e aí pode ir? Então vamos lá, boa noite a todos, sermos bem-vindos. E o que eu queria continuar com essa assunto do CANTE ainda tem muita coisa para falar sobre isso, o assunto é enormemente complicado e talvez a gente continue, se desce, não houver mais, nem um contratempo e não surgir nenhuma novidade que exija um comentário e vamos continuar. Eu estou aqui por algum tempo, eu gostaria que isso ficasse muito claro pela importância mesmo que toda essa concepção canteriana tem, não na história da filosofia, mas na história em geral. Se fosse a história da filosofia, então seria apenas um assunto de interesse profissional, mas não é. Isso vai muito além disso. E a base desta investigação que eu estou fazendo, é uma premissa bastante óbvia de que nenhum filósofo com a sua obra pretende despertar resultado somente na esfera acadêmica profissional. Todo filósofo tem algum resultado em vista que deve afetar o curso da história, da civilização e se possível a humanidade inteira. Já dizia o próprio Eric Weil, dizia que toda e qualquer filosofia política ela se pretende válida para toda humanidade. Não existe uma filosofia política para um lugar determinado a pena. Sempre um filósofo está pensando em termos de humanidade. E eu acho que no caso do Cântez é mais do que óbvio. E se nós colocamos a coisa na sua devida perspectiva, entendemos que existe um plano geral, uma esperança geral pelo menos, com relação a o futuro da humanidade e entendemos que todos os trabalhos técnicos específicos que o filósofo fez sobre isso, sobre aquilo são de certo modo meios, instrumentos para a execução disso que são etapas de um caminho a ser percorrido com relação a um, com vistas a um objetivo. Então é evidente que toda a filosofia do indivíduo tem que ser reinterpretada a luz desses valores gerais que estão no fundo e tudo. E que às vezes nem precisam sequer ser discutidos. Porque o filósofo os toma como autoprobantes de alguma maneira. Então seria, vamos dizer, o fundo aqueciológico que existe em toda a filosofia. Quer dizer, os valores que um indivíduo subscreve e que ele desejaria ver compartilhados por toda a humanidade. Isso existe em todos os filósofos sem a menor soma de dúvida. E se você faz abstração visto e levado pelo fato de que algumas das obras mais específicas, mais técnicas são mais elegantes filosoficamente e, portanto, estão de maior interesse para uma faculdade de filosofia. Então você está estudando a filosofia como se fosse, vamos dizer, um espécie de fetiche escolar. Você está recortando a filosofia, não de acordo com a sua estrutura verdadeira, mas de acordo com a esfera de interesse que está prevista no currículo, no programa de estudo da escola. Está mudando o filósofo, a imagem, semelhança do currículo escolar. E isso realmente acontece. Se você, praticamente, todos os interdes de cante e, sobretudo, os melhores, eles se focaram justamente nas partes mais difíceis e mais sofisticadas da filosofia dele, especialmente a parte da teoria do conhecimento, especialmente da crítica da razão pura que é sempre, para conhecer, é o grande livro dele. Mas que você de até mais atenção a essas áreas, até justo, mas não que você separe dos ideais gerais que fundamentam toda a carreira do livro, toda a vida dele. E, sobretudo, no caso do cante, ele, de algumas declarações que ele fez no começo, no meio e no fim da carreira, mostra-me uma constância, uma fidelidade sempre aos mesmos ideais, até mais claros que nos tornam até mais claros no decorrer do tempo. E, em suma, ele sabia porque ele estava fazendo tudo o que estava fazendo. Está certo? E se queremos entender o canto, como ele mesmo se entendia e não como interessa o corecluscolar, então nós temos que colocar coisas na vida perspectiva. Os valores fundamentais, ainda que não estejam elaborados dentro da própria filosofia, são eles que orientam. Então, por exemplo, se você pegar as obras do grande esquivão de estudos escolásticos, então todos eles eram católicos e evidentemente eles tinham a perspectiva de converter o mundo se possível. Era isso que eles estavam fazendo. Mesmo que não escrevo nenhuma obra dedicada a isso, o que não aconteceu com todos os escreveros de algum modo, estas obras que serviriam, então, de apologética, ficariam no segundo plano, porque não têm aquela elaboração filosófica maior. É certo que o filósofo deixaria de prestar atenção nela e tentaria ver o que eles chamavam, vamos examinar a filosofia em si mesma, independente dos seus pressupostos religiosos. E com isso, você estaria estudando com um filósofo que não existe, o que se existe na sua cabeça, se existe na cabeça do professor e que não corresponde a pessoa de verdade que criou tudo aquilo. Então, aqui, continuando, eu peguei o mesmo texto, a ideia do história universal com propósito cosmopolito, que nós lembramos um pouco na aula passada e estou apresentando aqui a coisa de uma ali um pouco mais analítica para que as explicações que eu dei na aula passada fique ainda mais claras, eu vou ler e comentar isto aqui. Então, esta parte, chamamos o mundo ideal de Manuel Cant, e o primeiro primeiro parágrafo, este aqui, chama da astúcia da razão. Em, a ideia do mistério universal com propósito cosmopolito, Cant esbosse uma interpretação geral do curso da história universal da qual deduzirá, em escritos subsequentes, um projeto de reforma abrangente, não só dos estados, mas da ordem internacional e da civilização como um todo. A criação dos meios para a consequência do seu projeto é a preocupação constante que orienta todos os seus trabalhos mais técnicos de filosofia. A ideia de um história universal é de 1784, posterior de 3 anos a crítica da razão pura, e anterior de 3 a segunda crítica a crítica da razão prática onde Cant subordinará toda especulação teórica aos fins da prática. Isso revela que o filósofo na plena próxima dura do seu pensamento continuava não só fiel ao objetivo de traçar de 1700, aí está escrito em 1800, mas é claro que é 1762, mas decidido a implementá-lo em planos mais detalhados. A expressão a astuça da razão é de regalo, mas como veremos esse parágrafo o conceito restava dado claramente em Cant. Ele começa por observar que a variedade inabarcavel e aparentemente caótica das vontades individuais, pode dar a impressão de um previsibilidade mas que por trás delas operam leis naturais constantes, a expressão é dele, leis naturais constantes. De modo similar o que acontece nos estudos das alterações atmosféricas. Aspas, cuja predissão não é possível determinar a condensas em cada caso singular mas que no seu conjunto não deixam de manter num curso homogêneo e interrupto o crescimento das plantas e outros arranjos naturais. Pruíos aos seus objetivos individuais, os homens aspas e até povos inteiros fechados, não se dão conta de que os homens aspas não se dão conta de como suas ações aparentemente desencontradas, aspas, seguem imperceptivelmente como fio condutor a intenção da natureza. Nós veremos mais adentro uma ambiguidade tremenda no uso que Cant faz da palavra natureza e esta ambiguidade em parte se dévo o fato de que Cant escreveu demais e provavelmente não tinha tempo de aprimorar o cabular como deveria mas em parte eu acho que essa ambiguidade faz um elemento da própria concepção dele mas ao mesmo tempo com frequência se não sempre, essas ações não são desencontradas inconexas mas determinadas por pura aspas loucura e vaidade infantil fecha aspas quando não pôr aspas infantil e não pôr aspas infantil mesmo e só o fato de que a ambiguidade é antes a destruidura isso ele veio com comportamento individual como baseado aqui uma convivizão meio robesiana na coisa a luta de todos contra todos todo montagem só por instintos naturais tuscos e brutais e agindo as cegas se há portanto uma racionalidade profunda humana, mas de aspas um determinado plano da natureza. Para provar o tanto oferece 9 proposições. Primeira, as