. Porque é, de fato, dramática a exposição que há, a exposição da inteligência é essas forças da negação, da destruição. Como que a gente sai desse? Bom, então eu acho que, em primeiro lugar, é tentar compreender a natureza da inteligência. O jeito que mais ajudou nisso foi o Filoso Canadense, Bernard Loner, com o seu livro Insight. É um livro para explicar para você por que você compreende o livro que você está lendo. Eu li o maravilhoso, é constitucional uma série de exercícios, ele vai mandando vários exemplos de Insight, e Insight é a mesma coisa que eu uso a palavra intuição nesse sentido. Tem gente que usa no sentido de um... o Jung diz que é uma apreensão pelo inconsciente, que é impossível, mas intuição é a percepção de uma presença, de algo que está presente. Portanto, é um conhecimento imediato, imediato quer dizer sem intermediários. Compreendo, eu estou vendo você aqui, eu não estou vendo você através de uma imaginação minha, de uma forma que eu... Não, estou pegando você diretamente. Claro que as formas da minha percepção também interferem, mas o objeto é de fora e eu capto imediatamente. Então, intuição é isso. E o Loner escreveu esse livro, e depois escreveu mais um outro, que é um comentário esse. Eu recomendo altamente isso aí. Então, o pessoal estava promovendo... o Mendo Castro Enrique estava promovendo uma tradução completa desse livro, e você chegou a sair. Mas saiu ou não saiu, você leiam o Bernard Loner, que é o livro essencial para a salvação da inteligência. E ele ali vai demonstrando como nós realmente temos a capacidade de aprender os nexos íntimos das coisas. Uma coisa que me ajudou negativamente, porque na Filosofia você precisou modelo e precisou de antemodelo. Foi um livro de lógica, que se usava muito na época, que é produzido e publicado pela Universidade de São Paulo, é do Luíli Ar, a lógica dele, ele começar a dizer como você forma os conceitos gerais. Você pega os conceitos gerais, por exemplo, semelhanças e diferenças que você foi notando entre os entes individuais. E na hora que eu lhe me deu um instalo, falei, isso é impossível. Não dá, porque se eu vou comparar as coisas, o que de um eu vou comparar com o outro. Se eu já não tiver uma noção inteira de cada um, eu não posso comparar. Por exemplo, eu pego, aqui tem um gato, o gato é maron, e aqui tem uma bola de futebol, ele também é maron. Se eu for comparar pela cor, é a mesma coisa. Então a possibilidade da comparação depende de que você não aprenda só aspectos, mas que você aprenda a forma inteira. E se você captou a forma inteira, você irá ter ali o conceito geral, como dizia o boi velho Aristóteles. Então quantos gatos você precisa ver para você saber o que é espécie gato de 1. Porque se você não pegar isso, 1 você não vai pegar na comparação com 2, com 3, com 4. Então, é que ele era um erro monstruoso que estava se propagando na filosofia, fazer quatro séculos. Claro que tem a filosofia que reagiram a isso, mas acho que nenhum ficou tão indignado com a coisa quanto eu. Eu falei, isso aqui é gravíssimo, um homem pensar assim. Porque isso aí já destrói a possibilidade do desenvolvimento da inteligência na raiz. Você vai achar que os conceitos gerais são coisas que você inventou, você criou a partir de comparações fortuitas, entre sei lá, o rabo de um gato e a forma de uma bola, a forma de um sorvete. Você que acredita nisso, ele vai ficar burro necessariamente. Então, não é só uma questão filosófica, é uma questão pedagógica também, que tem que ser corrigida imediatamente. E nós temos que restaurar a noção aristotérica fazendo-a da forma essencial. Quando você vê 1 ente de uma espécie, você capta a forma essencial, que é não só a forma da espécie, mas também a da diferença entre a espécie e aquele seu membro em particular. Você está tudo contido. Já está tudo contido nessa primeira percepção. Então, era preciso desenvolver nas pessoas este sentido. Quando você vê o que quer que você veja, a não ser que você não esteja prestando atenção mesmo, você já captou a essência do que é aquele ente dentro da sua espécie. Mas ainda você capta até mais coisa. Eu comecei a examinar isso. O que eu aprendo quando eu aprendo o objeto? O que acontece? Então, eu vi assim, estando dentro de uma rua, tem lá um cachorro deitado. O cachorro está só deitado, mas você imediatamente aprende que ele pode se levantar para te morder, ele pode rosnar, ele pode latir, ele pode não fazer nada, virar por lá de dormir. Você já tem antevisão e tudo isso. E se você não tiver, você não sabe que é um cachorro. Ou seja, você capta no ente o que eu chamo de círculo de latência, quer dizer, tudo aquilo que ele pode fazer no instante seguinte. Então, quando você vê um gato, o gato pode levantar, pode andar, pode dormir, pode mear, mas ele não pode voar. Se você não souber que ele não pode voar, você não percebeu que é um gato. Você percebeu todo o potencial de ação que está nele, e a diferença entre esse potencial de ação e de outros objetos. Se você não percebeu isso, você não sabe o que você percebeu. Então, você capta, não só a forma, mas você capta o círculo de latência. Que é o círculo de latência. É o conjunto de acidentes possíveis. Por exemplo, você sabe que o gato pode virar a cuica, mas ele não pode virar um trombone. São possibilidades que estão contidas imediatamente, você não precisa pensar para fazer isso. Você tem expectativa. Se você vê o cachorro, você sabe que ele pode te morder. Então, você tem uma reação defensiva. Mas se você vê uma torta arruga, você não tem a mesma reação. O exemplo que era dado pelo meu querido professor de estanes lava dos anos. Ele diz, a ovelha... É um exemplo que eu não tomo mais daqui. A ovelha nunca viu um lobo. A primeira vez que ela viu um, ela sabe que aquilo não presta. Então, ela não precisou ver vários lobos para criar o conceito universal de lobos. Se ela fosse fazer isso, o lobo já teria comido antes. Então, esta percepção imediata é a base de toda a inteligência humana. É uma coisa que não tem a ver com o pensamento. O pensamento é uma estrutura que nós mesmo criamos. E nós criamos pensamento quando nós não temos a intuição direta da coisa. Então, você tem que relacionar uma coisa com outra que você não está vendo. Você cria um elo mental. Você aprende a sua circunstância. O objeto e a sua... A circunstância é mais geral. O termo certo que eu inventei é o círculo de latência. O objeto, o círculo de latência e a circunstância. Na verdade, você aprende tudo isso. Tudo ao mesmo tempo. De qualquer forma, isso não pode ser precioso. A capacidade humana é incrível. Mas é justamente isso que parece estar assendido completamente. É isso que ninguém quer. Todo mundo quer provar que você é uma besta quadrada. E que acha que isso é normal. Vai continuar sendo uma besta quadrada. Então, é possível não apenas restaurar filosoficamente a noção da inteligência, da conhecimento objetivo da consciência, etc. Mas ajudar as pessoas a tomar... Não é desenvolver a consciência. Não precisa ser desenvolvida. Ela está aí. É tomar posse da sua inteligência. Simplesmente, perceber que ele tem uma inteligência que ele é capaz de conhecer a realidade. Às vezes, pela primeira vez da vida, eu nego com 450 anos eu estou entendendo alguma coisa. Então... Não deveria ver assim como uma... Não... Deve ser um exercício cotidiano, um exercício da filosofia, para qualquer um... Mais senso. Para levantar... Quando ele levanta a cedo. Ele levantou, despertou... O que eu estou fazendo aqui? O que são essas coisas? Assim, tomar... A cada momento da sua vida... Levar isso... Mas isso não existe. Ou seja, ninguém quer saber do... O essencial... O distanciamento essencial é cada vez maior. E assim, a diminuição da importância. Essa separação daquilo que você liga, na tomada. Você não saber de onde vem, de uma ligação entre uma coisa e outra. O fato é que a educação moderna ela despreza a inteligência. A educação moderna quer forjar cidadãozinhos da nova hora de avodiar. Então, quer inocular ideias, crenças, sobre tudo condutas. Hoje em dia tem naquele livro do Pascal Bernardin umaquela pedagoga, ele mostra como existem técnicas para você mudar toda a concepção do mundo, do cara, sem passar pelo pensamento dele. Só sugerindo condutas. Então, não passa pelo juízo crítico. Então, se a educação começa a servir a isso, ela está destruindo, entendendo. Se ela foi feita para isso, ela se tornou um instrumento de governo. Um instrumento de governo ou um instrumento de poder. O que é poder? Poder é fazer os outros fazerem o que você quer que eles façam. Então, a educação serve eminentemente para isso. Existe uma parte da educação que ainda tem finalidade cognitiva, que é a parte curamente técnica. Então, ele está aprendido a lidar com um computador, ele aprendeu para ser um cientista e um laboratório. Esta parte ainda funciona um pouco. Então, com base nessa, você pode encontrar exemplos de conhecimento objetivo para você transpor para outras domínias também. Mas, no geral, a educação hoje no mundo inteiro é feita para isso. É feita para moldar condutas, para o primeiro das pessoas, o conduto que o governo quer. O governo, ou mega empresas, qualquer coisa. É um elemento poderoso. Então, este é um desprezo muito grande pelas pessoas. Este é um assinte, uma resolução totalitária. A gente não pode derrubar isso no mundo inteiro, mas a gente pode fazer o possível para que as pessoas que estão ao nosso alcance tenham uma perspectiva melhor. Descubra, você é um ser humano, você não é um amioca, um tatubola, e como ser humano, é esse privilégio do conhecimento objetivo que os animais não têm. Ele não é um conhecimento total, é lógico que ele não é um conhecimento total. Por quê? Porque o universo como totalidade, ele não é objeto de experiência, ele é o quadro do qual você dá experiência. Você não pode ter acesso à totalidade e nem precisa, porque para você ter acesso à totalidade, sempre é estar fora. Então, e o que nós precisamos não é conhecer o universo como uma coisa que está fora, mas como um quadro da nossa vida. Eu dou para os alunos uma série de exercícios para eles se impregnarem deste negócio de presença do universo. Uma delas é você deitar no jardim numa noite escura, preferência e iluminação elégrica, e você olhar para cima e ver até onde vai a sua visão. E depois você sentir o peso do seu corpo na Terra, e dizer aonde está o meu corpo apoiado. É só na superfície da Terra, não, em parte da superfície tem mais Terra, e tem mais, e tem mais, e tem mais, e tem mais, a sentir a presença daquela negócio em Bar de Oceano. A Terra inteira em Bar de Oceano, e o céu acima. Os dois são ilimitados, então entramos no tema do ápir, do anáquice de Mano. Eu acho que das primeiras descobertas fundamentais da filosofia. O mundo em que nós vivemos é sempre um círculo conhecido, que boia numa superfície imensa e desconhecido. Essa é a estrutura da realidade no qual nós vivemos. Então, assim, você se acostumar com a estrutura da realidade, você se acostumar com a presença da realidade. E saber que a própria limitação do seu conhecimento não é um defeito. O seu conhecimento é limitado porque você é limitado. Por exemplo, o que me adentaria ter um conhecimento infinito se eu vou morrer? Não funciona para você usar meu nada? Então, tem que ter um conhecimento proporcional a sua forma de existência, com o tamanho que você tem, a idade que você tem, a duração da sua vida, etc. Então, esta é a objetividade humana. É como a objetividade divina, que é total e simultânea. E que para nós não serve de nada. Quer dizer, eu vou virar Deus agora? Então, para virar Deus, eu tenho que ter pensado nisso um pouco antes, porque Deus é eterno, eu nasci em 1947. Porque não me avisaram antes. Se era o que eu ser Deus, eu tinha que ter nascido antes do ano 1, né? Então, virar Deus não adianta absolutamente nada. Então, é isso aí que você pode fazer. E tem que, sobretudo, ter que avisar as pessoas. Elas não foram avisadas disso. As vezes foram educadas na base de que é uma besta quadrada e não vai conhecer nada. E que é tudo subjetivo, realidade não existe, verdade não existe. Voltando aquele menino lá, que é interessante, assim, essa tentativa de saber, de entender o que está se passando, que ferramentas você usou, você fez, você deu, o que você não fez, cara? Quando os alunos, no curso, eles perguntem o que você fazia, não tinha fazido nada, você sente o ovo. No começo é só isso, o funcionamento da sua interesse, no começo é passivo, é receber e perceber. É só isso. Aos poucos, você vai tomando consciência e você começa a andar com seus próprios pés. Não sei quanto tempo demora, varia conforme a pessoa. Os podem ficar no passivo, a vida inteira e você vai fazer mal algum. Então, primeiro, aprender a reconhecer a verdade. Você reconhece a verdade, quando ela edita e ela combina exatamente com a sua experiência. Ou seja, você percebe a verdade quando eu estou dizendo, não o que eu estou percebendo, mas o que você está percebendo. E daí, na medida que eu ouvisse, você aprende a perceber. Você ouve e diz, é mesmo. Então, isso aí é o método socrático. Socrates usava o que? O testemunho das pessoas presentes. Comigo foi assim, como você e como é que foi. Então, você tem esse testemunho que está constantemente remetendo a pessoa a sua consciência, a sua memória, a sua experiência, etc. No começo, ele faz despassivamente, só porque estou falando, mas depois começa a fazer sozinho. Isso é automático, acontece inevitavelmente, e na hora que começa a fazer sozinho ele descobre que ele tem esse poder. Eu sei fazer isso, isso funciona porque tem milhares de pessoas aqui. Alunos meus que compram que isso funcionou, os caras descobriram a sua inteligência, não é que ficaram inteligentes. Essa ideia de desenvolver a inteligência, eu não compreendo que ela seria desenvolvível. Ela simplesmente existe, e está aí, você toma a posse dela o quanto você quiser. Então, você tem que ter um poder dentro dos limites do seu sobreviver de vida. Existe uma parte, que é a primeira exercícia é a audição. Eu me inspiro um pouco da escola da antiga, falando, feito, entra, no começo ele não tem direito de falar nada, ele só ouve. Depois tem direito de fazer pergunta, depois tem direito de dar um poupete. Não que você seja formalmente assim, mas no fundo, no fundo é assim. No começo, começa a absorção passiva. Depois eu faço alguns exercícios que eu gosto muito, eu chamo de necrologia. Eu dou logo no começo do curso, e eu falo, você vai fazer de conta que você morreu e que você é o seu melhor amigo, escrevendo a sua vida. Partindo do princípio, partindo da hipótese de que você conseguiu fazer tudo que você queria de melhor na vida. Você conseguiu ser tudo que você queria. E agora você é seu amigo, morreu, flutuado, ele fez isso, fez isso. Então, é a sua biografia ideal, escrita pelo terceiro. Você vai escrever isso, e depois de um ano, você vai ler aquilo, você vai ver que a sua imagem do que você quer ser já mudou, já melhorou, está mais precisa e também está mais precisa a consciência das dificuldades, do que se para de ser quem você quer ser. Por isso que você quer ser, isso é o que você é realmente. Não é nada além disso. O resto são elementos externos, por exemplo, ele é editário, ele é social, cultural, etc. E sim, preginaram, então aí, para ajudar, ou para atrapalhar. Você pode ter, como uma vocação muito grande, uma coisa, mas essa coisa não existe na sua cultura. Você imagina o aneguil que nasceu no Alco-Singul, no Medatribu-Dimble e tem uma vocação para ser aviador. Entendeu? Ferrou, né? Então, às vezes você não tem um ensino apropriado, você não tem um ambiente apropriado. Para você crescer sozinho, é muito difícil. Todo mundo seria algum, algum estímulo. Se você não tem um estímulo pessoal, você tem que buscar um livro, vai ter que se alimentar daquilo que você precisa para você ser o que você quer ser. Então, este que você quer ser é o único que você pode ser realmente. O resto é tudo, como se fosse roupas que não disservem. Às vezes acontece essa tragédia, se dá certo, uma coisa errada. Então, eu estou me dizendo, o Paulo Maluf foi empresário. E ele deu certo na política. Deu certo no errado. Então, daí depois, após 900 processos, você disse que se você ficasse lá no seu campo e ia no seu dinheiro, você não teria processo nenhum. Mas tem que ser político, se quer os