disposições naturais de cada criatura tendem a desenvolver-se algum dia de modo completo. A aspas ser renunciadas a este princípio, aqui saiu o princópio, é princípio. Já não temos uma natureza regular, mas antes uma natureza sem finalidade. Portanto, ele acredita que a natureza é finalística. Todo o curso da história humana é dirigido por uma intenção sutil e secreta, por assim dizer, da natureza intenção, que escapa à consciência dos agentes individuais. Como canto mais tarde dirá que o objetivo de todo plano da natureza é o desenvolvimento completo da capacidade racional de cada ser humano, ou seja, a razão é, por assim dizer, o cume da evolução natural. Tudo foi feito ao longo das eras para que o homem por fim desenvolvesse sua capacidade racional e que esta capacidade racional imperasse sobre toda a conduta humana e sobre toda a ordem social, política, etc. E ele muitas vezes esclarecerá que com razão ele quer dizer algo que escapa ao domínio instintivo natural. Ela é totalmente independente dos instintos naturais. Por exemplo, um instinto natural pode oferecer determinados objetos que você vai desejar buscar, mas a razão pode preferir outros completamente diferentes. Ela, por assim dizer, a razão nada deve ao instinto nesse sentido. E canto, ora usará a natureza como o sinônimo de instinto botal e tosco, ora usará a natureza como designando esta força superior que nos dirige em direção a razão e que forçosamente para isso tem que ela mesma ser racional, quer dizer, a razão está na natureza, ela não está nos homens. E a natureza que vai conduzir os homens para a racionalidade. Então, esta ambiguidade, nós veremos a gente que ela tem mais, oferece mais problemas de uma mera imprecisão de linguagem. Só podemos compreender que a razão dos indivíduos não vem como um dono natural pronto, mas ao contrário surge lentamente do entrechoque de loucuras e desvarios guiados de maneira inconsciente e imperceptível pela racionalidade superior secreta de um plano da natureza. Segunda, encontraste com a apologia da razão individual que apresentará poucos meses depois em que é o iluminismo. Isto é importante que ele está dizendo aqui que praticamente o indivíduo não é o portador da razão. A razão é a natureza que se aproveita das condutas irracionais do ser humano baseado no instinto, até na brutalidade, se aproveita dessas ações para conduzir o homem gradativamente em direção ao uso da razão. Mas no trabalho que nós vamos usar depois, que é o iluminismo, não é exatamente o próximo, é o segundo terceiro, ele farão apelo para que os indivíduos humanos se tornem autônomos, portadores autônomos da razão e consigam dirigir a sua vida inteiramente pela razão contrariando instintos, natureza, etc. Encontraste com a apologia da razão individual que apresentará poucos meses depois em que é o iluminismo. Canta afirma que no homem a disposição para o uso da razão só se desenvolve integralmente na espécie e não no indivíduo. Então, olha, mas se a razão só se desenvolve integralmente na espécie e não no indivíduo, esse sentido faz um apelo para que os indivíduos desenvolgam a sua razão para cima e para além dos instintos naturais. A tese contraça flagrantemente com a de Reinhold Niebuhr, o homem moral e a sociedade imoral. Niebuhr era um teólogo protestante, esquerdista, progressista, mas se inscreveu um livro muito importante que é este, o homem moral e a sociedade imoral. Amplamente confirmado pela experiência histórica, segundo a qual indivíduos humanos alcançam um nível de consciência de moralidade muito superior em geral, não só da sua sociedade como também de qualquer sociedade conhecida. Isso é um fato tão, tão, tão brutal, tão óbvio que é quase impossível você entender por que que Canta escreveu isso. E a razão só se desenvolve na natureza e na espécie e não no indivíduo. É certo? Sobretudo, a razão pra afirma a razão moral. Você pode ver que existem indivíduos santos, mas você não pode falar nenhuma sociedade santa, isso nunca existiu. Quer dizer que na sociedade o mal e o bem se misturam necessariamente, mas em alguns indivíduos o bem chega pra dominar de tal forma. Sobre o mal que você vê como se fossem indícios de Deus, sinais de Deus, isso não só na sociedade cristã, mas em muitas outras. A palavra ayatolá, aia até sinal, esse é o sinal de Deus. Então essa noção de que alguns homens são sinais de Deus, ela é universal, mas não tem nenhuma sociedade que seja por si um sinal de Deus. Mas Canta argumenta que a razão aspas não atua de modo instintivo, que é aspas, mas por serem tentativas e erros de exercício e de aprendizagem, só que a aprendizagem está sendo secretamente conduzida pela própria natureza. Então a natureza é a grande portabora da razão e ela leva esses homens irracionais através de tentativas e erros de modo que eles vão aos poucos aprimando a razão que já estava data evidentemente da própria natureza. Para aprender a usar com perfeição a sua disposição natural, aspas, cada homem tende de viver um tempo imensuradamente longo que é aspas. O desenvolvimento da razão por isso necessita de aspas, uma série talvez incontável de gerações das quais uma transmite a outros seus conhecimentos que é aspas. A tese conhecida com aquilo que vê a se tornar a crença dos senso comum no progresso do conhecimento. Mas progresso do conhecimento não é nenhum fato objetivo, não é nem mesmo um conceito racional, é uma figura de linguagem, uma metonímia. O que progrede ou melhor aumenta é o número de registros materiais dos conhecimentos adquiridos, sobretudo na forma de bibliotecas e arquivos, e o número de pessoas que têm acesso a esse material. Então note bem em que medida isto é progresso do conhecimento. Se o número de registros aumenta, então você diz, o conhecimento disponível aumentou, mas o conhecimento disponível é apenas potencial, enquanto o conteúdo desse conhecimento não for apropriado por nenhum ser humano. Então você não pode dizer que houve progresso do conhecimento, isso é a mesma coisa que você criar uma biblioteca científica no meio de um atrivo de botoculto que não sabe nem ler. O conhecimento está lá, só que eles não têm acesso. Eles têm acesso possível, virtual. A biblioteca está lá quando você se tornar capacitado, você vai lá e lê e me entende. Então confundir o número de registros de conhecimento com a pós-infetiva do conhecimento é uma coisa que evidentemente só é possível num pensamento metonímico, onde você vai tomar um instrumento pela coisa, o efeito pela causa ou um acidente pelo fenômeno, provavelmente dito, pela essência do fenômeno. Então é claro que é um pensamento distorcido, nebuloso e confunde a pessoa. Se você disser hoje nós compreendemos mais assim do que todos os antigos, isso é verdade em certos domínios específicos. Por exemplo, nós podemos dizer hoje nós compreendemos melhor o processo histórico do que se compreendia no ano 1500, mas esse nós se refere apenas ao círculo dos estudiosos, não aos dois pessoas. Na verdade, a ciência histórica, cresceu formidamente, ela se tornou mais difícil de adquirir pela população comum, se exige uma especialização maior. Então o número de pessoas capacitadas para isso, para compreender isso, é muito pequeno. Então em que sentido você pode dizer que houve um progresso de conhecimento? Fala bom, dentro da nossa comunidade profissional houve um progresso, nós sabemos o que eles não sabiam, mas e os outros? A gente vê isso, por exemplo, aqui nos Estados Unidos, como você tem um grande número de historiadores do comunismo, toda hora eles usam a expressão, agora nós sabemos que, sim, mas vocês, mas e a população? Então esse nós sabemos também, você fala universalmente o nome da humanidade, isso é sempre enganoso, o nós tem que poder ser identificado e localizado espacialmente, nós quem? Isso é um negócio do ponto, nós quem, cara, para a gente. Então claro que eu não estou criticando esse uso da expressão, eu estou criticando o uso sonso, a expressão onde você não tem uma noção clara de quem é o nós, aqui você está se arrependo, né? Frequentemente quando existe, por exemplo, uma mudança de patamar na alta cultura, as pessoas falam disso como se toda humanidade tivesse subido a esse patamar quando na verdade é o contrário, é dizer, quanto mais cresce a produção de obras da cultura superior, mais isso se torna difícil de disseminar entre muitas pessoas, né? Tanto que existe, vamos dizer, a utopia de que o ensino, inclusive ginasial, secundário, deve acompanhar a pesquisa científica, isso é absolutamente impossível, porque os cientistas não conseguem acompanhar a pesquisa científica, como é que garoto ginasio vai acompanhar? Então, quanto mais rápido é a pesquisa científica, você tem um conhecimento numa certa comunidade, não, você tem um progresso da ignorância em volta daqui. Então, digo, bom, a física, digamos que até a física de Newton, por exemplo, todo mundo podia compreender, mas depois o negócio é complicado, complicado, complicado, você observa quantas pessoas são capazes de entender a mecânica quântica e os debates internos da mecânica que tem um número ínfio, mas como existe algumas pessoas que sabem mais, então a comunidade inteira diz, hoje nós sabemos mais, nós, uma pinóia, quem sabe é ele ou aquele outro, né? Nada garante que o mesmo individual de uma geração subsecuente possua, efetivamente, um conhecimento que o da geração anterior. Sob certo aspecto, o conhecimento disponível até diminui, porque se você pegar um índio do atrivo do alto-fingu, não existe nada na sociedade indígena que cada índio não conheça perfeitamente bem, ele conhece todas as instituições, conhece o funcionamento inteiro, ele tem uma visão global da sociedade, né? Agora, se você pega um índio na cidade de São Paulo, quantos tem uma visão global da sociedade paulista? Ninguém tem, você tem um monte de átomos soltos, cada um entendendo um pedacinho infinitesimal e para ter uma visão de conjunto, você precisa ser um gênio da sua cirurgia. Nada garante que o mesmo individual de uma geração subsecuente possui, efetivamente, mais conhecimento que o da geração anterior. Se fosse assim, qualquer estudante universitário que cante saberia mais que lágrimas e o de hoje mais que canta. Isso obviamente não é verdade. O acúmulo dos meios disponíveis não produz automaticamente o aumento da capacidade individual de absorver conhecimento, apontar até o dificultado. Veja, o simples acúmulo de material exige o aperfeiçoamento dos meios de indexação e de organização, por conta da organização do agente disponível. Só esta organização, por exemplo, a artesciência da bibliografia. Só isso já é de uma complexidade quase inabarcável. Quer dizer, o bibliógrafo não precisa conhecer o conteúdo de todos os livros que ele está catalogando, mas ele sabe pelo menos a ordem, a distribuição de pontos das épocas, da importância, etc. Só isso já é uma profissão altamente complexa. Por outro lado, se existe uma multidão de registros espalhados em milhões de arquivos diferentes, aqui nenhum indivíduo ou grupo de estudios têm jamais acesso na sua totalidade, porque o aumentou não é o conhecimento, mas o número de objetos a conhecer. Eu digo mais, o que é a natureza? A natureza é uma infinidade de objetos a conhecê-los. Tem os animais, as pedras, as plantas, os fenômenos atmosféricos, fenômenos geológicos, geodésicos, etc. Isso são objetos a conhecer. Isso não é conhecimento ainda. Isso é um objeto de conhecimento. Eu digo o que que são os registros acumulados em bibliotecas e arquivos. São conhecimento, não, são objetos a conhecer. Então isso quer dizer que em cima dos objetos da natureza nós queremos uma segunda camada de objetos a conhecer, que são objetos culturais. Por outro lado, se existe uma multidão de registros espalhados em milhões de arquivos diferentes, aqui nenhum indivíduo ou grupo de estudios têm jamais acesso na sua totalidade, o que aumentou não é o conhecimento, mas o número de objetos a conhecer. No campo das ciências naturais, por exemplo, os seres da natureza, que a ciência das gerações anteriores buscava descifrar, transmutou-se inumeráveis objetos de criação humana, objetos culturais, e por sua vez terão de ser descifrados um a um. E nada garante que o tecido da cultura humana, por um todo só abrangente e complexidade, seja mais claro ou mais compreensível do que a própria natureza. Você veja, o próprio desenvolvimento das ciências humanas nos últimos 200 anos mostra que a cultura e a sociedade são por si complexos, que tem que ser compreendidos também. Quer dizer, em princípio, a cultura é como uma lente através do qual você enxerga o mundo físico, o mundo da natureza. Mas acontece que ele é um objeto também em si mesmo e ele tem a sua própria complexidade, sua própria exigência. É curioso que o Kant não perceba isso quando ele, justamente, é o sujeito que vai dizer que nós não conhecemos nada diretamente, conhecemos tudo através do aparato humano. Será a cultura em vez de ela ser uma lente? Não, ela é uma estrutura que deforme as excrias, o seu objeto, segundo Kant. Então, quem diz que aumentando a cultura aumentou o conhecimento? Nós não sabemos, na verdade. Sobretudo que se consideramos que a produção desses objetos, como tudo mais na ação humana, não passa segundo o próprio Kant de um tecido de vaidade e loucura. Se existe, razão só existe na espécie e na natureza e não no indivíduo. Se a razão do indivíduo é apenas uma expressão muito deficiente e parcial, de uma razão mais abrangente, então isso quer dizer que todos os objetos culturais foram criados por um indivíduo que são dirigidos por uma vaidade loucura. Para piorar as coisas, se a limitada capacidade de aprendizado e a breve duração da sua vida estreitam seriamente as possibilidades de evolução da racionalidade individual, o aumento do número de registros disponíveis em vez de contribuir para o aperfeiçoalmente da racionalidade individual, criará para cada nova geração obstáculos cada vez mais intransponíveis. Daí o fenômeno, que é o racionalado por Jean-Foure Astier, do progresso do esquecimento que acompanha necessariamente o crescimento do número de registros. Se você pegasse em tecnologias antigas que foram perdidas e que, por mais que o pessoal de seus esforços não consegue compreender os vitrais das catedrales, ninguém sabe como que era fazer, mas se eles fizeram, eles sabiam fazer. Ou aquelas questões do Egito Antigo, onde se pensavam que naquela época você não tinha guindaste mecânico, tinha nada e os caras transportavam pedras que eram do tamanho de uma casa. Como é que a pedra foi parar lá em cima? A teoria ninguém sabe isso aí. Ou seja, eles tinham uma tecnologia que foi perdida e nós não só não temos a tecnologia como não conseguimos compreender o que eles tinham. Sem contar outras coisas, por exemplo, se você pega na história da retórica greco-romana o retorco redigia um discurso e o decorava. Discuros que poderiam durar cinco, seis horas. Ou seja, eles tinham uma arte da memória que hoje nós não temos. Eu diria que o sujeito que consiga decorar um discurso de seis horas será considerado um prodígio de memória e não apenas um bom orador, e no entanto era o que todos os oradores faziam, né? Então existe aquele livro da Francis Yates, da Atomemory, onde ela procura isso por qual era a técnica que eles usavam. Eu digo bom, eu entendi qual era a técnica, mas isso não me dá o domínio dessa técnica. Então hoje nós temos técnicas minemônicas até melhor, porque elas incorporam tudo isso aí. Mas quantas pessoas no mundo da cultura superior dominam essas técnicas? Só especialistas na área. Se eu chegar lá o Dominic Obray, que é campeão mundial de memória, ele domina todas essas técnicas. Só o seguinte, ele só faz isso. Do que o Dominic Obray entende? Ele entende lembrar as coisas. Ele não é um estudiador