governadores, olha o que aconteceu. Então, é exemplo de falsa vocação. Mas, em geral, quem vai por lado errado, dá errado mesmo. Então, desenvolver no indivíduo esse centro da vocação, não como uma coisa que ele foi chamado a fazer, uma missão de Vinda. Deus te chamou para que... Mas como aquilo que você já é realmente, você é apenas uma semente daqui. Mas olha, semente de abóbora não é semente de pimentão. Se o negue é abóbora, não vai ser pimentão. Ele pode fingir que é, mas não vai ser. Então, você aos poucos vai descobrindo que é, a sua verdadeira estrutura interior, o que você realmente quer ser. E esse que você realmente quer ser é o que você é, de maneira realizada ou falhada. Então, essa ideia da vocação, eu não gosto desse tempo, é chamado. Chamado de Vinda, fala, mas você mesmo que inventou chamado de Vinda, você está fazendo o que você quer, e depois diz, não, foi Deus que me chamou. Foi Deus que me chamou a pinóia, você que chegou lá e disse, oh, Deus me usa para alguma coisa, pelo amor de Deus. Ele não foi Deus que me chamou, você que te ofereceu, porra, na melhor das hipóteses. Você transforma em um chamado divino, é muita vaidade. Você diz, essa é a missão, depois que eu fiz, foi minha missão. É, o problema é a ideia do Vinda. Se tornares que você é, sem dúvida, eles são fundamentais. A única coisa que você pode ser é a única que você tem que ser. Você tem que ser. E você ver, tem entre os elementos que se oponha a isso. Existe a ideia, a crença pública das coisas que dão certo e coisas que não dão certo. Ah, não faça isso porque não dá dinheiro. Como é que você vai saber? É isso. E eu acho que você só consegue ganhar o dinheiro, como sabe, a mesma subsistência quando você está encaixado na realidade das coisas. Ele está com o pé no chão. E para isso você tem que ser você mesmo. Talvez até de pagar um dinheirinho quando você ser aquilo durante a semana, mas depois de dar um pé na bunda, você está pelas caras? Não funciona. Não funciona, isso é falso saber do jeito. É, tem uma questão que se você for profo, que a consciência não pode ser constante. É sempre para o fundamento. Acho que isso entra em instadato. É, essa é uma coisa característica do ser humano que a nossa consciência não é constante. Ela é interrompida, por exemplo, você dorme, você esquece, etc. E no começo você fica irritado com isso. Depois você percebe que isso tem um elemento fundamental. Porque você tem o lado do conhecer que é esse no qual você está pensando agora, e você tem o lado do ser, o lado da existência. Que é que você além de conhecer algo, você também é um interreal que é inclusive conhecido pelos outros. Então, por exemplo, quando você dorme, você sai da esfera da consciência e você entra na esfera da existência. É como se você mergulhar, se afundasse na existência. Aquele mesmo universo que eu falei no primeiro exercício, é nesse que você está agora. Você é um componente do universo. E você, nessa fase, da inconsciência, da impregnação na existência, você adquire um peso, uma existência, que é uma coisa que os filósofos esquecem. Por isso, se você ler a obra inteira do Kant, Kant passou a vida examinando o conhecer. E ele nunca se lembrou de que ele também é um objeto de conhecimento. Ele só se examina como o sujeito do conhecimento, não como objeto conhecido. Então, é por isso que ele chega a conclusão de que nós não conhecemos as coisas em si mesmo, a sua aparência fenomênica. E ele diz, agora está o Kant escrevendo e falando para mim. Quem está falando? Kant é a aparência fenomênica dele. Basta ver ele examinar, inverter. Então, não vou mais me examinar como sujeito. Foi uma grande tradição inaugurada pelo D. R. E. Descartes, até Kant, todo mundo só examina o ser humano como sujeito cognicente, nunca como objeto conhecido. Você nunca foi visto, nunca ninguém te viu, não? Você viveu no mundo vazio, só tinha um consciência olhando no mundo. Descartes, quando ele faz um negócio do penso logo existo, ele está supondo isso. Ele é apenas um olho, ele é apenas um sujeito do conhecimento. Eu digo que você não mora em lugar nenhum, ninguém te viu, quer dizer, você nunca foi conhecido. Então, é só você examinar pelo lado do conhecimento e do ser conhecido. E o seu universo de conhecimento começa adquirir a densidade do existente da coisa real. Mas para isso você tem que ser real. E você tem que ter essa sensação, esse conhecimento, esse sentimento, da sua realidade. Por exemplo, isso é uma coisa que está ausente na cultura brasileira, a consciência dos efeitos que as suas ações desencadeiam sobre os outros. A pessoa não tem. Eu vou te dar um exemplo. Não estou falando mal ninguém. A pessoa vem aqui para assistir uma aula, tira tudo no lugar e vai embora. Se você fez isso, alguém vai ter que arrumar. Você quer que a gente arrumam para você? Você quer que a gente arrumam para você? Ah não, não tinha pensado nisso. É um exemplo. Semanaumente repetido. Não estou reclamando. Isso a gente arruma com todo prazer, não há problema algum. Mas, veram nem nesse aspecto físico imediato, as pessoas realmente têm a consciência do que elas estão mudando no mundo intorno. É isso que a gente sabe. Por quê? Só se vêem como sujeitos cognoscentes, nunca como objeto conhecido. Tem aquele vídeo do Fankar para a felicidade na ocitalia? Sim, a felicidade não se compra. O sujeito é o que a gente fica sabendo o que ele fez. Então, o que a gente faz faz de bom, faz de mal. E a gente sempre tem que examinar isso. Por quê? Porque a base da moral dos bons costumes é você amar os seus irombos. Amar o próximo como... Vira, como é que eu vou amar o próximo com o homem mesmo? Se eu nem sei o que eu estou fazendo para cima dele. Eu nem sei o resultado das minhas ações em cima dele. Se eu posso estar pisando nele, nem percebo. Então, se você não consegue amar nem cognitivamente, como é que vai amar o ponto das ações? Como um sujeito cognoscente? Como uma consciência que está te vendo, que te conhece? Nem isso consegue. Então, você não tem nenhum amor teórico. Quanto mais como é que vai ter um amor real na prática? É impossível. Então, isso é também para mostrar para as pessoas que os ensinamentos religiosos que você recebe não bastam para isso. Os ensinamentos religiosos são sempre genéricos. Os dez mandamentos são os mesmos para todo mundo. Agora, entre, você lê os dez mandamentos e você saber qual é a sua situação real indivíduo, existe um mundo no tempo. Então, você sai repetindo frases de bíblia e geralmente é para tampar o rondo da sua consciência. Quer dizer, você vai, o que você não está sabendo você não tem consciência, você mete lá a frase da bíblia e fica achando que você é o seu doutor, é um santo. É quando na verdade é um mesmo idiota e está fazendo muito mal para todo mundo. Então, tomar consciência desse mesmo objeto conhecido é tão fundamental quanto você conheceu o seu processo cognitivo. É isso. Eu não vou ver um pouco nesse sentido. O quanto, eu acho que em algum momento você disse que o mundo virtual é o mundo real. O mundo, no mundo virtual está realidade. Na virtualidade está o real. É o conceito do círculo de Latência. Ah, tá. Isso, exatamente. Quer dizer, aquilo que pode acontecer faz parte desse outro mundo. Porque o mundo não é uma coleção de objetos estáticos não é um museu, as coisas estão acontecendo o tempo todo. Então, cada situação que você vê, ela tem um potencial de desenvolvimento. Vários potenciais de desenvolvimento. Algo disso você percebe. Às vezes não percebe tudo, mas alguma coisa você percebe. Esse ditor negócio, por exemplo, o gato pode mear, mas ele não pode latir. Você espera que ele mea, mas não espera que se ele sair latindo, você vai levar um susto, se relação. Então, em tudo que a gente vê, existe uma expectativa. Ou seja, a virtualidade pertence também ao campo do real. A virtualidade pertence à realidade. Ela está ali. A extensão do campo do real. Claro, claro. Que não é criado pela nossa mente. Isso é importante. Não são conjeturas que você faz. A conjetura, você pode fazer também, mas para fazer a conjetura, você já tem que ter percebido algo do circo de latência. Ou você não consegue. Você já tem que ter tido uma percepção do real. Do real, claro. E nesse sentido a internet, as redes sociais como ferramenta para essa defesa e desenvolvimento da inteligência qual a importância dela, qual qual é a qual é o risco também? A internet, como qualquer instrumento ela foi feita para você fazer através dela, algo que sim ela você não consegue fazer. Pois é, as pessoas estão falando, os computadores vão ficar mais inteligentes com os seus humanos mais, mas eles foram feito para isso. Se você passou uma besta quadrada como eu, não precisa um computador, basta eu. Então, por exemplo, certos cálculos que eu não consigo fazer, o computador consegue. Quando eu primeiro sei que montou o cavalo, montou o cavalo porque o cavalo é mais veloz do que ele. Você vai andar para trás no seu cavalo. Quando você inventou um martelo, bom, é porque mais fácil você pregar um prego assim do que você empurrar com o dedo. Mas, também todo instrumento, quando serve com a coisa, ele também serve para coisa contrária. O martelo pode martelar o prego ou martelar o seu dedo. O cavalo pode ajudar você a ir longe e ele pode derrubar. Eu descobri isso caindo do cavalo. O cavalo foi eu que fiquei. O que eu usou de todidade. Agora, o círculo de latência, essa virtualidade não foi excepcionalmente expandida por isso daí, ou seja, a sua capacidade de perceber as possibilidades. Sim, mas ele tem que ser complementado pela imaginação. E esse que é o problema. O que a internet faz do computador e o que a internet faz de modo geral, é oferecer mais informações. Porém, por trás dessas informações existem seres humanos reais, existem ações reais. Há milhões de sujeitos vivos, conscientes e etc. que estão se iminecendo ali. E, pelo próprio fato de internet facilitar o acesso a isso, ela também te induza a ter uma imagem maioramente esquemática desses agentes. Então, você só conhece o neguinho para o outro, uma internet. Isso acontece comigo. Eu sou mal vítima disso. Eu ponho um post na internet, cinco linhas, o neguinho é aquilo, e ele acredita que aquilo que está naquelas cinco linhas é tudo que eu sei a respeito. E ele começa a discutir aqui naqueles tempos. Às vezes, são coisas que eu já analisei, já escrevi 20 mil par na respeito, mas o neguinho não sabe, ele pensa que é só aquilo. Então, falta a imaginação. Você, pelo jeito do sujeito escrever, você tem que saber, você tem que perceber se ele sabe mais do que aquilo que não está dito ali. Ou se tem os buracos, você tem ou não tem buraco? Claro, você tem que preencher os buracos. Então, isso aí, mas a internet facilita, você ter uma imagem esquemática e, na verdade, inhumano. Tem esse problema. Então, ela é muito boa se você tiver a imaginação para completar. Se não tiver, ela vai te escravizar, uma visão totalmente fictícia que foi você mesmo que criou. Mas ela não te leva a buscar formas. Ela não te leva a não é um pouco o acicato da imaginação, ir atrás de saber quem é. Sim e não. Ela funciona dos dois jeitos. Ela estimula a sua imaginação e ela paralisa o mundo. Tudo depende de você. Então, confiar no instrumento é a pior coisa que você pode fazer. Porque quem vai fazer a ação é você e não o instrumento. Que instrumento pode até ajudar e pode até atrapalhar. Tudo depende de nós. Quer dizer, é um instrumento que não tem a ferramenta nenhum. O problema dele é o mesmo problema nosso. Nós temos milhões de instrumentos e sim vai ter que botar em ação os instrumentos a você mesmo. Então, essa consciência de si, como o cognoscente e a gente, este é a base de toda realidade. O investimento não é na ferramenta. Não é na ferramenta, jamais. Você vê a que coisa. Eu estava lendo o livro do Hippolytem, original da França com a Pipporã. Eu não lembro que hoje nós sabemos que tem erros históricos, etc, etc, como todo livro. Os livros históricos se desatualizam muito rapidamente porque você descobre mais documentos. Mas lendo aquilo, o número de documentos que a Gendeghine disse é menor. Hoje com computadores, os caras não conseguem ler tudo isso. E naquela época que o Sr. Itho fazia, chegava aquela carroça cheia de papel, e ele tinha que ler tudo aquilo. Quando você vê esse historiador italiano, Chesar Cantu, escreveu uma história universal na cadeia sem ter um livro para consultar. Você vê os dois livros iniciais do Lula Wiggen. A percepção visual da profundidade e de um outro. Ele escreveu aquilo num campo de prisioneiros na Alemanha, durante a Primeira Guerra, sem ter também um livro para consultar. Deus, o caras conseguiu fazer isso. Hoje não consegue, porque você sabe que você não é o Hikipet. Você tem acesso a mais informação e o aumento de informação, tanto ajuda, quanto atrapalha. Tudo ajuda e atrapalha. Mulher ajuda e atrapalha, você não percebeu ainda? A pessoa pode ter tido alguma percepção profunda. E nós me ajudamos a atrapalhar, mas é assim. Tem uma questão que é o seu interesse por romance e formação. Você está citando o romance e formação, ou eu ou a magia. Você vê no cinema, inclusive, o filme, o Suenzo dos Nossens, três caráteres também. Inclusive, a imagem da Bóbulet é bem a mariposa. A mariposa é que vai se tornar, aquele ser. Então, esse interesse vem de essa característica, não é só o filosofo. Ele está querendo que os outros filosóficos juntos. Então, esse romance e formação tem essa característica, não é? Tem um instrumental para a pessoa se formar assim mesmo. Sim, sim, sim. Isso entrou na minha vida por que? Foi uma feliz coincidência de que ninguém me educou. Eu, quando eu estive 14 anos, ninguém me mandava vir. Ninguém me dizia o que fazer. Eu não tinha uma autoridade acima da minha cabeça. Nenhum zero. Eu estava sozinho no mundo. Minha mãe não mandava nada, mesmo porque minha mãe parecia, aos 40 anos ela parecia até 14. A gente tinha no cinema o porteiro do filho do homem para ela. Então, eu amava minha mãe, adorava minha mãe, mas ela não mandava nada de mim. Então, eu falei, bom, agora, o que eu faço? Eu, primeiro lugar, eu não tenho uma família na qual posso lançar as culpas pelos meus ados. Todo mundo, na época, a moda era falar mal do pai da mãe, não sei nada contra eles. Não mandava de mim o fato que eu quiser. Então, se colocou para mim esse problema de quem eu quero ser, quando crescer, como que eu vou me auto-educar? Então, a primeira coisa que você tem que fazer é você tem que adquirir um senso da sua continuidade biográfica. Que sem esse modelo do necrológio você não consegue ter. Então, você tem que saber para onde você está indo, para você saber se você se desviou ou não, se você está indo rápido ou devagar, se você perdeu o caminho. Agora, se você não está indo para a parte alguma, você pode perder o caminho e o vencer, nem percebe. Então, você tem que ter alguma ideia desse personagem ideal que você quer ser e que é o único que você pode ser. E você perguntar como foi sua vida e como minha vida foi perfeita, porque eu estou fazendo exatamente o que eu planejei fazer aos 14, 15 anos. Tem um cara que tem uma frase da Alfredo Vinhy, a grande vida é um sonho de infância realizada na idade madura. Então, a minha frase é a de vida, porque acertei 100%, não acertei quantitativamente, porque eu não estou fazendo tudo o que eu queria fazer, mas tudo o que eu estou fazendo é o que eu queria fazer. Você comprou a sua lenda pessoal. Não vou dizer isso por essa, eu não estou falando com a sua lenda pessoal, porque isso não é lenda, isso é a sua prazer realidade, é um game que você tem, mas se quiser chamar de lenda pessoal, também é bonito. Esse problema da autoeducação vem junto com o problema da continuidade biográfica. Então você tem que continuamente recordar o trajeto percorrido, ver onde você está, se você está se aproximando da sua meta, se está se afastando dela, se você esqueceu, mas ao longo do tempo eu descobri, fiquei aterrorizado quando descobri isso, eu descobri que as pessoas perdiam o rumo da vida dela e nem percebiu. Ele estava querendo fazer uma coisa, bater um vinho, tem que parar lá e vir lá em meu cunhé e nem percebiu. Eu falei, então esse sujeito não tem domínio nenhum sobre a sua vida coitada, o que eu posso fazer para ajudar? Isso é uma tragédia. É uma tragédia, não é isso? Eu vi isso, foi um pessoal que entra nas seitas esquisitas, tipo, chegando no mundo, qualquer coisa assim, faz dois exercícios psicológicos e a vida dele muda completamente, ele se esquece das pessoas que ele gostava, ele esquece, passa a gostar de outro que ele nunca viu, assim, do dia para a noite, então o poder da inteligência da consciência humana existe, mas ele é um poder que ele só existe se você mantiver na existência, se deixar no piloto automático e vai embora, não pode ser automático. Você é o responsável, você é o criador da sua vida, em seu constância, que você não escolheu o negócio de dar e acessei, eu sou ele, me circunstância, é bom, eu sei quem eu quero ser, eu sei quem eu sou, mas a circunstância é uma escolha, ela vem pronta e piora eu nem a conheço inteira, ela é complexa. Nas circunstâncias existem elementos que estão em você fisicamente, a sua hereditariedade para você não escolheu, né, tem um negócio do zonde, né, do do... na sua hereditariedade ele descobri tudo isso antes de os pessoal ter quebrado o fórdico genético, ele mostra que é um gênio, fórdico humano. Vocês estão desde você, os seus antepassados continuam lá, exigindo que você repita a vida deles, e você não sabe, você não conhece, então é um monte de sombras que estão manipulando você, você vai descobrindo essas tendências, às vezes com um verde susto, você se percebe fazendo coisa que você não queria fazer, que não estava na sua intenção, que são contrárias aos seus valores, mas é uma força que está te impurando para aquilo ali, um vício, né, o nego está indo bem, ele começa a beber, então algo antepassado, bebou, está lá, ele não queria fazer isso, mas ele está fazendo, né, e isso o desvia de ser ele mesmo, ele está passando a ser, vamos dizer, uma subpersonálida da área, e foi termitida ele no código genético, que ele não quer de maneira alguma. Então, todos esses elementos antacônicos, você tem que aprender a lidar com eles, porque eles não podem ser destruídos, só podem ser administrados, de alguma maneira, então daí a imagem que o zonde fazia, do homopontífix, o homem, criador de pontas, construtor de pontas, ele faz pontas entre os impulsos antagônicos que existem dentro da alma dele, e vai tirando uma resultante para poder continuar, quer dizer, em uma linha reta feita de oscilações, vai para o lado do outro, como andar de bicicleta, você anda de bicicleta assim, paradinha, ele arreta, você vai para o lado do outro, você continua, acaba acertando de algum outro. Então, isso tudo, é o drama da auto-educação, da auto-construção e da biografia, por isso daí a importância desse gênero extraordinário, que é o Bílgum Româncio de Educação, como o Filipe de Meister, o Româncio do Ramon Reis, Demianci, etc. Tem muitos, muitos, o Farupe do Tom Calada, o Bílgum Româncio, e não é uma mau româncio, cheio de demografia idiota, mas estraga o livro, mas é um Bílgum Românio no Filipe das Conferências. No tempo e o vento do ergo veríssimo, tem vários Bílgum Românio ali, no meio, personalidade que se desenvolve ao longo do tempo, etc. Então, você lê muito o romance desse tipo, é bom para ajudar você a adquirir a consciência biográfica. Da onde eu vim, para onde eu estou a ter produzido e onde eu estou agora, qual vai ser o passo seguinte. Então, isso é outro elemento que na cultura de generalizante, eu só não falo nisso, na educação eu nem se falo, porque quem você quer ser, eu não falei assim, você quer ser o Renanjaninho Ribeiro? É isso que alguém quer ser, acho que nem o Renanjaninho Ribeiro quer ser isso. Ele serve como um ante-exemplo, esse número de personagens absolutamente falsos, fictícios que nós temos, esse fenômeno que eu assino a lei do, é o Psitacismo Emocional. O Renanjaninho fala e você tem aqui a palavra, ali você tem o significado adicionalizado da palavra e uma emoção associada à palavra. O objeto ao qual você refere, quer dizer, o referente, como vocês dizem, o linguiço, que não existe. A coisa não existe, só existe a palavra e a emoção adicionalizada. Tem pessoas que tudo que elas falem é assim, quando você vai tentar ver, mas de que coisa, fato, eles estão falando que não tem, essas são mesmo, examinei lá o discurso do general, eles se forçaram às vezes para garantir a estabilidade, bom, a estabilidade é uma qualidade, não é uma substância, a estabilidade é estabilidade de alguma coisa, de qual coisa você está garantindo, a estabilidade da ordem, bom, mas pera aí, em março e setembro nós viramos duas ordens em confronto, você tem a ordem natural e constitucional, que é do povo que é o poder instituinte contra o poder instituinte, e você tem a outra ordem que é o poder instituído com a apoio de 1% da população mandando os 99. Qual dessas duas ordens você vai manter a estabilidade? Eu acho que eu não tinha nem pensado nisso, então falou do adjetivo, acredita que está falando de um substantivo. Deixa isso ser uma patologia. Claro, a patologia da linguagem é terrível, e no Brasil virou endêmico, todo mundo fala assim e as pessoas se convencem, então você tem que aplicar o método do Carl Krauss, você examinar o discurso dos ordens públicos, porque neles se revela o estado de coisa na sociedade. Quando você vai ver que todo mundo está no citasismo emocional, então as seguintes estão todos loucos, nada do que eles dizem se refere à realidade, tudo que eles dizem fazer eles vão fazer outra coisa sem nem perceber, e no fim você chega na igualda do Lula, não sabemos qual é o tipo de socialismo que queremos, ou a Dilma, não sabemos qual é a meta mas vamos duplicá-lo. Então é um caso extremo de patologia linguística, mas que expressa no fundo a Dilma e o Lula, não fala diferente do resto da sociedade, se fosse só eles tudo bem, mas todo mundo está falando assim. Tanto que a aceitação desse tipo de discurso como algo lógico, ou seja, é isso. É isso, é isso. Quando eu vi a Dilma e o Lula, eu falei assim, não me impressiono, mas quando eu vi no General a vida boa, esse que é um homem inteligente, ele aprendeu com eles, entendeu, quer fazer uma coisa boa, mas ele não pode fazer porque a linguagem dele está viciada. Aí nós entramos no outro, a questão também muito importante, é a questão do Brasil dentro de nós, como lidar na vida intelectual com o Brasil, você fala que o curso é feito especialmente para os alunos brasileiros, não é um curso universal, mas para aqueles. Então o processo, o mesmo processo de se libertar do Brasil. Bom, você tem que se libertar do Brasil para você ajudá-lo, é um lintimento, é isso. Mas enquanto você está sentindo o problema, o problema está alcançando você, então você está apanhando, você está no passivo e você não pode fazer nada. Então primeiro você tem que anestesiar, se livrar do problema e dizer, o problema não é mais meu, é daquelas pessoas então eu vou ajudar. Você defrou de ser um paciente, você vai ser um médio. Enquanto você está sofrendo o problema, você não vai ajudar ninguém. Então você tem que tomar distância mentalmente e, se necessário, fisicamente. Porque mesmo eu tomei distância intelectual durante 40 anos, chegou moro e falei agora não é isso, não basta mais. Eu fui ter uma certa distância para eu ficar sossegado e poder examinar o problema seriamente, senão você que nem é um médio, que vai lá tratar de tuberculoso, pega tuberculoso também. Daí não adianta. Então você tem que... E foi quando efetivamente você... Foi que eu comecei a agir, antes eu não agia, eu só falava, meditava, então uma ação efetiva eu comecei a agir. Para isso a pessoa tomar distância. Não foi um problema de risco de vida, queria me matar, não, queria me matar que isere do ar de 20 anos, não estava nem aí. Eu tenho um dia que eu cheguei lá a faculdade da Cidade da Aula, a faculdade acercada pela polícia, depois de que fui, que fui, que fui. Não, os caras tramaram atentado contra você, publicaram aí e tal. Eu nem sabia. Não foi nada disso, não foi um exílio trofilático por acender. Deus estava aqui nem um armédio, não é mesmo? Eu ouvi interna China e o telefone falou pra mim, eu disse, tu sai daqui, tu sai daqui, senão eu vou matar o chinês. Eu disse, qual o chinês? Qual que é um? Eu estava assim, eu ia matar um brasileiro. Qual brasileiro? Qual que é um? Parece o Caminho, né? O Sol, eu vou matar qualquer um. Sim? Não sei se respondi a sua pergunta. E agora, ainda, o que fazer assim? Quem não pode, porque eu acho que é o caso de muitos brasileiros paralisados pelo fato de que eles têm que se afastar fisicamente também para poder ser alguma coisa. Mas há uma impossibilidade assim, né? Se for preciso se afastar fisicamente, não exitem e faze-lo, que apesar de toda a dificuldade. Quando eu disse para o pessoal que veio para o estado de Rio, todo mundo achou que eu estava louco. Ah, você aí com família, etc., etc. Então, nós estamos aqui, está tudo funcionando bem, graças a Deus. Antes disso eu tinha feito outras tentativas, sei dizer, eu perdi a próxima, eu ia para França, o Alain Perfit, que tinha sido o ministro da justiça do Degôlo, tinha me prometido emprego no Le Figue Roup. E daí eu vou para França falar com o Perfit. Aquela semana o Perfit morreu. Hahaha, sacanagem. Não deve ter uns 80 milhões de caras querendo sair. Bom, eu também levei muito tempo para sair, né? E já comecei a pensar nisso, já tinha 50 anos de idade, então a pressa não é tanta assim. Mas, você tem, vão dizer, é que tentar um isolamento mental, primeiro lugar. Isolamento não quer dizer você não ter contato. Quer dizer você aprender a ver este sofrimento não como seu. Diz, olha, eu estou sofrendo, mas tem gente aí, vai estar sofrendo muito mais. E eu não quero ser um doente, eu quero ser um médico, eu quero já ajudar as pessoas, eu quero ter amor aos meus irmãos e ajudar eles. Levanta, com isso aí você já venceu a briga. Só com a disposição de ajudar em vez de sofrer. Então sei lá, por exemplo, você está lá, seu primo doente, seu tio doente e você chorando. Para de chorar vai ajudar o cara. É assim. E o chamado de solidariedade do câncer, tem muito disso, assim, ah não, ah, eu quero tomar o que eu quero, se você vai lá e reafirma. Reafirma, que é? Não, está tudo bom. Eu tinha uma conhecida que ela chegava assim, era uma época em que todo mundo fazia psicoterapia, era moda, pelo louco, não sei, 10 mil psicoterapia. E ela chegava para a gente perguntar assim, você está bem, fala, porra, não tem o melhor que eu sei mais. Perfeito, exata minha expressão, essa é a minha, essa é a minha, né? E esperando que você diga que está mal. Estou mal, é, é, é, é que nem lá em Guap, pelo meu próprio, é só, como vai, ah, tem o sofrido, tem o sofrido. Então, o, o Lavo tem um, o que acontece hoje, assim, que eu percebo de acompanhá-lo nas suas emúmeras, vídeos de ensino, e muito mais, é que você tem uma capacidade de entender, isolada, eu sei, eu não sei, assim, a gente olha e fala assim, esse é o único cara que está entendendo, ultimamente, tudo. Esse é o cara que está entendendo. Eu treinei por isso a minha vida inteira? Então, aí, lá, você falou, lá atrás, lá até, quando você era menino e de repente você percebeu que você estava entendendo o que ninguém mais estava entendendo. Quando você chegou nesse momento, você foi assim, com, com, com o problema de, de não ser brilhoso, né? Quando você se deu conta de que você estava entendendo algo, que ninguém estava entendendo, como você julgou esse entendimento? Bom, a primeira, primeira coisa é despertar o amor ao próximo, um desejo intenso de socorrer, de ajudar. Mas, Igor, você não desconfiou em nenhum momento da, daquele entendimento único? Não, quando eu entendia alguma coisa, eu entendia imediatamente que isso não era entender tudo o mais, falei, entendia uma coisa, posso depois entender outra. Eu me lembro, por exemplo, quando eu estava no genório, o genório estava com uma decadência de que a sala tinha lá um teatro caindo dos pedaços, você ia ter de aranha, e apareceu um rapaz querendo montar um grupo de teatro, era um treino muito talentoso, e ele chegou com a mim e todo desarvorado, eu falei, pô, quero fazer um grupo de teatro e me ajuda, eu falei, vejo comigo. Daí eu fui lá pedir licença, a diretoria percorreu em todas as salas, dando um esporro geral em todo mundo, falou, o teatro está caindo dos pedaços, ainda não vou fazer nada, bom, devagar bom, no fim do dia tem 80 voluntários. Então, eu tinha percebido o que era a crise social ali naquele meio, a fusão de dois, de dois grupos completamente heterogênios, a desorientação que o professor estava, eu percebi tudo isso, mas não quer dizer que eu tivesse entendido o mundo, eu só tinha entendido aquilo, falei, bom, se eu entendi isso, então, algo eu posso fazer para ajudar a pessoa. Agora, se você me entende, então a sua ajuda é totalmente despropositada, é palpite, então eu falei, o que você precisa ter é a visão clara da coisa. Mas nesse momento que você percebe assim, você entende algo que ninguém mais está entendendo, você entendeu. Você não desconfiou, porque você, poxa, mas como é que eu estou, eu posso estar entendendo, eu vou mundo inteiro, não estar entendendo, você... No começo você fica terrorizado, essa é a verdade, mas essa experiência eu fui ter muito mais tarde, eu acho que eu já tenho quase 40 anos. Quando eu comecei a perceber certas coisas, porque literalmente ninguém estava percebendo, ele falou, não, eu percebi, tenho certeza, tenho a prova, tenho documento, entendi tudo, não é uma loucura, não é uma teoria de conspiração, nada, e ninguém é acreditável. Não é igual do Ford São Paulo, por exemplo, que não foi a primeira, a opiniência desse ano. É, mas foi mais acente, né, mas foi uma delas. Mas foi uma delas. Eu falei, bom, eu estou vendo a coisa, estou vendo claro, se o mundo inteiro disser que não é, vai continuar sendo do mesmo jeito, não adenta nada, eles tem mares. Se você diz que 2 mais 2 é 4, todo mundo diz que é 5, eu falo, bom, pode o universo inteiro dizer, mas não vai, isso não vai mudar nada. Então é do seu interesse você perceber que são 4, não é do meu, porque eu já percebi, né, então vou continuar explicando e avisando, avisando até que você acorde, mas no começo você fica com medo, quando você é muito jovem você fica com medo, depois, você não liga mais. Depois eu descobri uma coisa extraordinária, que saber é saber algo que os outros não sabem, é isso, então é o destino, é que você é alguém que tem que saber primeiro, o que se descobriu ao mesmo tempo e isso não acontece. Eu dou esse exemplo, você dá uma aula, é possível um aluno entender sem que o resto da classe entenda? Claro que é possível. Isso. Agora. O contrário, quer dizer você dar uma aula que todo mundo entende sem que ninguém individualmente entenda, é possível. A classe entendeu, mas nenhum dos alunos entendeu nada. Isso não é possível. Então, os cérebros funcionam independentemente, um entende, outro não entende, e isso é da natureza das coisas. Todas as descobertas que foram feitas foram feitas no meio de pessoas que não fizeram. É o que eu disse, o Teorel Pitagas. Ele descobriu, ninguém mais sabia daqui, é normal isso aí. Uma tribo de macacos, acontece isso, eu li no Pão Radlórias, um macaco, por exemplo, descobre um lugar que não tem mais bananco. Então ele vai lá e forma as bananas. Quando ele conta com os outros, os outros não acreditam, esse recuso é lá. Depois vai um, vai dois, vai três, não está cheio de banana lá. Até tem de macaco assim como é que entre nós não vai ser. Então não tem problema ficar sozinho, ficar sozinho é o nosso distinto, se nascer sozinho vai morrer sozinho, é o negócio de acostumar com isso. Quer dizer, essa ilusão, você está ligado às outras pessoas, para cento, está em um casamento, você está ligado àquela pessoa, enquanto você quiser, enquanto você fizer uma forcinha para isso, se você quiser esquecer, se esquece em 10 minutos. Olha quando eu era jovem, fiz uma grande sacanagem, eu prometi casar com a mocinha, era uma neguinha linda, neguinha mais linda do lugar, mas eu prometi e depois esqueci, fui embora casar com outra, tempos depois eu voltei no Dorma da Filiicarta, eu li aqui e falei, mas eu sou um filha, estou aqui, estou aqui. Como é que faz um treco desse? Eu fiz sem nenhuma intenção, eu fiz por inconsciência da continuidade do lugar, isso me chamou atenção para esse negócio, as coisas que você fez sem saber, por levidade, por irresponsabilidade. Você sabe que a verdade é um curto ato de quadrado. É, é, é, é, é, é o que