de física, não é um grande escritor, não é um grande artista, ele é o homidário da memória. Então isso também vira uma profissão especializada. Há qual os praticantes de outras profissões têm um acesso muito limitado. Terceira proposição. Como o homem não desfuta de nenhuma felicidade ou perfeição, exceto aquela que é libertante do instinto, ele criou para si mesmo mediante a razão. Tona-se claro que o Império Final da Razão, entremiado nos subos só da história como plano secreto da natureza, só estará pronto e disponível para aspas as últimas gerações, expressão do canto, que se beneficiam dos trabalhos de aspas uma longa série dos seus antepassados. É curioso que cantei alegrado contra as primeiras hipóteses evolucionistas, obstáculos da regressão infinita, os caras por entrar na teoria evolucional e você fala não dá, porque isso tem que ter regressão infinita. Quer dizer, você pegar todas as formas intermediárias que separam, quando um animal, não sei, está da tua alma, seu antepassado supostamente punitivo, você terá uma regressão infinita. É curioso que cantei alegrado contra as primeiras hipóteses evolucionistas da regressão infinita, na qual ele mesmo tropeça nesse parágrafo sobre o aspecto inverso da progressão infinita. Coisa das duas, uma, ou cantei alguma ideia aproximada da data do fim da história e pode, com autoridade, falar de últimas gerações ou as gerações supostamente últimas, não serão, serão, serão mais um elo da cadeia infinita dos antepassados que criam inconscientemente o Império da Razão sem poder beneficiar-se dele. Ou seja, haverá alguma última geração que se beneficie do Império da Razão enquanto as outras todas foram criando esse Império da Razão sem poder desfrutar dele ou ela também continuará ajudando a criar Império da Razão para gerações subsecuentes sem poder desfrutar dele. Para que a primeira hipótese vigourasse ele, é preciso saber quando é o fim da história. Você vê com negócio todo cheio de problemas, só que estes problemas que nós vemos na vida do Pedro Canto, estes problemas são os problemas da política atual no mundo. Toda essa concepção de progresso, ela vem com este problema aqui. Todas as ideologias progressistas vem com este problema no bojo delas. E quem foi que inventou esse problema foi Canto. Quarta, o ser humano é movido por duas tendências antagônicas e inseparáveis. Você viu um negócio do Fukuyama, o fim da história. O Márquise Fukuyama, os dois não sim o fim da história, só que a história continua e aquilo que era para ser o fim da história vira só mais um capítulo. Então, quando é o fim da história? O fim da história é sempre empurrado com a barriga para gerações subsecuentes. Eu tratei disso como um dos elementos constitutivos da mentalidade revolucionária. Quer dizer, você fala em nome de um futuro, mas quando será esse futuro? Você não pode dizer quanto, porque se o futuro chegar, então não há mais, a revolução está realizada e ela tem que prestar conta do que ela fez. Mas para prestar conta, ela tem que transferir o seu poder para uma outra instância que vai julgá-la e ela não pode fazer isso. Então, daí, a tendência inevitável de todo e qualquer grupo revolucionário é acumular cada vez mais poder, mais poder, mais poder, mais poder, mais poder sem poder jamais transferir ao povo que nominalmente seria o beneficiar disso e ao mesmo tempo o futuro prometido terá de ser adiável indefinidamente, não por um motivo para uma dificuldade prática qualquer, mas por uma dificuldade lógica inerente ao próprio conceito. Então, se eu que sou revolucionário hoje e eu representar autoridade do futuro, hoje e não no futuro, mas quando chegar ao futuro, então o meu trabalho que dirigir a humanidade naquele sentido, aí ele será julgado, mas a revolução não pode aceitar nenhum outro juiz acima de um mesmo. Então, você tem aí, vamos dizer, uma contradição paradoxa dentro do próprio conceito de revolução. Então, esse mesmo paradoxo, antes do desenvolvimento das ideologias revolucionárias mais elaboradas, já estava andado aqui todo inocentes e até hoje a humanidade se agita no meio deste problema. Então, quando você vê que, quando você criou uma revolução, instauram um novo regime e depois, o que é regime de identidade, só traz sofrimento, dor, miséria, etc. e você diz o ideal foi traído. Mas esse ideal, para ele criar esse resultado, ele não precisa ser traído, basta que ele se realize, porque ele é, vamos dizer, uma contradição em si mesmo. Então, uma contradição só leva a outra contradição, a outra, a outra, a outra, a outra, e no fim de dia você fica enredado num tecido de impossibilidade, isso acontece em toda a revolução. Então, começa isso, começa em algum canto. Normal, uma coisa importante é o seguinte, quando você vê um elemento da política, uma ideia, qualquer uma proposta que se cura na política, contemporânea, e você tenta discutir-la, tal como ela está sendo apresentada agora, sem você saber qual é a raiz, você esquece um elemento muito importante. Uma coisa é uma ideia que está dentro de um discurso ideológico presente, outra coisa é essa mesma ideia dentro de um sistema filosófico enormemente complexo. Então, quando a ideia transposta para o mero discurso ideológico, você não tem ideia dessas complexidades que estão por trás dela. Então, isso quer dizer que você só vê um pedacinho dela, e a confusão toda aquela, vem, traz, vamos dizer, na rabeira, você não está percebendo. Então isso quer dizer que você combater a ideia ou propunhar pela ideia ou combater ela, nos termos em que ela está no discurso ideológico, sem você saber a reta guarda, é você ignorar as verdadeiras implicações dela. Então, você imagina, por exemplo, o número de pessoas que se opuseram a uma ideologia revolucionária sem saber desse problema intrínseco que tem, dessa contradição intrínseca que tem a ideia revolucionária, com tradição da qual a ideia revolucionária se apresenta. Dada qualquer proposta revolucionária, ela vai crescer indefinidamente, porque ela não pode ser realizada. Não é porque tem um obstáculo prático, como tem pessoas, de pessoal liberal, gostam de dizer, não, o comunismo é irrealizável, porque conta naturismo humana, ou porque é contra as leis da economia, não, ele é irrealizável, porque ele foi feito para ser irrealizável. E para se alimentar do seu próprio fracasso indefinidamente. Então, o fracasso, porque que um fracasso do regime comunista não, não soviética, não acabou com o movimento comunista no mundo, ao contrário até o fortaleceu, como observa o Jean-François Revereiro, dez anos depois da queda da não soviética, né? Ele escreve o livro, A Grande Parada, e é exatamente isso, como é possível ser crescido em vez de acabar, né? Porque o fracasso nada pode contra o ideal autocontreditor. Quer dizer, o projeto revolucionário não é como um projeto de engenharia, por exemplo, um processo lógico a ser realizado com tais quase meios, dentro de tal prazo, etc. Não, ele é uma proposta que se retroalimenta e se alimenta do seu próprio fracasso. Então, isso é um mecânico muito diferente do que seria uma proposta no sentido explícito e material da coerda. Com uma proposta de negócio, por exemplo, ou o plano do edifício, assim, que é um plano racional a ser executado por meios identificáveis. A proposta revolucionária não é desse tipo, se você alegar o fracasso dela contra ela, não só é impotente como pode até ajudá-la, porque se a revolução fracasso para o revolucionário, esse é mais um motivo para fazer a revolução. Entendeu? Aos nossos ideais foram traídos, então agora nós temos que fazer tudo de novo. Então, tudo isso aqui, toda essa confusão já estava dentro da mente do Cântron, que não é geralmente como autor revolucionário, mas que é, quer dizer, o pai de todas ideologias revolucionárias. Se você pegar as caras que não revolucionaram, como o pessoal do Ilumineu francês, eles são fichinhas perto do Cântron. O que o Cântron montou aqui é uma bomba atômica, você vê? E o fez de maneira muito discreta, dentro que o pessoal viu os efeitos e ninguém começa com o Cântron, você só entra. Você não imagina, vamos dizer, a profundidade do ideológico que tem por baixo tudo isso. Se isso é isso, eu espero ficar claro nas próximas aulas, espero toda semana inscridando um pouco disso, porque isso tem que documentar muito bem, só ficar só na moral, isso tem que ficar escrito também. Por exemplo, a gente fala, muita gente quando lê reggae, ele diz, não, reggae o divinizou o Estado, ele falou, reggae eu nunca quem fez o Cântron, e o reggae está levando a culpa, mas está tudo já no Cântron direitinho. Quarta, o ser humano é movido por duas tendências antagônicas e inseparáveis, a sociabilidade e a insociabilidade, a ânsia de juntar seus semelhantes e a de impor-se a eles em torno de hombros e vantares egoístas. Do seu conflito permanente e insanável, nasce a necessidade depois da possibilidade da sociedade moral racional. Cântron admite que esse processo pode durar uma infinidade, pode também não acabar nunca, ele diz, mas nós temos que nos dirigir nesse sentido. Esta é de certa mais misteriosa das nove proposições. Se o plano da natureza é para os homens a ordem racional, por que tinha de fazê-lo pelo artifício tortuoso de primeiro infundir neles toda a sorte de impulsos irracionais até a violência poeiril, para daí extrair no curso de uma evolução crua e humilde, de guerras e conflitos sem fim e por meio que permanece inexplicado o advento da sociedade racional, da qual estão excluídos todos os homens que se estão para alcançar esse resultado. Então, você vê o que pode haver de racional em sacrificar gerações e mais gerações, para criar uma sociedade racional, no qual no fim só as últimas gerações vão se beneficiar quando você nem sabe que as gerações serão últimas. O que pode haver de racional? Isso é profundamente irracional. Quer dizer, o plano da sociedade racional é irracional em si mesmo. Agora, pergunte-se, será que quem não percebia isso? Se não percebia um cretino, e se percebia a coisa de uma malícia quase diabólica, sem contar que pode ser as duas coisas ao mesmo tempo. Quinta, a criação de uma sociedade coordenada pelo direito é a finalidade avisada pela natureza ao longo da história humana, por meio de uma insociabilidade forçada a disciplinar-se. Então, a sociedade, os homens dispõem da máxima liberdade possível dentro dos limites impostos por um poder irresistível. Existe um máximo de liberdade e existe um poder irresistível. Só que, quando você canta, quer dizer com liberdade, ele quer dizer liberdade do instinto natural. Ele não quer dizer a liberdade no sentido, o que é entendendo, no sentido de eu poder fazer o que eu quero. Não, eu só sou livre, se eu não dependo do meu instinto natural. Meu instinto natural me manda fazer uma coisa, mas a minha razão manda fazer outra e eu sigo a razão. Então, veja, é a liberdade que o indivíduo tem sobre si mesmo, não sobre um outro. Então, isso quer dizer que, se o Estado impuser a ordem racional com toda a força de um poder irresistível e todas as pessoas foram obrigadas a se contrariar, isso será para tanto o máximo da liberdade. Então, quer dizer, está confundendo-nos, é a liberdade interna do indivíduo com a liberdade no sentido de ser possível. Esta confusão também perpassa toda a filosofia política do Canto. E em outros pontos, às vezes o Canto demonstra uma lucidez na nada, as coisas que é um negócio impressionante. Então, quer dizer, burro não era, só as vezes era inteligente, às vezes era burro. Mas eu acredito que, no fim das contas, eu acho que o elemento satânico predominou. Não tenho certeza ainda, mas eu acho que sim, porque ele mesmo dirá que o ponto central de tudo é de ordem religiosa, o problema da religião é o problema principal. E o ponto que ele insiste irá mais adiante é que não pode haver nenhuma verdade religiosa definitiva. A verdade religiosa tem que estar em evolução histórica. Então, e mais ainda, a suprime encarnação da razão será o estado de direito final. Então, isso quer dizer que a autoridade da revelação acabou, tem autoridade agora, o estado. E o estado assegura a liberdade dos indivíduos na medida em que os ensina a contrariar-se a si mesmas. Contrariar-se a instinto e seguir apenas o que está na razão. Eu soube que não entendo, porque esse é um projeto diabólico, porque não entendo nada. Fala mais altos. Eu faço que se voltar um pouquinho, a liberdade do interno que eu nunca fiz. A liberdade para a canta, mais tarde, no outro texto, ele defende o reis, é a capacidade de eu souber contrariar o seu instinto e seguir a razão. Então, é claro que isso é uma liberdade no sentido interior e não no sentido civil. No sentido civil seria eu não ser coagido por um terceiro, não pelo meu instinto. Na verdade, a liberdade no sentido civil exige que você possa optar livremente para seguir o seu instinto ou seguir a razão. Por exemplo, você pega lá, o Lula dos amigos recomendo, não beba desse jeito, tal, eles vão dizer eu quero beber, entende? Isso é liberdade no sentido civil, mas não é liberdade no sentido canteano, porque esse cara é um escravo do instinto. Então, você não quer dizer a liberdade interior, uma coisa é liberdade civil e outra, mas a indistinção entre liberdade civil e liberdade interior, ela passa o tempo todo. Você vai ver que muitas vezes essa confusão vai aparecer. Você é confusão proposital não? Não sei, mas eu sei que quando a influência de um sujeito desse se alasta pela sociedade, você vai ver esse problema em tudo quanto é lugar. Quer dizer, o estado que protege você contra você mesmo. Eu chego lá no Nova Orca e quero fumar, a razão manda não fumar. A razão de quem? A razão que está incorporado no estado. Mas eu quero exercer minha liberdade, não, mas a liberdade é você dominar o seu próprio instinto. Entende? Então, com a minha instinto, tem cheio da cara de porrada. Mas a razão determina que se eu fizer isso, eu vou pra canto. Então a liberdade consiste em eu não fazer o que eu quero fazer. Então você vê a maxima liberdade possível ao lado de um poder irresistível. Mas um poder irresistível, eu não tenho a liberdade de meu por é ele. Mas ele dirá, mas a liberdade não consiste em seu por, a razão mais em seguida. E a razão está incorporada onde? No estado de direito. Não precisa ver que toda essa concepção atual, politicamente correta, e tal, tudo vem disso aqui. Mas veio por meios tão indiretos e através de uma série tão grande de sucessores e interpreteis que as pessoas não identificam a raiz canteira. E o homem insociável, se quero ter vantagem, seja obrigado a adotar uma disciplina racional, é algo que ninguém pode duvidar. Ver, que eu sou um sujeito insociável, sou algo capone, eu quero roubar o dinheiro de todo mundo, já quero criar bordéis para crianças de 12 anos, etc. Ora, eu tenho que ter uma organização racional da minha quadrilha para eu conseguir fazer isso. Então, quem disse que o progresso da razão tem algo a ver com a vitória da sociabilidade sobre a insociabilidade? Aí você vai ter a famosa distinção do Max Forkheim, a razão instrumental. A razão instrumental, vamos dizer, ela prove meios para você realizar fins que em si mesmos podem ser malignos ou irracionais. Então você tem aqui a sociabilidade e a insociabilidade, as duas estão sempre em choque. Por que com o entrechoque delas tem que criar uma racionalidade maior do que diz respeito aos fins e não somente aos meios? Por que que a insociabilidade não pode se tornar mais racional até do que a sociabilidade? O que de fato acontece, você vê, não tem ninguém mais organizado hoje do que a Quarta Iglesia de Nargotraficantes. São muito mais organizados que a sociedade que os combates em vão. Mas Kant não nos explica por que esse homem insociável deveria disciplinar-se no sentido da maior sociabilidade, em