está descadendo, consequência, mas você nem percebe, você passa em cima dos outros e não trator. Então é preciso sempre rever, o Dormir, quer dizer, crescer e não reesaminar o seu trajeto e quando dá tarde, é maneiro. E ele enlouqueceu, cresceu e não lê no Dormir, grande psicólogo clínico que eu conheci em São Paulo, era um gênio da psicologia clínica, ele curava qualquer coisa, mandava a cara lá, você estava andando em quatro, três meses todo e ele estava bom. E o Dormir dizia isso, você crescer e você não rever o seu trajeto e quando dá tarde, é maneiro. Dormir é uma neurosa, neurosa é uma mentira esquecida na qual você ainda acredita. Mas que coisa é do senhor não é genial? Porque é exatamente isso. Você não lembra dela, mas ainda está agindo de acordo com ela. Então isso aí, são todos cortes na sua consciência biográfica, que transforma a sua vida num apalhaçado e numa impotência, que acaba num podendo agir, mesmo que você tenha poder nominal. Então você pegar a Dilma, Dilma não tem poder nominal, só que ela não tem contêndulo de consciência, ela não tem domínio dela mesmo, como é que vai ter domínio de alguma coisa? Ela pode gritar, esbrotejar, mas não vai mandar nada. O Sr. Hitler na última semana de vida, ele estava esbrotejando, por não mando nada nessa porcaria, por como não manda, só você manda, só que ele não está percebendo a continuidade. E essa responsabilidade que eu vou servir, você tem que estar atento o tempo inteiro a essa, né? Atento, mas sabendo também ser desatento, sabendo fazer, apagar a sua consciência, e como disse, é como você se deitar no colo de Deus. O filósofo Alain, é meu chate, ele tinha essa frase maravilhosa, ninguém conseguiria dormir se não acreditasse que todos os problemas poderiam ficar seguidos. Então assim, agarra, eu vou esquecer tudo, né? Eu vou deixar a administração do universo por conta de Deus, eu não apito nada. O universo foi esperar as minhas decisões, ele está lascado, e eu vou dormir. Uma maior inocência, e Deus é cuidar de tudo, eu não preciso pensar em nada. Então, você sai da esfera da consciência e você entra na existência. Entendeu? E pouco quando você volta para a consciência, você se lembra dessa parte existente, que não tem consciência, mas existe, está ali, e que ela também espera para ser conhecida aos poucos, né? Tudo tem que ser aos poucos, sem exagerar, sem fazer teatro. Tem que ter essa profunda ideia, e aí entra outro tema fundamental, tema da sinceridade, da confissão. Então, a gente facilmente pode se enganar, eventar uma historinha, adornar a nossa vida, e dizer, bom, mas quando você compara esse diante de Deus, ele te conhece melhor que você mesmo. Então, não é você que vai contar sua história para ele, e ele vai contar para você as partes que você não sabe, e que aliás nem queria saber. Está lá, o Espírito Santo aqui revela para você o seu pecado. Quer dizer, eu não queria ser o meu pecado, mas o Espírito Santo me mostra. Então, com isso aí, você vai completando, e a sua vida vai ter que ir em uma certa densidade. Outro objetivo é escrever um negócio sobre isso. A consciência da nossa miséria pequena, espere, entendeu? É um elemento central da estrutura da própria consciência, porque reflete a proporção reais. Quer dizer, é um grande areia perante o infinito, é a total impotência perante uma impotência. Então, é essa a proporção real. Se eu não capito, essa proporção é um capo às outras também. Então, você diariamente comparecer de Deus na sua total miséria. Mesmo que você não tenha cometido nenhum pecado em especial, aquele dia, você está na miséria, porque essa é a sua condição. Então, você ter essa consciência dessa miséria é você ter os centros das proporções. Então, restaura a sua consciência de eugar. Você se lembra das coisas que você nem queria lembrar. Agora... Você passa pelo vale-se-por, não é? Sim, sim, sim. Mas você está sendo guiado por Deus, então você não precisa fazer drama. Você não precisa chegar, deus, eu sou mal-precador do universo, não sou, não sou apenas um mais. Eu não presto, isso aí foi diabólico. Porque a consciência da sua miséria, quando você aperte um puro ato inconsciente, então você tem o fenômeno do Igor Kaurus, que é a repressão da consciência moral. Porque você reprimiu, não é o seu impulso sexual, não é o seu impulso, é a sua consciência moral, você não quer aquela fada. Então, ela ressurge sob forma diabólica, sob a forma de acusações injustas que você faz a você mesmo, sob a forma de acusação aos outros, sob a forma de ódio a Deus, e assim por dentro. Então, está tudo deformado aí. Restaurar, conciliar, da miséria, para ter acusações da proporções. Você cria a culpa, você projeta a culpa, você faz... Sim, hoje em dia eu posso dizer assim, não adianta você me acusar do que eu não fiz, porque eu sei o que eu fiz. Eu posso até ter feito coisa pior que você está me acusando. Mas o pecado emprestado não vai colar mais não. Mas ele levou muito tempo para eu jogar nisso. Eu adotei a D.I.A., adotei a Divisor do Um Bichote. E eu sei o que eu soube. Nós falamos da questão do Brasil, da inteligência, da consciência. Tem uma coisa que eu acho muito importante, que você fala muito, mas nunca vi falar junto assim, que é a questão da cultura e da religião. Porque como a Tegasse disse, a religião responde o mistério com mais mistério. Então a questão da moral, para você trazer os 10 mandamentos para a vida real, é que você esteve aquele todo aquele repertório imaginativo, para a consciência moral, que você explica. Então como é que a gente lida ao mesmo tempo com essa questão da cultura e da religião? São coisas complementares, mas que nada muito separadas no mundo moderno. Bom, eu vou dizer uma coisa que eu adoto com minha solução pessoal. Não estou passando essa receita para ninguém. Não sou ninguém para ensinar a religião dos outros. Mas uma coisa que eu entendi é o seguinte. É que existem doutrinas religiosas, coisas que os homens envolviam, etc. Mas tudo isso parte de uma sequência de fatos que aconteceram 2.000 anos atrás. É a vida, a paixão e a morte do nosso Senhor Jesus Cristo. Então o cristianismo aparece no mundo não como uma doutrina, aparece como um fato. O nascimento original do nosso Senhor Jesus Cristo, isso não é uma doutrina que o nosso Senhor Jesus Cristo ensinou. Isso é uma coisa que aconteceu para ele. Então todos os atos dele, os milagres de feitas, curas, etc. E no meio de tudo isso, um pouco de doutrina que ele ensinou, é que os teólogos ao longo dos tempos foram explicando, desenvolvendo, analisando, etc. Mas se nós tomamos o cristianismo como uma doutrina, então vai acontecer, a doutrina é uma sequência de afirmações, um sistema de afirmações, logicamente encadeado. Então você vai tentar vestir aquilo em você mesmo como se fosse uma carapácia. Então você está tentando transformar a doutrina, a teoria, numa pessoa real. Falei isso, isso nunca funciona. Você precisa de um mediador real, que é o próprio nosso Senhor Jesus Cristo. Então se você absorve muita doutrina religiosa, você está cheio de mandamentos morais na cabeça, porque você vai fazer isso. Então eu digo importante, não é de você seguir os mandamentos, não é exatamente isso. Isso é uma expressão, uma noção elíptica. O importante é você pedir diariamente que Jesus Cristo te ajude a cumprir os mandamentos. Isso é mais importante do que você cumprir, porque Ele me avisou, sem mim nada podeis fazer. Então estou eu lá, como é da mulher do vizinho, vai 20 anos, e ela tem que parar com isso. Você forçando, não é dentro, você tem que implorar que Jesus faça isso por você, entendendo que Jesus é uma presença real. Então o pessoal fala assim, minha experiência de Deus, eu nunca tive nenhuma experiência de Deus. O que eu tive foram provas concretas da sua presença e ação na minha própria vida. Então o importante é você saber que a fé não é acreditar numa doutrina, é confiar numa pessoa. É uma pessoa que criou o mundo com a sua palavra e que está aí para levar você para o céu. É isso tudo que ele quer, e ele sabe como fazer, você não sabe. Então o mais importante é você se apegar a ele e estar constantemente pedindo, e pedindo, e pedindo. Isso é tudo que nós podemos fazer. O que você acha que Deus espera que você faça? Deus não precisa de você para a absoluta menina, nada, mas quando ele te dá um serviço para fazer, é muita honra para você. É o sono que eu tive, é o sono que eu morri e eu virei um anjinho bebê no céu. Daí Jesus Cristo não me deixasse em serviço, me deu uma cestinha cheia de pães infinitos, pãezinhos infinitos, pãezinhos no acabado. Você vai lá na terra e joga isso, mas você não desce lá, não, você fica pedando, lembra 100 metros acima e joga lá embaixo. Se não, eles ficaram no acabado com você. Daí eu ia jogar os pãozinhos e o pessoal começou a brigar para os pãozinhos, eu estava correndo de sangue e eu gritava para eles, não, pera aí, tem pãozinhos, mas eles não me ouviram. Daí eu falei, não vai dar certo, vou voltar lá para o céu, que eu sou fracasmo. Isso aí é da melhor hipótese, que é dizer, se você te dá uma missão, você vai falar na missão. Então, a única coisa importante é aprender a conviver, vamos dizer, com esse elemento de ajuda, de assistência que a gente tem, e que é uma presença concreta, você não precisa ver com seus olhos, você vê pelos seus efeitos. Alguns são brindados, tem uma missão, talvez isso nunca mais aconteceu, mas não precisa também. Então, é assim que eu entendo a religião. Agora, em geral, o pessoal que começa a vestir a camiseta dos mandamentos e da doutrina moral, imediatamente o que ele começa a fazer é acusar os outros. Você é um pecador, você fez isso, você é quilo, então dá um efeito péssimo. Aí tem um fenômeno que ele me chamou muito de atenção, se você é um sujeito rigoroso com você mesmo, você se disciplina, você se contém, você tem alto controle, os outros que não têm alto controle, eu fico medo de você, porque você adquire uma aparência de severidade, você se torna uma figura de autoridade, então eu fico com medo, comece a detestar, por causa do dito. Por sua vez, o cara que se disciplinou e deu o controle, ele vê que os outros não têm, que os outros não vêem da maior gandaia, e eles vão ficar revoltados com isso, e ele passa a me odiar esses caras, então deu tudo errado. Então, o negócio não é vestir a camiseta dos mandamentos, é implorar a Jesus que te ajude, só isso. É mais simples, né? Você não diria que a gente pede no fundo, é que Jesus nos mostra e que nós somos inocentes, mostra nossa inocência, ou seja, é... Nós nunca seremos inocentes, essa é a realidade, nós nunca seremos. É sempre o meu expectativo, é que quando eu moer, Jesus invente algum pretexto convincente para me botar lá dentro. É isso o máximo que eu posso esperar. Olha, você entra aí, ninguém está vendo, isso é o máximo que eu espero. Porque a culpa de fato, nós temos a culpa, o negócio do pecado original é verdade, o pecado original é o significativo de uma deficiência estrutural do seu irmão, que dá justamente esta miséria, nós sempre que estamos abaixo daquilo que Deus planejou para nós. Ele quer nos ver, está certo? No céu. Ele quer nos ver como pessoas perfeitas, brilhantes, né? É isso o que ele quer, mas nós não somos isso. Nós somos feitos de culpa, acho que é o meu bloco de culpa, não sei o que é isso. Mas a dificuldade é mais... O problema não é se livrar da culpa, o problema é só você distinguir as culpas verdadeiras das falsas. É só isso, e para isso você tem que saber o que você fez. Você tem que conhecer o seu pecado, para que uma acusação falsa não grude. Você quando chega para o infra... Ah, você é um arrogante, eu sei que eu não sou. Tem outros defeitos, mas você não sabe, eu sei. Então, se o jeito de ser acusado a uma coisa que você não é, você não vai ficar nem ofendido e nem inseguro, porque a pessoa fica muito inseguro, quando é acusado de qualquer coisa, a pessoa treve nos alicerres, porque ela não sabe quem ela é. Da certeza, esse negócio da consistência biográfica, que você contar sua vida com honestidade perante Deus, as coisas que eu conto de mim, porque eu converso, de mim mesmo, perante Deus, eu vou contar para você aqui, da 100 mil parque. O que eu falo com os outros é uma amigalha do que dá para falar ali. Até quando você vai fazer confissão sacramental, confissão sacramental é uma confissão compactada. E tudo aquilo que você conversou com Deus, você fala o nome do pecado, pai, eu fiz tal coisa, tudo acabou. Mas aquela coisa tem um mundo ali, mas não vai dar para você não ficar no confissão no ano inteiro. Então, a confissão sacramental é só para sacramentar mesmo, a verdadeira confissão foi feita. A confissão sacramental existe apenas para te dar a certeza do perdão, porque a confissão interior, foi você mesmo que fez, quando acabou o título você não sabe se você foi perdonado, você espera que sim. Mas se tem a confissão sacramental, não, isso é promessa na sua luz gris, promessa formal dele. O pai te absolveu, você está absolvido no céu, acabou. Mas é para sacramentar, não é para fazer a confissão. A confissão você já fez, o Exame de Consciência, a verdadeira confissão, e já há uma prática absolutamente fundamental, tem o tratado do Adolfo da Queiae, que é o geogéatéico em Mísica, que ele tinha a técnica do Exame de Consciência, que é um 100 perguntas para você fazer para você não. Daquelas 100 perguntas, eu não conheço pessoas que saem para responder duas. Mas se você treina um pouco, você acaba aprendendo. Ajuda que você pede, não é ajuda, para o perdão. Para o perdão, é isso. Agora o perdão não modifica a sua história. E também, se isso é doutrina da igreja, o perdão não te exime das penas temporais correspondentes. Quer dizer, você matou a negu na esquina, você é claro que você vai fazer e matou, e você vê que você está livre. Não, não, está para perdoar, que você não vai para o interno, e vai para a cadeia. A questão do... Eu queria insistir um pouco naquela pergunta. Eu vejo assim, a gente tem um instrumental que é a religião, para entender a realidade, para que a gente guia nossas ações. E tem outro instrumental que é a cultura. Então, como é que você consegue o equilíbrio entre esses dois polos na nossa vida? Claro que a cultura também vem da religião, de certa forma. Reneguei não, é que dizia isso. E tudo lá no fundo, estava a Floriança que dizia também. Então, como é que a gente equilibra esses dois polos? A religião constitui, consiste de duas coisas. Uma sequência de fatos que aconteceu, e quem continuou acontecendo, Milagres, quando continuou acontecendo. E se golugar um corpo de doutrina, que é absolutamente inabarcado. Se você olha, já viu a coleção da patrícia, em Grego e Latina? São dois mil volumes dessa grossura. Você tem que ler tudo isso, foi por cela, e falou as caras. Sem contar as atas dos concídeos e milhões de livros que aparecem. A religião chega sob essa dupla forma. Mas ela não te dá os meios de você compreender. Esses meios tem que se adquirir na cultura, evidentemente. Tem por um lugar que você tem que aprender a ler. Aprender a ler não é só esse domínio alimentar da linguagem. Você tem que ter o senso literário, das nuances, das palavras. Isso é só alguma cultura que você vai adquirir. Se não, você vai começar a repetir frases da Bíblia, que não é para pagar, e não vai entender coisa nenhuma. E daí você vai se transformar num tormento para a vida alheira. Você é o homem que fica cobrando os pecados, todo o tempo, dedinho, ríste. Um mundo está cheio de gente assim. Em geral, é quem assume os postos de comando, de poder. Ele está lá para fazer você se sentir culpado, quer dizer, ele está fazendo o serviço do diabo. O diabo é o grão de acusador. Inclusive, esse negócio de você fazer acusações públicas às pessoas, ficou orgulizado com isso. Ele só usa o outro do pecado sexual. O feita é um adulto, ele é homossexual, não sei o que. O calabuca burro. Você é do Otriendo da Igreja proíbe você de fazer isso. Você não pode ter isso nunca na sua vida. Se você souber que o cara é pedófrio, de você ficar quieto e vai na polícia e há algo inquérito. Descreta também, não sai gritando pro mundo, ele é pedófrio. Primeiro, você não tem a prova. Segundo, você não vai ajudar ninguém com isso aí. Então, você descretamente vai na polícia e diz há algo inquérito, eu desconfio o que é o que você tem que fazer. Mesmo se for uma conduz para