vez de fazê-lo tão somente em vista de obter a vitória mais fácil contra os seus semelhantes. Os nobres que tomam igualmente a insociabilidade como premissa entendem ao menos que essa conversão da razão instrumental em razão ética não pode operar se espontaneamente por uma mágica da natureza, mas requer a intervenção de liberar de um poder regulador, só como de um indivíduo, um governante. Ou seja, o homem insociável pode se racionalizar, mas não no sentido da razão ética, e sim da razão instrumental. Então, quer dizer, a crueldade dele se tornará cada vez mais eficiente. Para que isso não aconteça, é necessário o quê? Que a ele se oponha a um poder invencível. Mas esse poder invencível tem que ser do quê? Do um homem, do um governante. Se a natureza é poderosa ao ponto de guiar os homens inconscientemente em direção a fins que eles ignoram, mas é impotente para sugerir a um deles a ideia do leviatão, a poesia, não se vê como do livro Jogo de Fatores Incontrolláveis, ela poderia fazer nascer um poder irresistível. Alguém tem que dizer, é, para eu, o poder resistível sou eu. Então você sobe, você é na polêmora quarta, vai ser Joseph Stalin, e você manda em todo o mundo. É sempre assim. Mas o cante tem ideia de um processo espontâneo que fosse criando um sistema de poder de dominação até para lendas de premeditação dos indivíduos. E de fato, isso até a certa conta acontece no estado moderno. Por quê? Porque existe um tracromado poder legislativo que está legislando o tempo todo. São milhões e milhões e milhões e milhões de leis. É um processo que ninguém controla, mas que vai serciando cada vez mais a liberdade e em nome da liberdade. Então isso é o mundo do cante. Ele não está falando que tem que ter um ditador, que um homem tem que impor a sua vontade de você. Ele diz, não, é a razão que vai ir. Razão anonimamente. E essa razão se incorpora no estado de direito. Então o estado de direito é um poder desesperante absolutamente incontrolável que ninguém controla e que controla todo mundo, inclusive o próprio legislador. Que era uma ideia que também tinha um aqui a ver. Então o próprio legislador vive aterrorizado porque ele pode cair dentro da máquina legal e ser esmagado por ela. Então em um momento, então, é o seguinte, ninguém está nos oprimindo e todo mundo está tal, oprimido. E isso que está chamando o Império da Razão. Sexta proposição. Aqui cante tenta responder essa dificuldade. Reconhecendo que o ser humano, sendo um animal de mal, os bofes, precisa aspas de um senhor que lhe quebrante a vontade própria e o força a obedecer a uma vontade universalmente válida. De tal modo que, obedecendo, ele possa ainda ser livre. Então esse seria o legatã, o tirano, um homem que levantou. Ele não explica nesse escrito o que vem a ser uma vontade universalmente válida. Quer dizer, o tirano acha que a vontade dele é universalmente válida e por isso ele a impõe. Esse aqui é negócio da revolução francesa, nada de liberdade para os inimigos da liberdade. Quem defende o inimigo da liberdade? Ele não explica nesse escrito o que vem a ser uma vontade universalmente válida. Para encontrar, será preciso ler a crítica da razão prática. Só lá que ele vai explicar o que quer de vontade universalmente válida. Mas do teor geral do documento, deprêente e com esse conceito, ele só pode estar designando a vontade humana que corresponda ao designo geral e secreta a natureza. Então o governante que conseguisse impor esse poder irresistível para defender os indivíduos contra sua própria falta de liberdade, ele seria por assim dizer a encarnação desse plano secreto da natureza que vem impondo o que quer impor um hiper da razão. Não é isso? Então não é a vontade do indivíduo governante que prevalece, é através dele quem está impondo a situação dos indivíduos é a própria natureza e por isso é a própria razão universal. Deixe-me entender. Confirma o fato de que linhas adiantes canta de mítico o Senhor, entre aspas. O porta-voz da vontade universalmente válida é também um bicho malvadinho sem a capacidade de tornar-se justo. Então quer dizer, não existe um indivíduo que será mais justo que os outros, são todos injustos. E quem então vai personificar esse poder irresistível da razão universal que se impõe a todos? É o próprio Estado com totalidade que não é um indivíduo, ele é contra a tirania. É com a tirania de um, mas para acabar com a tirania de um, ele criou a tirania de todos contra todos. É um processo absolutamente incontrolável. Esse tem um tirando, esse ar, ela é a Rosa Estalha, bom, eles não tiram a Rosa Estalha, nem você acaba. Mas isso foi o sistema inteiro que está montado para ser assim. Aí não tem mais jeito. A sociedade é racional nesse sentido, é praticamente impossível e só o que pode ser exigido dos seres humanos é que se aproximem dela como numa síntota, sem jamais atingir ela. É exatamente o que o Canto diz. Talvez jamais chegamos a esse objetivo, mas temos a obrigação de continuar indo nessa, nessa, nessa, nessa, nessa geração. Mas é assim que o sentido tem em falar em últimas gerações. Você viu com o negócio que é um abacaxi, é um plano enormemente complexo, que as obras técnicas do Canto tornam ainda mais complexos, mais sofisticadas, dá certo. E que contém, engerme todos os problemas do mundo atual. Daí duas conclusões se impõe inexturajamente. Se a sociedade é racional não pode ser realizada, mas permanece nada mais com ideal, retornamos ao problema das séries infinitas e a expressão ÚLTIMAS gerações, proposição terceira, perde todo sentido. Dois, mesmo no estágio mais alto que se possa alcançar na série das aproximações sucessivas, o homem não será jamais o portador autorizado a razão e continuará sempre a ser dirigido de inconscientemente pelos desenhos invisíveis da natureza. Por quê? Porque diz ele, a razão nunca se desenvolve perfeitamente em dirigido só na espécie. Com isso, o projeto do iluminismo, que estudaremos depois, torna-se apenas um flaco dos vossos, que analisam o iluminismo e consistem todos o que conseguirem pensar por si mesmo sem ser dirigido por outro. De uma vez mesmo, você está dizendo que isso é impossível. Então, quando você coloca as pessoas num projeto de realizar o impossível, esse projeto nunca vai terminar e ele mesmo se tornará o objetivo. Esse esforço de realizar o impossível, ele em si é possível. E ele é a única coisa possível, na verdade, e ele se torna o próprio tecido da vida histórica humana. Sétima proposição, o mesmo jogo de sociabilidade e insociabilidade que existem entre os indivíduos e agora também entre os estados. O negócio vai complicar formidamente. Os indivíduos têm um impulso social e um impulso antisocial. Os dois impulsos estão em short e é deles que vai nascendo no princípio de ordem, racionalidade, etc. Só que o mesmo problema existe entre os estados, daí duas conclusões se impõem. Um, nenhuma ordem racional será possível num dos estados se ela não predominar também entre todos eles. O objetivo final da natureza só pode ser importante, segundo o canto, realizar-se em escala mundial. Segundo, tal como entre os indivíduos, nas relações entre os estados são também as iniciativas brutais e egoístas que, pelo acúmulo de decepções e suplementos, levam a humanidade ao caminho da ordem final. Mas há um problema. O canto reconhecendo a dificuldade de chegar a essa ordem perfeita só consegue duas hipóteses para tanto. Ou tudo se produz por um jogo randômico de forças, diz ele, uma convergência picuriana das causas, é o movimento anarquico dos átomos de picurã, ou, ao contrário, há uma intencionalidade oculta da natureza que leva a humanidade, a consequência de seus fins mais altos. Não deixa de ser estranho que, num escrito que precede a apologia da liberdade em que é o iluminismo, o autor não conceda a liberdade criativa do ser humano nenhum papel significativo na condução dos rumos da humanidade e, ao contrário, deixa tudo ao encargo do acaso e da necessidade natural, isso só está admitindo que não é hoje livro já como um novo, só existe o acaso e a necessidade. E ambos o acaso e a necessidade são parte da natureza e não da iniciativa humana. Estas, esses cantos é muito televisiado em criar esses antagonismos, assim, ou é isso ou é aquilo. Quando você vai ver, não pode ser nenhuma coisa, nem a outra e nem as duas juntas. Vou dar um exemplo. Quando ele pega o confronto entre os imperialistas e racionalistas, então ele diz assim, você tem o objeto e tem a percepção. Ou o objeto por si, ele tem a capacidade de tornar possível a percepção, ou é a percepção que tem por si a capacidade de criar o objeto, mas nenhuma dessas duas coisas é possível. As duas também, ele já formula a coisa de uma maneira impossível, porque para o objeto depois eu estou vendo aqui esse esquelo. É o esquelo que determinou a minha possibilidade de vê-lo ou a minha possibilidade de vê-lo que o criou. É claro que não é nenhuma das duas e ninguém jamais disse que fosse isso. Ao contrário, quando você vê no Aristóteles, você já tem toda uma descrição muito minuciosa das interações que se dão aí. Ou quando ele nega que exista, por exemplo, as formas substanciais. Eu vejo um gato e capito a essência, gato que está dado no próprio gato. Antes disso não é possível. Por que? É um argumento dele. Quando eu vejo um gato, eu só vejo um gato individual. Eu não vejo nenhuma necessidade universal nele. A resposta é óbvio, como não. Se eu vejo um gato, eu estou vendo tudo que é necessário para que ele seja um gato, que se falta uma dessas coisas, não é esse gato. Nenhum gato será gato. Então é dizer, a necessidade universal só existe na razão humana. Então qual é a conexão entre a razão humana e os objetos da percepção? É só a imaginação que vai fazer esse gato. Eu digo, não, mas da onde eu tirei essas formas? Você criei o livremeiro da minha razão? Quer dizer, aqui eu vejo um bicho e eu criei o livremeiro da forma gato e visto nele. E conecto uma pela outra pela imaginação. Mas isso é muito complicado, não pode ser assim. Se o gato não se empunha a mim como gato, não há maneira de eu perceber que ele é um gato. E por outro lado, se ele puser assim por a mim como gato, sem a minha participação nisso, seria uma coisa que eu percebei o gato sem ter o percebido. Quer dizer, é simples presença do objeto, sem sujeito, basta para criar a possibilidade da percepção. Falei, isso é realmente absurdo. Então a filosofia do canto é cheia dessas pegadinhas. Então eu acho que cada vez eu tendo mais a achar que o canto era um caso de confusão demoníaca como o Marte Abel. E você não pode dizer, não, ele está a fim de sacanear com todo mundo, não, ele não está. Ele acha que isso é bom, mas o que não entende como bom é o que nós sabemos que é mal. Então ele não está tendo discernimento do bem e do mal, embora ele escreva párneas e párneas e párneas e párneas, às vezes até em muito inteligente sobre isso. Então ele sabe qual é a distinção do bem e do mal. Ele só não sabe perceber isso na filosofia dele. O que é isso aí, para lá que se concluir. Ele entende perfeitamente as coisas, mas ele não entende o que ele está fazendo. Bom, aqui faz só um pouquinho. A necessidade natural, em vez de constituir um obstáculo à liberdade, tendo de ser vencida por meio do esforço e da inventividade dos homens, é apresentado como social a própria, a grande força libertadora que conduzou o final a poteor. Por que eu vou me libertar do instinto natural? Se a natureza que está me conduzindo a razão. Oitava, se é portanto possível aspas encarar a história humana como a execução de um plano na natureza, a fim de levar a cabo uma constituição estatal perfeita, fecha aspas, é certo também que a forma do curso que deve levar esse resultado é complexa e impredisível. No entanto, tão importante é que os homens vivos do tempo presente se interessem pelo destino das gerações futuras mais remotas, que até mesmo aspas, os mais débis indícios fecha aspas de que a humanidade esteja caminhando na direção da ordem estatal perfeita, devem ser não somente levado em conta pelos filósofos, mas influenciaram os governantes da adoção de princípios de governo que levam esse fim. Se existe um leve indício de que estamos indo em direção à ordem estatal perfeita pelas vias que o Canto descreveu, não somente os filósofos devem proclamar que isso é assim, mas isso deve influenciar os próprios governos, tornando-a como uma espécie de profecia autorealizado. 9. Aqui o filósofo declara alto e bom som a finalidade dos seus esforços e a destes critos em particular aspas. Um ensaio filosófico que procure elaborar toda a história humana, segundo um plano da natureza, em vista da perfeita associação civil do gênero humano, é não somente possível, mas deve ele próprio fomentar a realização desse propósito da natureza. Então é evidentemente a properecia autorealizada. Se eu estou dizendo que existe um plano da natureza em vista de levar os homens à Constituição estatal perfeita, e na hora que eu digo isso, eu dizer isto ajuda a dirigir a humanidade na direção dessa Constituição estatal perfeita. Então aqui você tem também um indistinção entre o que é uma profecia e o que é uma ordem. Está dizendo que vai ser assim ou ele está mandando ser assim? As duas coisas ao mesmo tempo. Que é um problema que também aparece em Marx. Nada poderia ilustrar melhor a regra já citada, regra do próprio canto de que aspas todo interesse em última análise prático. E mesmo da razão especulativa é apenas contingente, não se realizando plenamente, se não no uso prático. Então a finalidade prática, a criação da ordem estatal perfeita, é o objetivo de tudo que Kant está fazendo e tudo que ele escreveu em Filosofia e Especulativa, uma crítica razão pura e etc., também só de que ele é sentido em vista do fim prático aqui se destina. Então não tem mais como, não tem por onde escapar disso a quem é. Quer dizer, a agnosologia de Kant, é ética, é digamos, nada é separado desse projeto da nova ordem mundial. Não há portanto mais mínimo sinal de erro em considerar toda a obra de Kant, incluindo as suas enforções teóricas, nos domínios mais abstractos e real efeito, como o esforço para chegar à sua primeira finalidade prática. A perfeita ordem interna de cada estado, dentro da ordem perfeita entre todos os estados, ou como diríamos hoje a nova ordem mundial. Então tá, mas o negócio vai complicar muito e muito e muito mais ainda. Deixa eu ver, essa é a grossa, ele tenta como um sapão, quando a pessoa avançando, quando ele prendeu praticamente a história do Ocidental inteiro. Só quem escapa disso, como nesse capundício, que eles têm a sua própria jaula, tá certinho o pessoal islâmico também escapa porque eles tem uma jaula de fabricação própria. Então nós estamos aqui entre três jaulas, a Jola do Kant, a Jola do Karl Marx, a Jola Islâmica. Muito bem, vamos fazer um intervalo daqui a pouco que nós voltamos. Vocês estão ouvindo, avisam pelo chat. Então vamos lá, tem algumas perguntas que eu vou responder poucas, porque eu estou muito cansado de dormir muito pouco hoje. Aí tem que começar a dizer besteira. Joliano Miller pergunta, o senhor saberia me dizer se os defensores, o melhor fomentador das novas ordem mundial como as Rockferes, Hotchats, Fundação Ford, Bilderbeck, eles lerem o canto. Não, eu não preciso ler canto porque todos os intelectuais que alimentam essa gente com ideias e proposta leram, se você ver por exemplo a London School of Economics inteira que é um órgão, o órgão think tank da nova ordem mundial, todo mundo ali é canteiro, não tem um que escape. Gabriel Marines diz, apenas para colaborar com a Audi hoje, segundo o canto a norma moral chamada Imperativa Categórica, a gente de uma colocação de indivíduo no lugar de Deus, como ele diz em fundamentação de metáxicos de costumes, devo proceder