terminar. Mas você não é igual de ficar, eu realmente resumo as minhas acusações à esfera profissional, a minha vida intelectual. Então, aí eu posso corrigir as pessoas. Mas, se uma conduz para a pessoa dela para o mundo, eu não tenho acesso a isso. Quanto tempo você precisaria conhecer uma vida, com que seriedade, com que profundidade para você poder acusar o cara do pecado. E eu acho que eu não conheço ninguém o suficiente para poder fazer isso. E, além disso, para quê? Você está acusando o cara do perante, o perante não assembleia de Santos. Perante um monte de canalha aqui nele. Então, isso aí é uma ledicência pura. E é uma ledicença, quando dizem no Brasil, é vício endêmico. Todo mundo tem isso. Então, sobretudo, depois que virou o modo conservador, ele virou conservador e acho que ele se beatificou. E que já pode sair aí, com um palmo à torna, não. Agora, você criticar os caras na sua esfera de ação profissional, não, isso é um dever. Você tem que manter a profissão limpa. Não é só exercê-la corretamente, mas exigir os outros também, também, o faça. Mas, essa noção no Brasil, ela já se perdeu a tanto tempo, a tanto tempo. Eu vejo que os caras fazem comigo, meu Deus. Isso é um negócio de você ler um post no Facebook e sair. Para que eu me mando falar, pera aí. Mas vejam que está por trás disso. Eu vejo que o Negron forneceu as razões disso em outro lugar. Porque é uma providência mínima. Você quer criticar um autor? O que você faz? Você lhe obra completa dele. Faz uma espécie de fixamento para você pegar as conexões. Aí você entendeu o pensamento dele e aí você fala. Não é assim, o cara fala uma coisa no rádio. Epa, pera aí. Você sai quando se lhe ou lhe da Marilena Shaouy? Para poder abrir a boca. Eu lhe os 10. E daí, abrir a boca. O livro dela sobre o espinoza só eu lhe. Nem a mãe dela lhe. Eu lhe inteirinho lhe. Lhe, antes de sair, inclusive, o Zé Márvio me deu um livro em provas. O Renatianino Ribeiro lhe. Pelo menos o livro dele é a última razão do Reis. Conheço bem o livro. Sei o que ele pode fazer, o que não pode. E é assim que eu lhe lhe. Eu só não lhe o Fabi Osta. Porque ele disse que eu sou aspirante. A analista política. Falei, bom, então, vamos ver as analistas. Daí eu vou ser lá, nesse tente virtual. Obras de Fabi Osta. Daí apareceu assim. A bibliografia completa dele é a seguinte. Sua pesquisa não deu nenhum resultado. Então não posso conhecer o pensamento. Por falar nisso, você falou no conservador mesmo. Você é apontado assim com a maior liderança conservadora do país. Deus me livre. E assim, você é satanizado, por exemplo, porque eles realmente, para eles, só o que existe é o ativismo político. E tudo é feito em função do ativismo político. Ou seja, o critério da verdade é aquilo que favorece o partido. Se é mentira, por exemplo, passa essa verdade porque é o partido. Eles passam a vida, eles são treinados. Então quando eles olham, eles acham que todo mundo está fazendo a mesma coisa. Eles dizem, não, o Olavo é a liga da direita. E ele fala, Deus me liga. O que eu fiz foi o seguinte, não existia a direita no Brasil. Não existia a direita no Brasil. Não tinha nada. Você vê quando saiu aquele dicionário crítico do pensamento da direita, você vê os artigos de Jesus. Juntaram 140 professores universitários e fizeram um dicionário crítico do pensamento da direita. Quando você ia ver, não tinha autor diretista nenhum. Você não tinha o Roger Crutham, você não tinha o Roger Kimball. Você não tinha nada, nada, nada. Tinha meia dúzia de nazista. Meu Deus, isso aqui é uma fraude. Você não desperdice de dinheiro público porque tem 10 mil patrocinadores oficiais e privadas. Então eu falei, é tudo o que você queria saber sobre o pensamento da direita e vai continuar não sabendo. E daí eu comecei a escrever artigos, chamando da atenção para um, para o outro, para o outro. Hoje eles já estão, começam a aparecer na Liberação do Brasil. Isso cria, evidentemente, uma corrente política. Porém, eu imagino que fosse a estação contra que o Brasil foi dominado, assim, por um bando calvinista daqueles ferrados bravos, mesmo. E não deixa publicar nada que é esquerdista. Eu ia fazer a mesma coisa. Eu ia dizer, você não ler o tal coja, o tal outro, o tal outro, o tal outro, o tal outro. E eu falei, porque? Porque as ideias que são oferecidas sem o seu contraponto, elas perdem sentido. A cabeça humana, não é que nem a cabeça divina, Deus só pensa a verdade direto. Nós não, nós temos que pensar por contraste. Uma coisa só de que esse sentido é em função do seu oposto. É o que o Culem-Maria ensinou. A fórmula da tese filosófica não é assim, A é igual a B. A não é B e sim C. Você tem que ter um antagonismo. Bernardo Crochet dizia, para compreender um filósofo, você precisa saber o contra quem ele se levantou polêmicamente. Só aí é de que ele sentiu. Então, você precisa saber com quem o negre está discutindo, quem ele está contestando, porque daí por contraste, como no desenho, meu Deus do céu, você está desenhando aqui uma figura qualquer. O que faz a figura aparecer? Você dá linha com papel? Então tudo é feito assim, tudo na mente humana é assim. Então você precisa ter a confrontação, não por uma exigência democrática, ouvir do outro lado, não é isso. É por uma exigência dos seus, das suas duas, do seu cérebro. Então tem que completar. Então o que aconteceu? Quarenta anos de hegemonia esquerdista, você entrar na faculdade só ouvir a discurso esquerdista, se ela livraria só ter a livre esquerdista. Se abrir o jornal, só ter a livre esquerdista dando palpita. Isso foi perdendo de tal modo o sentido, o país inteiro ficou contra a espada sem eles perceber. Não fui eu que fiz isso. Eu simplesmente expus no estado de coisa que já estava aí. Por isso você está pensando que todo mundo está adorando vocês, não o pessoal odeia vocês. E daqui a pouco eles vão mostrar e o aliaram mesmo. Então eu não inscredi nada com o objetivo de criar um movimento político. Nunca tive nenhum partido, não estou em nenhum desses movimentos que criaram protestos. Eu não mas tentando ajudar um pouco. Agora, se os caras querem viver como ideólogos, é sinal que eles não sabem o que é um ideólogo. O que é um ideólogo? Ideologia é um discurso de pretextos para você fortalecer uma determinada coragem política. A ideologia só existe em função da disputa do poder. Não há ideologia, isso é absolutamente impossível. Onde eles escreveram um tratado ideologo, sem eles estar defendendo uma determinada coragem política para colocá-la no poder, isso é impossível. Assim como é impossível você jogar um partido de futebol sem bola. Então, como eu não tenho nenhuma coragem política, não estou em partido nenhum, não estou defendendo o movimento nenhum, não tenho nenhum projeto de dar a chegar ao poder. Então, é uma minha obra de ideologo que é só xingamento. Significa nada, boleta de sabão verbal. Mas, quando você pega, por exemplo, o Renato Aminro e o Lebedo, é só ideologia, mas já saiu, é só ideologia. Porque eles estão vinculados a uma coragem política que eles querem mantê-la, elevá-la ao poder e mantê-la. Pergunte quem eu quero botar no poder. Tem qualquer um que não seja eu. Tem que tirar esses caras daí, a gente já sabe. É a filosofia? É chamar filosofia? É zero de filosofia. Absolutamente zero. No Brasil, você só tem duas coisas. Ou você tem, é dizer, esta propaganda ideologica, ou você tem trabalhos técnicos, desenvolvido em áreas que não são nem esquerdistas, nem indiretistas, porque é ligado, por exemplo, a pessoa de lógica. Então, eles estão desenvolvendo instrumentos, mas não os estão aplicando. Então, nessa área, na área ideológica, o Brasil tem grandes cabeças. Eu sei pro meu irmão, porque é ligado no meio dele, meu irmão é um estudioso disso, você não vai manter informado desse. Você vê que tem pessoas altamente competentes, mas eles não estão fazendo filosofia. Eles só aprimoram instrumentos, é como um leio que está, sei lá, criando um problema computador. Para que vai ser usado um problema computador? É outra coisa. Então, existe uma confusão em relação ao que é filosofia e ao que são os seus instrumentos. Se você ensina para os caras lógicas, a história da filosofia, você não está ensinando filosofia. E se falamos em pensamento conservador, do que é que nós estamos falando? Pensamento conservador, ele é uma tradição. Você tem lá, Edmond Borke, você tem Benjamin Disraeli, tem um monte de gente, ele expressou ideias conservadoras. E não altercendo aqueles elementos que, na sociedade, são uma das de maior permanência. E sem os quais também não poderia haver um pensamento revolucionário. Um pensamento revolucionário se desenvolveu sobre o fundo de alguma coisa que permanece. Se você impidei assim, mostra um autor que seja contra, que realize o plano de Karl Marx de Bolsonaro na adolescência. A crítica radical de tudo quanto exista. Karl Marx disse isso, mas ele não realizou. Não dá para fazer isso. Você não pode levantar os dois pernas do tempo. Você tem que botar o pé no chão para levantar o outro. Então você vai fazer uma crítica de algo, porque tem algo que você apoia, respeita, etc. Karl Marx, deve ter maior respeito pelas obras de Balsach, que é um tremendo reacionário. Então a crítica radical de tudo quanto existe menos Balsach. Então alguma coisa vai ter que se salvar. Esse pessoal da escola de franquito, que é um bandirranheta, que foi inventar a teoria crítica para escolher o banco de tudo que exista, também eles escolhavam com algumas coisas e outros eles não teciam. Isso é natural no ser humano. Então você pode fazer a ênfase na permanência ou na mudança, conforme o momento. Eu também faço a mesma coisa. É o que diz o Rosenstofl. O Rosenstofl, que foi um filósofo tão influente aqui no estado neve. Eu não sei como as pessoas podem ser conservadoras ou progressistas. Tudo o pessoal normal é conservador e progressista. Então você é a favor de conservar algumas coisas e mudar outras tudo. Conservar tudo existe isso também. Não tem quem queira destruir tudo e não tem quem queira conservar tudo. Isso aí não existe. Então é uma questão de dosagem e de momento. O que diz a hora que é de prioridade sem som de tudo? Quando ele fala, por exemplo, eu digo claramente, tem que destruir o Foro São Paulo. O Foro São Paulo, ele é um órgão destrutivo. Ele, por primeiro, criou essa fusão de política narcotráfico, sequestro, etc. Só por isso, já tinha que ser fechado porque é uma organização criminosa, evidentemente. Em segundo lugar, onde ele vai tomando o poder, ele rouba o dinheiro público em doses inimagináveis, pra quê? Pra ele crescer e se fortalecer. Então aquilo é como um câncer, evidentemente. Se ele está crescendo, você está diminuindo. Então isso tem que acabar, evidentemente. Essa diferença entre o ideólogo e o filósofo está muito bem exposta no final já de as aflições, que aliás, Bruno Coletino nota muito bem ali no prefácio. Tem até um comentário no Hangout, que é muito interessante, que ele diz que já de as aflições é como um romance policial que você vai querer descobrir quem é um assassino, e por fim, o assassino é ele próprio. Então, aí está a grande diferença. Então significa que essa pessoa não leu nada, pessoalmente, é a maior principal. Mas isso é impressionante. É como que não leu nada do que eu escrevi, mas leu um post no Facebook, ouviu uma frase no Colorado, e já sai escrevendo. Contra, e tal. Você nem sabe o que eu penso, meu Deus do céu. Mas isso no Brasil é normal, né? E é um pensamento conservador do Deus? A gente pode falar, né? É um pensamento que existe. É uma tradição... Aquele que se desenvolveu no centro do convital, com o Jackson Figueiredo, o João Camilo do Liberatório, o próprio Gustavo Corsão. Vocês são pensadores liberais. Não chego a ser ideólogos, mas são pensadores, conservadores que estão nitidamente defendendo uma posição e um certo esquema de poder. Com toda a sinceridade, e sem falsificação ideológica, mas, de algum modo, estão reforçando o canal de uma ideologia. Agora, eu, por exemplo, você acha que eu estou reforçando o poder da Igreja Católica? Egypto, sim. Eu sou um ser católico, fico contente por que a pessoa se converta com a coisa sim, claro. Mas eu não posso fortalecer a Igreja Católica, por que? Porque a Igreja Católica é uma entidade ambígua hoje. Com toda a infiltração que teve, desde os anos 1920, que foram milhares de pessoas que depois viraram carniares, estão lá no saco da Coleta. Eu não sei mais o que estou lidando. É isso. Então, o poder da Igreja Católica não me interessa, absolutamente. Me interessa a salvação das almas. Tem uma questão que é... Eu sinto que nos últimos anos há um projeto de oxigenação no pensamento brasileiro. É aquilo que você chama de um surubi intelectual, marxista, leitor de Marx, influência de Marx. É só aquilo, ou então relativista, que não ofende aquilo e que acaba sendo encaixado ali como Nietzsche, que era completamente marxista, mas é encaixado ali porque leva um pensamento relativista, que é uma interpretação dele. Então, como é que você vê a questão da, digamos, a desacralização do pensamento, que é essa redução à cultura, a simplesmente elementos da realidade atual, da cultura atual, sem lavar em conta essa origem na religião, ou seja, na religião tradicional, para ser mais específico. Ou seja, quando as pessoas começam a cada vez mais negar a religião, ou não tratá-la mais como instrumental para entender a realidade, como você fala lá em Jardim das Afessões, qual é o efeito que isso produz, ou seja, a pessoa começa a apontar para baixo, cada vez mais, e não para o referencial. Absoluto. Que é uma coisa interessante, inclusive, até, você nota até no renascimento, quando as igrejas, na idade média, a catedral apontava para o céu, com as torres, apontava diretamente para o céu. No renascimento começa a ter aquelas gandes, gandes, cúpulas, que mocham antes de tudo o domínio, o poder terreno, o domínio sobre a realidade. Então isso vai se ressaltar cada vez mais. Bom, começamos com o negócio do aneximante. O ápero, o ilimitado. Bom, então, existe um universo conhecido, e para além dele, existe um imensidando desconhecido, mas se desconhece desiste, ele está presente, você não alcança mas você tem que ter a consciência permanente da presença dele. E ele está presente, não somente como uma coleção de objetos inérteis que estão lá para ser conhecidos, mas ele existe como forças agentes, que estão incidindo sobre a sua própria vida. Então você ter a consciência dessa influência, desses elementos como o trancendente, que é trancendente é aquilo que está além, portanto, além do próprio ápero, você ter a consciência disso é uma necessidade permanente da própria estrutura consciência. Se você apaga esse desconhecido, apaga esse elemento transcendendo, você já está fora da realidade. Porque esse elemento não presente o mesmo óptimo. Você vê que ao longo dos tempos, ao longo das épocas, todas as civilizações tiveram alguma consciência dos elementos extra-humano ou transcendentes que interferem na vida. Algumas criaram mitologias inteiras para pensar isso aí. Você tem várias versões disso aí. Mas isso mostra a presença desse tipo de consciência ao longo de todo o estado humano. O tipo de cidadão moderno, do meio urbano ele não tem consciência de nada disso. No máximo ele tem consciência das forças sociais imediatas que interferem. Então é que quando você o... as matrizes do destino humano desapareceram. Então, ou tudo vira forço social ou vira o acaso. Então isso já é um deslocamento em relação à realidade. Então veja, se você falar de ateísmo existem dois sentidos da palavra ateísmo. Não é você não acreditar numa determinada religião. E o outro é você já não ter na sua consciência os elementos necessários para que você pense numa religião. E é isso que acontece hoje. Não é que as pessoas não creem uma religião. Elas não têm a consciência dos elementos extra-humano, sobre-humano ou infromano que estão... Existe nem Deuses, nem diabos, nem coisas, nenhuma. Só existe a propaganda, a rede de globo, o PT ou a labicarvóide, isso não é que você pensa. São forças humanas que estão agindo ali. Então este aqui se tornou problema, que é que se virou uma deformidade da consciência. O negro não precisa necessariamente seguir uma religião extra, que é, em particular, para ele ter consciência disso. Você vê quantos... Se você ia a obra de um ribirgissom, por