sempre de maneira que eu possa querer também que a minha máxima se torna uma lei universal. Claro, você está se colocando no lugar de Deus que é de você estar, a sua ação expressa um princípio universal que é obrigatório para todos. Claro que cante se imagina no lugar do criador dessa lei universal como qualquer militante da causa gay, da causa socialista, exatamente a mesma coisa, que é essa megalomania canteana, se espalhou para tudo que era lá. Cante muito mais megalombo que Karl Marx. Aqui Taylor Lewis pergunta, me parece que é uma constante pensamento alemão, atribui o racionalidade da dialética, a processo em pessoais, sejure naturais, históricos, o acesso a ser correto, mas não é só pensamento alemão. E isso é feito também na sociologia francesa, Durkheim é isso. Durkheim definou um fato social, é um fato que independa a vontade de todo mundo. A ideia que aparece na revolução francesa, no so da vontade geral, a vontade general, é também uma força impensoável, só que o alemão encara é a coisa mais pelo lado metafísico, francês, mais pelo lado sociológico, sem imágenes, pretensões, filosóficas, mas no fundo é a mesma ideia. Você viu você pensar, todo o surgimento da ciência social moderna, no meio dele tem uma espécie, uma intenção geral de camuflar a ação humana, de atribuir tudo a forças impessoais, de modo que os agentes que tomam as decisões desapareçam do completo. Claro que existe, é o novo do Yelinak, em todos os processos históricos sociais, você conseguiu distinguir o que é fruto de uma decisão ou premeditação e o que é o efeito incontrolável de milhões de ações que se somam e produzem, como diz o Bebermo, o resultado impremeditado às nossas ações. As duas coisas existem, só que, em geral, desde o tempo do Canto até hoje, sobretudo a partir do positivismo, de tudo o Ducar e Marx, a ideia é cada vez mais reforçar o aspecto impessoal, como se houvesse forças anônimas e como se ninguém tivesse decidido nada, e aí você apaga a ação humana e você acha decisões que foram tomadas por certos indivíduos, adquira quase. E quando vem com o Antonio Gramp, então aqui nós podemos criar uma impressão de imperativo categório, que passa de 6 minutos, passa de imperativo categório, não é ninguém sabe quem foi que inventou aquela pocadilha. Então eu acho que você só tem o direito de apelar a hipóteses de forças impessoais, quando você já fez o repertório de todas as ações de decisões individuais conscientes humanas que estavam envolvindo no processo. Depois de você ter ideia do coeficiente de premeditação e de decisão, aí você pode analisar o coeficiente de forças impessoais e de acaso, ou acaso e várias formas da necessidade, mas isso não é acaso, você tem a ação humana, você tem o acaso e tem a necessidade. Tudo isso misturado. O Districongo do Ielinec distribuindo-se diferentemente em cada situação. Quer dizer, agora nós estamos vendo, no Brasil você tem manifestações pontas, alguém perguntou aqui, você pode fazer as oparações direta já, as caras pintadas, essa militância pro aécio? Bom, a diferença é do Ielinec, entre o que foi planejado e premeditado, como uma obra de engenharia, com toda uma cadeia de comando que vem lá de cima e passa por milhares de organizações e aquilo é tudo obedecido, vamos dizer, milimetricamente e um efeito espontâneo de uma espécie de cansaço ao regolta da população, que são processos exatamente contrários. Nos caras pintados não teve um que saiu a rua sem ter recebido uma hora em pra isso. Ali é como o Assembleio de Estudantes, onde você já tem, já designa as pessoas que vão soltar as palavras de ordem, quem vai fazer eco, etc. E tá, é uma obra de engenharia, engenharia social. E no outro caso não teve engenharia social nenhuma, teve uma convergência de fatores que foram somando, somando, somando, de repente tá todo mundo na rua reclamando. Como aconteceu também no tempo dos negócios passarem de ônibus? O governo planeja uma série de protestas para uma finalidade, a repente aparece pessoas que não foram convocadas lá protestando contra o próprio governo. Tudo isso aí quem premeditou, eu garanto não fui. Eu na verdade não esperava que nada que eu fiz tivesse um menor efeito político em menos de 20 ou 30 anos. De repente acontece isso, eu tô me sentindo que nem o japonês que aperteu esse carga da privada na hora da bomba de irochimas, esse tipo. Caramba. Ninguém premeditou isso, isso simplesmente aconteceu. Isso também acontece. Agora em cada situação histórica diferente, o coeficiente desses vários elementos é diferente e pode ser medido. Aliás, o Yellenek começa a teoria do Estado, esse é o principal problema em todo estudo de histórias sens sociais, distinguir o que foi planejado e o que simplesmente aconteceu. Agora, as cidades sociais parecem empenhadas, em confundir essas coisas. Já que aqui, até outra pergunta, Gabriel Marinho, muito comprida, não vai dá pra ler, caramba, aí não vou ser tão interessante, mas não vai dar. Diego pergunta, a pergunta tem relação com a aula de hoje, mas é uma dúvida que ficou do curso sobre como se tornaram leitores inteligentes. Estou lendo alguns artigos sobre técnicas de leitura de não. Eles dizem que lerem voizalto e mexendo os lábios, reduzem a velocidade de leitura. Certamente eu faz isso, mas qual é o problema? É que Abram Lincoln, que é um dos melhores escritores da lenda inglesa na época, ele só lia em voizalto e andando um lado pra outro. Tudo que ele deu era assim. Será que ele não aprendeu nada? Exato, depende. Você quer absorção rápida de informação ou você quer uma absorção em profundidade de certas estruturas, certos rejeitos estilísticos, etc. Depende pra que você está lendo, nesse momento você vai ler jornal, eu acho que melhor se usar leitura e não ficar lendo voizalto que é ditoreada por São Paulo, que vai até fazer mal, vai desaprender. Vai ler os discursos do Null, vai usar o Null, ele é sem rupto, discurda de uma. O outro ele me falou que eu estou maravilhado até agora, ele falou maravilhado. A economista pergunta para ela assim, presidente, é o seguinte, eu tenho muita boa formação profissional, temos cerquinhas de diploma, mas como eu estou com o rato de 55 anos, não consegui emprego. Eu digo, recomendo para ela, você faz um curso no C11, entendeu? Quer dizer que se eu tenho boa formação profissional, mas não consegui emprego para a idade, eu adquiro mais um pouco de formação profissional, daí minha idade vai te vira e eu digo. E o pior é que ela falou que ninguém riou na plateia, eu falei, mas meu Deus do céu. Até o que eu falei, isso é o argumento adiúmone. Meu espessoal, a leitura de dinâmica é de que vão além, que é possível não, você quer pronunciar ou falar mentalmente, eu digo, depende, se é uma absorção superficial, então você é melhor usar a leitura de dinâmica, não repita nem mentalmente, mas se você quer uma coisa em profundidade, você tem que repetir. Para ver se é um negócio do canto, eu leio muitos vagarizinhos, pego várias traduções, pego o original, vejo como sou aqui e como sou ali, para ver se tenho certeza de que eu estou ouvido, afinou com o que ele está querendo dizer. Você não vai poder fazer leis, ver o canto com a leitura de dinâmica, é impossível. Bom, gente, eu vou rejear só, mas vou responder as outras perguntas, senão eu começo a falar com esse leiro. Então, aí vamos, quem puder votar amanhã não vou poder votar, porque não me inscrevi em ter, perdi o prazo, desculpe o que eu chamo, mas eu estou recomendando. Eu vou até esse mês. Também lembrava-se, o curso de 24 a 29 de novembro, aqui que é um comentário, as ideias do Rounders-Quartens sobre a crise da inteligência, a crise da inteligência é segundo o Rounders-Quartens, e segundo ele, portanto, ler alguns textos dele com vocês e comentá-los, complementá-los de alguma maneira. Então, até semana que vem, boa eleição, Deus proteja o Brasil, até semana que vem, obrigado. Até semana que vem.