exemplo, você estava perguntando, né? A ribirgissom se converteu ao catolicismo no fim da vida dele. Mas muito antes disso ele tinha plena consciência da presença desses elementos. Então, um é o ateísmo, vamos dizer, oficial, né? Que é não acreditar nesta rede, não é? Por outro, é o ateísmo profundo e informal. Que é a indesistência da consciência de Deus ou de Deuses. Que esta é uma rede. A primeira é uma questão de oportunidade. Por exemplo, se ele não pode se converter a rede, um que ele não conhece, né? E mas a segunda é uma forma de deformidade da consciência. Quer dizer, você vive num um grandinho fechado. É o que o Antonio Grancho chamou, que era o ideal dele a completa terrestralização do pensamento. Quer dizer, nós vamos viver agora no horizonte de consciência, que está limitado a esse planeta. Afinal disso, você não pode conhecer nada. Então, é claro que é uma deformidade. É um serido. Então, no Grancho era fisicamente um anão e moralmente mais anão, hein? Quer dizer, quer fechar as pessoas num quartinho, uma... ser liga. Onde ele domina tudo. Onde o partido domina tudo. O partido... Ele fala terrestralização do pensamento e fala no partido de se transformar. Você não poder ou não ir presente invisível. Então, o partido toma o lugar das forças transcendentes, meu Deus do céu. O partido virou o Aperon. E você está ali preso na bolinha dentro do Aperon. É claro que é uma coisa monstruosa. É um sujeito que a obra inteira dele deveria ser recorrer. O doido está para a cara. É um tipo absolutamente desprezível e que os caras ajuntam o santo. Você vê onde nós vamos parar. Bom, achamos até que o Bertino era um santo que não beatificava o Bertino. Você imagina a escala da sentidada dessa pessoa. Então, a grandeza de almas, não é que eles não têm grandeza de almas, eles não sabem que é. Não podem concebir. Então, pega qualquer simular, como bobo, banal, vulgar e beatifica. Isso lembra o que fala Michel Yad sobre a questão da sacralização do homem moderno, a questão do homem ar-religioso. E ele diz, na verdade, não existe um homem ar-religioso. Ele vai tentar transformar aquilo em uma religião. E ele vai dizer que o máximo é a caricatura do cristianismo. Então, eu noto isso no meio universitário bastante. As pessoas tentam sacralizar movimentos sociais, uma figura como Lula, uma figura. Então, eles vão tentando porque o homem não consegue sem essa transcendência, mesmo que seja falsa ou caricatural. Então, isso vai se tornando um traço à cultura. Essa seco que você concorda. E isso na cultura brasileira pegou profundamente. E o resultado foi que devastou tudo, acabou a cultura. A cultura no sentido pedagógico. A cultura no sentido antropológico sempre existe. Por mais bárbaras, sangrentas e estúpidas que sejam, sempre existam. Mas é isso, vamos dizer, a análise que eu fiz em tempos atrás. O pessoal pensa que o Marxismo, uma doutrina, é uma ideologia, é um programa polifronal. Ele é isso, em parte. Mas no seu conjunto, ele é uma cultura. Porque se você pegar assim, desses pessoas de esquerda, quantos leram Karl Marx, leram Lenith, num meu infio. Eu lembro no tempo que eu estava metido com essa gente, só tinha três nele que lê essas coisas. Que era eu, na bocais de Brits, o Roberto Nenegro de Lima, o resto não lia nada. O Zé Dígito não lia nada. Lia a voz operária, no máximo. É o Tesouro da Juventude. Tesouro da Juventude, cara. Como o Nage da Mônica. É, é, é. É dito... É ele mesmo. Ele mesmo disse que confessou que é o Tesouro da Juventude. Olha a sua educação. Então, como é que todas essas pessoas eram comunistas, eram Marxistas? É porque a coisa se impregna como uma cultura. Se impregna através, vamos dizer, de gestos, de olhares, de cacoetes de linguagem e de cacoetes físicos, da certa limitação. Então, é uma cultura e não uma doutrina, e não uma ideologia. Dentro dessa cultura existe um certo núcleo de ideologia. Não é que é compartilhado por pouca pessoa, mas a cultura é compartilhada por todo mundo que está lá. Então, quando o Nels Rodrigues diz, não, no Brasil as pessoas se tornam Marxistas, sim, pelo ar, respirando. Não, é só no Brasil. Sempre foi assim. No Brasil, vamos dizer, pode ser mais. Mas, em geral, não precisa ver nada de Marxista, não poder ser Marxista. É só impregnar a cultura, a escola dos amigos. É um elemento do João, da escola dos amigos, da profissão, da escola do conjo. Tudo isso, você vai escolher o seu conjo ali, você vai escolher seus amigos ali. Você não vai escolher a meio de uma comunidade de fora, que vai ser um traidor. Então, uma cultura tem um senso de auto-defeza incondicional. Ela tem que sobreviver sempre. E qualquer coisa que ele pareça hostil, tem que ser destruída. Uma ideologia não é assim. Uma ideologia pode negociar. Uma ideologia pode assimilar a elementos de outra ideologia, como, por exemplo, o nazismo absorve-o, elemãs do marxismo. É isso. E o marxismo absorve elementos do nível liberalismo. E assim, por exemplo. Uma cultura não pode fazer isso. Ela tem que permanecer e a separação entre os de dentro e o de fora tem que ser taxativa e absoluta. Sustentada em sentimentos, em emoções, em amoreódia. Então, é por isso que você discutia essa coisa no plano ideológico. É besteira. Você tem que discutir no plano, no psycho-social, por exemplo. Você vai ver, eu não perco meu tempo, contestando o marxismo, contestando a ideologia marxista, contestando a teoria marxista. Não, eu analiso o marxismo como cultura. A luz de igualmente já fez isso. Quem? Ok. Ah, discutir no plano, por exemplo. É economia marxista. Eu não tenho nada crescental. Eu venho com um bicho e já mato a charada. Porque que eu vou me repetir isso? É isso. Assim como outros examinaram do ponto de vista moral, do ponto de vista religião, etc. Mas eu já vi tudo isso, aprendi tudo isso. Mas eu digo, não é o que interessa. Sobretudo não é o que interessa hoje em dia e no Brasil de hoje. Porque tudo que eu faço é para o Brasil. Você se percebe. Eu estou de... É o negócio do Horté e Gacy. Eu aprendi o Horté e Gacy. Se você se desliga mentalmente da sua circunstância, você está no vazio e tudo que você fala que torna vazio também. Você tem que ter um arraigamento local histórico muito consciente. Então eu vim do Brasil e tudo que eu estou fazendo é para o Brasil. Eu estou aqui só para ter a distância física necessária. Para de apanhar começava a ter. Então é o... Primeiro você tem que aprender a apanhar sem cair. Então esse é o isolamento mental. Mas se for preciso você tem que ter um certo isolamento físico. O isolamento físico, por exemplo, você vê outra paisagem. A última vez que eu estava no Brasil, o trajeto do Fisso foi São Paulo a Santos de Caron. Você só via devastação. Tinha lá um viaduto, um jocão que parava no meio todo grafitado, etc. Tem a favela, tinha lixo, tem... mas isso é um museu de horror. É? Daí você vem aqui, você vem de Washington até aqui no meio, você só vê coisa bonita. As coisas mais simples. Casinha do homem mais pobre, é bonitinha. Tá tudo lá, mas olha, isso aqui é exibiração. Isso faz uma diferença. Eu arqueci, eu fosse para o Brasil, hoje eu ia ter um impacto visual que podia até me matar. Agora eu vou abrir os olhos e morrer. É todo mundo que mais volta ao Brasil tem um destino de paz. Todo mundo tem. E por que ficou assim? Não era preciso. Porque o Brasil não era assim. Até os anos 50 não era assim. Se você vê a cidade que não tinha dinheiro, não tinha teirura. Era bonitinha, tinha estilo. Daí começaram a ganhar dinheiro com a indústria da Toma Belich, você não pode dar dinheiro na ronda idiota, porra. Então o perigo. Por que o Rio de Janeiro se conservou melhor do que São Paulo? Porque o Rio de Janeiro tinha menos dinheiro. Os paulistas não enchiam dinheiro, disse ''vamos destruir tudo, construir aqui um espigão.'' Mesmo é São Luís do Maranhão. Eles dizem que ficou aquilo ali, aqueles azulejos brindos em São Luís porque não tiveram dinheiro. Não tiver dinheiro para destruir, é isso. é 4 vezes. Tudo é. O Guilherme Maria existe, ele foi muito a vez pro Brasil, porra, eu não consigo tomar cafezinho duas vezes no mesmo bar, do outro lado o bar não existe mais. Isso não é um horror pra tua biografia, ou seja, pra... Sim, você não tem o suporte físico da continuidade da sua vida. Você não tem, um lugar onde você nasceu é outro, você não consegue encontrar fisicamente absolutamente mais nada do que tinha acompanhado. Isso é isso, essa destruição é feita com uma rapidez. Outro dia tava, tava dentro de um filme, eu acho que era o Dear Hunter, em que os caras têm eles, não é bom pagar o tetanéutil, mas eles têm aquela referência daquele lugar de naceira pra toda a desventilidade, eles podem voltar pra lá, pra ter um tempo onde voltar, sumiu tudo. Se eu vou voltar pra minha terra, que é campino, só... Cadê ele? Não tem mais. O bar onde foi criado também não tem mais, em São Paulo também não tem mais, nada tem mais. Então, não tem o ponto de voltar. Então, dá onde eu pertenço, bom, eu pertenço aqui. A Virginia é o meu lugar. Agora, eu tenho na memória um país que existiu, que nem existe mais. A sua aldeia... A aldeia tá na minha cabeça? E dali você faz, é uma aldeia brasileira, né? Sim, é uma aldeia brasileira. Mas ela... dali você tira o aniversal, mas ela não existe fisicamente. Por que eu voltei com um negócio das caçadas? Porque era minha infância, meus dois avós eram caçadores, tinha cílio, tinha pôr-me-do-mato, então é um jeito de eu restaurar aqui o Brasil da minha infância, a adolescência, só que tá aqui na Virginia. Você tá muito mais próximo. Muito mais próximo, claro, claro. Os caras aqui, as pessoas, eles parecem os caipires do antigamente no Brasil. Agora no Brasil não tem mais, né? O caipiracista é rediglobo, né? Já fala tudo, que nem carioca. É, mas você vai a uma grande cidade de oraféia, você encontra mais da tua cidade do teu passado? Sem dúvida, sem dúvida. O que você tem no seu... Onde é que eu fui pra Paris e eu vim entrei em uma rua, a rua era dessa lagura. Era uma rua que tava lá desde a idade média. É um negócio impressionante. Se fosse no Brasil já tinha derrubado, botado um edifício de pastilha, um chafariz, qualquer coisa assim. Aí entra a questão da perocalia, né? A perocalia, essa falta de experiência das coisas mais delas. É, se a gente nasce numa cidade como essa, Brasileira atual, não tem a sensação da beleza. Se você não tem a integridade formal, estética, você não consegue ter integridade moral e lógica. E portanto, você não pode contar a história da sua vida, ela não tem continuidade. A sua consciência não tem integridade, ela é feita de pedaços soltos. Você tomar consciência disso e ficar terrorizado, mas é uma condição cineclanônica pra você se tornar uma pessoa de alguma cultura, que você não sou consciente, capaz de atuar socialmente de maneira útil. O Scraper desenvolve bem isso daí, né? Sim. É uma beleza importante. O Belívio foi absolutamente fundamental. Eu dou graça a Deus e ainda ter tido experiência disso. Quando eu era um moleque, ele era às vezes, um urinásio no Parque do Perigundo. E quando tinha aquelas árvores, era um manacás. Quando ela foi, né? Eu ficava assim, né? O Rui vai no Parque do Perigundo e você fica horroroso. Estou destruído. Agora, no Rio, quando eu mudei pro Rio, ainda tinha alguma coisa. Tinha sobretudo a marca da história, né? Eu ficava com um morrido, falei eu passar num lugar na praça porque aqui caiu o Citiara Conto, agora tirando a minha vida. Fui meio da história, mas São Paulo tem mais nada disso. Tudo subiu. O Rui do Mar, se chama até, eu falei que você era o nosso chão do sagrado ao profano, professor de arquitetura da USP, né? E tem um trabalho excepcional e esse nível ele fala sobre a desacralização do espaço público brasileiro. Sim. Ou seja, na cidade colonial o espaço público era sagrado, né? Que era os partos das igrejas. Inclusive ele conta, né, que é muito interessante se um ladrão tava fugindo da polícia, ele entrava lá, ninguém podia tirar, né? No pátio, né? No pátio. Na igreja. Nem se ensinou. Então, era um espaço aberto sem árvores, né? E o sentido é muito claro daquele espaço, seja o espaço, você tá andando naquele lugar pequeno, naquelas duas estrelas, com casas baixinhas, e de repente chega num espaço grande, né? E aqui tem um elemento muito maior que aponta para o céu, que é a igreja. Ou seja, o sentido aí é muito claro, o espaço não é equânime, né? Não é horizontal, ele tem um elemento de verticalidade, né? Profundo que marca a diferença do que é o sagrado, né? Então ele vai dizer, quando vai desaparecendo o sagrado, o espaço vai se desacralizando, claro, e vai perdendo o valor, né? Sem dúvida, sem dúvida. Qual é o sentido que não passa? A praça da Ser, né? O que a praça da Ser é um calmo? O que a praça da Ser é um crime, aquele prefere que tinha que ser fuzilado. Porque a praça da Ser, vamos dizer, ela tinha um marco central, tinha duas fileiras de edifício, um estilo meio pareciense, né? E eram duas praças, né? E na praça da Ser e a praça... E no outro lado tem de uma oropraça. Eles derrubaram uma fileira de edifício e fizeram lá um chafarismo meio horroroso, aquilo virou que abriu o trombadinha. Então isso foi ter dos milidões? Foi ter dos milidões. O arquiteto dos militares é um negócio de você vomitar. É, é um negócio de vomitar. Eles destruíram tudo o que tocaram. E eles não precisavam... Você está abrindo o caminho para o comunismo. O comunismo começa assim, com a destruição do espaço estético. Então você troca e troca tudo para que a nega da cidade comunista ideal. Então eles contribuíram para isso. Nesse sentido eles foram sobre éticos. Claro, claro, claro. Mas eu também não tinha esclarecimento no... É aquele tão negócio, todo o jeito que ele subiu um pouquinho na vida. Ele acha que ele sabe alguma coisa. Ou ele ganhou as estrelas de general, ou ganhou um banco do pai, etc. Ele começa a achar que ele é William Shakespeare do porco. E que entende tudo. Olha o que eu encontrei de empresário, de general, de senador, semanalfabeto, dando palpite. É assim, sabe, correi na barreira. É aquela pose, um negócio impressionante. E deu-se a explicar para ele, de uma dor mais doido a quarta. Não, sai do assim, pô. É sim, pô. E assim, é assim, é assim... É assim, é assim, é assim, é assim... Total desconhecimento do... É assim, é assim, é assim... É assim, é assim, é assim... Eu acho que é... Aqueles penses com o belo, é assim, é um adorno de fim de semana. Você passa o tempo todo no meio dessa coisa, medum e daí no fim de semana você vai não conseguir. A cultura no Brasil é isso. A cultura é um objeto de consumo para as classes altas. É uma coisa elegante. Agora, você vê aqui, você passa aqui, você vê os estilos arquitetúnicos, mas, caro, eles têm como cinco ou seis estilos. O meio sempre constrói dentro de um dos cinco ou seis. Eu vou indo um pouquinho aqui e ali, mas, mantendo, para ter o quê? O contexto visual, meu Deus do céu. Isso qualquer Zemanéu, que qualquer Redneck tem esse senso. No Brasil, vou dizer, os intelectuais não têm. Quer dizer, quando o cara fez Brasília, eu digo, Brasília é estilo o quê? É o nada, porque se inventar tudo arbitrário, baseado no modelo comunista, ele não é. É uma coisa sem dúvida feia. O único que foi bonito em Brasília era a casa do Meiro Apenas, que foi feita o meu charal, o arquiteto Olavo Redgricão, que ele fez a casa, num estilo bem moderno, tal. E no fundo, um jardim com duas fileiras de tuias, terminando num jardizinho meio japonês, só um negócio maravilhoso. Eu só vou para Brasília para ver a casa do Meiro Apenas, o resto não vale a pena. A falta dessa experiência estética, sem experiência estética, você não tem experiência do sublime, você não tem experiência do divino. Ou seja, você... você coisa e fica inteiramente... Isso só conservou a beleza no lugar que a pessoa não tinha dinheiro. Por exemplo, lá em Guap, no Rio do Coé Moral, Guap era uma cidade colonial, tirando os dois caras que tinham dinheiro, que já tinham feito a bela porcaria no lugar. O resto se conservava como era no século 18, você ainda tinha alguma beleza. Por causa da pobreza. A pobreza protege você de imbecilidade. Você não tem dinheiro para comprar porcaria? O chefe, eu estou aqui a dizer isso. Que conserva a tradução de seus povos. Claro. A historiacia vive de modas. Sem dúvida. A historiacia não, a burguesia. Burguesia vive de moda. A historiacia também é ligada a um antigo, que é preservada, então ainda tem algum senso. Onde existe a historiacia? Mas no Brasil não tem a historiacia. Mas em que momento se perde assim essa consciência do dela? Na República, a Procrenção da República. A Procrenção da República foi feita por oficiais militares, positivistas, que estavam lá copiando uma moda imbecil, e que achavam que sabiam tudo. Tanto que você vê, você já viu o passo imperial no Rio de Janeiro. O que é uma velha casa de fazenda colonial, onde morava o imperador? Dendo a República, já tiveram que comprar o palácio. Pronto, já começa o Exibicionismo Idiota. O imperador era alguém. E esses caras não usam ninguém, então ele tem que ter o aparato visível para mostrar que é importante. O imperador não precisava disso, porque ele era realmente um pirágio. Claro. Ou seja, também era uma extensão daquilo que as pessoas eram. E não daquilo que elas duram. Sem dúvida. E o palácio avorado, se você for ver, isso é muito simbólico. E acho que merecia ser estudado. O palácio avorado foi feito por Niemahé, como o prédio está aqui, onde fica o presidente, e embaixo, no subsolo, num calor, em Fernal ficam lá os funcionários. Pois é. Você vê no Paraná, que eu fui fazer uma conferência num teatro que tinha sido construída por Niemahé. Então, o palco estava elevadíssimo, e o povo ia lá embaixo. Eu sentia que eu era o Benito Mussolini, do Org, pessoal. É claro que o teatro foi feito isso, para humilhar as pessoas. É, para que o poder passe a ser sobre a sua cabeça. Pois vamos fazer uma pausa? Vamos lá. Então, na segunda parte, a gente pega as perguntas da plateia. Tá bom? Até daqui a pouco. Até a próxima. Vamos lá. Queria dar dois avisos. O primeiro é o seguinte, vocês não divulgam esta gravação desta aula, de jeito nenhum, porque isso está sob o contrato com a recorde. É isso. Em segundo lugar, eu passei aqui as perguntas para o presidente. Eu vou falar de um grande problema, porque eu não tenho um problema, porque eu não tenho um problema, porque eu não tenho um problema, porque eu não tenho um problema, porque eu passei aqui as perguntas para o Wagner e os Josias, e eles vão selecionar, conforme elas se encaixem melhor na entrevista, ou não, as perguntas que não se encaixam, eles ficarão para outra aula. Então, vamos lá. Bom, aqui temos um aluno, que diz que ele está com 32 anos, já passou por vários cursos de ensino superior, que ele coloca entre aspas, mas até hoje nunca consegui concluir nenhum. Ele sempre foi um dos melhores alunos, mas ele não tem paciência para ficar ouvindo os professores, e ele se sente, ele pensa em ficar 4 ou 5 anos na situação, e ele se sente deprimido. Ele achava que o problema era com ele, até que ele conheceu as suas aulas. Hoje eu não sei se deu realmente tentar concluir, mas eu acho que ele é um grande problema, e ele é um grande problema, e ele é um grande problema, e ele é um grande problema, e ele se deu realmente tentar concluir algum curso, ou estudar por conta própria. Você acha que vale mesmo a pena concluir alguma faculdade no Brasil? Qual seria a utilidade disso? Ou seria melhor fazer um planejamento de estudo independente, procurando sempre que possíveis certos professores que possam ajudar em alguma assopra? Olha, cursaram o Universo da Nova Brasília, e o só tem com um único motivo plausível, é se você precisar desesperadamente do emprego naquela área. Se você não tem outra lei para falar, e você não quer trabalhar nisso, é a única coisa que eu posso saber fazer, e aí só com esse diploma, então faz. Se é para fins de conhecimento, não faça nenhuma, nunca. Isso é perda de tempo mesmo, é uma coisa horrorosa. Não é um exagero, não é a força de expressão. Se você ver aquele estatístico, que 50% dos formandos das nossas universidades são no alfabeto funcionais, isso seria motivo a fechar todas, e prender os seus diretores. São organizações criminosas que estão fazendo propaganda falsa, iludindo as pessoas, fazendo promessas que não podem cumprir, isso não é um estelionato geral. Então esqueça, agora, se por uma circunstância profissional, você é obrigado a trabalhar naquilo, então faz. Agora, pode ser que você encontre um ou outro curso na área tecno-científica que ainda vale a pena, um ou dois no meio de milhares. Se é isso, o caso você é um trego muito afortunado. E foi sempre assim, profissão? Não, não foi sempre assim. Quando... até os anos 50, 60, você ainda tinha cursos altamente defensáveis. Eu sou o próprio curso de filosofia na Última, não começou mal, começou com aqueles professores estrangeiros, Tien Souryou, e outro que era um pessoa de altíssima competência. Quando eles foram embora, deixou o lixo no lugar. A outra, Silas Romano, pergunta, professor, qual é a sua afirmação? O belo é tudo aquilo que tem forma agradável e é dotado de proporções harmoniosas? Santo Maidaquino dizia que a Ana Beleza tem dois componentes fundamentais, não só a forma, mas a forma e a luminosidade, a forma e o brilho. É isso que completa a coisa, a forma sozinha não, porque pode ser uma forma bonita, mas apagada. A forma bonita, mas apagada, ela pode ser usada no sentido irônico, quer dizer, a beleza que está escondida. Isso que é esse é um dos princípios dos julgamento da beleza nas raças, diferentes raças humanas. Se você pega, por exemplo, a mulher branca, loira, ela tem aquele brilho e a negra é a beleza sutil, mais escondida, notuna. É bonito, é igualmente bonito, da certo. Então tem várias pernas, quer dizer, o brilho pode ter uma importância maior ou menor, mas às vezes tem essa função irônica, invertida. Eu poderia complementar um... Como se dá o reconhecimento da beleza, o reconhecimento objetivo, isso? Pela harmonia da forma imediata, isso é uma coisa que eu não fiz milhares de testes com bebês. Um bebê reconhece a beleza imediatamente, você mostra uma foto de uma mulher bonita, ele souria, mostrou uma mocreia e começa a chorar. Eu era assim quando eu era pequeno, porque eu falava com a minha mãe que eu tinha vindo de um outro planeta, que chamava Jolo Ocaliia, onde só tinha gente bonita. E eu tinha o horror de gente feia. Desculzinhos no Xingu também é assim, se você é bonito, eles acham que você é bom, é um instinto, o reconhecimento da beleza imediata, não é uma construção, não é uma construção social, claro que pode haver construções sociais, e se vai disso, eu falo quando eu falo da beleza irônica. Uma beleza que se esconde, então ela mostra, como dizer, mistura a noção da beleza em si, com a noção do pudor. Se ganha um valor moral, então, vários tipos de modalidades de beleza expressam, destitas as associações ligadas a outros valores. Não é um valor estético pura, misturado com um ético. Como tem, a maior noção negra, em Paris nós traíamos o Terra, é a misérica divina que está agindo uma maneira escondida, ela não aparece. Então, é uma maneira irônica que onde o valor estético se mexe com o valor moral. E o sublime, bom, o sublime é aquilo que vamos aqui, arrebatam, eleva. O sublime pode ter um elemento também de terror. Quer dizer, aquilo que tem uma grande osidade tal que aterroriza o ser humano. Isso, portanto, não faz parte do sentido normal da beleza. O sublime já é como de beleza divina. Mas, você veja, Aristóteles assinaram várias coisas. Na retórica, ele descreve vários tipos de beleza. É uma coisa maravilhosa que ele escreve. Então, ele mostra assim qual é a diferença da beleza do jovem, do adolescente para a beleza do homem adulto. A beleza do homem adulto tem que ter algo de atemorizante. Quer dizer, não é só a beleza. É o valor moral que está ali escondido. É da ele dizer, o que é que é a beleza do velho? É a beleza que não exprime sofrimento. Coisa, o que? Que o observador sutil que era. E assim por diante, ele diz, por exemplo, entre os conjuges que se amam, eles têm que se temer um ao outro também um pouco. Faz parte. Não é uma coisa incrível, então, bem observada. E eu, assim, numa obra de arte que te arrebatem, é portanto, sublime, sublime. Ela pode existir sem que seja bela sublime. Não, não, não. Você pode fazer também uma obra iônica, uma sátira. Ela não vai ser bela, mas a finalidade dela não é puramente estética. A verdade da sátira é moral, evidentemente. Então, ela não tem que ser bela neste sentido, onde dá a mão de estética. Ela tem que ser funcional. Ela quer produzir riso, conversar com algo que é risível em si mesmo. Então, não obedece ao mesmo critério. Esses valores estéticos, os morales sempre se misturam. E o valor cognitivo também. Então, você pode, por exemplo, uma exposição filosórica, pode ter uma beleza própria, que não é de ordem estética, mas que é, vamos dizer, da completude daquela visão. E tem certos textos de filosofia. Quando você observa essa beleza, ainda que filosoficamente seja inaceitável, tem certos trechos de espinosa, por exemplo, que te elevam uma visão estética. Mas está que tão filosoficamente errado, que elas devem ser interpretadas estéticamente. E daí, esta sensação estética tem que ser convertida para uma nova tese filosófica, que não coincidirá perfeitamente com a dele. Certos diálogos de Platão, onde você vai elevando, elevando, sobreita até uma visão quase estética, até que ele expõe através do mito. O mito não pode ser facilmente convertido numa tese filosófica. O mito tem muito, múltiplo, sentidos. Então, ele te arrabata estéticamente. A etica por sua vez pode ser elaborada numa nova tese filosófica. Tudo isso é muito misturado. O que você não faz, não corresponde aos gêneros, de maneira perfeita. A ética que deveria ser passada pela dialética, é isso que é a escada do<|transcribe|><|transcribe|><|transcribe|><|transcribe|> Teoria dos Quartes Curso. Sim, é sempre possível você fazer isso. Mas é claro que é uma operação arriscada. Você vai converter um discurso poético num retórico, para depois para eleda de de latência é só perceber os elementos reales presentes, o que cria exatamente a expectativa, é ouvir ele é que vê o lobo. Ela nunca viu, mas ela instantaneamente tem medo. Mas não precisa ser necessariamente, esse conhecimento não precisa ser pela visão, pela observação. Não, pode ser pela audição, pode ser pelo tocar, mas a visão sempre prevalece, é o começo da metafísica do histórico, a visão é rainha das sensações, sem sobreviver, porque a visão te dá ao mesmo tempo a proximidade e a distância e te dá também a forma e o brilho. Então a visão sempre predomina, ela é o órgão cognitivo por excelência. E não cego como se daria isso? O cego tem imaginação visual. Ah, é uma imaginação, é pela imaginação visual. É, é isso, é mais ou menos isso. Se você nunca viu um cachorro, por exemplo, como saberia que ele é capaz de latir. Quer dizer, sim, você pode obter a informação por outro meio. Por outro meio. Isso, mas é claro que se você, o cego está dando pela rua e tem um cachorro, ele não vai ver o cachorro. Então ele não vai ver nem a forma presente, nem o sículo de latência, nem coisa, nem ele levou a morder. Mas a imaginação visual, a minha imaginação. Através de imaginação ele pode, supô, pode construir vários círculos de latência, mas você vê, ele em função, para dizer da sua cegueira, ele vai desenvolver outros sentidos, mas tem uma cuidada visível, a auditiva maior, um acento do toque e assim por dentro, e tudo isso está repleto do círculo de latência. Você imagina se ele tocando vários objetos e ali ele sabe o que pode esperar desses sentidos. Eu francinei, pergunto, ele disse um esclarecimento. No livro Lavienteletuel, do Patrétienge, ele cita a mensagem, né, e que ele fala que o romance desorienta o pensamento, né, e discussiona os ensinos, que é fundamental para a educação do homem, e, primeiramente, da vida intelectual, exatamente o romance, né. Então, o que o senhor diria... Se você entrar numa livraria da França, você vai entender o que ele está falando, quer dizer, a produção de romance da França é um negócio oceânico, e o pessoal é viciado em lei isso aí, é disso que ele está falando, ele não está falando que você não deve ler Balsak, Dostojevski, isso é óbvio. E quando eu estou falando de romance, eu estou falando eminentemente do romance clássico, que são fundamentais para a formação da imaginação. Nas aulas iniciais do Cofs, o relato caso de Vítor Frankel, para simplificar os elementos antagônicos e vocação, sobretudo em relação ao dilema dele entre viajar para os Estados Unidos, ou não deixar os pais sozinhos, e como ele recebeu o sinal para ficar e as consequências da escolha de Vítor. Sim, o que ele estava pensando, esse negócio se lia para os Estados Unidos, se ficaram com os pais, e ele viu uma igreja demolida, eu não lembro se foi, era demolição ou bombardeio, e no meio tinha uma pedra, uma parte dos desmandamentos, e estava escrito um raro pai e mãe, e ele se identificou, ele interpretou assim, não que fosse necessariamente uma mensagem divina, mas é algo que o sentido ele apropriou e que integrou então na sua vida como um gesto moral de sacrificar a sua ambição profissional em favor de um mandamento moral, de ficar com os pais, é por causa de ter ficado com os pais, ele foi para no campo de concentração, e foi no campo de concentração que a ideia dele se desenvolve, a ideia do sentido da vida. Você vê que o Franco, claro, você lhe é um livro do ver que o Franco, você já entende que essa questão, da continuidade biográfica era a coisa mais importante para ele, é dizer, agir de maneira coerente com o sentido de vida que você assumiu. Você assumiu e não inventou, ele dizia, a vida existe, preto, ele só se revela no tempo, e ele se revela conforme as decisões que você toma, mas o perfil dele vai ficando cada vez mais patente. E ele não foge em nenhum momento, ele tem várias possibilidades de escapar aquilo que parece. Sempre você tem, você pode, mas o Ortega você dizia que o negócio é evitar a gratuidade, eu estou gratuito, o capricho, a vaidade, a frescura, vou fazer o que quer fazer, me doura a cabeça. Eu lembro a história do Clint Eastwood, o suíto que se jogou num cacto, e daí está lá os amigos tirando espinhos, ele perguntou, por que você fez isso? Ele disse, na hora me parecia uma boa ideia. Então, muitas vezes, parece uma boa ideia, mas é uma coisa gratuita, absurda. Todos nós fazemos isso, é claro, existe o momento em que o Borese tem um forte elemento de dispersão, que ele também tem que ser integrado aos poucos, você tem que aprender a trazer a dispersão de volta para o caminho em vez de você querer combater a ferro e fogo, porque não dá fantasia, dispersão, desejo a habitar, tudo isso existe. E você tem que fazer como um pastor de vacas, você, você seduz as vacas, você canta para elas, engana, e ela volta. Não adianta para você não querer amarrar cada vaca e puxar, funciona. Agora, ele parece que, quer dizer, nessa sequência de ele ficar com os pais, aos campos de concentração, ele tem oportunidades de escapar desse destino que parece trágico, de sair de não... E no campo de concentração mesmo, ele faz escolhas, que aparentemente seriam as escolhas fantais que o Leuário Amor. Mas ele não se recusa a fazer... Ele não forja, exatamente. Ele não forja, né? Ele já tinha tido a ideia do Fim de David antes, mas ali, que a coisa ficou clara, na medida em que ele foi vendo que algumas pessoas resistiam muito bem ao sofrimento, e outras não, outras desabavam, e ele começou a perguntar por que que esse aqui resiste. O que resistiu melhor é o que tinha o sentido de dever para o próximo. Isso existe, existe uma oração muito bonita, o que o Diu Pado e o Baralo trouxer para mim, e disse, e disse assim, nós queremos servir a Nossa Senhora Jesus Cristo na pessoa dos nossos irmãos. É claro, porque Nossa Senhora Jesus Cristo não precisa de você com a missão do Ameninado. Então, é na pessoa dos seus irmãos. Então, você tem que ter essa coisa que vai para fora de você, que te leva para fora, que te leva a direção de um outro, quer dizer, não é assim, ah, a minha vida, a minha biografia, não, não, não, não. Quer dizer, você tem que ter um outro a quem você deseja servir, ajudar, proteger. As pessoas que tinham isso sobreviviam melhor. Quer dizer, eu tenho que sair dessa pocaria porque alguém precisa de mim. Meu neto precisa de mim, minha mulher precisa de mim, meu vôo precisa de mim. Isso ajudava. Ou quem tinha algum sentido de dever muito grande. Eu deveria uma coisa que está acima de você, né, isso, e que te leva para fora de você. Todo o nosso crescimento, quer dizer, quer dizer, educação ex-do-ser, ele leva para fora. Quer dizer, você vive para algo que te transcende, nunca para você mesmo. Então, a vida dele é um exemplo disso aí. Ele descobriu isso e ele seguiu essa coisa e deu certo, evidentemente. Não só ele se saiu bem, mas ele ajudou um bocado de gente. Agora, o negócio é evitar, por exemplo, todos nós somos pessoas frágeas quando nascemos e nos fortalecemos aos poucos, né? Só que, no meio do caminho, existem muitos elementos que te enfraquecem mais ainda, que você, quando você acha que precisa deles, coisa com apoio do seu grupo de referências, ou você sentir que é bom no quadro da sua moral, da sua religião, se você precisa sentir que é bom, será atirado. Quando você vai orar para Deus, você vai dizer, ah, eu sou bom, não vai já, não funcionou. Sou bom com exíssima nenhuma. Então, a gente deve querer o bem, mas sem você precisar sentir que você é bom. Se você não coexistir bem com a ideia do pecado urinário, não, você já está fora da realidade. Mas eu vou no partido, aqui ninguém presta isso. Dito isto, vamos ver o que interessa. Aí, acabaram? Ah, sim, aqui temos uma pergunta que é bem pertinente com a nossa entrevista, a pergunta, como é a sua rotina de estudos de ar? Quanto tempo de leitura? Não vou entender nada. Eu falo essas coisas na hora que me dá na cabeça. Em geral, para escrever, eu preciso escrever quando eu acordo, porque eu venho com essa ideia. Daí, assim, o ideal é nem falar com ninguém. É o óleo do lado da coxinha, está dormindo, nem acorda, sai de fim. Daí, eu tenho para cá, escrevo as coisas. Se tem gente que fala comigo no caminho, já tirou a coisa. É a única rotina que eu tenho. Agora, a rotina de ler, por exemplo, a gente deve ler diariamente, mas com moderação. Então, se você ficar 7, 8, 10 horas, não vai guardar nada. Eu pensei, eu só quero ler o que eu quero guardar na cabeça. Se não é para guardar na cabeça, não serveu para nada. É, ela diz porque tem encontrado dificuldades para ler na quantidade de área que gostaria de estudar. Você tem que trabalhar 8 horas de área, mas usar fazeiras domésticas e ler... Leio 1 hora por dia, exatamente 1 hora, ou até menos. É só a questão de não parar. Se você levar 1 ano inteiro para ler um livro, no segundo livro você vai levar 6 meses, no terceiro você vai levar 3 e assim por dentro. Inclusive você aprendeu uma língua estrangeira assim. O primeiro livro que eu li em francês, eu levei 1 ano para ler, porque eu ia anotando cada palavra, no segundo era menos, mas o terceiro era menos, o terceiro era mais profundativo. 10 livros não precisavam, mas não olhavam no nacional. Tem uma segunda parte aqui que é muito interessante. Ela disse que a Argentina compara a Argentina no Brasil e ela acha que os argentinos preservaram mais alta cultura do que no Brasil se perdeu para o completo. Sim, mas é só você desembarcar em Buenos Aires e você vê isso. A Argentina transpira a poesia, a cidade inteira, e você sente isso. E isso é uma herança cultural. Será que é porque os argentinos não perderam o vínculo com a cultura europeia enquanto o Brasil é uma versão influência? Primeiro tem isso, os povos de fala hispânica conservaram muito mais profundamente a sua ligação com a hispânica do que o Brasil conservou com Portugal. O Brasil teve essa mal-fadada revolução modernista de 22, que era para não ler mais autores portugueses. Nós temos que desenvolver a fala brasileira, para que? Por que você quer que a sua fala seja exclusivamente local e não universal? Nós temos público de Portugal, em Angola, em Moça Bíquia, etc. Seria bom a gente poder falar para essa gente toda? Vamos falar aqui só para o nosso bairro. A mesma ideia do homem do preconceito linguístico, ele achava que uma norma gramatical igual para todo mundo é anti-democrática. Só o certo é ter cada bairro tem uma, o cara da favela tem uma linha, o outro do outro barro tem outra. Então você fragmenta a linguagem e os direitos só conseguem falar com aqueles da sua classe social e do seu local. Então é uma estratificação social e erárquica. E ele acha que isso é democrático. Eu entendo democracia ou contrária, é igual para todo mundo. Se um indivíduo através da gramática, ele adquira um instrumento de comunicação com o que ele fala para toda a sociedade. José Mané veio lá da favela, o doutor de amor do pinto, mas como ele escreve na mesma gramática, o senador pode ler, o banqueiro pode ler, agora se o cara vai escrever só na língua do seu bairro, só ele vai entender. Quando escritores bons imitam a linguagem de um barro, eles não imitam literalmente, eles a integram na norma oculta. Por exemplo, a André Ocantar Machado pega aquele que ela fala do carotinho do Braz, os italianinhos e tal, e ele integra aquilo na língua oculta, é exatamente o contrário do que o senhor está propondo. Então os argentinos, mexicanos, etc., sempre continuam lendo os autores espanhóis, além do que tiveram o influíso direto dos autores espanhóis exilados durante a Guerra Civil, como o Ortega Ser, Ortega Ser passou muito tempo na Argentina, teve uma influência grande no México, você passa lá, você ainda vê a marca do Ortega Ser lá através dos seus discípulos que ele deixou lá, e no Brasil, nós simplesmente cortamos, tanto você hoje dá um livro de Camilo Castelo Branco, o pessoal lê no Brasil, os caras não conseguem ler, o cabular é tão esquisito para eles que não dá pra ler, parece outra língua, aquele negócio do português, taxa, gráio do língua essa que estou a falar, estou entendendo ele quase tudo. Quer dizer, não só a pronúncia se tornou muito diferente, mas o vocabulário também, esse criou um abismo, e com isso nós perdemos, vamos dizer, a literatura pro duguês. E também é uma reverência, ou seja, não é como uma coisa obrigatória, ou não é uma coisa distante do cidadão, o seu passado, tanto o seu passado histórico quanto o seu passado cultural, ele vai lá, ele rever, ele ler. Sem dúvida, sem dúvida. Por que é que isso? E no Brasil criaram essa moda do local, do brasileiro, o nacionalismo errado, que é um nacionalismo baseado não na história, mas na geografia, que é uma coisa... Veja, reggae eu dizia, América Latina não tem essa geografia, ele está desprezando, mas de corrediça, ele já tem alguma história, e o nacionalismo brasileiro é baseado no que? Nos feitos dos nossos heróis, nada, eles depreciem os heróis, e querem falar das beleza naturais, do petróleo, essa coisa de maluco, tanto que você vê, por exemplo, eu sugiro que você leia dois livros para comparar, um livro do Gastão Cruz que se chama Amazônia Misteriosa, e o livro do Ferreira de Castro que se chama A Céuva. O do Gastão Cruz é uma celebração, como é que se diz, da paisagem, na fim das contas, e o do Ferreira de Castro que é um português, ele consegue integrar a vida daqueles sertaneja amazônense na história da civilização. Então você tem uma visão puramente física, uma visão humana, histórica, mas tem que ser o português que fez isso, quer dizer, o português entendeu o Amazonas, é melhor do que o brasileiro. Você pega aquele cobro norato, diz, é só jibóia, pexiboi, então você não pode fazer o nacionalismo baseado em jibóia e pexiboi, pelo amor de Deus. Nem em petróleo, riqueza do nosso subsolo, o que é riqueza do nosso subsolo não é mérito nosso, já estava aí. O nacionalismo é o que nós conseguimos fazer com isso, nós conseguimos fazer a Petrobras e quebrá-la. O que a Adriano Soassou na Fárea, com a Alina, com a Alina do Brasil, buscando essas origens ibéricas, que eram todos aqueles mitos que ele criou. Mas aí cometeu um grande erro, que foi pegar o mito da pedra bonita e tentar formar um mito fundador, um mito satânico totalmente destrutivo, e não podia ter feito isso. Então, porque eu gosto muito da obra dele, mas do teatro, da parte de Sapaed, do reino, que eu achei detestado. É um erro, um erro ideológico no fim da semana. Agora, você vê, quando você pega a história do Brasil e toma consciência da existência dos heróis brasileiros do passado, o que que o pessoal faz? Você fala assim, quem fundou o Brasil? Quem criou o Brasil foi Dom João VI. O Brasil era apenas um território, chega o Dom João VI lá e faz os portas, faz a diversidade, faz isso, mas aquilo... Cria o Estado brasileiro, meu Deus do céu. Tem algum filme sobre o Dom João VI? Tem um que só ridiculariza o homem. Carla Camerate, né? Carla Camerate. Se tivesse 200 filmes celebrando o cara, é justo você fazer uma paródia também. Mas se não tem filme nenhum, o que você faz é uma paródia, esculbando com o fundador do país? Você é uma zoquista de vitimento. Que é o filme da retomada dos senhores brasileiros. Tem um amigo meu petista que diz que é retomada no cu, né? É, duas vezes. É. Imagina o filme da retomada dos senhores brasileiros exatamente o filme de depreciando o fundador do Estado. Que pior, feito com o Banco do Brasil foi fundado por Dom João VI. Com você. Quer dizer, uma situação de alienação, a verdadeira é muito psicótica. Quer dizer, você não sabe onde está, você não sabe de onde é o seu dinheiro, você não sabe o que você está fazendo, você não sabe nada. Não conhece o personagem. E uma coisa interessante, que a esquerda na América hispânica, ela tem um maior respeito pelo artigo, pelo... Claro, claro, conhece a história. Agora no Brasil, eles fomem com a história e sobram só a geografia. E aquele senso de propriedade, o nosso petróleo, o nosso território. É, mas se você for ver no cinema antes da retomada, tem exemplo muito bom, como o Joaquim Pedreandrade, que é um cara que tem uma visão profunda e sensível da história brasileira, né? Ele chegou a dizer, só me interessa o Brasil, só falso sobre o Brasil, só exigir para mim se existe o Brasil. Entendeu? E ele fez o filme sobre a Lejadinha, e fez o... Sim, sim, sim. Se esse tinha algum respeito pela história plática. É, se ele tem um prato. É, se ele tem um prato. O filme sobre o Manoia Bonera. É, o filme sobre o Gilberto Feire, que aliás, nós inspiramos no seu filme, o filme que nós estamos fazendo sobre você, inspirado nos dois filmes que ele fez, né? Sobre o Joaquim Pedre... sobre o Manal Bandes, Gilberto Feire. Você fez Gilberto Feire? Gilberto Feire foi talvez o mal social do mundo naquele período. É. Não só pelo trabalho que ele fez com relação à história brasileira, de história social brasileira, mas até as obras teóricas dele. E foi escrevido, escreveu sobre mil e um assuntos. Mas desde chegar lá qualquer semana é professor da USP, Pinau, Brunadinho. É, é, é, gente. Assim, quando fosse centenário do Gilberto Feire, os caras me convidaram para assistir uma mesra e donda que tem na USP. Então, eu chegava lá um bando de professores, dizendo que o Gilberto Feire é um social quase tão bom quanto o Forest of Fernandes. Meu Deus. Foi isso. E do Forest of Fernandes era... olha, quem dizia assim era o Guerreiro Ramos. E o problema do Forest of Fernandes era um só, ele é burro. É. Então, eu quero comparar o Gilberto Feire com isso aí, só porque o cara era da USP. Então, é aquele negócio umbigo-cêntrico. Quer dizer, nós e nossa turma nós somos gostosos. Inclusive, vamos dizer, eu também não gosto que os meus alunos se impregnem disso. Quer dizer, nós, a turma do cofre, nós somos gostosãos, outros são todos os bestas quadrados. Mas eu também não é assim, porra. Quer dizer, você começa a se gabar depois de você fazer alguma coisa, tá bom? Não é só pelo... você não pode se gabar daquilo que você recebeu. Isso aí foi o negócio do cúlculo de diploma no Brasil. O que é o diploma? O diploma foi o que os ensinaram, não foi o que você aprendeu. Você aprendeu, nós vamos ver nas suas obras. O que você fez com isso depois? Você fez nada? Provodou o diploma na parede? Ficou se deliciando com seu diploma o tempo todo? O diploma não significa nada, é obra que interessa. O que você fez? Qual é a sua contribuição? Você não é nada, então você não tem do que se gabar. É, Joaquim, pediu de andarde, simplesmente teve um padinho, o Manoel Bandeira, filho do criador do Irfan, Nath Mello Franco. E o Manoel Bandeira, padrinho dele? É, era padrinho Joaquim pediu de andarde. Olha só. Infelizmente ele foi ofuscado, ele e Leon Rismas, que são dois genes, até maiores na minha opinião do que é Glauber Rocha, foram ofuscados por Glauber Rocha, né? Porque tinha aquele discurso esquerdista, todo revolucionário, aquele instrumento de saco todo, e os filmes de Glauber Rocha ficaram muito mais famosos do que o dele. Agora, se você vê a relação que Joaquim pediu de andarde, tem com a tradição brasileira, ele queria filmar, quando ele morreu, estava tentando filmar, casa grande, cezalas, Joaquim pediu. O Glauber Rocha, ele é aquele negócio que Zil já aguarda, né? O filme é uma porcaria, mas o diretor é um gene. Não, você vê que ele é um gene, não tem menos dúvidas, as ideias são extraordinárias, só que não saiu o filme nenhum, saiu uns fragmentos, umas coisas assim, tem cenas absolutamente geniais, mas no conjunto é o nada. Quer dizer, é que é aquele negócio que Zil, Gilberto Amado Brasil, tem uma coleção de pedaços de grandes ordens. Mas eu preciso confessar que eu não mostrei com Deus o Diálogo. Ah, claro. Não, ele tem cenas margestosas. É, é uma coisa, é um processo... É o filme no conjunto que é ruim, cês já sabem, né? É, não. O filme está mal pensado, mas as cenas são incríveis. Não, e depois isso daí virou uma moda, porque você não precisa ter uma... nada constituindo uma gramática correta, e eles não conseguem mais fazer um filme que não seja esse fragmento, justamente essa coisa fragmentada que eles fizeram uma moda... Eu lembro aquelas cenas do povo subindo, o moro para uma vença do... Aquilo ali, né? Aquilo é mais geni... É, é mais... É mais gestoso, né? É maravilhoso. Mais quando eu ouvi o filme inteiro, tudo quebrado, né? Da impressão que o cara fazia um pedaço, pois esquecia, começava o filme. E depois tudo foi feito mais ou menos nessa ideia, assim, é, basta a gente ter uma... uma... é, uma... imagens margestosas sem congruência. Como diz o amigo meu, uma câmera na mão e merda na cabeça. Agora, você pega o problema para aquele filme do Roberto Santos, que ele fez do Augusto Matraga, é que ele não fez um filme que o começo, meio e fim. É, é isso. O negócio é incrível, né? Ele tem um senso narrativo, mas o cara não se destacou muito, né? Aham. E ele também mudou ideologicamente o sentido do filme, mas, bom, entrou lá o negócio comunista, mas o filme era bom. Do mesmo modo, se você pegar isso não é um problema da esquerda, problema do... Mas se a Lomonduário ter o mesmo, se você pega lá o filme dele, tem cenas margestosas, mas o filme inteiro parece que não se segura, né? E Glober Roche foi o responsável por desdenhar de uma figura central do senhor brasileiro, que foi aberta com a Valcante, né? Sim, sim, sim. Aqui, você sabia fazer um filme, né? Nossa, e foi uma... o Gêne de 3 cinematografia, né? O brasileiro, a inglesa, é francês, onde ele é tratado como clássico, né? Sim. Aqui, não, por quê? Porque a de Glober Roche, a interpretação que ele fez do filme gravado lá no Recife, né? Que é o Canto do Mar, né? E o... aquele ossinistro que fez um filme, isso só que eu esqueci o nome dele. O Mar Peixoto. O Mar Peixoto. Mar Peixoto. Excepcional, esse filme. O Glober Roche desce o cacete, não? Quando você vai ver o filme, nossa senhora, o filme também tem o meu problema, ele é feito de cenas separadas, que não costumam, hein? Mas cada uma é melhor que a outra, meu Deus do céu. Quer dizer, o cara é um pintor, um negócio incrível, né? Um gênero, né? Quer dizer, aí a alta cultura no cinema, limite. Mar Peixoto. Limite, limite, Mar Peixoto, é exatamente isso. Isso mesmo. Pois é, tem disso. Então, bom, terminamos hoje ou... Terminamos, eu acho que sim. Então é isso, gente. Não esqueçam do segundo encontro escritório, 25 a 28 de novembro, em formação no e-mail samora.cmaarrobaGmail.com. O banner com a apresentação de Cêminho Cêminho. Ah, o banner com outras informações sobre o encontro estão na parte do seminar. E lembrando de novo, aqueles que podem pagar mensalidades, por favor, tentem pagar pelo PayPal. Aí, por favor, não divulguem... E por favor, não divulguem esta gravação de jeito nenhum, nem para vocês mesmo. Tá bom? Então até a semana que vem, muito obrigado. Obrigado também a todos os alunos brilhando, os professores. Obrigado.